Duarte Nunes Leão – Crónicas dos Reis de Portugal «Introdução e Revisão de M. Lopes de Almeida» – Lello & Irmão – Editores – Lisboa – 1975. Desc. 1010 pág / 26 cm x 19,5 cm / E.
Duarte Nunes de leão, Jurista, Linguista e História Português, de origem Judaica, Nasceu em Évora, provavelmente em 1530, e Morreu em Lisboa em 160. Formou-se em Direitos Civil pela Universidade de Coimbra, Desempenhando mais tarde o Cargo de Desembargador na Casa da Suplicação. Defendeu a Anexação de Portugal por Castela, mas foi depois mal recompensado pelos Governos Filipinos, que Lhe Moveram ou Deixaram Mover perseguição, certamente explicáveis pelo antissemitismo corrente na época. A sua obra cobre fundamentalmente três áreas: O Direito, e História e os Linguísticos. Na Primeira, Publicou diversos Colectâneas de Documentos. A estes trabalhos Parear ter Dedicado a década de 156o. No Capítulo da história, deixou nos algumas interessantes Investigações de Carácter Biográfico e genealógico sobre a casa Real portuguesa, e Ainda uma Descrição do Reino de portugal, que data de 1610. a Terceira Dimensão da sua obra é porventura a mais relevante. Nunes de Leão Publicou estudos Pioneiros sobre o nosso idioma. Em 1576 veio a Lume uma Ortografia da Língua Portuguesa, em que se assumiu como o Fundador, no nosso país, dos Estudos Ortográficos- Em 1606 Publicou uma origem da língua portuguesa. Sabe-se da existência Outros escritos, Nomeadamente nos domínios da lexicologia e da etimologia, que contudo se perdem.
Vital Fontes – Servidor de Reis e de Presidentes (Da Monarquia à Republica do Sr. D. Luís ao Sr. General Carmona) – Editorial Marítimo-Colonial, Lda – Lisboa – 1945. Desc. 177 pág / 19 cm x 13 cm 7 Br. Ilust.
General Humberto Delgado – O General Humberto Delgado Dirige-se ao Sr. Presidente da Republica – Editado pela Comissão Distrital de Faro dos Serviços de Candidatura do General Humberto Delgado- Faro – 1958. Desc. 7 pág. / 22 cm x 15 cm / Br.
Humberto da Silva Delgado (Torres Novas, Brogueira, 15 de Maio de 1906 — Villanueva del Fresno, 13 de Fevereiro de 1965 ) foi um militar português da Força Aérea que corporizou o principal movimento de tentativa de derrube da ditadura Salazarista através de eleições, tendo contudo sido derrotado nas urnas, num processo eleitoral fraudulento que deu a vitória ao candidato do regime ditatorial vigente, Américo Tomás. Humberto da Silva Delgado nasceu a de 15 de Maio de 1906 em São Simão da Brogueira, concelho de Torres Novas, distrito de Santarém. Frequentou o Colégio Militar, onde recebeu o número 156, cujo curso concluiu em 1922. Em 1925 entrou na Escola Prática de Artilharia, de Vendas Novas. Participou no movimento militar de 28 de Maio de 1926, que derrubou a República Parlamentar e implantou a Ditadura Militar que, poucos anos mais tarde, em 1933, iria dar lugar ao Estado Novo liderado por Salazar. Durante muitos anos apoiou as posições oficiais do regime Salazarista, particularmente o seu anti-comunismo. Representou Portugal nos acordos secretos com o Governo Inglês sobre a instalação das Bases Aliadas nos Açores durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1944 foi nomeado Director do Secretariado da Aeronáutica Civil. Entre 1947 e 1950 representou Portugal na Organização da Aviação Civil Internacional, sediada em Montreal, Canadá. Foi Procurador à Câmara Corporativa (V Legislatura)2 entre 1951 e 1952. Em 1952 foi nomeado adido militar na Embaixada de Portugal em Washington e membro do comité dos Representantes Militares da NATO. Promovido a general na sequência da realização do curso de altos comandos, onde obteve a classificação máxima, passa a Chefe da Missão Militar junto da NATO. Regressado a Portugal foi nomeado Director-Geral da Aeronáutica Civil.Os cinco anos que viveu nos Estados Unidos modificam a sua forma de encarar a política portuguesa. Convidado por opositores ao regime de Salazar para se candidatar à Presidência da República, em 1958, contra o candidato do regime, Américo Tomás, aceita, reunindo em torno de si toda a oposição ao Estado Novo. Numa conferência de imprensa da campanha eleitoral, realizada em 10 de Maio de 1958 no café Chave de Ouro, em Lisboa, quando lhe foi perguntado por um jornalista que postura tomaria em relação ao Presidente do Conselho Oliveira Salazar, respondeu com a frase “Obviamente, demito-o!”