O Primeiro Dia do Homem Fora do Paraíso

O Primeiro Dia do Homem Fora do Paraíso
O Primeiro Dia do Homem Fora do Paraíso «€35.00»

António Cértima – O Primeiro Dia do Homem Fora do Paraíso – Edições Ática – Lisboa – 1960. Desc. 237 pág / 19 cm x 12,5 cm / Br. Ilust. «1.ª Edição»

 

Teve como nome de baptismo de António Augusto Gomes Cruzeiro, mas cedo adoptou só o de António de Cértima. Nasceu a 27 de Julho de 1894, no lugar da Gesta, Freguesia de Oiã, Concelho de Oliveira do Bairro. Filho de António Francisco Cruzeiro e de Teresa Pereira Gomes. Fez a instrução primária na sua terra natal, seguindo depois para o liceu de Aveiro. Em 1915 ingressou no serviço militar, integrado nas campanhas de África, em Moçambique, terminando em 1918. Após o seu regresso ao Continente Europeu continuou os seus estudos, terminando o curso de Direito e adquirindo conhecimentos de línguas estrangeiras, nomeadamente Francês, Espanhol, Inglês, Italiano e línguas árabes. Ainda de tenra idade começa a escrever em jornais da região e em 1914, publica o seu primeiro livro “Marília”, (uma peça de teatro). Em 1925, ingressa na vida Diplomática, como Vice-cônsul no Suêz, onde da sua acção neste consulado pouco se sabe, terminando em 18 de Outubro de 1926, sendo nomeado nesta mesma data, Cônsul de Portugal em Dakar, onde permaneceu até à sua passagem para o consulado de Sevilha pela nomeação de 30 de Maio de 1932, onde permanece até à exoneração a seu pedido em 12 de Maio de 1949. A sua acção diplomática distingue-se pela sua integração cultural na região e pelo empenhamento que teve em levar o nome de Portugal, não esquecendo o incentivo das exportações Portuguesas para aquelas regiões. Aquando da sua permanência em Sevilha, que coincidiu com o período da guerra civil espanhola, foi notável o seu grande humanismo. A sua presença naqueles consulados, levou a que fosse considerado ao nível internacional como um grande Embaixador da Cultura Portuguesa e um diplomata de reconhecido valor internacional. Deixou a Vida Diplomática em 1949 regressando a Portugal onde ingressou como gerente de uma empresa em Lisboa. O seu conceito internacional levou a que continuasse a ser mediador de Portugal em situações que a governação Portuguesa sentisse necessitava. Esteve sempre atento a vida Nacional e Internacional. Enquanto novo e na Região da Bairrada, pertenceu à Plêiade Bairradina, grupo que integrava outros escritores e artistas desta região. Foi sócio da Sociedade Portuguesa de Geografia. Faleceu no Caramulo em 20 de Outubro de 1983.