José-Augusto França & Pedro Soares – Crónicas de Uma Percurso – Livros Horizonte – Lisboa – 1998.Desc.(113) pág.B.Ilust
- Category Archives História de Portugal
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Crónicas de Uma Percurso (€20.00)
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Mário Soares(Uma Fotobiografia)
Mário Soares(Uma Fotobiografia) (35.00) Maria Fernanda Rollo & J.M. Brandão de Brito – Mário Soares(Uma Fotobiografia) – Bertrand – Lisboa – 1995.Desc.(469) pág.B.Ilust
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A Abolição da Escravatura e a Ocupação do Ambriz
A Abolição da Escravatura e a Ocupação do Ambriz(€50.00) José de Almeida Correia de Sá – A Abolição da Escravatura e a Ocupação do Ambriz – Livraria Bertrand – Lisboa – 1934.Desc.(296) pág.B.
José de Almeida Correia de Sá José Maria do Espírito Santo de Almeida Correia de Sá (Lisboa, 25 de Maio de 1874 — Lisboa, 6 de Julho de 1945), que sucedeu a seu bisavô como 6.º marquês de Lavradio, foi um aristocrata e intelectual, oficial do Exército Português, que se distinguiu como memorialista e no campo da historiografia militar. Em 1901 casou-se com Maria da Piedade de Saldanha de Oliveira e Sousa, da família dos Marqueses de Rio Maior. Frequentou a Academia Militar, tendo seguido a carreira de oficial do exército. Em 1910, aquando da imposição da República, o Marquês de Lavradio passou à reserva e acompanhou o Rei Dom Manuel II para o exílio em Inglaterra. As suas memórias, que incluem as suas impressões do exílio em Inglaterra com o rei D. Manuel
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O Monteiro de Santa Clara de Vila do Conde(Pequenas Crónicas Dum Grande Mosteiro)
O Monteiro de Santa Clara de Vila do Conde(Pequenas Crónicas Dum Grande Mosteiro) (€20.00) Joaquim Pacheco Neves – O Monteiro de Santa Clara de Vila do Conde (Pequenas Crónicas Dum Grande Mosteiro) – Edição do Gabinete de Cultura / Câmara Municipal de Vila do Conde – Vila do Conde – 1982.Desc.(291) pág. B.Ilust
Joaquim Pacheco Neves Joaquim Pacheco Neves (Vila do Conde, 11 de junho de 1910 – 19 de janeiro de 1998) foi um médico, cronista, romancista, dramaturgo, memorialista e editor português, autor de uma vasta obra galardoada com vários prémios nacionais. Foi em Vila do Conde que nasceu Joaquim Pacheco Neves, filho do farmacêutico Tadeu Eurico Pereira Neves e Maria da Conceição Maia Pacheco Neves. Em 1932 termina a licenciatura em Medicina, na cidade do Porto, com 16 valores. No ano 1934 é nomeado Presidente da Comissão Municipal que dirige a Câmara Municipal de Vila do Conde voltando, na década de 40, a ser autarca, desta vez ocupando o cargo de Vice-Presidente da Câmara e, interinamente, Presidente da Câmara. Em 1938 especializa-se em estomatologia no Hospital de Santo António, no Porto, sendo que nessa altura ingressa como médico nos Serviços Sociais. Um ano mais tarde, com a morte o seu irmão, ocupa o consultório na Rua da Junqueira, na Póvoa de Varzim, onde trabalharia até 1975. Em 1935 funda com o seu Pai o Jornal Novo Rumo que será publicado até 1936 e onde terá colaborado com cerca de duas dezenas de artigos. Nesse mesmo ano é nomeado médico da Companhia dos Caminhos de Ferro do Norte de Portugal. Em 1946 casa-se com Maria Leonor Lacerda Pinheiro Pacheco Neves de quem tem quatro filhos, Teresa, Isabel, Madalena e Jorge. Em 1952 fundou as edições Ser através da qual viriam a ser publicados vários escritos literários, nomeadamente José Régio, como Jacó e o Anjo e o terceiro volume de “A Velha Casa”, entre outros autores. Em 1985 abandona toda a atividade profissional como médico e aposenta-se dos serviços médico-sociais. Até esse ano terá acumulado a sua atividade literária com a profissional.Durante vários anos Joaquim Pacheco Neves fez parte da Tertúlia que reunia semanalmente no Diana-Bar da Póvoa de Varzim, ou no restaurante Marisqueira em A-Ver-o-Mar, o “Grupo dos Sábados” a que compareciam regularmente Manuel de Oliveira, José Régio, Luís Amaro de Oliveira, João Francisco Marques, Orlando Taipa, Flávio Gonçalves e Agustina Bessa-Luís.
