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  • Algarve Ilustrado / Ano – 1970-1970

    Algarve Ilustrado / Ano – 1970 – N.º 11 de Dezembro – Janeiro / N.º 12 de Fevereiro / N.º 13/14 de Março e  Junho / N.º 15/16 de Julho a Novembro – Directora – Maria Fernanda Athayde Ferreira /Editor – António Gomes Afonso / Propriedade : Publicações Algarve – Portugal – Redactores Principais: Carlos Silvestre * Nuno Cabeçadas * / Fotógrafos: Hélder * A .Lopes * Olavo Moreira  – Faro – 1970. Desc. 48 + 48 + 80 + 80  / 33 cm x 24 cm / Br. Ilust. (Ano Completo)

    «€40.00»

  • Revista / Algarve Ilustrado – 1969-1969

    Revista Algarve Ilustrado – N.º 8 – Setembro / N.º 9 de Outubro / N.º 10 de Novembro  – Directora – Maria Fernanda Athayde Ferreira /Editor – António Gomes Afonso / Propriedade : Publicações Algarve – Portugal – Redactores Principais: Carlos Silvestre * Nuno Cabeçadas * / Fotógrafos: Hélder * A .Lopes * Olavo Moreira  – Faro – 1971. Desc. 48 + 80 + 48 / 33 cm x 24 cm / Br. Ilust.(Ano Completo)

    «€30.00»

  • Portugal

    Portugal
    Portugal «€25.00»

    Gilbert Renault (Présentation) António de castelo Branco et de António Santos D’ Almeida (Photographies) Notices Géographiques Histoques et Archéologiques de Magdelaine Parisot –  Portugal – “Les Albums des Guides Bleus” – Librairie Hachette –  Paris – 1957. Desc. 126 pág /21,5 cm x 6,5 cm / E. Ilust.

     


  • Mediadoras

    Mediadoras
    Mediadoras «€35.00»

    António Ramos Rosa – Mediadoras – Ulmeiro – Lisboa – 1985. Desc. 68 pág / 22 cm x 14,5 cm / Br. «1.ª Edição» Com Autografo de Autor

     

