Simon Wiesenthal – A Missão Secreta de Cristóvão Colombo a Vela da Esperança – Editorial Futura – Lisboa – 1974. Desc. 243 pág / 21 cm x 14,5 cm / Br.
Simon Wiesenthal (Buczacz, 31 de Dezembro de 1908 — Viena, 20 de Setembro de 2005) foi um sobrevivente de campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial. Após passar cerca de quatro anos de sua vida nos campos de Janowska, Plaszow e Mauthausen, durante a Segunda Guerra Mundial, dedicou sua vida a localizar, identificar e levar à justiça criminosos nazistas. Wiesenthal morreu durante o sono aos 96 anos em Viena, em 20 de Setembro de 2005, e foi sepultado na cidade de Herzliya, em Israel, em 23 de Setembro. Deixou uma filha, Paulinka Kriesberg, e três netos. O Centro Simon Wiesenthal, localizado em Los Angeles, é nomeado em sua honra. Wiesenthal nasceu em 1908 em Buczacz, cidade pertencente à Galícia, no Império Austro-Húngaro (hoje na Ucrânia). Formou-se em arquitectura pela Universidade de Praga em 1932. Em 1936 casou com Cyla Müller. Fixa residência em Lvov, cidade da Polônia que viria a ser ocupada pela União Soviética (actual mente, pertence à Ucrânia). Quando a Alemanha nazista invadiu a União Soviética em Junho de 1941, Wiesenthal e a sua família foram detidos. Passou quatro anos e meio em vários campos de concentração, como o de Mauthausen, onde foi libertado pelas tropas americanas em maio de 1945. Reencontra a sua esposa, com a qual teve uma filha em 1946, passando a viver em Linz, na Áustria. Criador de um centro de documentação sobre as vítimas do Holocausto em 1947, Wiesenthal foi responsável pela prisão de mais de 1.100 criminosos. Em suas memórias, Justiça, não Vingança (1989), afirmou que “os nazistas não escaparão sem punição pelo assassinato de milhões de seres humanos”. Wiesenthal investigou o paradeiro de Adolf Eichmann, alto oficial nazista que organizava o transporte de judeus para campos de extermínio na Europa. Encontrado por ele, Eichmann foi sequestrado na Argentina pelo Mossad (serviço secreto israelense), e levado para ser julgado e condenado à morte em Israel no ano de 1962. Depois de seis décadas de trabalho anunciou a sua retirada em 2003. Em 19 de Fevereiro de 2004 foi feito cavaleiro (KBE) pela rainha Elizabeth II da Inglaterra, em função dos seus contributos para a humanidade. Foi nomeado quatro vezes para o Prémio Nobel da Paz, mas nunca se consagrou como vencedor.Simon escreveu o livro “A Missão Secreta De Cristóvão Colombo – Velas Da Esperança”. Segundo o autor, após fazer minuciosas investigações em documentos históricos e entrevistas com especialistas, Cristóvão Colombo tinha a intenção de descobrir a América e levou consigo uma vasta legião de judeus, que eram perseguidos pelos réis católicos espanhóis Fernando e Isabel. Colombo instou que sua tripulação subisse a bordo do navio apenas um dia antes de o decreto real de morte aos judeus na Europa fosse promulgado.