Luis Vaz de Camões – Os Lusíadas (Prefácio de Hernani Cidade, Vinhetas e Ilustrações de Lima de Freitas) – Artis – Lisboa – 1956.Desc. XXXIX + 429 pági + V Estampas + 28 Estampas / 32cm x 25cm / Encadernação Original de Pele
Manuel Maria Barbosa do Bocage – Obras de Bocage – Sonetos – Odes – Canções – Cantos – Elegias e Epicédios – Idílios e Cantatas – Epístolas e Sátiras – Poemetos – Odes Anadreônticas – Cançonetas – Endechagas – Alegorias – Glosas – Apólogos – Epigramas – Versões Líricas – Episódios Traduzidos – Metamorfoses – Poemas e Dramas Traduzidos – Lello & Irmão – Editores – Porto – 1968. Desc. 2050 pági / 19,5 cm x 12,5 cm / Encadernação Original de Pele
Nascido em Setúbal às três horas da tarde de 15 de Setembro de 1765, falecido em Lisboa na manhã de 21 de Dezembro de 1805, era filho do bacharel José Luís Soares de Barbosa, juiz de fora, ouvidor, e depois advogado, e de D. Mariana Joaquina Xavier l’Hedois Lustoff du Bocage, cujo pai era o Almirante francês Gil He dois du Bocage, que chegara a Lisboa em 1704, para reorganizar a Marinha de Guerra Portuguesa.Teve cinco irmãos. O pai do poeta, José Luís Soares de Barbosa, nasceu em Setúbal, em 1728. Bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra, foi juiz de fora em Castanheira e Povos, cargo que exercia durante o Sismo de Lisboa de 1755, que arrasou aquelas povoações.Em 1765, foi nomeado ouvidor em Beja.Acusado de ter desviado a décima enquanto ouvidor, possivelmente uma armadilha para o prejudicar, visto ser próximo de pessoas que foram vítimas de Pombal, o pai de Bocage foi preso para o Limoeiro em 1771, nunca chegando a fazer defesa das suas acusações. Com a morte do rei D. José I, em 1777, dá-se a “viradeira”, que valeu a liberdade ao pai do poeta, que voltou para Setúbal, onde foi advogado.A sua mãe era segunda sobrinha da célebre poetisa francesa, madame Anne-Marie Le Page du Bocage, tradutora do “Paraíso” de Milton, imitadora da “Morte de Abel”, de Gessner, e autora da tragédia “As Amazonas” e do poema épico em dez cantos “A Columbiada”, que lhe mereceu a coroa de louros de Voltaire e o primeiro prémio da academia de Rouen. Apesar das numerosas biografias publicadas após a sua morte, boa parte da sua vida permanece um mistério. Não se sabe que estudos fez, embora se deduza da sua obra que estudou os clássicos e as mitologias grega e latina, que estudou francês e também latim. A identificação das mulheres que amou é duvidosa e discutível. A sua infância foi infeliz. O pai foi preso , quando ele tinha seis anos e permaneceu na cadeia seis anos. A sua mãe faleceu quando tinha dez anos. Possivelmente ferido por um amor não correspondido, assentou praça como voluntário em 22 de Setembro de 1781 e permaneceu no Exército até 15 de Setembro de 1783. Nessa data, foi admitido na Escola da Marinha Real, onde fez estudos regulares para guarda-marinha. No final do curso desertou, mas, ainda assim, surge nomeado guarda-marinha por D. Maria I. Nessa altura, já a sua fama de poeta e versejador corria por Lisboa. Em 14 de Abril de 1786, embarcou como oficial de marinha para a Índia, na nau “Nossa Senhora da Vida, Santo António e Madalena”, que chegou ao Rio de Janeiro em finais de Junho.Na cidade, viveu na actual Rua Teófilo Otoni, e diz o “Dicionário de Curiosidades do Rio de Janeiro” de A. Campos – Da Costa e Silva, pg 48, que “gostou tanto da cidade que, pretendendo permanecer definitivamente, dedicou ao vice-rei algumas poesias-canção cheias de bajulações, visando atingir seus objectivos. Sendo porém o vice-rei avesso a elogios,e admoestado com algumas rimas de baixo calão, que originaram a famosa frase: “quem tem c… tem medo, e eu também posso errar”, fê-lo prosseguir viagem para as Índias”. Fez escala na Ilha de Moçambique (início de Setembro) e chegou à Índia em 28 de Outubro de 1786. Em Pangim, frequentou de novo estudos regulares de oficial de marinha. Foi depois colocado em Damão, mas desertou em 1789, embarcando para Macau. Foi preso pela inquisição, e na cadeia traduziu poetas franceses e latinos. A década seguinte é a da sua maior produção literária e também o período de maior boémia e vida de aventuras. Ainda em 1790 foi convidado e aderiu à Academia das Belas Letras ou Nova Arcádia, onde adoptou o pseudónimo Elmano Sadino. Mas passado pouco tempo escrevia já ferozes sátiras contra os confrades. Em 1791, foi publicada a 1.