O Abade Faria na Revolução Francesa

Na Revolução Francesa
Na Revolução Francesa «€30.00»

Augusto Ribeiro – O Abade Faria  na Revolução Francesa – Casa Editora  Nunes de Carvalho – Lisboa – S/D. Desc. 370 pág / 21 cm x 15 cm / Br.

 

 

José Custódio de Faria (Goa, Bardez, Candolim, 30/31 de Maio de 1746 — Paris, 20 de Setembro de 1819), mais conhecido por Abade Faria, foi um religioso e cientista luso-goês que se destacou como um dos primeiros estudiosos da hipnose. Filho de Caetano Vitorino de Faria e de sua mulher Rosa Maria de Sousa, ambos Goeses católicos, os quais mais tarde se separaram e tomaram Ordens. Chegou a Lisboa em 1771 e a Roma em 1772. Nesta última cidade esteve até 1780, formando-se em Teologia e recebendo as ordens de sacerdote. Pertenceu ao grupo dos conspiradores que tentaram derrubar o regime português em Goa em 1787. A chamada Conjuração dos Pintos foi denunciada e  exemplarmente reprimida pelas autoridades portuguesas. Faria apressou-se a ir para a França em 1788. Defensor da Revolução Francesa (1789), comandou em uma das secções que, em 1795, atacaram a Convenção Nacional. Foi professor de Filosofia nos Liceus de Marselha e Nîmes. Iniciado na prática do magnetismo animal por Armand-Marie-Jacques de Chastenet, marquês de Puységur, no ano de 1813 abriu em Paris um gabinete de magnetizador. A prática de hipnose por sugestão trouxe-lhe uma enorme clientela e uma pronta reacção de descrédito, sendo rotulado de maníaco e bruxo. Os últimos anos da sua vida passou-os como capelão de um convento de religiosas. Como cientista demonstrou o carácter puramente natural da hipnose, tendo sido ele o primeiro a descrever com precisão os seus métodos e efeitos. Soube antever as possibilidades da sugestão hipnótica no tratamento das doenças nervosas. Uma versão aficionada sua, surge como personagem do romance O Conde de Monte Cristo, de Alexandre Dumas.