C. R. Boxer – O Império Colonial Português «Tradução de Inês Silva Duarte» – Edições 70 – Lisboa – 1969. Desc. 470 pág + Estampas e Mapas / 21 cm x 14 cm / Br. Ilust.
Charles Ralph Boxer (Sandown, ilha de Wight, 8 de Março de 1904 — St. Albans, Hertfordshire, 27 de Abril de 2000) foi um historiador britânico, notável conhecedor da história colonial portuguesa e holandesa. Em 1945, casou-se com Emily Hahn (falecida em 1997), com quem teve duas filhas.Filho do coronel Hugh Boxer e de sua esposa Jane Patterson, Charles Boxer foi educado no Wellington College e no Royal Military College, em Sandhurst. Tenente no Regimento do Lincolnshire em 1923, serviu naquele regimento durante 24 anos, até 1947. Serviu na Irlanda do Norte e, de 1930 a 1933, tradutor no Japão alocado ao Regimento de Infantaria nº 38 com base em Nara. Em 1933, formou-se como intérprete oficial da língua japonesa. Removido para Hong Kong em 1936, serviu como oficial nas tropas britânicas na China em Hong Kong, em serviços de inteligência. Em 1940, foi promovido. Ferido em acção durante o ataque japonês a Hong Kong em 8 de Dezembro de 1941, foi levado pelos japoneses como prisioneiro de guerra e mantido no cativeiro até 1945. Solto, voltou ao Japão como membro da Comissão Britânica no Extremo Oriente em 1946-1947. Durante sua carreira militar, publicou cerca de 86 livros e opúsculo sobre a história do Oriente, sobretudo dos séculos XVI e XVII. Como major no Exército, aposentou-se em 1947, quando o King’s College, em Londres, lhe ofereceu sua Cadeira Camões de Português, cargo que deteve por vinte anos até 1967. Em tal período, a Escola de Estudos Orientais e Africanos da Universidade de Londres o nomeou seu primeiro Professor de História do Extremo Oriente, servindo no cargo por dois anos, de 1951 a 1953.Aposentando-se em 1967 da Universidade de Londres, Boxer aceitou o posto de professor visitante na Universidade de Indiana, onde serviu ainda como conselheiro para a Biblioteca Lilly, ou Lilly Library, em seu campus em Bloomington, Indiana. De 1969 a 1972, teve uma cadeira de história da Expansão Européia no Ultramar na Universidade de Yale.
Duarte Nunes Leão – Crónicas dos Reis de Portugal «Introdução e Revisão de M. Lopes de Almeida» – Lello & Irmão – Editores – Lisboa – 1975. Desc. 1010 pág / 26 cm x 19,5 cm / E.
Duarte Nunes de leão, Jurista, Linguista e História Português, de origem Judaica, Nasceu em Évora, provavelmente em 1530, e Morreu em Lisboa em 160. Formou-se em Direitos Civil pela Universidade de Coimbra, Desempenhando mais tarde o Cargo de Desembargador na Casa da Suplicação. Defendeu a Anexação de Portugal por Castela, mas foi depois mal recompensado pelos Governos Filipinos, que Lhe Moveram ou Deixaram Mover perseguição, certamente explicáveis pelo antissemitismo corrente na época. A sua obra cobre fundamentalmente três áreas: O Direito, e História e os Linguísticos. Na Primeira, Publicou diversos Colectâneas de Documentos. A estes trabalhos Parear ter Dedicado a década de 156o. No Capítulo da história, deixou nos algumas interessantes Investigações de Carácter Biográfico e genealógico sobre a casa Real portuguesa, e Ainda uma Descrição do Reino de portugal, que data de 1610. a Terceira Dimensão da sua obra é porventura a mais relevante. Nunes de Leão Publicou estudos Pioneiros sobre o nosso idioma. Em 1576 veio a Lume uma Ortografia da Língua Portuguesa, em que se assumiu como o Fundador, no nosso país, dos Estudos Ortográficos- Em 1606 Publicou uma origem da língua portuguesa. Sabe-se da existência Outros escritos, Nomeadamente nos domínios da lexicologia e da etimologia, que contudo se perdem.
J. Estêvão Pinto – Lendas e Milagres na História de Portugal – Livraria Popular de Francisco Franco – Lisboa – S/D. Desc. 207 pág / 19,5 cm x 14 cm / Br. Ilust «Desenhos de Nuno Sampayo e Capa de José de Moura»
D. Jerónimo Osório – Da Vida e Feitos de El-Rei D. Manuel. XII Livros Dedicados ao Cardeal D. Henrique seu Filho D. Jerónimo Osório Bispo de Silves Vertidos em Português Pelo Padre Francisco Manuel do Nascimento Vol. 1 e 2 – Livraria Civilização – Porto – 1944. Desc. 321 + 318 pág / 21 cm x 14,5 cm / E.