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História da Venerável Ordem 3.ª da Penitência do Seráfico P.São Francisco da Congregação da Bahia
História da Venerável Ordem 3.ª da Penitência do Seráfico P.São Francisco da Congregação da Bahia (€100.00) Marieta Alves – História da Venerável Ordem 3.ª da Penitência do Seráfico P.São Francisco da Congregação da Bahia – Imprensa Nacional – Rio de Janeiro – Bahia-Brasil – 1948.Desc.(431) Pág.B.Ilust
Igreja da Ordem Terceira de São Francisco é uma igreja católica da cidade brasileira de Salvador, Bahia. É um expressivo exemplar da tradição barroca no país, foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e foi uma das indicadas para a eleição das 7 Maravilhas do Brasil. Sua notoriedade advém principalmente da sua fachada ricamente decorada em altos-relevos, um caso raro no Brasil, com similar apenas na Igreja de Nossa Senhora da Guiaem Lucena na Paraíba, que também possui fachada em rocha sedimentar (calcário).[1] Seu interior foi reformado no século XIX, substuindo-se a decoração original barroca por altares neoclássicos, considerados a obra magna do mestre José de Cerqueira Torres. A igreja faz parte de um dos principais conjuntos monumentais de Salvador, que inclui a Igreja e o Convento de São Francisco, que lhe ficam anexos. A igreja é precedida de um pequeno adro com cerca de ferro e pilares em alvenaria, ladeando um grande portal de pedra decorado com relevos e um frontão impositivo. A fachada, ricamente ornamentada com relevos, é um caso único no Brasil, remetendo, segundo o IPHAN, às decorações platerescas que tiveram uma voga na Espanha e suas colônias americanas. Ela tem apenas um similar, muito menos rico, na Igreja de Nossa Senhora da Guia, na Paraíba. Porém, a definição do estilo da fachada tem dado margem a controvérsias. O estilo plateresco é uma das ramificações do Maneirismo espanhol, mas alguns autores pensam que se trate de um exemplar tipicamente barroco, e outros a consideram alinhada à corrente churrigueresca. Sua planta é um exemplo da transição entre a tradição franciscana do século XVII e o das matrizes setecentistas inspiradas na tradição jesuítica. No caso desta igreja, a forte declividade nos fundos do terreno exigiu uma solução nova, instalando a Sala da Mesa (consistório) sobre a sacristia, e esta sobre um ossário.[2] A sacristia liga-se à nave por galerias guarnecidas com três arcadas de cantaria. Possivelmente elas eram abertas para o exterior na época de sua inauguração. Atualmente as arcadas no lado direito da capela‐mor se comunicam com o externo através do claustro, e as do outro lado se abrem para um bloco levantado a partir de 1770, usado como dependências de apoio, construído em virtude da crescente importância e prestígio da Ordem no século XVIII. A fundação da igreja se deve à Ordem Terceira de São Francisco, que iniciou suas atividades na Bahia em 1635. Em 1644 a Ordem ergueu sua primeira igreja, que foi substituída pela presente construção. A autoria do projeto é atribuída ao mestre Gabriel Ribeiro, também o construtor do edifício. A pedra fundamental foi lançada em 1º de janeiro de 1702 e as obras correram com grande rapidez, sendo concluída a estrutura em 22 de junho de 1703. Porém, a fachada só foi finalizada em 1705. No início do século XIX decidiu-se renovar o interior. Os altares primitivos foram substituídos entre 1827 e 1828 com a talha de José de Cerqueira Torres, e a douração foi contratada em 1830 com Franco Velasco. Em 1833 a Ordem encomendou a Cerqueira Torres a confecção de castiçais, cruzes, ramalhetes e jarras para os altares, num total de 77 peças. Em 1834 José Rodrigues Nunes foi incumbido da pintura e douramento de 54 castiçais, 4 tocheiros, 7 cruzes e 16 jarras, da realização de 4 quadros grandes para as paredes, seis pequenos para os nichos dos altares, e da pintura em imitação de tela de ouro do fundo da capela-mor. Ao mesmo tempo, Cerqueira Torres foi novamente contratado para a realização de painéis e frontões entalhados para os altares. A igreja foi reconsagrada e reaberta em 4 de julho de 1835. Na mesma época das reformas, a fachada foi toda recoberta de argamassa, considerada fora de moda, sendo esquecida sua decoração original por mais de um século. Em 1932, por acidente, foi redescoberta, quando um eletricista estava fazendo a instalação de luzes. Durante o trabalho, deu marteladas na fachada, fazendo cair parte do reboco. Em 1939 o IPHAN encaminhou o seu tombamento. Pelo seu ineditismo no cenário arquitetônico brasileiro e pela sua e riqueza plástica e iconográfica, a