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  • Guerra Junqueiro«A Sua Vida e a Sua Obra 1850-1880»-1880

    Guerra Junqueiro«A Sua Vida e a Sua Obra 1850-1880» «€30.00»
    Guerra Junqueiro«A Sua Vida e a Sua Obra 1850-1880» «€30.00«

    José Lopes D’Oliveira – Guerra Junqueiro«A Sua Vida e a Sua Obra 1850-1880»  Parte I e II – Edições Excelsior – Lisboa – 1954. Desc. 219  + 367 pág / 22 cm x 16,5 cm /E.

     

     

    Filho de João Lopes de Oliveira e Maria Adelaide de Jesus, nasceu em Vale de Açores, freguesia e concelho de Mortágua, em 25 de Dezembro de 1881 e faleceu em 1971. Frequentou a Universidade de Coimbra onde se licenciou em Direito. Foi professor de História e Geografia no Liceu de Viseu. Ainda jovem estudante, colaborou em jornais, revistas e panfletos e mais tarde como professor em Viseu publicou alguns artigos em jornais como “A Beira”, “Sol Nascente “ e “ Correio de Mortágua “, estes dois últimos publicados em Mortágua. Assim se tornou um prosador forte, sugestivo e original, com qualidades superiores de escritor. Em 1910 foi professor de História Universal no liceu Passos Manuel, situado em Lisboa, onde terminou a sua vida académica como reitor em 1920. Os seus alunos tratavam-no por “ Pai Lopes “. Numa crónica inserida numa revista antiga (não foi possível determinar a sua data exacta, mas publicada nos anos 60) e assinada por Artur Varatojo, este relata um episódio interessante passado numa aula de História no Liceu Passos Manuel, na altura em que o Dr.José Lopes de Oliveira ali leccionava, que nos ajuda a conhecer alguns traços da sua personalidade. Por esse facto, achámos interessante fazer a sua Integral transcrição (ver no fim). Na referida crónica Artur Varatojo dá uma explicação para a atribuição daquele epíteto, dizendo “Quando um professor de liceu ganhava jus ao epíteto de “pai” era porque a sua atitude, compreensão ou simpática anuência aos irrequietismos da juventude tinha algo de bom, de justo e de paternal autoridade”. Após a proclamação da República foi nomeado director da Escola Normal de Lisboa.  Em 1913 foi presidente da Comissão Revisora de Livros didácticos das escolas primárias. Em 1920 passou a ser reitor do Liceu Passos Manuel, em Lisboa, onde exerceu um parte considerável da docência. Politicamente, fez defesa dos ideais republicanos, tendo sido militante do Partido Republicano Português até 1920. Em 1921 foi Chefe de Gabinete da Presidência do Ministério.  Foi convidado para Ministro do Governo Provisório, convite que recusou. Em 1923 ingressou no partido republicano radical, fazendo parte do seu directório e seu presidente a partir de 1925. Proferiu várias conferências em Mortágua e no país, defendendo os valores da República, Democracia e Cultura. Em finais de 1945 surgiu num dos jornais do regime “Diário da Manhã” um artigo contra a sua pessoa. Embora sujeitos a possíveis penalizações, o Reitor e professores do Liceu Passos Manuel, decidiram manifestar-lhe solidariedade. Como político contra o regime, esteve diversas vezes preso, tendo sido até desterrado para o Tarrafal ( Cabo Verde ).

     

  • Os Meus Amores – (Contos e Baladas)

    Os Meus Amores -(Contos e Baladas) «€30.00»
    Os Meus Amores -(Contos e Baladas) «€30.00»

    Trindade Coelho -Os Meus Amores -(Contos e Baladas) Portugália Editora – Lisboa 1968 -com 383 pagi / 19 cm x 14 cm /E. Pele – 16ºEdição

     

