Max Justo Guedes «Capitão-de-Fragata» – O Descobrimentos do Brasil – S/D. Desc. 43 pág + 9 mapas / 24,5 cm x 17 cm / Br. Ilust.
Nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 6 de Agosto de 1927, e faleceu em 8 de Novembro de 2011, no Rio de Janeiro. Filho de José Luiz Guedes e Helvécia Soares Guedes. Ingressou no Colégio Militar do Rio de Janeiro em 1940 e na Escola Naval em 1946, atingindo o posto de capitão-de-mar-e-guerra em 1971. Em 1986 passou definitivamente à Reserva Remunerada, sendo convocado para continuar dirigindo o Serviço de Documentação Geral da Marinha, que reorganizara em 1968, criando o Museu Naval e Oceanográfico. Fez vários cursos, entre eles os de Técnica de Ensino para oficiais; Especialização de electrónica para Oficiais; Básico de Comando e outros sobre História da Arte, Náutica e História do Brasil. A convite de entidades e governos nacionais e estrangeiros ministrou aulas, pronunciado conferências e organizado exposições de Arte e História. Exerceu cargos, funções e comissões, tais como: Encarregado da Escola Técnica de Ensino da Marinha e do Grupo de Instrução do Centro de Instrução Almirante Wanddenkolk; Instrutor de Técnica de Ensino; adjunto do Conselho de Segurança Nacional; membro da Comissão Nacional Executiva do Quinto Centenário do Nascimento de Pedro Álvares Cabral; membro do grupo de trabalho para examinar as Condições Atuais de Guarda, Conservação e Manuseio do Acervo Documental Histórico do Arquivo e Mapoteca do Itamaraty; Secretário-Geral do Comité Internacional de Historia Náutica e da Hidrografia; membro da Comissão Cultural do Comissariado para a XVII Exposição Europeia de Arte, Ciências e Cultura (Portugal); Conselheiro do Conselho Consultivo do Instituto Brasileiro do Patrimônio Cultural (antigo SPHAN); membro da Comissão do Instituto Panamericano de Geografia e História para o Planejamento dos Monumenta Cartografia Americana, exercendo a presidência da mesma; membro da Comissão do Instituto Panamericano de Geografia e História para o Planejamento dos Monumenta Cartographica Americana, exercendo a presidência da mesma; membro da Comissão Nacional para Programar e coordenar a Participação Brasileira no V Centenário do Descobrimento da América; Curador da Exposição “Portugal – Brasil, a Era dos Descobrimentos Atlânticos”, realizada em Nova Iorque e Lisboa, 1990; membro da Comissão Especial para Levantamento, Preservação e Organização do Acervo Privado Documental dos Presidentes da República; membro da Comissão Científica da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses; representante do Brasil no Centro de Estudos de História do Atlântico (Funchal, Ilha da Madeira); presidente da Comissão Especial das Comemorações do V Centenário do Descobrimento da América (IHGB). Pertenceu ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (efectivoem 15 de Dezembro de 1967, benemérito em 6 de Setembro de 1990); Instituto de Geografia e História Militar do Brasil, Academias Argentinas e Chilena de la Historia; Academia de Marinha (Portugal), Instituto Histórico e Geográfico de Uruguai; Society for History of Discoveries. Recebeu diversas medalhas e condecorações: Mérito Naval; Mérito Rio Branco; Mérito Tamandaré; Cruz do Mérito Naval (Armanda Espanhola); Mérito Militar (Portugal); Ordem de Santiago da Espada; Colar de Pedro I; Medalha Pero Vaz de Caminha; Mérito Militar; Colar da Academia de Marinha (Portugal); Ordem do Mérito Forças Armadas, bem como medalhas comemorativas especialmente outorgadas, entre elas as do centenário da Independência do Brasil; Centenário do Nascimento do Almirante Gago Coutinho e Centenário do Nascimento de Santos Dumont. Entre seus trabalhos publicados, destacavam-se: Derrotas dos grandes navegadores. RJ: Diretoria de Hidrografia e Navegação, 1963. – O Descobrimento do Brasil. “RJ, item, 1966. – O Brasil em dois Atlas geográficos de 1570: o Theatrum Orbis Terrarum”e o “Fernão Vaz Dourado”,RJ, idem, 1967. – Edição crítica do Roteiro de todos os sinais da costa do Brasil. Rio de Janeiro: INL, 1968. – Introdução e legendas da edição fac-similar do Livro da Razão do Estado do Brasil. RJ: INL, 1968. – Brasil Costa Norte: cartografia portuguesa vetustíssima. RJ: SDGM, 1968. – As primeiras expedições portuguesas e o reconhecimento da costa brasileira. Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 1970. – Um roteiro apócrifo de estreito de Magalhães. Coimbra: Agrupamento de Estudos Cartográficos Antiga 1970. – O qvatri partiti de Alonso Chaves. RJ: IHGB, 1971. –Conhecimentos geográficos do Brasil em Portugal e em Espanha em 1540.Lourenço Marques: Universidade de Lourenço Marques, 1971. – Acerca de dois textos quinhentistas sobre a viagem de Fernão de Magalhães. Lisboa: Centro de Estudos de Cartografia Antiga, 1975. – A armada de Fernão de Magalhães e o Brasil. Lisboa: idem, 1975. – Aspectos náuticos da viagem de Pedro Teixeira. Belém: Cons. Estd. de Cultura, 1976. – Considerações sobre um astrolábio náutico assinado e datado, encontrado recentemente na Bahia. RJ: SDGM, 1983. – Relíquias navais do Brasil. Rio de Janeiro: SDGM, 1983. – El condicionalismo físico del Atlântico y la expansion de los pueblos ibéricos. Madrid: Revista de Índia, 1983. – A carreira de Índia: evolução de seu roteiro. Lisboa: Museu da Marinha, 1985. Colaborou na História da Independência do Brasil. Brasília: INL, 1972. Sua grande obra foi a organização e a edição da História naval brasileira. RJ: SDGM (em curso desde 1975), para a qual escreveu diversos capítulos.