fachada já foi objeto de atenção de vários historiadores. O nível térreo é vazado por três portas em arco redondo, sendo a central mais larga e alta. São fechadas por portas com almofadões em relevo. Sobre as duas laterais se abrem óculos elípticos. As pilastras assumem uma forma de quartelões (pilastras misuladas), com capitéis que ostentam mascarões e são coroados por volutas jônicas. Na aduela do portal do centro há um pequeno medalhão onde consta a data da construção e a inscrição SPPM, que significa “Ao seráfico Pai esta igreja foi construída merecidamente”. Acima deste elemento, os torsos de duas sereias ladeiam uma coroa de espinhos com o monograma IHS, significando “Jesus Salvador dos Homens”. Este plano é separado do imediatamente superior por uma larga cornija decorada com relevos. Este bloco é muito mais ricamente ornamentado. Os quartelões se sustentam por volumosas mísulas, e seguem para cima com ornamentações em alto-relevo, mostrando na base carrancas (quartelões externos) e querubins (quartelões internos), sustentando atlantes, e terminam com novas mísulas fazendo as vezes de capitéis. As superfícies entre os quartelões são densamente ornamentadas com um intrincado padrão de motivos curvilíneos fitomórficos rodeando grandes coroas reais. Nas laterais se abrem duas portas de feitio retangular, diante das quais há sacadas de ferro trabalhado. Ao centro, num nicho está instalada uma estátua de São Francisco. Acima dele duas sereias sustentam uma coroa real, sobre a qual há uma grande carranca de feições felinas, e acima dela se posta uma águia, de cujo bico pende uma fita com a inscrição Per penitentiam coelo apropinquamus (pela penitência nos aproximamos do céu). Seguindo Percival Tirapeli, os dois atlantes que ladeiam o nicho têm características de divindades pagãs, e poderiam ser divindades fluviais, uma alegoria dos rios pelos quais as riquezas da província eram transportadas. Suas cabeças são adornadas com projeções que lembram asas, e poderiam simbolozar também Hermes, o deus dos comerciantes, uma vez que os comerciantes da capital baiana foram os principais financiadores da construção. Uma outra cornija saliente separa o bloco recém descrito do frontão, também densamente lavrado, com um escudo do Reino de Portugal ao centro, ladeado de anjos em alto relevo e duas grandes volutas nas extremidades, sobre as quais se erguem pináculos. Ao centro, uma cruz arremata o conjunto. Disse Tirapeli que se trata de “obra singular da arte colonial nos trópicos, surgida da mescla de interesses e vontades de comerciantes mecenas e a criatividade e técnica de artistas locais, a fachada da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência merece sem dúvida a atenção tanto de estudiosos quanto de apreciadores da beleza”. A decoração interna primitiva, em estilo Barroco, foi substituída em sua maior parte entre 1827 e 1828 por seis altares laterais e uma capela-mor em estilo Neoclássico com talha dourada, que constituem o principal trabalho do mestre entalhador José de Cerqueira Torres, ainda em excelente estado de conservação. A ele também cabem a talha das tribunas, do arco do cruzeiro, da caixa do órgão, dos púlpitos, da grade do coro e os caixotões do teto da nave. No piso superior tribunas com sacadas de ferro trabalhado e cobertas por pequenos dosséis se abrem para a nave, e dois púlpitos se colocam entre os altares. O teto da nave, elaborado em 1831, é decorado com pinturas atribuídas a Franco Velasco, inseridas nos caixotões. A capela-mor separa-se da nave por um grande arco decorado com relevos. No centro há um medalhão com os emblemas da Ordem Franciscana e uma cruz. O altar-mor tem uma forma de baldaquino, com um trono escalonado no interior, onde se encontra uma imagem de Jesus crucificado. De acordo com Luiz Alberto Ribeiro Freire,
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Na obra da igreja dos terceiros franciscanos de Salvador, o entalhador José de Cerqueira Torres inaugurou um novo tipo de retábulo, que identificamos como ‘baldaquino arrematado por cúpula de barrete de clérigo’. Nele não só o arremate era novo, diferente, como os capitéis coríntios das colunas, fugindo da regra baiana de uso dos capitéis compósitos. Esse baldaquino contém seis colunas de fustes retos e canelados inteiramente douradas. Nas impostas frontais exibe duas esculturas, uma em cada lado, representando a Fortaleza no lado esquerdo e a Temperança no lado direito do observador, virtudes importantes para os terceiros franciscanos. As impostas traseiras são arrematadas por um vaso em cada lado.
