F. Moita Flores e Felícia Cabrita – Ballet Rose – Uma Novela (a) Moral – Notícias Editorial – Lisboa – 1998. Desc. 229 pág / 23 cm x 15 cm / Br.
Ballet Rose – Vidas Proibidas . Esta baseava-se no escândalo que rebentou em 1967 em Portugal, em que diversos homens ligados às mais altas cúpulas do Estado Novo participavam em orgias com crianças entre os 8 e os 12 anos e em práticas de sadomasoquismo, as quais levaram à morte de, pelo menos, uma mulher.
Nuno Gomes dos Santos (Texto) José Tavares (Fotos) – Pedro e Luísa Morrer Antes do Fim – edições Dêagâ – Lisboa – 1975. Desc. 110 pág / 18 cm x 12 cm / Br. Ilust.
Discursos Conferencias de Imprensa Entrevistas «€20.00»
Vasco Gonçalves – Discursos Conferencias de Imprensa Entrevistas – Organização e Edição de Augusto Paulo da Gama – Lisboa – 1976. Desc. 507 pág / 20 cm x 14 cm / Br. «1 Edição»
Vasco dos Santos Gonçalves (Lisboa, 3 de Maio de 1922 — Almancil, 11 de Junho de 2005) foi um militar (General) e um político português da segunda metade do século XX. A 1 de Abril de 1961 foi feito Oficial da Ordem Militar de Avis. Ao tempo Coronel, surgiu no Movimento dos Capitães em Dezembro de 1973, numa reunião alargada da sua comissão coordenadora efectuada na Costa da Caparica. Coronel de engenharia, viria a integrar a Comissão de Redacção do Programa do Movimento das Forças Armadas. Passou a ser o elemento de ligação com Costa Gomes. Membro da Comissão Coordenadora do MFA, foi, mais tarde, Primeiro-Ministro de sucessivos governos provisórios (II a V). Tido geralmente como pertencente ao grupo dos militares próximos do PCP, perdeu toda a sua influência na sequência dos acontecimentos do 25 de Novembro de 1975.Como primeiro-ministro, foi o mentor da reforma agrária, das nacionalizações dos principais meios de produção privados (bancos, seguros, transportes públicos, Siderurgia, etc.) e do salário mínimo para os funcionários públicos, bem como o subsídio de desemprego, este através do Decreto-Lei nº 169-D/75, de 31 de Março. O seu protagonismo durante os acontecimentos do Verão Quente de 1975 levou os apoiantes do Gonçalvismo, na pessoa de Carlos Alberto Moniz, a inclusive comporem uma cantiga em que figurava o seu nome: «Força, força, companheiro Vasco, nós seremos a muralha de aço!». Morreu a 11 de Junho de 2005, aos 84 anos, quando nadava numa piscina, em casa de um irmão em Almancil, aparentemente devido a uma síncope cardíaca. Pai do realizador de cinema Vítor Gonçalves.
Henrique Barrilaro Ruas – A Liberdade e o Rei – Oficinas de São José -Lisboa – 1971. Desc.335 pág / 19 cm x 13 cm / Br. «1 Edição»
Henrique José Barrilaro Fernandes Ruas (Figueira da Foz, 2 de Março de 1921 — Cascais, Parede, 14 de Julho de 2003) foi um professor universitário, ensaísta, historiador e político português. Filho de Henrique Fernandes Ruas, Engenheiro, natural de Soure, Soure, e de sua mulher Clara Adelaide e chaves Barrilaro, de Abrantes, Abrantes. O seu irmão o alferes Barrilaro Ruas, morreu heroicamente na Guerra Colonial e tem uma rua com o seu nome em Lisboa. Casou a 8 de Fevereiro de 1952 com Maria Emília Chorão de Carvalho, filha de Herculano de Carvalho, Médico, e de sua mulher Maria Emília Franco Chorão, de quem teve duas filhas e um filho: Maria Emília Chorão de Carvalho Barrilaro Ruas, nascida a 15 de Fevereiro de 1955 e casada com Pedro da Silva Moreira e mãe de Manuel Barrilaro Ruas Moreira, e com geração de Camacho Costa; Clara Margarida Chorão de Carvalho Barrilaro Ruas; e Luís Herculano Chorão de Carvalho Barrilaro Ruas. Era licenciado em Ciências Histórico-Filosóficas, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, tendo frequentado, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e do Instituto de Alta Cultura, o Institut Catholique de Paris e a École de Chartres. Foi director do Centro Académico da Democracia Cristã (1942 – 1943), em Coimbra. Leccionou na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1953 – 1957), no Instituto Comercial de Lisboa (1962 – 1976) e, entre outros, no Centro de Estudos Sociais e Corporativos (1957 -1962), na Universidade Livre de Lisboa e no Instituto das Novas Profissões. Foi director do Centro Nacional de Cultura e director literário da Editora Aster, entre as décadas de 1960 e 1980. Integrou a Comissão Eleitoral Monárquica, em 1969, após o que participou na fundação do Partido Popular Monárquico, que representou como Deputado na Assembleia da República (1979 – 1983), eleito no quadro da Aliança Democrática. Teve colaboração regular nos títulos da imprensa periódica, nomeadamente Cidade Nova, de que foi um dos fundadores, Biblos, Brotéria, Revista Portuguesa de História, Revista Gil Vicente e Estudos Corporativos. A 25 de Abril de 2004 foi feito Grande-Oficial da Ordem da Liberdade a título póstumo
Tarrafal – Testemunhos – Coordenado por Franco Sousa – Edições Avante – Lisboa – 1978. Desc. 341 pág / 18 cm x 18 cm / Br. Ilust.