    José Francisco Trindade Coelho (1861-1908)
    José Francisco Trindade Coelho (1861-1908)Nascido em Mougadouro, Trás-os-Montes, a 18 de Junho de 1861, José Francisco Trindade Coelho, estudou na sua terra natal e em Travanca até seguir o ensino secundário na cidade do Porto, onde frequentou um colégio e se iniciou na escrita e no jornalismo. Matriculou-se, anos mais tarde, na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, onde se licenciou em 1885. Durante a sua permanência em Coimbra deu explicações e colaborou assiduamente, sob o pseudónimo de ‘Belisário’, em jornais como o ‘Progressista’ e o ‘Imparcial’, entre outros. Após a licenciatura, dedicou-se à advocacia ao mesmo tempo que continuava a colaborar em artigos para jornais. Com as recordações desta época vem a publicar o livro”In Illo Tempore”, um dos mais importantes testemunhos da boémia coimbrã. Ao ingressar na magistratura, e com o apoio do seu amigo Camilo Castelo Branco, foi nomeado delegado do Procurador Régio para a comarca do Sabugal e, posteriormente, transferido para Portalegre. Aí fundou dois jornais, a ‘Gazeta de Portalegre’ e o ‘Comércio de Portalegre’. No ano de 1891, com o objectivo de tornar possível a sua eleição a deputado por Portalegre, foi novamente transferido, desta vez para Ovar. No entanto, recusou o mandato, mudando-se para Lisboa onde trabalhou no tribunal auxiliar do 2º distrito com os conselheiros Neves e Sousa e Francisco Maria da Veiga, com quem, mais tarde, viria a fundar a ‘Revista de Direito e Jurisprudência’. Durante o período do Ultimato inglês, foi Trindade Coelho quem fiscalizou a imprensa de Lisboa e, desgostoso com as críticas de que era alvo acabou por se transferir para Sintra em 1895. Em Novembro, desse ano, foi colocado no 2º distrito de Lisboa, como delegado do procurador régio na 3ª vara, lugar que ocupou até se demitir em 1907 por se recusar a aplicar as ‘leis celeradas’ de João Franco. Sendo republicano e maçon, eram-lhe assacadas pelo juiz Veiga muitas das absolvições que se verificavam nos processos de liberdade de imprensa. Viveu até 9 de Junho de 1908, altura em que decidiu pôr termo à vida. Trindade Coelho publicou, entre outras obras: ‘Recursos Finais em Processo Criminal’, ‘Anotações ao Código e Legislação Penal’, ‘Os Incidente em Processo Civil’, ‘Roteiro dos Processos Familiares’, ‘Os meus Amores’ (1891), ‘Dezoito Anos em África’ (1898), ‘Terra Mater’, ‘In Illo Tempore’ (1902), ‘Primeiras Noções de Educação Cívica’ (1906), ‘Manual Político do Cidadão Português’ (1906), ‘O Senhor Sete’ e uma série de folhetos com o objectivo de ‘educar o povo’, como: ‘Remédio contra a usura’, ‘Pão Nosso’ e ‘ O Meu Livrinho’. Foi também fundador dos jornais, para além dos já referidos: ‘Porta Férrea’ e ‘Panorama Contemporâneo’.

  • Américo Vespúcio

    Américo Vespúcio «€30.00»
    Américo Vespúcio «€30.00»

    Stefan Zweig – Américo Vespúcio -«Tradução Dr.José Francisco dos Santos» – Livraria Civilização – Porto – 1942. Desc. 248 pag / 19,5 cm x 13 cm / E. Pele

     

    Stefan Zweig (Viena, 28 de Novembro de 1881 — Petrópolis, 23 de Fevereiro de 1942) foi um importante escritor austríaco de ascendência judaica. Crítico aos regimes do Nazi-fascismo, Stefan Zweig dedicou-se a quase todas as atividades literárias: foi poeta, ensaísta, dramaturgo, novelista, contista, historiador e biógrafo. Entre os romances, merecem destaque: Carta de uma Desconhecida, A novela de xadrez, Amok, Vinte quatro horas na vida de uma mulher. Escreveu várias biografias como Maria Antonieta, Fouché, Maria Stuart, etc. Na história, escreveu Momentos decisivos da Humanidade. Escreveu Brasil, país do futuro, que constitui não só um retrato do Brasil, como também uma interpretação do espírito brasileiro. Zweig escreveu também uma espécie de auto-biografia, intitulada “O Mundo Que Eu Vi” (Die Welt von Gestern), na qual relata episódios de sua vida tendo como base os contextos históricos do período em que viveu (como por exemplo a Monarquia Austro-Húngara e a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais). Suicidou-se no Brasil, em Petrópolis, onde veio a residir após ter residido na Inglaterra, depois de decidir-se pelo exílio voluntário da Áustria, então sob dominação alemã.

  • Lendas e Narrativas

    Lendas e Narrativas «€40.00»
    Lendas e Narrativas «€40.00»

    Alexandre Herculano- Lendas e Narrativas – volume I  II«Edição Dirigida por David Lopes» Livraria Francisco Alves  e Livraria Bertrand -Lisboa -1920 -13 Edição