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- “Os retábulos laterais concebidos para a nave dessa igreja também inovam no tipo. O artista concebeu peças parietais arrematadas por uma tabela, com tímpano e urna flamejante. O tipo difere do retábulo-mor repetindo desse as colunas coríntias inteiramente douradas e o modelo dos pilares. As urnas flamejantes com festões, último arremate desses retábulos só aparecem aí. Do mesmo modo, o motivo decorativo que acentua o centro do tímpano constituído de folhagens que remetem ao formato de uma lira é único e restrito a esse ambiente. A solução dadas às palmetas das impostas dianteiras inferiores e superiores fazem parte do vocabulário da oficina de Torres e não aparecem nas ornamentações das outras igrejas.[…]
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- “Os púlpitos são também de fatura única com um tambor de lado encurvados e, contrariando a norma baiana, dispensou os elementos vazados, os arremates deles se diferenciam no formato e pela inclusão de símbolos entalhados, o do lado da epístola, aparece duas tábuas dos mandamentos da Lei de Deus, cada uma numerada com o VII e VIII mandamentos, dispostas em diagonal, uma trombeta disposta em diagonal contrária à das tábuas; uma coroa de folhas cinge as tábuas e palmas caem para os lados, com uma cruz latina ao centro arremata todo conjunto. As tábuas aludem aos mandamentos propagados no púlpito; a trombeta, o anúncio do Juízo Final, as palmas refere-se à vitória, ascensão, renascimento e imortalidade para os que seguem a palavra de Deus, e a cruz identifica a fé em Jesus Cristo Salvador.[…]
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- “O programa ornamental da igreja dos terceiros franciscanos de Salvador, é sem dúvida uma das obras primorosas da talha baiana e brasileira e das mais Clássicas no sentido da depuração, limpeza, sobriedade, emprego de ornatos da arquitetura Clássica e uma policromia que elimina em grande parte a policromia variada e sedutora do Barroco. O fiel passou a ter nesse novo ambiente pausa para a meditação e contemplação, pausa para a contrição e o exercício da razão”.
Preserva-se da decoração barroca original dois medalhões nas paredes laterais da nave, com expressivas molduras douradas e policromadas, e uma grande série de azulejos pintados distribuídos por vários espaços do complexo, como as galerias, corredores e claustro, vindos de Portugal e importantes por retratarem Lisboa antes do terremoto de 1755 e cenas do cortejo do infante Dom José e Dona Maria Ana de Bourbon em seu casamento em 1729. Dos espaços decorados, destaca-se a Sala da Mesa, uma das mais significativas em seu gênero em todo o Brasil. Outro espaço, a Casa dos Santos, preserva um importante conjunto de santos de roca e de vestir, instalados em uma série de capelas neoclássicas que circundam o aposento.
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Vida e Obras de Gomes Eanes de Zurara
Vida e Obras de Gomes Eanes de Zurara (€200.00) Antonio J. Dias Dinis, O. F. M. – Vida e Obras de Gomes Eanes de Zurara – Vol. I Introdução A Crónica dos Feitos de Guiné – Vol. II – Texto – Agencia Geral das Colónias – Lisboa – MCMXLIX.Desc.(XXII) + (534)pág + (3) Gravuras + (XXIII) + (563) + (7) Gravuras.E. Ilust
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História da Republica Portuguesa – A Propaganda na Monarquia Constitucional
História da Republica Portuguesa – A Propaganda na Monarquia Constitucional (€25.00) Lopes D’Oliveira – História da Republica Portuguesa – A Propaganda na Monarquia Constitucional – Editorial Inquérito – Lisboa – 1947.Desc.(384) pág.B.