O Tarrafal é um Concelho / Município na ilha de Santiago, em Cabo Verde. Tem cerca de 20.000 habitantes e ocupa uma superfície de 112,4 km². A sede do concelho é a vila do Tarrafal. A própria vila do Tarrafal tem das poucas praias de areia branca da ilha, e certamente das mais paradisíacas do arquipélago, numa baía rodeada de coqueiros.Mas engana-se quem pensa que esta é a única de todo o concelho, pois bastam alguns minutos e estamos noutras praias, estas já menos concorridas pelos turistas mas igualmente lindas, nas aldeias de Chão Bome Ribeira da Prata. Esta zona, da maior ilha de Cabo Verde, é famosa pela chamada Colónia Penal doTarrafal ouCampo de Concentração do Tarrafal, construída entre as décadas 20 e 30 do século passado, para albergar os opositores ao regime português. É também famosa por ser o concelho de Cabo Verde onde vive a comunidade dos rebelados. Quem chega a este concelho fica deliciado, não só pela sua beleza natural, como pela simpatia do seu povo, que vive principalmente do comércio, construção e serviços para a colectividade, e que conserva os valores tradicionais das suas gentes, destacando-se a olaria, a tecelagem, a utilização da cimboa e a música, uma vez que, ninguém lá passa sem dançar um funaná ou ver alguém a dar ku tornu, numa roda de batuque. O Dia do Município é 15 de Janeiro, data que coincide com a celebração de Santo Amaro. Desde 2008, o município do Tarrafal é governado pelo Movimento para a Democracia.
Partido Comunista Português – 60 Anos de Luta ao Serviço do Povo e da Pátria – 1921 / 1981 – edições Avante – Lisboa – 1982. Desc. 308 pág / 28 cm x 21 cm / E. Ilust.
Mário Malheiro Reymão Nogueira – O Caso do Tamariz – Acção de restituição provisória de posse; II – Recurso administrativo; III – Acção de manutenção e de restituição definitiva de posse: IV – Pareceres. Pelo advogado… Lisboa – 1962. Desc 240 Pags / 24 cm x 18,5 cm /.Brochado “A presente publicação incorpora as principais peças dos processos… provocados pelas pretensões do Estado sobre a propriedade da Estoril-Plage denominada «Tamariz»”. «Drama Judicial»
Povos Culturas «A Cidade em Portugal Onde se Vive» «€15.00»
Povos Culturas «A Cidade em Portugal Onde se Vive» – nº2 – 1987 e nº 3 – 1988- Direcção – Artur Teodoro de Matos e Carlos Laranjo Medeiro – Centro de Estudos Dos Povos e Culturas de Expressão Portuguesa / Universidade Católica – Lisboa – 1989. Desc. 642 + 913 Pagi/23 cm x 16 cm/ Brochado
Colaboraram no nº 2: Henrique do Carmo Silva, Carlos Nunes Silva, Carlos Pimenta, Eduardo Nery, Fernando Castelo Branco, Gonçalo Ribeiro Telles, Guilherme Câncio Martins, Ilídio Peres do Amaral, Isabel Guerra, Jorge Calado, Jorge Gaspar, Jorge Vieira Pedreira, José-Augusto França, José M. de Bivar Cornélio da Silva, José Manuel Fernandes, José Pedro Martins Barata, Luís Jorge Bruno Soares, Luz Valente Pereira, M. L Ribeiro da Silva, Madalena Presumida, Manuel Luís Real, Maria da Graça Amaral Neto Saraiva, Mário Lages, Michel Toussaint Alves Pereira, Nuno José de Noronha Mendonça, Nuno Teotónio Pereira, Paula Sanches da Gama, Paulo Monteiro, Rui Pimentel, Rui Tavares, Sidónio Costa Pardal, Teresa Barata Salgueiro, Vasco Gil Mantas, Vítor Matias Ferreira.