    Livros muito bem encadernados em pele com 334+309 paginas com 17cmx12cmx3cm

    Alexandre Herculano

    Lisboa, 1810/Azóia de Baixo, Santarém, 1877
    Século XIX

    Nascido em 28 de Março de 1810, Alexandre Herculano estuda Humanidades no colégio dos Oratorianos com vista à matrícula na Universidade, mas a cegueira do pai força-o a abdicar desse projecto e a limitar-se a um curso prático de Comércio, estudos de Diplomática (Paleografia) e de Línguas. Desde muito jovem que a sua vocação para as letras se manifesta: lê e traduz escritores românticos estrangeiros, como Schiller, Klopstock, ou Chateaubriand, escreve poesia, conhece Castilho e frequenta os salões da Marquesa de Alorna.Em 1831, depois do envolvimento na conspiração de 21 de Agosto contra o regime absolutista de D. Miguel, exila-se primeiro em Inglaterra e depois em França. Aqui, e mais concretamente na biblioteca de Rennes, Herculano dedica-se ao estudo e inicia-se em Thierry, Guizot, Victor Hugo e Lamennais, autores que influenciarão profundamente a sua obra. Em 1832, chega à ilha Terceira, nos Açores, integrado na expedição liberal liderada por D. Pedro e responsável pelo cerco do Porto. Nesta cidade, e depois da vitória liberal, é nomeado, em 1833, segundo bibliotecário da Biblioteca Pública e procede à sua organização. Colabora no «Repositório Literário» (1834-1835) com vários artigos, dos quais se destacam dois que podem ser vistos como uma primeira teorização portuguesa do Romantismo. Em 1836, publica a primeira série de «A Voz do Profeta» (2ª série, 1837), folheto de carácter panfletário contra a Revolução de Setembro, escrito no estilo grandiloquente de Paroles d’un Croyant de Lamennais. No ano seguinte, funda e dirige «O Panorama», revista literária responsável pela divulgação da estética romântica, na qual Herculano publica estudos eruditos e as suas primeiras narrativas históricas.


  • Poezias

    Pedro de Andrade Caminha -Poezias  «€-150.00»
    Pedro de Andrade Caminha -Poezias «€-180.00»

    Pedro de Andrade Caminha – Poezias  – Na Officina da Academia Real das Ciências – Lisboa -1791. Desc. (11) 427  (3) / 18,5 cm x 12 cm/ E.


  • Lendas Portuguesas

    Lendas Portuguesas « 80.00 Euros»

    Lendas Portuguesas-Investigação, e recolha e Texto de Fernanda Frazão e Ilustração de Ana Maria Castelo-Branco, Martine de Sousa, Carlos Alberto Santos e António Martins-Editores Amigos do Livro 1 Volume 153 pag, 2 vol 147 pag, 3 vol 147 pag, 4 vol 153 pag, 5 vol 145 pag, 6 vol 137 pag.Encadernação Original em capa dourada com impressão em alto relevo.


  • Auto da Vida e da Morte

    Auto da vida da Morte «€40.00»

    António Aleixo – Auto da Vida e da Morte – Tip. União – Faro – 1948. Desc. 30-2 pág  /19 cm x 12 cm  /  Br.  (1ª edição de capa Original.)