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O Livro de Lisboa
O Livro de Lisboa (€40.00) Jorges Gaspar, Irisalva Moita, Jose Luis Matos, Clementino Amaro, Antonio Borges Coelho, Paulo Pereira, Rafael Moreira, Fernando Castelo Branco…(Irisalva Moita Coordenadora) – O Livro de Lisboa – EXPO 98 – Livros Horizonte – Lisboa – 1994.Desc.(527) pág .E.Ilust
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O Espeto(Sociedade Conhecida, de Responsabilidade Limitada a…….Ceias e Piqueniques
O Espeto (Sociedade Conhecida, de Responsabilidade Limitada a…….Ceias e Piqueniques (€170.00) Ernesto de Carvalho – O Espeto (Sociedade Conhecida, de Responsabilidade Limitada a…….Ceias e Piqueniques (Caricaturas e Desenhos de Aguiar Basto, Antonio e Luiz de Mira Feio, J.Brito Junior e M.Palma – Tipografia Universal – Lisboa – 1914.Desc.(222) pag.B.Ilut
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Compromissos das Misericórdias de 1577-1577
Compromissos das Misericórdias de 1577 (€20.00) Fernando Calapez de Matos – Compromissos das Misericórdias de 1577 – Edição da Santa Casa da Misericórdia de Lagos – Lagos – 1998.Desc.(81) pág .Br
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Angola (10 bilhetes Postais Ilustrados)
Angola (10 bilhetes Postais Ilustrados) (€40.00) A. G. Videira – Angola (10 bilhetes Postais Ilustrados) – Tip. Silvas, LDA – Lisboa – 1955.Desc.(148) Pag B.Ilust
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Portugal na Espanha Árabe Vol 1 & 2 (Geografia e Cultura & História)
Portugal na Espanha Árabe Vol 1 & 2 (Geografia e Cultura & História) (€50.00) Antonio Borges Coelho – Portugal na Espanha Árabe Vol 1 & 2 (Geografia e Cultura & História) – Editorial Caminho – Lisboa – 1989.Desc.(263) + (333) pag.B
Antonio Borges Coelho Borges Coelho – Murça, 7 de outubro de 1928) é um historiador, poeta e teatrólogo português Catedrático jubilado da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, tem diversos títulos publicados sobre história medieval e começos da Idade Moderna. Dedicado na sua juventude à oposição ao regime do Estado Novo, integrou o Movimento de Unidade Democrática Juvenil e foi funcionário do Partido Comunista Português em 1957, do qual se desfiliou em 1991, consequência da Dissolução da União Soviética. No mesmo ano em que se torna funcionário do PCP foi preso político detido pela PIDE na Prisão de Aljube e na Prisão de Peniche. A 9 de junho de 1999, foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada. A 27 de novembro de 2018, foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade.
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Maria Veleda (1871-1955) Uma Professora Feminista Republicana e Livre-Pensadora
Maria Veleda (1871-1955) Uma Professora Feminista Republicana e Livre-Pensadora (€20.00) Natividade Monteiro – Maria Veleda (1871-1955) Uma Professora Feminista Republicana e Livre-Pensadora – Gente Singular Editora – Olhão – 2012.Desc.(475) pág.B
Maria Veleda (1871-1955) Maria Veleda, pseudónimo de Maria Carolina Frederico Crispim (Faro, São Pedro, 26 fevereiro de 1871 – Lisboa, Santa Engrácia, 8 de abril de 1955), foi uma professora, jornalista, ativista feminista, republicana, livre pensadora, maçónica e espiritualista portuguesa. Foi pioneira na luta pela educação das crianças, dos direitos das mulheres e na propaganda dos ideais republicanos, sendo uma das mais importantes dirigentes de um dos primeiros movimentos feministas portugueses, a Liga Republicana das Mulheres Portuguesas. Filha de João Diogo Frederico Crispim, responsável cultural da Sociedade Teatral de Faro, e de Carlota Perpétua da Cruz, ambos proprietários abastados, cuja fortuna foi, posteriormente, perdida, Maria Carolina Frederico Crispim nasceu a 26 de Fevereiro de 1871, na Rua da Parreira, na antiga freguesia de São Pedro, Faro, no seio de uma família tradicionalmente católica, tendo manifestado desejos, já na sua juventude, de professar. Eram seus avós paternos Diogo Frederico Crispim e Guiomar Teresa, e maternos Manuel da Cruz e Maria de Jesus.Muito cedo começou a trabalhar, dando