Colaboraram no nº 3: Augustina Bessa-Luís, Ana Nunes de Almeida, Ana Paula Guimarães, António de Sousa, António Firmino da Costa, Couto dos Santos, Eduardo Guerra Carneiro, Eliana Gersão, Hélder Pacheco, Herculano Cachinho, Isabel Margarida André, Isabel Maria Pimentel Guerra, J. Manuel Nazareth, João Garrido Granjo Pires Quintela, Jorge Costa Santos, José-Augusto França, José Machado Pais, José Pestana, Luís Soczka, Manuel Ivo Cruz, Manuela Pereira da Cunha, Manuela Silva, Maria Eugénia Duarte Silva, Maria Helena Vieira da Silva, Maria João Freitas, Maria Lucinda da Fonseca, Maria Teresa Fagulha, Merícia de Lemos, Marta Moura, Nélson Fonseca Matias, Paulo Machado, Pedro Andrade, Rui Mário Gonçalves, Susana Trovão, Teresa Rita Lopes, Vítor Pavão dos Santos.
História Universal – O Mundo Contemporâneo «€10.00»
Jacques Néré – História Universal – O Mundo Contemporâneo «Tradução de Octavio Mendes Cajado e Sobrecapa de José Antunes» – Edição Circulo de Leitores – Lisboa – 1978.Desc.488 Pagi/ 25cm x 16cm/ Encadernação Original
Gérard Rosenthal – Trotsky – Livraria Bertrand – Lisboa – 1975. Desc. 311 Pagi/ 21,5 cm x 16 cm / E.
Leon Trotsky ( Russo ) ; 07 de Novembro a 26 de Outubro 1879 – 21 Agosto de 1940), nascido Lev Davidovich Bronshtein , era um russo marxista revolucionário e teórico, político soviético, e o líder fundador e primeiro do Exército Vermelho . Trotsky foi inicialmente um defensor da internacionalistas mencheviques facção do Partido Trabalhista Social-Democrata Russo . Ele se juntou aos bolcheviques imediatamente anteriores à 1917 Revolução de Outubro e, finalmente, tornou-se um líder dentro do partido.Durante os primeiros dias da União Soviética, serviu primeiro como Comissário do Povo para Assuntos Estrangeiros e mais tarde como o fundador e comandante do Exército Vermelho, como Comissário do Povo de Assuntos Militares e Naval . Ele foi uma figura importante na vitória bolchevique na Guerra Civil Russa (1918-1920). Ele também foi um dos primeiros membros do Politburo . Depois de liderar uma luta fracassada do Oposição de Esquerda contra as políticas e ascensão de Joseph Stalin nos anos 1920 e do crescente papel da burocracia na União Soviética, Trotsky foi sucessivamente removido do poder, expulso do Partido Comunista , deportado da União Soviética, e assassinado no México por ordem de Stalin. (A maioria de sua família também foi morto.) Um dos primeiros defensores da intervenção do Exército Vermelho contra o fascismo europeu, no final de 1930, Trotsky contra Stalin pacto de não agressão com Adolf Hitler . Conforme o chefe da IV Internacional , Trotsky continuou em exílio no México para se opor à stalinista burocracia na União Soviética.Ele foi assassinado no México, por Ramón Mercader , um agente de origem espanhola Soviética. As idéias de Trotsky formaram a base do trotskismo , uma grande escola de pensamento marxista que se opõe às teorias do stalinismo . Ele era uma das poucas figuras políticas soviéticas que nunca foram reabilitados pelo governo de Nikita Khrushchev . Ele foi finalmente reabilitado em 2001.