. Esta frase incendiou os espíritos das pessoas oprimidas pelo regime Salazarista que o apoiaram e o aclamaram durante a campanha com particular destaque para a entusiástica recepção popular na Praça Carlos Alberto no Porto a 14 de Maio de 1958. Devido à coragem que manifestou ao longo da campanha perante a repressão policial foi cognominado «General sem Medo». O resultado eleitoral não lhe foi favorável graças à gigantesca fraude eleitoral montada pelo regime. Em 1959, na sequência da derrota eleitoral, vítima de represálias por parte do regime Salazarista e alvo de ameaças por parte da polícia política, pede asilo político na Embaixada do Brasil, seguindo depois para o exílio neste país. Convencido de que o regime não poderia ser derrubado por meios pacíficos promove a realização de um golpe de estado militar, que vem a ser concretizado em 1962 e que visava tomar o quartel de Beja e outras posições estratégicas importantes de Portugal. O golpe, porém, fracassou. Pensando vir reunir-se com opositores ao regime do Estado Novo, Humberto Delgado dirigiu-se à fronteira espanhola em Villanueva del Fresno, em 13 de Fevereiro de 1965. Ao seu encontro vai um grupo de agentes da PIDE, liderados por Rosa Casaco. O agente Casemiro Monteiro assassina-o, bem como à sua secretária. A Assembleia da República Portuguesa decidiu, a 19 de Julho de 1988, que fosse feita a transladação dos restos mortais de Humberto Delgado, do Cemitério dos Prazeres para o Panteão Nacional da Igreja de Santa Engrácia, em Lisboa. A cerimónia aconteceu a 5 de Outubro de 1990, dia que se assinalava os oitenta anos da Implantação da República Portuguesa. Nesta mesma altura, o General foi elevado, a título póstumo, a Marechal da Força Aérea
(1) – Ramalho Ortigão – Arte Portuguesa – Vol. I – II – III – Obras Completas – Livraria Clássica Editora – Lisboa – 1943/1947. Desc. 299 + 297 + 262 pág / 19 cm x 12.5 cm / Br. «€40.00»
(2) – Ramalho Ortigão – A Holanda – Vol. I – II – Obras Completas – Livraria Clássica Editora – Lisboa – 1947. Desc. 254 + 245 pág / 19 cm x 12.5 cm / Br. «€20.00»
(3)- Ramalho Ortigão – Pelas Terras Alheias – Vol. I – II – Obras Completas – Livraria Clássica Editora – Lisboa – 1949. Desc. 199 + 200 pág / 19 cm x 12.5 cm / Br. «€30.00»
(4) – Ramalho Ortigão – Figuras e Questões Literárias – Vol. I – II – Obras Completas – Livraria Clássica Editora – Lisboa – 1943/1945. Desc. 297 + 310 pág / 19 cm x 12.5 cm / Br.«€25.00»
(5) – Eça de Queiroz e Ramalho Ortigão – O Mistério da Estrada de Sintra – Livraria Clássica Editora – Lisboa – 1947. Desc. 260 pág / 19 cm x 12.5 cm / Br. «€12.00»
(6) – Ramalho Ortigão – Contos e Páginas Dispersas – Obras Completas – Livraria Clássica Editora – Lisboa – 1945. Desc. 285 pág / 19 cm x 12.5 cm / Br. «€12.00»
(7) – Ramalho Ortigão – Jonh Bull – Obras Completas – Livraria Clássica Editora – Lisboa – 1943. Desc. 333 pág / 19 cm x 12.5 cm / Br. «€12.00»
(8) – Ramalho Ortigão – Em Paris – Obras Completas – Livraria Clássica Editora – Lisboa – 1943. Desc. 295 pág / 19 cm x 12.5 cm / Br. «€12.00»
(10) – Ramalho Ortigão – Costumes e Perfis – Obras Completas – Livraria Clássica Editora – Lisboa – 1944. Desc. 303 pág / 19 cm x 12.5 cm / Br. «€12.00»
(11) – Ramalho Ortigão – Notas de Viagem – Obras Completas – Livraria Clássica Editora – Lisboa – 1945. Desc. 290 pág / 19 cm x 12.5 cm / Br. «€15.00»
Gérard Pradalié – Lisboa da Reconquista ao Fim do Século XIII « Tradução de Maria Teresa Campos Rodrigues» – Pala Editores – Lisboa – 1975. Desc. 154 pág / 20,5 cm x 14 cm / Br.