    …..António Ramos Rosa (1924-2013) – António Victor Ramos Rosa nasceu em Faro a 17 de Outubro de 1924. Frequentou em Faro os estudos secundários, que não concluiu por motivos de saúde. Trabalhou como empregado de escritório, desenvolvendo simultaneamente o gosto pela leitura dos principais escritores portugueses e estrangeiros, com especial preferência pelos poetas. Em 1945 vai para Lisboa e dois anos depois volta a Faro, tendo integrado as fileiras do M.U.D. Juvenil, onde militou activamente. Regressado a Lisboa, foi professor de Português, Francês e Inglês, ao mesmo tempo que estava empregado numa firma comercial, e começou a fazer traduções para a Europa-América, trabalho que nunca mais abandonaria e no qual veio a atingir notável qualidade.poetaImage00001s experimentalistas. Após um decisivo encontro com a poesia de Éluard, A.R.R. abandona definitivamente a retórica e a imagística neo-realista e surrealista, para se concentrar numa palavra solar, pura e rigorosa, podemos dizer mesmo elementar, à medida que a exigência de um retorno à origem se tornará numa das suas obsessões. Exigência que lhe pedirá até para substituir à sua própria voz uma verdadeira voz inicial (título de uma recolha de 1960), memória da criação mais remota, que se ergue de um território onde se indistinguem sujeito e objecto. Como nota Eduardo Lourenço, a poesia de A.R.R. nunca mais abandonará esse porto «anterior a todos os portos». Esta poética do puro início expande-se a todo o espaço e a toda a matéria, através dum erotismo mediado pelo corpo próprio, pelo corpo da mulher, pelo corpo da terra, pelo corpo da palavra. Da apropriação destes espaços através da palavra poética, nunca dada a priori mas conquistada através de um desejo, de um esforço, de uma viagem, nasce uma felicidade exultante e viva que frequentemente nos é transmitida por metáforas de claridade. O contraponto desta plenitude meridional é a dificuldade com que o poeta se debate ao tomar consciência da sombra que nasce da raíz de toda a realidade e da realidade de toda a palavra. A luta entre a luz e as trevas, que é central em Sobre o Rosto da Terra, vai invadindo gradualmente de negatividade a poesia subsequente, até lhe ameaçar toda a arquitectura em A Pedra Nua (1972), onde a plenitude solar dos primeiros livros é substituída pela inquietante suspeição sobre o poder dessa mesma palavra, num território cada vez mais calcinado, até ao limite dum dizer que perde o fio e se transforma num quase ininteligível balbuciar (Declives, 1980). A partir de Volante Verde (1986) assistimos no entanto a uma espécie de «reconciliação com as palavras» através duma certa forma de integração da ausência, já não combatida mas incluída como forma estruturante da própria poesia. O poeta encontra então um novo fôlego, através da «enigmática profusão da terra», numa exaltação da natureza que adquire uma feição animista. O universo poético de A.R.R., jogando com um número relativamente restrito de vocábulos e de temas, dá predominância às palavras substantivas e elementares tais como: pedra, água, árvore, cal, mão, muro, e mesmo às formas mais ínfimas e humildes: unha, insecto, pó, cabelo, sopro, espuma, baba do caracol. Estes elementos são retomados e combinados caleidoscopicamente, em ciclos que continuamente se reiniciam. A exploração ontológica e poética vai-se processando em movimentos cada vez mais lentos e subtis, num itinerário em que a densidade do espaço e a substância dos objectos se vai tornando progressivamente mais permeável e transparente. A desmaterialização das coisas e da língua que as diz liga-se intimamente ao modo como o poeta apreende o ser do universo – misto de presença e de ausência, de verdade e não-verdade, de sim e de não (O Não e o Sim é aliás título de uma recolha de 1990). Criando um campo semântico sobre a finíssima linha de demarcação entre