Katia Cigana ou Princesa?

Katia Cigana ou Princesa? «€25.00»
Katia Cigana ou Princesa? «€25.00»

Marizabel Xavier de Fogaça – Katia Cigana ou Princesa? – Edição Bolsa Cultura – Lisboa – S/D.Desc.179 pág / 18 cm x 11,5 cm / Br. «1 Edição»

 

 

 

A escritora portimonense Marizabel FogaçaMarizabel Xavier de Fogaça (1914-1985) – Escritora bastante profícua e extremamente popular durante três décadas, com uma obra que ronda os quarenta títulos, Maria Isabel Xavier Fogaça, de seu nome de baptismo, nasceu na freguesia da Mexilhoeira Grande, concelho de Portimão, a 15 de Novembro de 1914.  Fez as primeiras letras na sua aldeia natal e em Portimão e o curso liceal em Faro. Foi seguidamente professora regente do Ensino Primário, onde se manteve pouco tempo, passando depois para funcionária da Caixa de Previdência dos Funcionários do Comércio, até 1956, altura em que se mudou para uma firma comercial de Luanda.Nos anos que viveu na capital angolana, conciliou a sua actividade profissional com a obra que ia escrevendo e publicando, e colaborando em jornais como A Província de Angola e mantendo actividade radiofónica no Rádio Clube de Angola. Regressada à metrópole em 1959, fixou-se em Lisboa. Ao contrário do que se pensa, Marizabel Xavier de Fogaça não foi apenas uma escritora do chamado romance cor-de-rosa, pois repartiu a sua criação literária também pela literatura juvenil, a poesia, a crónica, o ensaio e a colaboração jornalística. O seu romance de estreia, A Plebeia com Alma de Rainha, seria publicado em 1942 pela Livraria «Progredior», do Porto, casa que editaria depois grande parte da sua obra. A este seguiram-se pelo menos mais 26 romances, fruto de um labor incansável e poucas vezes igualado, quase todos eles arrumados na prateleira da literatura folhetinista, que geralmente eram incluídos pelos editores na «Biblioteca Feminina». Era uma literatura de género popular e algo nacionalista, destinada a emocionar e a enternecer as mentes românticas das mulheres do seu tempo, sobretudo das mais jovens. Os temas ia buscá-los aos dramas de todos os tempos e às preocupações do quotidiano do ante e pós-guerra.