J.-J. Servan-Scheriber – América: Desafio ao Futuro – Livraria Bertrand – Lisboa – 1967. Desc.451 Pagi/ 21,5cm x16cm / Encadernação de Origem
Jean-Jacques Servan-Schreiber , muitas vezes referida como JJSS (13 de Fevereiro de 1924, Paris -7 Novembro de 2006, Fécamp ) foi um francês jornalista e político . Ele co-fundou L’Express em 1953 com Françoise Giroud , em seguida, tornou-se presidente do Partido Radical em 1971. Ele supervisionou a transição para a centro-direita, o partido sendo depois conhecido como Parti radical valoisien . Ele tentou fundar em 1972 o Movimento de Reforma com democrata-cristão Jean Lecanuet , com quem ele apoiou Valéry Giscard d’Estaing ‘a candidatura conservadora à eleição presidencial de 1974 .
As Grandes Controvérsias do Tempo Presente «1945-1965» «€20.00»
Jacques de Launay – As Grandes Controvérsias do Tempo Presente «1945-1965» – Livraria Bertrand – Lisboa – 1967. Desc.451 Pagi/ 21,5cm x16cm / Encadernação de Origem
Jacques de Launay é um escritor e historiador Belga, reconhecido especialista em história contemporânea, lidando principalmente período da Segunda Guerra Mundial . Foi Secretário Geral da Comissão Internacional de História da Educação.
Noventa Minutos Em Entebe – Operação Uganda- «€20.00»
william Stevenson – Noventa Minutos Em Entebe – Operação Uganda- – Livraria Bertand – Lisboa – 1977. Desc.269 Pagi / 21,5cm x 16,5cm / Encadernação de Origem
Operação Entebe é o nome pelo qual ficou conhecida uma espetacular operação militar, levada a cabo pelas forças de segurança de Israel, em julho de 1976, para libertação de mais de 200 pessoas, sequestradas durante um vôo comercial, cujo avião fora desviado para o aeroporto de Entebe, situado nos arredores de Kampala, capital de Uganda (África), à época governada por Idi Amin Dada. A manobra foi originariamente denominada de “Operação Thunderball”, depois, foi rebatizada como “Operação Yonatan”, em homenagem ao comandante da força-tarefa, o tenente-coronel Yonatan Netanyahu (irmão do ex-premier israeliano Benjamin Netanyahu), único militar israelense morto durante a acção Porém, ficou mundial e popularmente conhecida como “Operação Entebbe” (nome do aeroporto, onde se sucederam os fatos) e já foi tema de inúmeros filmes e livros. É considerada por muitos especialistas como a missão de resgate mais complexa e perfeita de todos os tempos. Essa foi a missão mais famosa da unidade Sayeret Matkal, cujas actividades consistem, em tempos de paz, em desenvolver constantemente táticas e treinamentos para outros grupos especiais antiterroristas e de mesmo nível, como oSAS (Reino Unido) e GSG 9 (Alemanha), dentre outros. O drama dos reféns começou, no dia 27 de Junho de 1976, com o sequestro de um Airbus A300 da Air France, que fazia a rota Tel Aviv-Paris, com escala em Atenas (Grécia), e 258 pessoas a bordo. Pilotado pelo comandante Michel Bacos, o avião francês decolou do Aeroporto Internacional Ben Gurion às 8h59, chegando em Atenas às 11h30. Desembarcaram 38 passageiros e embarcaram outros 58, entre os quais, os quatro sequestradores. O total a bordo era, então, de 246 pessoas, mais a tripulação. Vinte minutos após o meio-dia, o avião já cruza os céus novamente rumo ao seu destino final, Paris. Oito minutos após a decolagem, enquanto as aeromoças preparam-se para servir o almoço, os terroristas assumem o controle do avião. Eram quatro, dois dos quais possuíam passaportes de países árabes, um do Peru com o nome de A. Garcia (na verdade,Wilfried Böse) e uma mulher do Equador de nome Ortega (na verdade, Brigitte Kuhlmann), estes dois últimos, posterioremente identificados como membros de uma das Revolutionäre Zellen ou Células Revolucionárias– rede de grupos militantes armados da Alemanha Ocidental, sendo que o mais conhecido desses grupos foi o Baader-Meinhof. Os quatro terroristas haviam vindo do Kuwait pelo voo 763 da Singapore Airlines e iam com destino a Bahrein. Entretanto, ao desembarcar em trânsito (na Grécia), os quatro dirigiram-se ao check-in do vôo da Air France. As autoridades aeroportuárias em Israel e a estação de controle da Air France percebem que perderam contato com o vôo AF 139, alguns minutos após a descolagem em Atenas. Os ministros