inicialmente explicações na sua cidade natal, e, posteriormente, exercendo no ensino particular como professora primária em várias localidades do Algarve e Alentejo, a fim de ajudar a sua mãe e irmão mais novo que se encontravam numa situação económica difícil, após o inesperado falecimento de seu pai em 1882. Aos dezanove anos fez a sua estreia literária no jornal provinciano O Distrito de Farocom a publicação de poesia, contos e novelas. De início, as suas produções em prosa e em verso revestiram-se de um carácter meramente literário, contudo, rapidamente notabilizou-se pelo amadurecimento de estilo nas suas obras. A partir daí, a sua atividade literária contou com colaborações e contribuições na imprensade todo o país, tais como nas revistas e periódicos A Tradição (1899/1904), Ave Azul(1899/1900), Nova Aurora (1900/1901), O Círculo das Caldas (1901), Germinal(1901/1902), Lisboa Elegante (1902), Sociedade Futura (1902/1904), O Independente (1902/1906), O Cruzeiro do Sul (1903), O Diário Ilustrado, A Vanguarda, O Mundo, O Repórter, O Século, A Pátria de Luanda ou ainda no Almanaque das Senhoras, expandindo o seu reportório para temas de carácter feministas e educativos, adoptando e defendendo abertamente um pensamento na linha da escola moderna de Francisco Ferrer. Em 1902, publicou uma colecção de contos para crianças, intitulada «Cor-de-Rosa», dos quais saíram doze fascículos mensais que se esgotaram rapidamente, assim como o opúsculo “Emancipação Feminina”, onde exaltava os ideais republicanos e feministas. Na década de 1880 conheceu o advogado, dramaturgo e poeta algarvio Francisco Xavier Cândido Guerreiro (1871-1953), por quem se apaixonou e com quem se juntou, não querendo no entanto se casar por acreditar que um casamento se devia fazer “por amor e não por conveniências sociais”. Em 1890 adoptou Luís Frederico Viegas, com apenas 14 meses de idade, sendo filho da caseira da quinta dos seus pais que havia precocemente falecido, e em 1899, teve o seu filho biológico Cândido Guerreiro Xavier da Franca, na aldeia de Odivelas, em Ferreira do Alentejo, que foi apadrinhado pelo irmão adoptivo. Em 1902 separou-se de Francisco Cândido Guerreiro, que, em 1909, casaria com Margarida Sousa Costa, em Loulé. Com trinta e quatro anos de idade, em 1905, já sob o pseudónimo Maria Veleda, decidiu fixar-se em Lisboa, levando consigo os seus dois filhos e a sua mãe. Durante esse período inicial, trabalhou como professora num asilo e depois num colégioprivado, de onde foi despedida por desconfiarem que estivesse tuberculosa, vivendo, por um largo período, com grandes dificuldades económicas para alimentar a sua família, numa sociedade profundamente conservadora, marcada pelo preconceito face à sua condição de mulher independente e mãe solteira. Após, começou a leccionar como professora regente no Centro Escolar Republicano Dr. Afonso Costa, situado na Calçada de Arroios e dirigido pelo republicano Alves Torgo, onde criou dois cursos noturnos para mulheres, totalmente gratuitos, para ensinar a ler e escrever, e se cruzou com algumas das mais importantes figuras do idealismo republicano português que ali se reuniam à noite, ainda durante os últimos anos da Monarquia Portuguesa, tais como Magalhães Lima, Ricardo Covões, Afonso Costa, Manuel de Arriaga, Bernardino Machado, António José de Almeida, Alexandre Braga, Teófilo Braga ou ainda Ana de Castro Osório e o seu marido Paulino de Oliveira. É durante este período que começou a desvincular-se da produção literária e passou a interessar-se profundamente pelo ativismo social e pela causa feminista, começando por intervir publicamente em palestras e conferências sobre a emancipação feminina e a educação integral para ambos os sexos. Nos seguintes anos leccionou nos Centros Republicanos António José de Almeida e Boto Machado.Em 1906, aderiu ao Livre-Pensamento e foi iniciada na Maçonaria, nomeadamente na Loja Humanidade, com o nome simbólico de Angústias, tornando-se numa das maiores propagandistas da liberdade de consciência e do anticlericalismo. Um ano depois, Maria Veleda integrou a comissão organizadora do 1.