a afirmação e a negação, o poeta foge da dicotomia, da disjunção, da determinação, num espaço cada vez mais aberto e ilimitado, que se adequa cada vez melhor à manifestação «do que não tem nome». O poeta, que procura entrar em consonância com esse horizonte do real, torna-se também ele corpo místico e mítico do universo, onde se conciliam por fim todos os contrários. Poesia de coordenadas eminentemente espaciais, ela tem evoluído ultimamente no sentido de uma mais acentuada articulação discursiva, a par de uma aguda consciência da passagem do Tempo, com as questões que essa consciencialização coloca: «será ainda possível construir sobre a cinza do tempo / a casa da maturidade com as suas constelações brancas?» A. R. R. recebeu vários prémios de poesia, o primeiro dos quais pela obra Viagem Através de Uma Nebulosa, partilhado ex-aequo com Henrique Segurado. Em 1980, o Prémio do Centro Português da Associação de Críticos Literários, pelo livro O Incêndio dos Aspectos; em 1988, o Prémio Pessoa; em 1989, o Prémio APE/CTT, pela recolha Acordes, e, em 1990, o Grande Prémio Internacional de Poesia, no âmbito dos Encontros Internacionais de Poesia de Liège…. O continuado interesse pela actividade literária levou-o a relacionar-se com um grupo de escritores que o incentivaram na publicação dos seus poemas e artigos de crítica, tendo colaborado em numerosos jornais e revistas. Com alguns desses escritores, fundou em 1951 a revista Árvore, que veio a ser uma das mais marcantes da década, procurando divulgar os textos dos poetas e prosadores portugueses mais significativos no tempo, bem como os grandes nomes da literatura estrangeira. Co-dirigiu também as revistas Cassiopeia e Cadernos do Meio-Dia. A crescente importância que a actividade literária foi tomando na sua vida levou-o a certa altura a abandonar o emprego no escritório em que trabalhava, para a ela se dedicar exclusivamente, com todas as consequências que tal decisão acarretava. A atitude crítica que permanentemente exercitou sobre a sua própria palavra como sobre a palavra alheia faz de A.R.R. um dos mais esclarecidos críticos portugueses contemporâneos, o que se manifesta em inúmeros artigos e recensões sobre poetas portugueses e estrangeiros, bem como na publicação de vários ensaios centrados na temática da poesia. A.R.R. tem, no entanto, o cuidado de separar de uma forma muito nítida a sua actividade de crítico, em que não pode deixar de utilizar critérios e referências racionais, da sua actividade criadora: enquanto poeta faz da ignorância e da radical suspensão de todos os saberes e hábitos adquiridos o único método para a eclosão da sua palavra poética. Na verdade, a procura da palavra justa para dizer as «coisas nuas» e a reflexão sobre a realidade e a possibilidade dessa palavra é, talvez, o único tema desta poesia, na qual é, no entanto, possível assinalar diferentes fases: recortando-se duma problemática neo-realista de solidariedade para com o destino dos homens e do mundo, O Grito Claro (1958) e Viagem Através de Uma Nebulosa (1960) utilizam uma linguagem e uma vivência ainda devedoras dessa estética, combinadas com uma imagética herdada do surrealismo. Mas encontramos já de uma forma incipiente nessas primeiras recolhas algumas das constantes da obra do poeta: um enraizamento pelo corpo na Terra, não numa Terra utópica e futura, mas na materialidade mais originariamente primitiva da natureza; uma libertação, pela palavra mais solitária, de todas as prisões e constrangimentos que a poderiam cercear; uma permanente atenção à materialidade da própria linguagem poética, que a desliga tanto da sua função representativa como da sua função expressiva (pois não se trata já de exprimir um real subjectivo, tão caro aos poetas líricos). Esta particular concepção da Poesia irá ser retomada mais tarde quer pelo grupo «Poesia 61», quer pelos