de Transporte e da Defesa, que participam da reunião semanal do gabinete com o primeiro-ministro Yitzhak Rabin, são imediatamente informados. Apesar de não saber ainda o que acontecia a bordo, o sector de operações das Forças de Defesa de Israel (FDI) prepara-se para um eventual pouso da aeronave em Lod, onde situava-se oAeroporto Internacional Ben Gurion. Por volta das 14 horas do dia 27 de junho, o Airbus comunica-se com a torre de controle do aeroporto de Bengazi, na Líbia, solicitando combustível suficiente para mais quatro horas de voo, além de pedir que o representante local da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP) fosse encaminhado ao local. Na verdade, uma parte dos sequestradores era ligada a uma dissidência da FPLP baseada no Yemene liderada pelo Dr. Wadie Haddad. Às 15 horas, a aeronave aterra em Bengazi e apenas uma mulher é libertada. Ela consegue convencer os terroristas e um médico líbio que está grávida e sob risco de aborto. Na verdade, está indo para o enterro de sua mãe em Manchester,Inglaterra. Em Israel, terminada a reunião, o primeiro-ministro convoca ao seu gabinete alguns ministros – Shimon Peres, da Defesa; Yigal Allon, das Relações Exteriores; Gad Yaakobi, dos Transportes; e Zamir Zadok, da Justiça. Fosse qual fosse o desfecho da história, esses homens teriam que tomar decisões e estavam-se preparando para isso, pois já sabiam que dentre os passageiros havia 77 com passaporte israelense. Rígida censura é imposta aos meios de comunicação para que não divulguem listas de passageiros e para impedir a veiculação de informações que possam, de alguma maneira, ajudar os sequestradores. Iniciam-se, também, contratos com os familiares dos viajantes. Em Bengazi o aviãopermanece seis horas e meia, durante as quais é reabastecido – “por preocupação humanitária do governo líbio para com os passageiros”, segundo o coronel Muamar Kadafi, presidente da Líbia. Às 21 horas e 50 minutos, o Airbus parte de Bengazi, voando à noite em direção ao sul, sobre o Saara líbio e o Sudão, afastando-se cada vez mais do Oriente Médio, e chegando ao aeroporto de Entebbe, por volta das três da manhã do dia 28 de junho. Os reféns foram então conduzidos para o prédio do antigo terminal do aeroporto. Em Israel, as unidades da FDI, em alerta no aeroporto, recebem ordens para retornar às suas bases. O que aconteceria dali em diante não exigiria medidas especiais em território israelense.
António Maria Pereira – A Burla do 28 de Setembro – Livraria Bertrand – Lisboa – 1976 . Desc. 315 Pagi / 21,5 cm x 16 cm / E. de Origem
António Maria Pereira (Lisboa, 12 de Fevereiro de 1924 — Lisboa, 28 de Janeiro de 2009) foi um advogado português. Herdeiro da Parceria A. M. Pereira, Editora de livros que havia sido fundada pelo bisavô em 1848, licenciou-se em Direito, na Universidade de Lisboa, em 1948. Na década de 1960 iniciou a criação daquela que viria a ser a maior sociedade de advogados de Portugal, a PALM – A. M. Pereira, Sáragga Leal, Oliveira Martins, Júdice & Associados. Foi o primeiro advogado especialista em Direito da Propriedade Intelectual, reconhecido pela Ordem dos Advogados. Exerceu funções públicas como delegado de Portugal na Organização Mundial de Propriedade Intelectual e na UNESCO, presidiu à Secção Portuguesa da Comissão Internacional de Juristas, organização dedicada à promoção e protecção dos direitos humanos, a que foi atribuído o Prémio de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas e o primeiro Prémio Europeu de Direitos Humanos outorgado pelo Conselho da Europa. A sua actividade na defesa dos direitos dos animais, valeu-lhe uma condecoração da Rainha Isabel II do Reino Unido, que lhe atribuiu o título de Sir. Militante do Partido Social Democrata, foi também deputado à Assembleia da República, de 1987 a 1995, onde presidiu à Comissão Parlamentar de Negócios Estrangeiros, entre 1991 e 1995, e foi membro do Comité Político da Assembleia Parlamentar da OTAN.
Victor Cunha Rego e Friedhelm Merz – Liberdade Para Portugal – Livraria Bertrand – Lisboa -. 1976. Desc.300 Pagi + 8 Estampas Fotográficas / 21,5 cm x 16 cm / Encadernação de Origem
Obs: Colaboração de Mário Soares, Willy Brandt, Bruno Kreisky