Jerónimo Osório da Fonseca Osório (Lisboa, 1506 — Tavira, 20 de Agosto de 1580) foi um humanista e teólogo português. Publicou várias obras, das quais se destacam De Nobilitate Civile Et Christiana (1542), De Gloria (1549), De Justitia Coelesti(1564) e De Vera Sapientia (1578). Pertenceu a uma antiquíssima família espanhola, cujo ramo português foi fundado por Martim Ozores, que se exilou em Portugal, no reinado de Fernando I de Castela, devido à hostilidade desse rei. Era filho de João Osório da Fonseca e de Francisca Gil Gouveia de cujo casamento, promovido pela rainha D. Leonor (esposa de D. João II), e por D. Beatriz (mãe da precedente e esposa do tio do rei, D. Fernando, Duque de Viseu), nasceu outro filho, Bernardo da Fonseca. Impedidos de acompanhar seu pai, que fora colocado como ouvidor-geral na Índia Portuguesa, por serem ainda crianças, D. Jerónimo e seu irmão ficaram em Lisboa onde são educados pela mãe. Na verdade, detentora de um grande “engenho”, D. Francisca Gil Gouveia enviou o seu filho Jerónimo Osório, aos 13 anos, para Salamanca, grande centro de cultura e ciências, onde aprendeu latim e grego. Aqui, e já com 16 anos, inicia o estudo de direito civil por indicação de seu pai, então regressado da Índia, embora não fosse esse o seu projecto de vida. Recorrendo a uma forte disciplina metodológica, consegue conciliar o estudo do direito com o dos autores gregos e romanos. Segundo o seu sobrinho, também chamado Jerónimo Osório, in Vida de Jerónimo Osório, português “a nobreza de alma e uma privilegiada disposição de todo o seu corpo…”, “pois foi sempre meão de estatura, ancho de peito, com as mãos ajeitadíssimas para o manejo das armas, de braços e pernas solidamente enrijados: e manteve-se com este vigor até à extrema velhice”, converteram-no num apreciador da vida militar. Por isso, e enquanto aguardava autorização dos pais para ingressar na Ordem Militar de São João, em Rodes, entregou-se simultaneamente ao estudo do direito e dos autores gregos e romanos e à religião. Depois de ter decidido dedicar-se por inteiro a Deus e fazer o voto de castidade em Salamanca, aquando da morte de seu pai, regressa a Portugal e a pedido da mãe larga definitivamente a milícia. Então, e já com 19 anos, foi para Paris para se dedicar ao estudo da Dialéctica de Aristóteles e da Filosofia Natural. Aqui atingiu um grande prestígio, sendo conhecido como o filósofo de Paris. Amigo de Inácio de Loyola, influenciou, mais tarde, D. João III de Portugal a chamar a Companhia de Jesus para Portugal. Fez estudos em Teologia cristã e os conhecimentos da língua hebraica permitiram-lhe ler as obras dos Santos Padres. Em 1537, D. João III nomeou-o professor de Sagrada Escritura na Universidade de Coimbra. Mais tarde foi para Bolonha e aí se manteve alguns anos, vivendo sempre de forma muito recatada. Nesta cidade, começa os Tratados da Nobreza civil e cristã, que dedicou ao príncipe D. Luís, de cujo filho, D. António, Prior do Crato foi educador. Aquando da morte de D. Luís, Jerónimo Osório tomou a decisão de se retirar para uma aldeia sertaneja, tendo sido muito criticado pelos amigos. A estas críticas, e de acordo com autor e obra acima referidos, Jerónimo Osório respondeu: “Tenho fraca mercadoria para levar comigo para a Corte; por isso, se não perder o juízo, não pode haver nenhuma esperança de mores ganhos capaz de provocar-me a transferir-me para lá por minha livre vontade e a afastar-me deste tão aprazível repouso, todo ele consagrado à sabedoria.” E essas mercadorias eram, respondia ele: “verdade e lealdade são aquelas mercadorias que eu posso levar para a Corte, às quais sei que em infinitos lugares se prefere o engano e a adulação; pelo que, justamente me temo que se para lá me mudo, ou falto ao meu dever, ou de lá sou expulso, oprimido pelas afrontas.” Pertenceu à Mesa da Consciência e assinou muitos documentos em nome de D. Henrique. Homem pouco ambicioso, por considerar que cada pastor devia apenas deter uma igreja, pediu que a igreja de Tavares, que lhe foi feita mercê pelo príncipe D. Luís, fosse entregue a outra pessoa. Nomeado bispo de Silves, manteve sempre uma grande ligação com os mais pobres facultando aos interessados a possibilidade de estudar as línguas clássicas e distribuindo esmolas e comida aos mais necessitados. Ajudava os lavradores e “ordenava que se armazenassem nos celeiros de Silves grandes quantidades de trigo, com a finalidade dos lavradores aí o poderem adquirir por preços módicos, quando deles necessitassem para as sementeiras – não fosse algumas vezes suceder que, por falta de trigo, ou por carestia dos géneros, se vissem compelidos e deixar as terras por semear”. Muito amado pelos pobres, praticou a justiça com equidade, lutando contra a corrupção dos costumes e “pela subordinação a um regime de vida exemplar, de ensinamentos, de preces e de lágrimas”. Foi encarregado pelo cardeal D. Henrique de secundar D. Sebastião I de Portugal na governação do reino. Esteve em Sevilha, Bolonha e Roma onde foi recebido pelo Sumo Pontífice Gregório I. Homem muito piedoso “com grande zelo da glória de Deus, extraordinário defensor da fé cristã, excelente teólogo…”, sempre subordinou os seus interesses aos da pátria e aos da verdade. Morreu com 74 anos.