     


  • Quem Canta

    Quem Canta
    Quem Canta «€35.00»

    Manuel Caetano de Sousa – Quem Canta… – Edição da livraria Palma & Fazenda. Ldª / Typ. União – Faro – 1924. Desc. 77 pág / 22 cm x 14 cm / Br. capa Desenho de  “Raul Carneiro” «1.ª Edição»

    Manuel Caetano de Sousa – Nasceu em S. Matias, no concelho de Beja a 23 de Fevereiro de 1891 e morreu no Hospital da Estrela em Lisboa a 13 de Abril de 1974 com 83 anos de idade. Logo aos 16 anos ingressa na vida militar como voluntário. Em 1908 foi promovido a segundo-sargento e colocado no 3º Batalhão de Infantaria nº 17 em Lagos, de onde, alguns anos depois transitou para o Regimento de Infantaria nº 4 em Faro. Casa-se com Maria Francisca Dias, que era natural de Lagos, deste casamento vão nascer três filhas. Oferece-se como voluntário no chamado “Batalhão de Portugal”, comandado pelo major Ferreira do Amaral e combate na Iª Guerra Mundial na França e na Flandres. Regressado a Portugal após a guerra, em 1918, fixa-se em Faro onde permaneceu até 1932. Na sequência da participação na Guerra, Manuel Caetano de Sousa recebeu a condecoração de cavaleiro da Ordem de Cristo, com palma, em Julho de 1920. Funda em 1922 o jornal Moca que foi o primeiro jornal de defesa do consumidor no Algarve e possivelmente um dos primeiros em Portugal com essa preocupação. Foi também neste jornal que encontramos um poema de António Aleixo publicado quando ele exercia a profissão de polícia em Faro no início dos anos vinte. Em 1925 foi candidato a deputado independente pelo círculo eleitoral de Silves, mas não conseguiu ser eleito. Envolveu-se activamente na revolta de 28 de Maio de 1926 devido à admiração que tinha por Mendes Cabeçadas e Gomes da Costa, como ele próprio reconhecia, mas desiludiu-se porque nunca desejou instaurar uma ditadura em Portugal e foi o que resultou da sua colaboração. Colaborou com diversos jornais e revistas da época entre os quais O Lusitano, O Diabo, Folha de Alte, Correio Teatral, Seara Nova, Portugal e Vida Algarvia, foi poeta de inspiração chegando mesmo a publicar um livro de versos muito bem acolhido pela crítica com o título Mãos Calejadas, dedicado a João Serra, que foi seu ordenança na Grande Guerra. Sabemos que também conseguiu ver publicados alguns dos seus versos na revista Seara Nova de que era admirador e assinante. Exerceu diversos cargos públicos no Algarve como o de Presidente da Junta Geral do Distrito, onde prestou particular atenção aos pobres e desprotegidos, nomeadamente no Asilo Esperança Freire, em 1929, onde chegou a internar mais de cem crianças a partir de 3 anos de idade; conseguiu também do Ministério da Guerra um despacho favorável ao arrendamento à Junta Geral do Distrito do antigo Quartel-General ao Alto de Santana, em Faro, para aí ser instalado um Asilo-Oficina Distrital para o sexo masculino; nessas funções realizou uma récita no Cine Teatro Farense [realizada a 17 de Julho desse ano e contou com a actuação do orfeão do asilo] tratou ainda de conseguir para Faro um Sanatório-Hospital para tuberculosos tendo a Junta Geral a que presidia dotado com 50 contos em prestações trimestrais. Manuel Caetano de Sousa fez parte da Comissão de Iniciativa e Turismo das Caldas de Monchique e de Faro, em 1931. Foi um dos fundadores da Mutualidade Popular em Faro. Foi um homem do 28 de Maio, no qual participou com acção importante,em Faro. Combateu os revoltosos de Fevereiro de 1927. As acusações que, noMoca, dirigiu ao Governador Civil custaram-lhe, como militar, o desterro para Évora, de onde continuou a clamar por justiça e contra a prepotência dos políticos. Regressado a Faro, continuou a querelar e a denunciar as ilegalidades das autoridades. Com a instauração e desenvolvimento da Ditadura Militar, afastou-se do regime, que nunca quis ditatorial, e esteve ligado ao movimento reviralhista. Colaborou em vários jornais. Foi poeta, chegando a publicar um livro de versos, Mãos Calejadas, dedicado ao olhanense João Serra que fora sua ordenança na Grande Guerra. Pertenceu à Maçonaria. Foi um dos responsáveis pela “Revista de Espiritismo”, da Federação Espírita Portuguesa, e chegou a abrilhantar a lista dos Corpos Sociais da Federação, da qual fazia parte aquando do seu encerramento. Publicou inúmeros artigos baseados em fenómenos mediúnicos, com que enriqueceu as páginas daquela Revista. Destacamos entre eles: “Estranha Entrevista”, Viagem Inesperada”, “A Arte e os Artistas”, “A Fonte e a Alma das Coisas”, “Luz nas Trevas”, “Os fenómenos Supranormais da Universidade Portuguesa”, “Deus e o Conhecimento Humano”… Mas também poemas como “Luz no Natal”, “Ao mais pobre dos meus Irmãos Pobrezinhos…”, ou “Auto da Vida e de Jesus” (Teatro Espiritualista), “Homem!”, mostram bem a sua diversidade intelectual e de como, em prosa ou em verso, ele procurava sempre chamar a atenção para o Divino, para Deus! 

  • Divindades Indígenas Sob o Domínio em Portugal

    Divindades Indígenas sob o Domínio em Portugal
    Divindades Indígenas sob o Domínio em Portugal «€30.00»

    José D’ Encarnação – Divindades Indígenas Sob o Domínio em Portugal – Imprensa Nacional-Casa da Moeda – Lisboa – 1975. Desc. 334 pág + 69 fig. / 21 cm x 15 cm / Br. Ilust.

     

     

