Américo Pires de Lima – Confissões a um Frade Mouco – Portucalense Editora, S. A. R. L. – Porto – 1942. Desc. 219 pág / 20 cm x 13 cm / Br.
Américo Pires de Lima (Areias, Santo Tirso, 23 de Fevereiro de 1886 – Porto, 14 de Agosto de 1966) foi um médico, botânico e professor universitário português. Conclui na cidade do Porto os seus estudos liceais para, logo a seguir, entrar no Curso de Farmácia. Ainda no curso de Farmácia pede transferência para o curso de Medicina da Escola Médico-Cirúrgica do Porto. Conclui a licenciatura a 17 de Julho de 1911 com a defesa da sua tese inaugural O Valor Higiénico do Leite do Porto (contribuição para o seu estudo), apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Em 1912 vai desempenhar as funções de docente, como assistente de Clínica Médica na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto mas ainda nesse ano pede a demissão. No ano seguinte, vai para a Faculdade de Ciências da Universidade do Porto onde é designado 2.º assistente do 3.º grupo (Zoologia) e, mais tarde, 1.º assistente do grupo de Botânica. Em 1921 consegue a nomeação para professor catedrático. Com a entrada de Portugal na Primeira Guerra Mundial, Américo Pires de Lima é mobilizado (1916) como oficial médico e ocupa o cargo de chefe da Secção de Higiene e Bacteriologia da Expedição a Moçambique. No período que esteve em Moçambique aproveita para estudar e coleccionar vegetação e animais. Foi director da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, entre 1929 e 1932, e da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, entre 1935 e 1945. Foi, também director do Instituto de Botânica Dr. Gonçalo Sampaio e por seu intermédio a Universidade do Porto adquiriu o Palacete Andresen, actualmente jardim Botânico do Porto. Participou em inúmeros encontros científicos nacionais e internacionais e foi autor de variados trabalhos nas áreas da Botânica, Antropologia, Medicina, História e Farmácia. Pela sua participação na campanha de Moçambique recebeu a Comenda da Ordem Militar de Avis e as medalhas das campanhas de Moçambique e da Vitória
A Freguesia de Almalaguês « Alguns Aspectos da religiosidade Popular» «€15.00»
Margarida Rosa Custódio Mota Coimbra – A Freguesia de Almalaguês « Alguns Aspectos da religiosidade Popular» – Junta de Freguesia de Almalaguês – Coimbra – 1991. Desc. 61 pág / 21 cm x 15 cm / Br. Ilust.
João Pires – Botânica Simplificada em Quadros para o Curso Geral dos Liceus – Livraria Pacheco – Lisboa – 1945. Desc.41 pág / 22 cm x 16 cm / Br. Ilust
A Entomofauna do Castanheiro ( Castanea Sativa Miller ) no Concelho de Moimenta da Beira «€30.00»
Manuel Augusto Mendes – A Entomofauna do Castanheiro ( Castanea Sativa Miller ) no Concelho de Moimenta da Beira – Separata das Publicações Geral dos Serviços Florestais e Aquícolas – Vol. XXVI – Tomo I e II – Direcção Geral dos Serviços Florestais e Aquícolas – Lisboa – 1959. Desc. 126 a 275 pág + 5 Estampas / 23,5 cm x 16 cm / Br. Ilust
Um Caso de Ataque de ratos em Nascedios de Sobreiros «€25.00»
Barreira da Ponte – Um Caso de Ataque de ratos em Nascedios de Sobreiros «Separata da Junta da Cortiça» – Fomento Subericola – Lisboa – 1962. Desc. 78 pág + 1 Tabela + 2 fotogravura / 20 mc x 15 cm / Br.
Luiz de Freitas Branco – Elementos de Sciências Musicais – 1 Vol. Acústica – 2 Vol. História da Musica – Edição de Autor – 1931. Desc. 70 + 127 pág / 21 cm x 14 cm 7 Br. Ilust.