º Congresso do Livre Pensamento, juntamente com José França, Augusto José Vieira, Lourenço Correia Gomes e Francisco Teixeira, e foi uma das fundadoras do Grupo Português dos Estudos Feministas. Após o regicídio, intensificou o seu papel como propagandista republicana.Em 1909, aderiu à Liga Republicana das Mulheres Portuguesas, criada pela jornalista e escritora Ana de Castro Osório e as médicas Carolina Beatriz Ângeloe Adelaide Cabete, às quais se juntaram Adelaide Cunha Barradas, Amélia França Borges, Ana Maria Gonçalves Dias, Camila Sousa Lopes, Fausta Pinto da Gama, Filomena Honorina da Costa, Maria Benedita Mouzinho de Albuquerque Pinho e Rita Dantas Machado, entre muitas outras militantes feministas. Apesar de Maria Veleda ser inseparável das três primeiras dirigentes principais, não fez parte da comissão organizadora da organização, porque António José de Almeida a julgava demasiado revolucionária, e acreditava que isso poderia intimidar as mulheres mais conservadoras que nela quisessem ingressar. Mesmo assim, esta manteve-se bastante ativa dentro do movimento e fundou a iniciativa Obra Maternal, para acolher e educar crianças abandonadas ou em perigo moral, e o Grupo Dramático da LRMP, tendo escrito várias peças de teatro, assim como foi escolhida para dirigir a revista A Mulher e a Criança, em 1910, juntamente com Lenia Loyo Pequito e Ana Maria Gonçalves Dias.Com a implantação da República a 5 de Outubro de 1910, as feministas republicanas que militavam na Liga Republicana das Mulheres Portuguesasjulgaram que havia chegado o momento de apresentarem as suas reivindicações ao novo regime político, contudo esta situação veio a criar divergências no seio do movimento, sobretudo entre Maria Veleda e a dirigente Ana de Castro Osório. Tentando não criar crispações com o Governo, as conservadoras, que Maria Veleda apelidava de ‘elite’, pediram o direito ao voto apenas para as mulheres que pagassem impostos, fossem maiores de idade e que fossem instruídas. Acreditando que este facto restringia o direito ao voto feminino e assim agravava a situação de desigualdade existente entre as mulheres portuguesas, Maria Veleda argumentou que a maioria não teria sequer a oportunidade de aceder à instrução de modo a ter autonomia económica ou obter a sua total emancipação da tutela masculina. Para Maria Veleda, se se reconhecia às mulheres o direito de voto, era uma incoerência reclamá-lo só para aquelas que tivessem posses ou fossem consideradas intelectuais. Na sua opinião, devia pedir-se “tudo” e se não dessem “tudo”, não se aceitaria “nada”.Devido à crispação das duas facções, em 1911, Ana de Castro Osório demitiu-se da LRMP e Maria Veleda tomou o seu lugar na presidência da organização, com o apoio de uma larga maioria, sendo em 1912, nomeada pelo governo Delegada de Vigilância da Tutoria Central da Infância de Lisboa, órgão que precedeu os Tribunais de Família e Menores, eleita diretora do periódico feminista A Madrugada e fundadora do movimento Grupo das Treze, constituído simbolicamente por treze mulheres que pretendiam combater a ignorância e as superstições, o obscurantismo, o dogmatismo religioso e o conservadorismo que afetavam a sociedade portuguesa e impediam a emancipação das mulheres e o progresso humano.Com quarenta e quatro anos de idade, em 1915, rompeu os seus laços com a LRMP, por o movimento se ter assumido como apartidário, filiando-se a título individual no Partido Democrático, e acompanhada por um grupo de dissidentes fundou, no último trimestre desse mesmo ano, a Associação Feminina de Propaganda Democrática, com a intenção de apoiar a intervenção política de Afonso Costa, figura respeitada e admirada pela generalidade das militantes republicanas, feministas e maçónicas. Em consequência da ditadura de Joaquim Pimenta de Castro, juntou-se aos conspiradores na preparação do golpe revolucionário que destituiu o governo ditatorial e integrou o grupo de pressão que defendeu a entrada de Portugal na Primeira Grande Guerra.Por volta de 1916, a sua preocupação com o