    José Manuel dos Santos Encarnação (São Brás de Alportel, 1944) é um professor universitário, arqueólogo e historiador português que se tem dedicado especialmente às temáticas da presença romana em Portugal e à epigrafia latina. José D’Encarnação licenciou-se em História pela Faculdade de Letras de Lisboa, em 1970. Concluiu, no Museu Nacional de Arte Antiga (Lisboa), o Curso de Conservador de Museus, em 1971-72. Neste mesmo ano, completou o Curso de Ciências Pedagógicas, na Faculdade de Letras de Lisboa. Doutorou-se em História na Universidade de Coimbra, na especialidade de Pré-História e Arqueologia, em 1984. Foi Professor Catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, a partir de 1991. Nesta universidade exerceu várias funções: Presidente do Conselho Pedagógico da Faculdade de Letras (1984-1986); Presidente da Comissão Científica do Grupo de História (1992-93); membro do Secretariado do Curso de Especialização em Assuntos Culturais no Âmbito das Autarquias (desde 1989); Coordenador geral, na Faculdade de Letras, dos programas SOCRATES/ERASMUS.  Foi director do Instituto de Arqueologia (2002-2004), da Universidade de Coimbra. Dirigiu a revista Conimbriga e orientou a publicação do Ficheiro Epigráfico, suplemento desta revista. Integrou o conselho redactorial ou consultivo de várias publicações periódicas estrangeiras como o Akhros (Melilla), Archivo Español de Arqueología (Madrid), Espacio, Tiempo y Forma (Madrid), Hispania Epigraphica (Madrid), Phoînix (Rio de Janeiro), Palaeohispanica (Saragoça), Salduie (Saragoça) e Veleia (Vitória, País Basco). Foi responsável, juntamente com Guilherme Cardoso,  pelo estudo  da villa  romana de  Freiria (S. Domingos de Rana, Cascais),  e  pela investigação  da  ocupação  romana  no  Concelho  de  Cascais. É  membro da Comissão  Internacional  que  preside à  organização  dos colóquios sobre Línguas e Culturas Paleo-Hispânicas. É administrador das listas de correio (mailing lists): ArchPort (Arqueologia), Hist.Port  (História de Portugal) e Museum (Museus, Património e História da Arte). Além das suas actividades científicas, José D’Encarnação é ainda jornalista, dedicado principalmente à área cultural.Foi agraciado com a medalha de mérito municipal de Cascais, em Julho de 1994. Recebeu do Rotary Club de Cascais/Estoril o diploma de Mérito Profissional Rotário, em 2000. Foi nomeado doutor honoris causa pela Universidade de Poitiers (França), em 2001.


  • Janela Azul

    Janela Azul
    Janela Azul «€30.00»

    Alberto Marques da Silva – Janela Azul – Tipografia Cácima – Faro – 1963. Desc. 138 + XVII / 21,5 cm x 15 cm / Br. Ilust. Capa de Arquitecto – Hermínio de Oliveira Retrato do Autor – Estúdio Matos e Desenho do Pintor -Américo Marinho.«1.ª Edição Autografado»

    Image00001Image00003Alberto Marques da Silva – Nasceu a 9 de Julho de 1898, em Chaves e faleceu em Lisboa a 9 de Outubro de 1977, embora tenha sido sepultado em Faro e ter deixado viúva, D. Adelina Fonseca, professora primária. Aliás, D. Adelina Fonseca, foi professora da esposa do signatário deste texto, na escola então existente no Beco do Xixo. Alberto Marques da Silva, que os farenses tratavam carinhosamente por “Marmelada”, veio ainda em criança para Faro, pois o seu pai tinha sido nomeado director de finanças da nossa cidade. Estudou no liceu de Faro e fez vida militar. Mais tarde, desempenhou funções como empresário na Companhia do Cine-Teatro Farense, de onde se reformou ainda em funções.


  • Cerâmica Muçulmana do Castelo de Silves

    Cerâmica Muçulmana do Castelo de Silves
    Cerâmica Muçulmana do Castelo de Silves «€45.00»

    Rosa Varela Gomes – Cerâmica Muçulmana do Castelo de Silves «Revista de Arqueologia, Arte, Etnologia e História – Museu Municipal de Arqueologia / Câmara Municipal de Silves – Silves – 1988. Desc. 294 pág / 26,5 cm x 21 cm / Br. Ilust.


  • O Pescador Que Quis ser Monge e Foi Santo (S. Gonçalo de Lagos)

    O Pescador Que Quis ser Monge e Foi Santo (S. Gonçalo de Lagos)
    O Pescador Que Quis ser Monge e Foi Santo (S. Gonçalo de Lagos) «€30.00«

    Antero Nobre – O Pescador Que Quis ser Monge e Foi Santo (S. Gonçalo de Lagos) – Separata do Jornal «Povo Algarvio» – Tavira – 1957. Desc. 181 pág / 20 cm x 13 cm / Br. Ilust.