ª edição das De 1799 a 1801 trabalhou sobretudo com Frei José Mariano da Conceição Veloso, um frade brasileiro, politicamente bem situado e nas boas graças de Pina Manique, que lhe deu muitos trabalhos para traduzir.Dominava então Lisboa o Intendente da Polícia Pina Manique que decidiu pôr ordem na cidade, tendo em 7 de Agosto de 1797 dado ordem de prisão a Bocage por ser“desordenado nos costumes”. Ficou preso no Limoeiro até 14 de Novembro de 1797, tendo depois dado entrada no calabouço da Inquisição, no Rossio. Ficou até 17 de Fevereiro de 1798, tendo ido depois para o Real Hospício das Necessidades, dirigido pelos Padres Oratorianos de São Filipe Neri, depois de uma breve passagem pelo Convento dos Beneditinos. Durante este longo período de detenção, Bocage mudou o seu comportamento e começou a trabalhar seriamente como redactor e tradutor. Só saiu em liberdade no último dia de 1798. A partir de 1801, até à morte por aneurisma, viveu em casa por ele arrendada no Bairro Alto, naquela que é hoje o n.º 25 da travessa André Valente. A 15 de Setembro, data de nascimento do poeta, é feriado municipal em Setúbal.
Coordenado Por E.A. e V.A. – Direcção Artistica de Saavedra Machada – In Memoriam de Camillo – Casa Ventura Abrantes – Livraria Editora – Lisboa – 1925.Desc.851 Pagi + 27 Estampas/ 34cm x 23cm / Encadernação de Pele
Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco (Lisboa, Encarnação, 16 de Março de 1825 — Vila Nova de Famalicão, São Miguel de Seide, 1 de Junho de 1890) foi um escritor português, romancista, cronista, crítico, dramaturgo, historiador, poeta e tradutor. Foi ainda o 1.º visconde de Correia Botelho, título concedido pelo rei D. Luís.Camilo Castelo Branco foi um dos escritores mais prolíferos e marcantes da literatura portuguesa.Há quem diga que, em 1846, foi iniciado na Maçonaria do Norte, o que é muito estranho ou algo contraditório, pois há indicações de que, pela mesma altura, na Revolta da Maria da Fonte, lutava a favor dos Miguelistas, que criaram a Ordem de São Miguel da Alaprecisamente para combater a Maçonaria. Do mesmo modo, muita da sua literatura demonstra defender os ideais legitimistas econservadores ou tradicionais, desaprovando os que lhe são contrários.Teve uma vida atribulada, que lhe serviu muitas vezes de inspiração para as suas novelas. Foi o primeiro escritor de língua portuguesaa viver exclusivamente dos seus escritos literários. Apesar de ter de escrever para o público, sujeitando-se assim aos ditames damoda, conseguiu manter uma escrita muito original.Desde 1865 que Camilo começara a sofrer de graves problemas visuais (diplopia e cegueira nocturna). Era um dos sintomas da temida neurosífilis, o estado terciário da sífilis(“venéreo inveterado”, como escreveu em 1866 a José Barbosa e Silva), que além de outros problemas neurológicos lhe provocava uma cegueira, aflitivamente progressiva e crescente, que lhe ia atrofiando o nervo óptico, impedindo-o de ler e de trabalhar capazmente, mergulhando-o cada vez mais nas trevas e num desespero suicidário. Ao longo dos anos, Camilo consultou os melhores especialistas em busca de uma cura, mas em vão. A 21 de Maio de 1890, dita esta carta ao então famoso oftalmologista aveirense, Dr. Edmundo de Magalhães Machado:
Obras de Luís de Camões – Sonetos – Canções – Sextinas – Odes – Oitavas – Elegias – Écologas – Redondilhas – Autos – Cartas – Os Lusíadas – Lello & Irmão – Editores – Porto – 1970. Desc. 1459 + X Pagi / 19 cm x 13 cm / Obra em Compilação e Encadernação de Origem de Pele
António Prestes, Luís de Camões e Outros Autores – Lysia – Lisboa – 1973.Desc.13 + 179 / 22cm x16cm / Encadernação de Origem – Edição Limitada de 800 Exemplares» «Nº544»
Afonso Lopes Vieira – A Última Obra do Poeta Afonso Lopes Vieira – Edição do Serviço Cultural dos CTT – Lisboa – 1948. Desc. 76 Pág / 22,5 cm x 16,5 cm / Br.