    António Fernandes Aleixo (Vila Real de Santo António, 18 de Fevereiro de 1899 — Loulé, 16 de Novembro de 1949)  foi um poeta popular português. Considerado um dos poetas populares algarvios de maior relevo, famoso pela sua ironia e pela crítica social sempre presente nos seus versos, António Aleixo também é recordado por ter sido simples, humilde e semi-analfabeto, e ainda assim ter deixado como legado uma obra poética singular no panorama literário português da primeira metade do século XX. No emaranhado de uma vida cheia de pobreza, mudanças de emprego, emigração, tragédias familiares e doenças na sua figura de homem humilde e simples, havia o perfil de uma personalidade rica, vincada e conhecedora das diversas realidades da cultura e sociedade do seu tempo. Do seu percurso de vida fazem parte profissões como tecelão, guarda de polícia e servente de pedreiro, trabalho este que, como emigrante foi exercido em França. De regresso ao seu país natal, estabeleceu-se novamente em Loulé, onde passou a vender cautelas e a cantar as suas produções pelas feiras portuguesas, actividades que se juntaram às suas muitas profissões e que lhe renderia a alcunha de “poeta-cauteleiro”. Faleceu por conta de uma tuberculose, a 16 de Novembro de 1949, doença que tempos antes havia também vitimado uma de suas filhas. Poeta possuidor de uma rara espontaneidade, de um apurado sentido filosófico e notável pela «capacidade de expressão sintética de conceitos com conteúdo de pensamento moral», António Aleixo tinha por motivos de inspiração desde as brincadeiras dirigidas aos amigos até à crítica sofrida das injustiças da vida. É notável em sua poesia a expressão concisa e original de uma “amarga filosofia, aprendida na escola impiedosa da vida”. A sua conhecida obra poética é uma parte mínima de um vasto repertório literário. O poeta, que escrevia sempre usando a métrica mais comum na língua portuguesa (heptassílabos, em pequenas composições de quatro versos, conhecidas como “quadras” ou “trovas”), nunca teve a preocupação de registar suas composições. Foi o trabalho de Joaquim de Magalhães, que se dedicou a compilar os versos que eram ditados pelo poeta no intuito de compor o primeiro volume de suas poesias (Quando Começo a Cantar), com o posterior registo do próprio poeta tendo o incentivo daquele mesmo professor, a obra de António Aleixo adquiriu algum trabalho documentado. Antes de Magalhães, contudo, alguns amigos do poeta lançaram folhetos avulsos com quadras por ele compostas, mais no intuito, à época, de angariar algum dinheiro que ajudasse o poeta na sua situação de miséria que com a intenção maior de permanência da obra na forma escrita. Estudiosos de António Aleixo ainda conjugam esforços no sentido de reunir o seu espólio, que ainda se encontra fragmentado por vários pontos do Algarve, algum dele já localizado. Sabe-se também que vários cadernos seus de poesia, foram cremados como meio de defesa contra o vírus infeccioso da doença que o vitimou, sem dúvida, um «sacrifício» impensado, levado a cabo pelo desconhecimento de seus vizinhos. Foi esta uma perda irreparável de um património insubstituível no vasto mundo da literatura portuguesa. A partir da descoberta de Joaquim de Magalhães, o grande responsável por “passar a limpo” e registar a obra do poeta, António Aleixo passou a ser apreciado por inúmeras figuras da sociedade e do meio cultural algarvio. Também é digno de registo José Rosa Madeira, que o protegeu, divulgou e coleccionou os seus escritos, contribuindo no lançamento do primeiro livro, “Quando Começo a Cantar” (1943), editado pelo Círculo Cultural do Algarve. A opinião pública aceitou a primeira obra de António Aleixo com bom agrado, tendo sido bem acolhida pela crítica. Com uma tiragem de cerca de 1.100 exemplares, o livro esgotou-se em poucos dias, o que proporcionou ao Poeta Aleixo uma pequena melhoria de vida, contudo ensombrada pela morte de uma filha sua, com tuberculose. Desta mesma doença viria o poeta a sofrer pelos tratamentos que a vida lhe foi impondo, tendo de ser internado no Hospital – Sanatório dos Covões, em Coimbra, a 28 de Junho de 1943. Em Coimbra começa uma nova era para o poeta que descobre novas amizades e deleita-se com novos admiradores, que reconhecem o seu talento, de destacar o Dr. Armando Gonçalves, o escritor Miguel Torga, e António Santos (Tóssan), artista plástico e autor da mais conhecida imagem do poeta algarvio, amigo do poeta que nunca o desamparou nas horas difíceis. Os seus últimos anos de vida foram passados, ora no sanatório em Coimbra, ora no Algarve, em Loulé. A 27 de maio de 1944 recebeu o grau de Oficial da Ordem de Benemerência.


  • Elogios A’Magestade Fidelissima do senhor Rei D.PEDRO III.

    João Dias Talaia Sotto-Maior-Elogios A’Magestade Fidelissima do senhor Rei D.PEDRO III. Na Offic de Simões Thaddeo Ferreira Anno 1783.4.º12 pag.

    João Dias Talaia Sotto-Maior, Bacharel em Canones pela Universidade de Coimbra, Capitão das Ordenanças etc. Tinha-se por mui destro na arte de tourear; mas de havemos de crêr o que da sua pericia nos diz o celebre Lobo de Guimarães, nos sonetos styricos com que de vez em quando o mimoseava, era o mais desastrado cavaleiro do seu tempo. Igonoro a sua naturalidade, bem como o nascimento e obito.


  • Culto Obzequiozo, que aos felicissimos annos do Fidelissimo Rei D.PEDRO III

    Francisco da Silva Cardozo Leitão-Culto Obzequiozo, que aos felicissimos annos do Fidelissimo Rei D.PEDRO III. Lisboa, na Offic. de Francisco Sabino dos santos 1777.4.º10 pag.-Romance hendecayllabo.

    Francisco da Silva Cardozo Leitão, professor de primeiras letras no Trucifal de torres Vedras, pela resolução regia de 10 de Novembro de 1771.- Foi natural de Pero-Negro, termo da referida Villa.


  • Cancioneiro Geral de Garcia de Resende

    Cancioneiro Geral de Garcia de Resende
    Cancioneiro Geral de Garcia de Resende «€160.00»

    Garcia de Resende  – Cancioneiro Geral  Poesia (Dr. A. J. Gonçalvez Guimarães) – Imprensa da Universidade de Coimbra – Coimbra – 1910/1917. Desc. 360 +382 +412 + 442 Pagi  / 21 cm x 13,5 cm / E. Francesa de Pele (Completa)