    Antero Nobre – Historiador, político e jornalista, nasce em Moncarapacho em 1910 e falece em Olhão em 1997. Foi um dos intelectuais olhanenses mais produtivos, pertencente à tríade intelectual de ouro da segunda metade do séc. XX (onde também incluo Francisco Fernandes Lopes e Alberto Iria). Desde cedo apresentou grande interesse pelas letras e pela cidadania empenhada em Olhão e no Algarve.Embora tendo frequentado a Faculdade de Letras, não concluiu o curso. Foi, durante anos, funcionário do Instituto Nacional das Actividades Económicas, tendo-se aposentado por motivos de saúde, passando então a exercer o magistério.Atendendo ser politicamente da confiança do Estado Novo exerceu o cargo de Presidente da Câmara Municipal de Olhão entre  1950 e inícios de 1953, por alegado desentendimento com uma facção interna do regime.Teodomiro Neto, que o conheceu em 1988, revela no jornal O Olhanense de 1-3-2003 que Antero Nobre “era um mestre no diálogo. Homem culto, sedutor no dizer a palavra muito certa e pensada. Deu-me novidades sobre João Lúcio e a sua tragédia familiar; contou-me histórias amorosas. Do Alberto Iria. Da Maria Eduarda Gonzalo. Deste e daquela. (…) Abalei do Largo de S. Sebastião embriagado pela arte das palavras. Pela engenharia mental dum homem, perto dos oitenta anos (…)”. Sendo um exímio orador e contador de histórias, não resisto a revelar uma história picaresca que ele contava aos amigos: mal foi nomeado para o cargo de Presidente da Câmara, recebeu a visita da matrona-gerente da casa de meninas mais chique da terra – a Srª Dona Rosa Eleutério -, disponibilizando os serviços da sua casa, gratuitamente e discretamente, enquanto o mesmo exercesse o seu digno mandato! Parece que este convite era, nessa época saudosa, habitual logo nos primeiros dias de todos os Presidentes da Câmara de Olhão…A sua ligação ao regime salazarista foi patenteada pelas condecorações que a Legião Portuguesa lhe deu – medalha de Dedicação de Prata e, depois, de Oiro. Foi redactor principal do Correio do Sul, de Faro, do Correio Olhanense e do O Olhanense. Antero Nobre foi muito acarinhado pela população de Olhão, ainda em vida, tendo recebido em homenagem medalhas da autarquia em 1969 e em 1984, fazendo o seu nome parte da toponímica da cidade. Quando faleceu, em 1997, com 87 anos, era Presidente da Assembleia Geral da Associação da Imprensa Regionalista Algarvia, Coordenador da Delegação de Olhão da Universidade do Algarve para a Terceira Idade e Vice-presidente do Clube Simpatia.


  • A Revolução das Flores o Governo de Vasco Gonçalves até ao Acordo de Lusaka

    A Revolução das Flores o Governo de Vasco Gonçalves até ao Acordo de Lusaka
    A Revolução das Flores o Governo de Vasco Gonçalves até ao Acordo de Lusaka «€30.00»

    Henrique Barrilaro Ruas (Direcção e Coordenação) – A Revolução das Flores o Governo de Vasco Gonçalves até ao Acordo de Lusaka – Editorial Aster – Lisboa – S/D. Desc. 373 pág /23 cm x 16 cm / Br. Ilust.

     

     

