O Grupo dos Cinco

O Grupo dos Cinco «€20.00»
O Grupo dos Cinco «€20.00»

P. Moreira das Neves – O Grupo dos Cinco – Livraria Bertrand – Lisboa – 1945. Desc 346 pág / 19 cm x 12 cm / Br.

 

 

Francisco Moreira das Neves (1906 a 1992) Gandra Ocupação/Profissão: Monsenhor, Escritor, Jornalista, Poeta Padre Moreira das Neves, estudou, quando jovem, no Porto, e concluiu o seu curso teológico em 1928. No ano seguinte, foi ordenado Sacerdote por D. António Augusto Castro Meireles, Bispo do Porto. Até 1931, foi o responsável pela Paróquia de Rendufe, ano em que transitou para a de Mosteiró – Vila do Conde. Aqui fundou o conhecido Patronato de Santa Rita de Cássia. Em 1934, Moreira das Neves abandona a vida paroquial e vai para Lisboa, onde assume o cargo de Chefe de Redacção do diário “Novidades”. Durante cerca de quarenta anos, exibiu a suas qualidades e demonstrou a excelência da sua personalidade. Como referiu o Bispo-Auxiliar de Lisboa, António dos Reis Rodrigues, “à frente do diário “Novidades”, trava luta desgastante, arrancada aos nervos, quotidianamente renovada com febril entusiasmo, em prol dos valores que constituem o património espiritual do povo cristão”. E João Bigotte Chorão acrescenta: “Na obra literária de Moreira das Neves, atrai-nos, pelo contrário, a simpatia, o calor humano, a limpidez dos sentimentos e das palavras, o religioso intuito de descobrir almas – sobretudo as almas purificadas pela santidade ou santificadas pelo sofrimento”. Os seus trabalhos literários encontram-se dispersos, na sua maioria, por revistas e jornais, sobretudo no Suplemento “Letras e Artes”. Entre as suas obras publicadas, contam-se: “Sonho Azul” (1931), “António Correia de Oliveira” (1932), “Hóstia Florida” (1936), “As Sete Palavras de Nossa Senhora” (1938), “Leal Conselheiro Infantil” (1940), “Inquietação e Presença” (1942), “Guerra Junqueiro – O Homem e a Morte” (1942), “Mendigo de Deus” (1944), “O Cardeal Cerejeira, Patriarca de Lisboa” (1945), “O Grupo dos Cinco” (1945), “Santo Agostinho – Cem Páginas” (1945). Publicou também, mais recentemente, “Terra Verde”, um Cancioneiro do Concelho de Paredes dedicado a toda a sua população e freguesias. Morreu, com 85 anos, no dia 1 de Abril de 1992, vergado ao peso do sofrimento e da doença.