Luiz de Camões – Os Lusíadas (Edição Commemorativa do IV Centenário de Descobrimento Marítimo da Índia) – Typographia do Comercio – Lisboa – 1898. Desc. 186 Pág / 23 cm x 18 cm / Encadernação de Luxo de Pele – (Edição Limitada Exemplar Nº 9 de Papel Almaço).
Esta Edição foi Feita segundo a do Visconde de Juromenha, Impresso em Leipzig, por F.A Brockhaus, sendo transportados em Cotas os Argumentos da Mesma edição e da Selecção Camoniana de António José Viale
Manuel Neto dos Santos – Subsidio Para a História da Poesia do Algarve (Séc. XI -XX) – Edição Voz de Silves» e «Gazeta de Lagoa» – Silves/Lagoa – 2000. Desc. 1151 Pág / 24 cm x 16 cm / Br.
Revista Ilustração – Nº 65 ao Nº 96 de 1 de Setembro de 1928 a 16 de Dezembro de 1929 com Encadernação de Pele em 31 Revistas de / 33 cm x 26 cm / – Publicação Quinzenal da Direcção de João da Cunha de Eça e João de Sousa Fonseca – propriedade e Edição Aillaud, Lda – Lisboa
Garcia de Resende – Florilégio do Cancioneiro de Resende «Selecção de Rodrigues Lapa» – Lisboa – 1944 – Desc.102 paginas de 18,5cm x 12cm com Encadernação de Pele
Augusto Gil – Sombras de Fumo – Livraria Editora Guimarães – Lisboa – 1915. Desc.134 paginas de 18,5cm 13,5cm com Encadernação em Pele «1 Edição»
Augusto César Ferreira Gil (Lordelo do Ouro, 31 de julho de 1873 – Guarda, 26 de fevereiro de 1929) advogado e poeta português, viveu praticamente toda a sua vida na Cidade daGuarda onde colaborou e dirigiu alguns jornais locais. Estudou inicialmente na Guarda, a “sagrada Beira”, de cuja paisagem encontramos reflexos em muitos dos seus poemas e de onde os pais eram oriundos, e formou-se em Direito na Universidade de Coimbra. Começou a exercer advocacia em Lisboa, tornando-se mais tarde director-geral das Belas-Artes. Na sua poesia notam-se influências do Parnasianismo e do Simbolismo. Influenciado por Guerra Junqueiro, João de Deus e pelo lirismo de António Nobre, a sua poesia insere-se numa perspectiva neo-romântica nacionalista.
Cristino Cortes – Cronologia e Outros Poemas – Edição Livro Aberto – Lisboa – 2005. Desc 74 paginas de 24cm x 17cm com Capa e Encadernação de Origem «Edição de 500 Exemplares»
Theophilo Braga – Os Amores de Camões – Edição da «Renascença Portuguesa» – Porto – 1917. Desc. 199 paginas de 19cm x 12cm com Capa e Encadernação de Origem
Cândido Guerreiro – Sonetos e Outros Poemas – Edição da Secretaria de Estado da Informação e Turismo – capa de Luís Osório – Lisboa – 1972. Desc 446 paginas + 1 Foto de Cândido Guerreiro de 24cmx18cm Encadernado com Capa de Origem«Autografado»
José D. Garcia Domingues – Ibn’Ammar de Silves – Biografia e Antologia – Homenagem ao Maior Poeta Árabe do Algarve no Encerramento do XIº Congresso de Estudos Árabes e Islâmicos – Évora – Faro -Silves- Câmara Municipal de Silves – 1982. Desc. 15 pág / 21 cm x 15 cm /Br