    Vasco dos Santos Gonçalves (Lisboa, 3 de Maio de 1922 — Almancil, 11 de Junho de 2005) foi um militar (General) e um político português da segunda metade do século XX. A 1 de Abril de 1961 foi feito Oficial da Ordem Militar de Avis. Ao tempo Coronel, surgiu no Movimento dos Capitães em Dezembro de 1973, numa reunião alargada da sua comissão coordenadora efectuada na Costa da Caparica. Coronel de engenharia, viria a integrar a Comissão de Redacção do Programa doMovimento das Forças Armadas. Passou a ser o elemento de ligação com Costa Gomes. Membro da Comissão Coordenadora do MFA, foi, mais tarde, primeiro-ministro de sucessivos governos provisórios (II a V). Tido geralmente como pertencente ao grupo dos militares próximos do PCP, perdeu toda a sua influência na sequência dos acontecimentos do 25 de Novembro de 1975.  Como primeiro-ministro, foi o mentor da reforma agrária, das nacionalizações dos principais meios de produção privados (bancos, seguros, transportes públicos, Siderurgia, etc.) e do salário mínimo para os funcionários públicos, bem como o subsídio de desemprego, este através do Decreto-Lei nº 169-D/75, de 31 de Março.O seu protagonismo durante os acontecimentos do Verão Quente de 1975 levou os apoiantes do gonçalvismo, na pessoa de Carlos Alberto Moniz, a inclusive comporem uma cantiga em que figurava o seu nome: «Força, força, companheiro Vasco, nós seremos a muralha de aço!». Morreu a 11 de Junho de 2005, aos 84 anos, quando nadava numa piscina, em casa de um irmão em Almancil, aparentemente devido a uma síncope cardíaca. Pai do realizador de cinema Vítor Gonçalves.

     ….Acordos de Lusaka foram assinados no dia 7 de Setembro de 1974, em Lusaka (Zâmbia), entre o Estado Português e a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), movimento nacionalista que desencadeou a Luta Armada de Libertação Nacional, com o objectivo de conquistar a independência de Moçambique. Nestes acordos o Estado Português reconheceu formalmente o direito do povo de Moçambique à independência e, em consequência, acordou com a FRELIMO o princípio da transferência de poderes, ou seja, transferência da soberania que detinha sobre o território de Moçambique (Cláusula 1). No âmbito dos mesmos acordos foi igualmente estabelecido que a independência completa de Moçambique seria solenemente proclamada no dia 25 de Junho de 1975, data que coincidiria, propositadamente, com o aniversário da fundação da FRELIMO (Cláusula 2). Além dos princípios já enunciados (o da independência e o da transferência de poderes), os Acordos de Lusaka estabeleceram, relativamente ao território de Moçambique, o regime jurídico que vigoraria durante o período de transição para a independência (período a iniciar com a assinatura dos acordos e a terminar com a proclamação da independência de Moçambique, Cláusula 3). Tal regime consistiu, essencialmente, numa bipartição de poderes sobre o território, tendo-se confiado a soberania ao Estado português, representado por um Alto-Comissário (Cláusula 4) e o governo ou administração à FRELIMO, a quem foi reconhecida a prerrogativa de designar não só o primeiro-ministro como também dois terços dos ministros do Governo de Transição (cláusulas 6 e 7)…….


  • D. Francisca de Aragão – Uma Alta Figura Feminina de Portugal e de Espanha nos Séculos XVI e XVII

    D. Francisca de Aragão - Uma Alta Figura Feminina de Portugal e de Espanha nos Séculos XVI e XVII
    D. Francisca de Aragão – Uma Alta Figura Feminina de Portugal e de Espanha nos Séculos XVI e XVII «€30.00»

    J. M. Queiroz Velloso – D. Francisca de Aragão – Uma Alta Figura Feminina de Portugal e de Espanha nos Séculos XVI e XVII – Portucalense editora, Lda – Barcelos – 1931. Desc. 191 págs / 22 cm x 14,5 cm / Br.


  • Sagres

    Sagres
    Sagres «€10.00»

    José Manuel Garcia  e Rui Cunha – Sagres – Editor – Rui Cunha Fotografia e Audiovisuais,  Lda / RCL – Imagem  e  Comunicação / Câmara  Municipal  Vila  do  Bispo – Vila do Bispo – 2004. Desc. 111 pág / 20 cm x 20 cm / Br. Ilust


  • Ossonoba Santa Maria Ibn Harun Faro Evolução Urbana e Património

    Ossonoba Santa Maria Ibn Harun Faro Evolução Urbana e Património
    Ossonoba Santa Maria Ibn Harun Faro Evolução Urbana e Património «€80.00»

    Rui M. Paula e Frederico Paula – Ossonoba Santa Maria Ibn Harun Faro Evolução Urbana e Património – Edição da Câmara Municipal de Faro – Faro – 1993. Desc. 337 pág / 30,5 cm x 24 cm / E. Ilust.