Luís Maria da Costa de Freitas Branco (Lisboa, 12 de Outubro de 1890 — Lisboa, 27 de Novembro de 1955) foi um compositor português e uma das mais importantes figuras da cultura portuguesa do século XX. Educado no meio familiar, cedo tomou contacto com a música, aprendendo violino e piano. Aos 14 anos compôs canções que atingiram grande popularidade. Aos 17 iniciou a crítica musical no “Diário Ilustrado”. Estudou também órgão. Em 1910 viajou até Berlim para estudar composição, música antiga e metodologia da história da música. Em Maio de 1911 foi para Paris, onde conheceu Claude Debussy e a estética do Impressionismo. Em 1915 participou nas Conferências da Liga Naval sobre a “Questão Ibérica”, promovidas pelo Integralismo Lusitano. Em 1916, foi nomeado professor no Conservatório de Lisboa, de que foi subdirector entre 1919 e 1924; foi professor de, entre outros, Joly Braga Santos e Maria Campina. Desenvolveu actividade em diversos domínios da vida cultural. Manteve estreitas relações com diversas figuras, como Alberto Monsaraz, António Sardinha, Hipólito Raposo, Bento de Jesus Caraça e António Sérgio. A partir de 1940 foi acusado de “irreverente” por se comportar de maneira “imprópria” nas aulas e por fatos da vida familiar, sendo constituído arguido num processo do qual resultaria a sua suspensão como docente no Conservatório. Realizou então palestras na Emissora Nacional e manteve tertúlias com um grupo de discípulos. Está sepultado no cemitério dos Prazeres em Lisboa. Era irmão do maestro português Pedro de Freitas Branco. Desposou Estela Diniz de Ávila e Sousa, não tendo havido descendentes. Teve um filho de Maria Clara Dambert Filgueiras, de ascendência belga: João de Freitas Branco.
Brito Camacho – Gente Vária – Livraria Editora Guimarães – Lisboa – 1928. Desc.266 pág / 19 cm x 12 cm / Encadernado em Pele
Manuel de Brito Camacho (Aljustrel, 12 de Fevereiro de 1862 — Lisboa, 19 de Setembro de 1934) foi um médico militar, escritor,publicista e político que, entre outros cargos de relevo, exerceu as funções de Ministro do Fomento (1910-1911) e de Alto Comissário da República em Moçambique (1921 a 1923). Fundou e liderou o Partido Unionista. Foi fundador e director do jornal A Luta, órgão oficioso do Partido Unionista. Manuel de Brito Camacho nasceu no Monte das Mesas, arredores da aldeia de Rio de Moinhos, a alguns quilómetros da vila de Aljustrel, no seio de uma família de lavradores abastados. Foi meio-irmão de Inocêncio Camacho Rodrigues, o governador do Banco de Portugal aquando do escândalo causado pelas burlas de Alves dos Reis. Depois de realizar estudos primários em Aljustrel, entre 1876 e 1880 frequentou o Liceu de Beja. Depois de concluído o curso liceal, partiu para Lisboa, onde frequentou os estudos preparatórios na Escola Politécnica, ficando à guarda de um seu tio residente em Lisboa. Concluídos os estudos preparatórios, ingressou no curso de Medicina da Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa, concluindo o curso em 1884. Iniciou nesse ano funções no Torrão. Em 1891 ingressou no Exército Português como cirurgião-ajudante. Foi colocado seguidamente nas unidades militares de Tancose Torres Novas, iniciando uma carreira como médico militar que o levaria ao posto de coronel. A sua entrada na vida política activa ocorreu aquando das eleições gerais de 1893, quando se candidatou a deputado pelo círculo eleitoral de Beja nas listas republicanas. Publicou no periódico Nove de Junho, de Beja, artigos questionando as instituições monárquicas e em consequência, após as eleições, foi alvo de processo disciplinar, suspenso por um ano e transferido para a 2.ª Divisão Militar, em Viseu. Pouco depois foi colocado nos Açores como penalização pela sua adesão ao ideário republicano, aí permanecendo durante um ano. Em 1894 regressou dos Açores, ficando colocado em Viseu, na sede da 2.ª Divisão Militar. Inicia então a colaboração regular na imprensa e um percurso como publicista que o tornaria numa das figuras mais notáveis do campo republicano durante os últimos anos da Monarquia Constitucional portuguesa. Logo em Abril de 1894 fundou, com Ricardo Pais Gomes e Ribeiro de Sousa, o periódico O Intransigente, um jornal de crítica política e propaganda republicana que manteve em publicação até Junho de 1895. Nos anos de 1896 e 1897 dedica-se à publicação e à colaboração com periódicos republicanos e desenvolve em Évora intensa acção política, realizando conferências e inúmeros comícios. Em 1902 apresentou uma tese de doutoramento em Medicina na Universidade de Paris, mas nesse mesmo ano abandonou definitivamente a sua prática como médico militar e dedicou-se em exclusivo ao jornalismo e à política. Promoveu então uma conferência intitulada A Coroa substituída pelo chapéu de côco, criticando violentamente as instituições monárquicas. Apesar de desligado da prática da Medicina, no ano de 1904 concorreu a um lugar de professor da Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa. Funda com alguns correlegionários o periódico republicano A Lucta, que iniciou publicação no dia 1 de Janeiro de 1906. Aquele jornal converteu-se rapidamente no mais influente periódico republicano, vindo depois a transformar-se no órgão oficioso do Partido Unionista. Nas eleições gerais realizadas após o Regicídio foi eleito deputado pela oposição republicana, transformando-se, no Parlamento e na imprensa no principal paladino do derrube da monarquia e num dos líderes do movimento de opinião pública que criou as condições para a implantação da República Portuguesa a 5 de Outubro de 1910. Na preparação das revolução, Brito Camacho exerceu um importante papel de ligação entre os republicanos e os militares, dada a sua ligação ao Exército. Em resultado da sua acção política e ligação profunda ao movimento republicano, foi um dos mediadores na formação do governo provisório que se seguiu à implantação da República. Logo a 23 de Novembro de 1910 foi nomeado Ministro do Fomento do Governo Provisório da República Portuguesa. Nestas funções leva a cabo importantes reformas, entre as quais a divisão do Instituto Industrial e Comercial de Lisboa para dar origem ao Instituto Superior Técnico e ao Instituto Superior de Comércio. Para a instalação do Instituto Superior Técnico convidou o professor Alfredo Bensaúde, o qual estruturou os primeiros cursos de Engenharia leccionados naquela instituição, ainda hoje considerados como as especialidades básicas da engenharia portuguesa: Minas, Civil, Mecânica, Electrotecnia e Química Industrial. Para todas estas especialidades, os estudos iniciavam-se com uma estrutura de carácter geral de dois anos de duração, que era complementada com três anos de estudos da especialidade. Em Dezembro de 1910 esteve na origem da ACAP e da fundação Associação de Classe Industrial de Veículos e Artes Correlativas. Foi um dos membros do governo, que em conjunto com Joaquim Teófilo Braga, António José de Almeida, Afonso Costa, José Relvas, António Xavier Correia Barreto, Amaro de Azevedo Gomes e Bernardino Machado, subscreveu a Lei da Separação da Igreja do Estado de 20 de Abril de 1911. Em Setembro de 1911, após as primeiras eleições republicanas, volta a integrar o Governo. Em 1912 Brito Camacho reassumiu o cargo de director de A Lucta e foi um dos protagonistas da cisão do Partido Republicano Português. Liderou a facção mais à direita do partido que se autonomizou como Partido da União Republicana. O jornal A Luta passou então a ser o órgão oficioso do novo partido. Passou então a desenvolver uma intensa acção jornalística e política contra a hegemonia política do Partido Democrático, assumindo-se como o principal opositor dos sucessivos governos formados por aquele partido. Em 1918, após a eleição de António José de Almeida para o cargo de Presidente da República, dá-se a fusão do Partido Unionista com o Partido Evolucionista, levando à criação do Partido Liberal Republicano. Em consequência, Brito Camacho inicia um processo de afastamento da actividade política, abandonando os cargos de liderança partidária. Esse afastamento leva a que em 1920 recuse o convite para formar um governo apoiado pelo Partido Liberal Republicano. Entre de Março de 1921 e Setembro de 1923 exerceu as funções de Alto Comissário da República em Moçambique, embora apenas tenha permanecido em Lourenço Marques até 1922. Em 1925, ainda nas funções de deputado, manifestou aos seus eleitores a vontade de abandonar a vida política activa. Passou então a promover a defesa dos ideais democráticos conferências da estabilidade política da República. Em consequência da Revolução de 28 de Maio de 1926 foi obrigado a abandonar a actividade política, retirando-se para a vida privada. Faleceu em Lisboa no dia 19 de Setembro de 1934. Manuel de Brito Camacho é autor de mais de trinta volumes publicados, entre os quais assumem particular interesse as narrativas e os quadros descritivos da sua terra natal e do Baixo Alentejo rural. Foi tão forte a presença da ruralidade alentejana nos seus escritos que Aquilino Ribeiro deu o título de Brito Camacho nas Letras e no Seu Monte ao estudo que fez da vida e obra de Brito Camacho. A 29 de Outubro de 1987, aquando da visita oficial do então Presidente da República Mário Soares, foi colocada uma lápide comemorativa na casa de Aljustrel onde viveu. Em 1999 foi atribuído o nome de Brito Camacho à Escola Básica de Aljustrel, de que é patrono.
Historia da Literatura Portuguesa Séc. XII – XVIII e XIX – XX «€30.00»
António José Barreiros – Historia da Literatura Portuguesa – 1.º Séc. XII – XVIII – 2.º Séc. XIX – XX – Editora Pax – Lisboa – 1979. Desc. 585 + 578 pág / 23 cm x 16 cm / Br. «2 Volumes Completos»
Henri – Irénée Marrou – História da Educação na Antiguidade – Editora Herder São Paulo / editora da Universidade de São Paulo – São Paulo – 1966. Desc. 639 pág / 21 cm x 14 cm / Br. Ilust.