J. Estêvão Pinto – Lendas e Milagres na História de Portugal – Livraria Popular de Francisco Franco – Lisboa – S/D. Desc. 207 pág / 19,5 cm x 14 cm / Br. Ilust «Desenhos de Nuno Sampayo e Capa de José de Moura»
D. Jerónimo Osório – Da Vida e Feitos de El-Rei D. Manuel. XII Livros Dedicados ao Cardeal D. Henrique seu Filho D. Jerónimo Osório Bispo de Silves Vertidos em Português Pelo Padre Francisco Manuel do Nascimento Vol. 1 e 2 – Livraria Civilização – Porto – 1944. Desc. 321 + 318 pág / 21 cm x 14,5 cm / E.
Jerónimo Osório da Fonseca Osório (Lisboa, 1506 — Tavira, 20 de Agosto de 1580) foi um humanista e teólogo português. Publicou várias obras, das quais se destacam De Nobilitate Civile Et Christiana (1542), De Gloria (1549), De Justitia Coelesti(1564) e De Vera Sapientia (1578). Pertenceu a uma antiquíssima família espanhola, cujo ramo português foi fundado por Martim Ozores, que se exilou em Portugal, no reinado de Fernando I de Castela, devido à hostilidade desse rei. Era filho de João Osório da Fonseca e de Francisca Gil Gouveia de cujo casamento, promovido pela rainha D. Leonor (esposa de D. João II), e por D. Beatriz (mãe da precedente e esposa do tio do rei, D. Fernando, Duque de Viseu), nasceu outro filho, Bernardo da Fonseca. Impedidos de acompanhar seu pai, que fora colocado como ouvidor-geral na Índia Portuguesa, por serem ainda crianças, D. Jerónimo e seu irmão ficaram em Lisboa onde são educados pela mãe. Na verdade, detentora de um grande “engenho”, D. Francisca Gil Gouveia enviou o seu filho Jerónimo Osório, aos 13 anos, para Salamanca, grande centro de cultura e ciências, onde aprendeu latim e grego. Aqui, e já com 16 anos, inicia o estudo de direito civil por indicação de seu pai, então regressado da Índia, embora não fosse esse o seu projecto de vida. Recorrendo a uma forte disciplina metodológica, consegue conciliar o estudo do direito com o dos autores gregos e romanos. Segundo o seu sobrinho, também chamado Jerónimo Osório, in Vida de Jerónimo Osório, português “a nobreza de alma e uma privilegiada disposição de todo o seu corpo…”, “pois foi sempre meão de estatura, ancho de peito, com as mãos ajeitadíssimas para o manejo das armas, de braços e pernas solidamente enrijados: e manteve-se com este vigor até à extrema velhice”, converteram-no num apreciador da vida militar. Por isso, e enquanto aguardava autorização dos pais para ingressar na Ordem Militar de São João, em Rodes, entregou-se simultaneamente ao estudo do direito e dos autores gregos e romanos e à religião. Depois de ter decidido dedicar-se por inteiro a Deus e fazer o voto de castidade em Salamanca, aquando da morte de seu pai, regressa a Portugal e a pedido da mãe larga definitivamente a milícia. Então, e já com 19 anos, foi para Paris para se dedicar ao estudo da Dialéctica de Aristóteles e da Filosofia Natural. Aqui atingiu um grande prestígio, sendo conhecido como o filósofo de Paris. Amigo de Inácio de Loyola, influenciou, mais tarde, D. João III de Portugal a chamar a Companhia de Jesus para Portugal. Fez estudos em Teologia cristã e os conhecimentos da língua hebraica permitiram-lhe ler as obras dos Santos Padres. Em 1537, D. João III nomeou-o professor de Sagrada Escritura na Universidade de Coimbra. Mais tarde foi para Bolonha e aí se manteve alguns anos, vivendo sempre de forma muito recatada. Nesta cidade, começa os Tratados da Nobreza civil e cristã, que dedicou ao príncipe D. Luís, de cujo filho, D. António, Prior do Crato foi educador. Aquando da morte de D. Luís, Jerónimo Osório tomou a decisão de se retirar para uma aldeia sertaneja, tendo sido muito criticado pelos amigos. A estas críticas, e de acordo com autor e obra acima referidos, Jerónimo Osório respondeu: “Tenho fraca