sentido da existência levou-a a tomar contacto com os conceitos do espiritualismo e do esoterismo, tal como Maria O’Neill, tendo aderido ao espiritismo filosófico, científico e experimental. Fundou o Grupo das Sete, que mais tarde se transformou no Centro Espiritualista Luz e Amor, tornou-se num dos elementos dinamizadores do I Congresso Espírita Português em 1925 e participou na fundação da Federação Espírita Portuguesa em 1926. Durante esse período fundou as revistas A Asa, O Futuro e A Vanguarda Espírita, tendo colaborado na imprensa espiritualista de todo o país, à época.Desiludida com a atuação dos governos da Primeira República Portuguesa, que não cumpriram as promessas de conceder o voto às mulheres, entre derradeiros momentos de instabilidade governativa e com muitas divergências internas, Maria Veleda decidiu abandonar o seu ativismo político em 1921, ficando bastante abalada pelos eventos da Noite Sangrenta, que originaram nos assassinatos de António Granjo, José Carlos da Maia e António Machado Santos. Após, continuou, durante alguns anos, a trabalhar como delegada de Vigilância, na Tutoria de Infância de Lisboa, e em 1950 publicou as suas “Memórias” no jornal República.Faleceu de insuficiência cardíaca aos 84 anos, onde vivia, na Avenida General Roçadas, número 5, rés-do-chão esquerdo, em Lisboa, sendo sepultada no Alto de São João. Em 1976, a Câmara Municipal de Lisboa homenageou a escritora e ativista dando o seu nome a uma rua na zona da Quinta dos Condes de Carnide, em Carnide. O seu nome também consta da toponímia de outras localidades portuguesas nomeadamente em Santo António dos Cavaleiros (Loures), Odivelas, Amadora, Alhos Vedros e Vale da Amoreira (Moita), Setúbal, Tavira, Sintra, Faro e Charneca da Caparica. A 5 de outubro de 2009, os CTT emitiram a coleção de selos Mulheres da República para homenagear as ativistas dos direitos femininos dos primeiros tempos da República, sendo representadas Maria Veleda, Ana de Castro Osório, Adelaide Cabete, Angelina Vidal, Carolina Beatriz Angelo, Carolina Michaëlis de Vasconcelos, Virgínia Quaresma e Emília de Sousa Costa.
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A Revolução Portuguesa
A Revolução Portuguesa (€50.00) Jesus Pabon – A Revolução Portuguesa – Grandes Estudos Históricos Aster – Lisboa – 1951.Desc.(684) pag. E
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Aterrem em Portugal!(Aviadores e Aviões Beligerantes em Portugal na II Guerra Mundial
Aterrem em Portugal!(Aviadores e Aviões Beligerantes em Portugal na II Guerra Mundial (€25.00) Carlos Guerreiro -Aterrem em Portugal!(Aviadores e Aviões Beligerantes em Portugal na II Guerra Mundial – Pedra da Lua, Artes, Letras e Ofícios.SA – Colares.Desc.(317) pag.B
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Historia de Portugal-2
Historia de Portugal €30.00 Joao Ameal – Historia de Portugal – Livraria Tavares Martins – Porto – 1958.Desc.(XV) + (808) Pag.E
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Portugal e Castela na Idade Média
Portugal e Castela na Idade Média «€15.00» Julieta Araújo – Portugal e Castela na Idade Média – Edições Colibri – Lisboa – 2009.Desc.[332] pág / 23 cm x 16 cm / Br.
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Jacobi Guilielmi Imhof – Stemma Regium Lusitanicum, Sive Historia Genealogica Familiae Regiae Portugallicae. A Prima Origine Ufque ad Praefens Aevum Deductae
Jacobi Guilielmi Imhof – Stemma Regium Lusitanicum, Sive Historia Genealogica Familiae Regiae Portugallicae. A Prima Origine Ufque ad Praefens Aevum Deductae «€850.00» Jacobi Guilielmi Imhof – Stemma Regium Lusitanicum, Sive Historia Genealogica Familiae Regiae Portugallicae. A Prima Origine Ufque ad Praefens Aevum Deductae – Amstaelodami Apud zachariam Chatelain, juxta Curiam. – 1708/ANNO MDCCVIII – Desc.[72] pág / 34 cm x 22,5 cm / E. Pele
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Estanhos Portugueses
Estanhos Portugueses «€50.00» Rolando Van Zeller – Estanhos Portugueses – Livraria Civilização – Porto – 1969.Desc.[3039 pág / 32 cm x 24 cm / E.Pele Original