De Meca a Freixo de Espata à Cinta

De Meca a Freixo de Espata à Cinta
De Meca a Freixo de Espata à Cinta «€50.00»

Aquilino Ribeiro – De Meca a Freixo de Espata à Cinta«Ensaios Ocasionais»- Livraria Bertrand – Lisboa – 1960. Desc. 410 Pagi/20 cm x 15,5 cm / Brochado – «1 Edição com Sinete de Autor»

Aquilino Gomes Ribeiro (Carregal, 13 de Setembro de 1885 — Lisboa, 27 de maio de 1963) foi um escritor português. É considerado por alguns como um dos romancistas mais fecundos da primeira metade do século XX. Inicia a sua obra em 1907 com o folhetim “A Filha do Jardineiro” e depois 1913 com os contos de Jardim das Tormentas e com o romance A Via Sinuosa, 1918, e mantém a qualidade literária na maioria dos seus textos, publicados com regularidade e êxito junto do público e da crítica. A linguagem de Aquilino Ribeiro caracteriza-se fundamentalmente por uma excepcional riqueza lexicológica e pelo uso de construções frásicas de raiz popular, cheias de provincianismos. Aquilino foi sobretudo um estilista e, por isso, a sua linguagem vernácula e sem estrangeirismos é arejada, frequentemente condimentada nos diálogos com expressões entre grotescas e satíricas. Apesar de ter optado por uma literatura de tradição, Aquilino procurou ao longo da sua vida uma renovação contínua de temas e processos, tornando-se assim muito difícil sistematizar a temática da sua vastíssima obra. Num número considerável de obras, Aquilino reflecte, ainda que distorcidas pela imaginação, cenas da sua vida: o convívio com as gentes do campo, a educação ministrada pelos sacerdotes, as conspirações políticas, as fugas rocambolescas, os exílio. Até 1932, ano em que fixa residência na Cruz Quebrada, todos os ambientes, contextos e personagens que Aquilino cria, remetem para a sua querida Beira natal. O Malhadinhas, Andam Faunos pelos Bosques e Terras do Demo constituem o melhor exemplo desta situação. De facto, ver-nos-emos, com uma extrema facilidade, envolvidos com as suas personagens beirãs, os seus costumes, tradições e modos de falar típico. Aquilino Ribeiro como escritor não pode ser enquadrado em nenhuma das escolas e tendências da sua época. Tem colaboração na revista Alma Nova, começada a publicar em Faro em 1914.