mercadoria para levar comigo para a Corte; por isso, se não perder o juízo, não pode haver nenhuma esperança de mores ganhos capaz de provocar-me a transferir-me para lá por minha livre vontade e a afastar-me deste tão aprazível repouso, todo ele consagrado à sabedoria.” E essas mercadorias eram, respondia ele: “verdade e lealdade são aquelas mercadorias que eu posso levar para a Corte, às quais sei que em infinitos lugares se prefere o engano e a adulação; pelo que, justamente me temo que se para lá me mudo, ou falto ao meu dever, ou de lá sou expulso, oprimido pelas afrontas.” Pertenceu à Mesa da Consciência e assinou muitos documentos em nome de D. Henrique. Homem pouco ambicioso, por considerar que cada pastor devia apenas deter uma igreja, pediu que a igreja de Tavares, que lhe foi feita mercê pelo príncipe D. Luís, fosse entregue a outra pessoa. Nomeado bispo de Silves, manteve sempre uma grande ligação com os mais pobres facultando aos interessados a possibilidade de estudar as línguas clássicas e distribuindo esmolas e comida aos mais necessitados. Ajudava os lavradores e “ordenava que se armazenassem nos celeiros de Silves grandes quantidades de trigo, com a finalidade dos lavradores aí o poderem adquirir por preços módicos, quando deles necessitassem para as sementeiras – não fosse algumas vezes suceder que, por falta de trigo, ou por carestia dos géneros, se vissem compelidos e deixar as terras por semear”. Muito amado pelos pobres, praticou a justiça com equidade, lutando contra a corrupção dos costumes e “pela subordinação a um regime de vida exemplar, de ensinamentos, de preces e de lágrimas”. Foi encarregado pelo cardeal D. Henrique de secundar D. Sebastião I de Portugal na governação do reino. Esteve em Sevilha, Bolonha e Roma onde foi recebido pelo Sumo Pontífice Gregório I. Homem muito piedoso “com grande zelo da glória de Deus, extraordinário defensor da fé cristã, excelente teólogo…”, sempre subordinou os seus interesses aos da pátria e aos da verdade. Morreu com 74 anos.
Virgínia Rau e Maria Fernanda Gomes da Silva – Os Manuscritos do Arquivo da Casa de Cadaval Respeitantes ao Brasil – Vol. 1 e 2 – Acta Universitatis Conimbrigensis / Universidade de Coimbra – Coimbra – 1956/ 1958. Desc. XV + 540 + 478 pág + 15 Estampas / 25,5 cm x 19 cm / E. Ilust.
Júlio Gonçalves «Capitão de Fragata – Os Portugueses e o Mar das Índias «da Índia Antiga e Sua História» – Livraria Lusa-Espanhola. Ldª – Lisboa – 1947. Desc. 787 pág / 20 cm x 13,5 cm / Br. Ilust. «Autografado com Dedicatória ao Prof. Damião Peres»
Almirante Gago Coutinho – A Náutica dos Descobrimentos [Colectânea de Artigos, Conferencias e Trabalhos Inéditos] – Edição Comemorativa do Primeiro Centenário do Nascimento de Gago Coutinho – Agência-Geral do Ultramar – Lisboa – 1969. Desc. 559 + 538 + 13 Mapas / 23,5 cm x 16 cm / E. Ilust.
Manuel de Faria e Sousa – Ásia Portuguesa – Livraria Civilização – Editora – Porto – 1945/1947. Desc. 360 + 370 + 354 + 408 + 356 + 642 pág / 21 cm x 14 cm / E. Ilust. «Completo»
António Cruz – O Porto na Génese dos Descobrimentos – Centro de Estudos Humanísticos – Porto – 1960. Desc. 107 pág / 25,5 cm x 19,5 cm / Br. « Autografado com Dedicatória de a Damião Peres»
António Galvão – Tratado dos Descobrimentos – B. H. Série Ultramarina N.º 1 – Livraria Civilização – Editora – Lisboa – 1944. Desc. 506 pág / 21,5 cm x 14 cm / E. Ilust.
Obs: Terceira Edição – Minuciosamente anotada e Comentada pelo Visconde de Lagoa, coma Colaboração de Elaine Sanceau. Reprodução Diplomática da Raríssima Edição PRINCE. Com Versão Atualizada par César Pegado, Primeiro Bibliotecário da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra. E um Estudo Bibliográfico de António Gaivão pelo Visconde de Lagoa.