Virgínia Rau e Maria Fernanda Gomes da Silva – Os Manuscritos do Arquivo da Casa de Cadaval Respeitantes ao Brasil – Vol. 1 e 2 – Acta Universitatis Conimbrigensis / Universidade de Coimbra – Coimbra – 1956/ 1958. Desc. XV + 540 + 478 pág + 15 Estampas / 25,5 cm x 19 cm / E. Ilust.
Júlio Gonçalves «Capitão de Fragata – Os Portugueses e o Mar das Índias «da Índia Antiga e Sua História» – Livraria Lusa-Espanhola. Ldª – Lisboa – 1947. Desc. 787 pág / 20 cm x 13,5 cm / Br. Ilust. «Autografado com Dedicatória ao Prof. Damião Peres»
Almirante Gago Coutinho – A Náutica dos Descobrimentos [Colectânea de Artigos, Conferencias e Trabalhos Inéditos] – Edição Comemorativa do Primeiro Centenário do Nascimento de Gago Coutinho – Agência-Geral do Ultramar – Lisboa – 1969. Desc. 559 + 538 + 13 Mapas / 23,5 cm x 16 cm / E. Ilust.
Manuel de Faria e Sousa – Ásia Portuguesa – Livraria Civilização – Editora – Porto – 1945/1947. Desc. 360 + 370 + 354 + 408 + 356 + 642 pág / 21 cm x 14 cm / E. Ilust. «Completo»
António Cruz – O Porto na Génese dos Descobrimentos – Centro de Estudos Humanísticos – Porto – 1960. Desc. 107 pág / 25,5 cm x 19,5 cm / Br. « Autografado com Dedicatória de a Damião Peres»
António Galvão – Tratado dos Descobrimentos – B. H. Série Ultramarina N.º 1 – Livraria Civilização – Editora – Lisboa – 1944. Desc. 506 pág / 21,5 cm x 14 cm / E. Ilust.
Obs: Terceira Edição – Minuciosamente anotada e Comentada pelo Visconde de Lagoa, coma Colaboração de Elaine Sanceau. Reprodução Diplomática da Raríssima Edição PRINCE. Com Versão Atualizada par César Pegado, Primeiro Bibliotecário da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra. E um Estudo Bibliográfico de António Gaivão pelo Visconde de Lagoa.
Sydney R. Welch – A África do Sul sob El-Rei D. Manuel (1495-1521) «Versão Portuguesa de C. Montez Com Prefácio pelo Cónego Dr. Alcântara Guerreiro» – Imprensa Nacional de Moçambique – Lourenço Marques – 1950. Desc. XXI + 618 pág / 21 cm x 15 cm / E.
Mário Brandão – Coimbra e D. António Rei de Portugal [Vol. 1. º A Educação de D. António] [Vol. 2.º Documentos de 1558 a 1581] [Vol. 3.º Documentos de 1582 a 1598] – Publicações do Arquivo e Museu de arte da Universidade de Coimbra – Coimbra – 1939/1947. Desc. 196 + 303 + 185 pág / 25 cm x 18 cm / E. «Completo»
Quatrieme Centenaire de Os Lvsiadas de Camões 1572/1972 – Exposition Bibliographique et Iconographique / Fondation Calouste Gulkenkian – Centre Culturel Portugais – Paris – 1972. Desc. 210 pág / 25,5 cm x 20 cm 7 Br. Ilust.
Pêro Vaz de Caminha – A Carta de Pêro Vaz de Caminha – Comissão Executiva das Comemorações do V Centenário do Nascimento de Pedro Álvares Cabral – Lisboa – 1968. Desc. 61 pág / 28 cm x 21 cm / Br. Ilust.