• Category Archives Descobrimentos
  • Três Roteiros Desconhecidos

    Três Roteiros Desconhecidos
    Três Roteiros Desconhecidos «€35.00»

    T. A. Chumovsky – Três Roteiros Desconhecidos « De AHMAD IBN-MÃDJID – O Piloto Árabo de Vasco da Gama «Tradução Portuguesa do Prof. Dr.m Myron Malkiel-Jirmounsky – Comissão Executiva das Comemorações do V Centenário da Morte do Infante D. Henrique – Edição da Academia de Ciências do U. R. S. S. – Moscovo / Leninegrado – 1957. Desc. 195 pág / 25 cm x 18 cm / E.


  • Lisboa Antiga / Bairros Orientais – Conquista de Lisboa aos Mouros (1147) Narrações pelos Cruzados Osberno e Arnulfo, Testemunhas Presenciais do Cêrco

    Lisboa Antiga / Bairros Orientais
    Lisboa Antiga / Bairros Orientais «€220.00»

    Júlio Castilho – Lisboa Antiga / Bairros Orientais – Conquista de Lisboa aos Mouros (1147) Narrações Pelos Cruzados Osberno e Arnulfo, Testemunhas Presenciais do Cerco» (Suplemento) – Prefácio do Eng. Augusto Vieira da Silva  – S. I. Industrial da C. M. L. – Lisboa – 1935/38. Desc. 358(9) + 173(1) + 247(6) + 324(10) + 366(17) + 274(32) + 276(12) + 310(19) + 295(17) + 285(14) + 250 (19)+ 314(9) + 335  pág  e Estampas /22 cm x 14 cm / Br. Ilust. «2 Edição» (Completa em 13 Volumes)

     

     

    Júlio de Castilho, segundo Visconde de Castilho, (Lisboa, 30 de Abril de 1840 — Lisboa, 8 de Fevereiro de 1919) foi um jornalista, poeta, escritor e político português, filho do escritor António Feliciano de Castilho. Distinguiu-se como olissipógrafo, publicando diversas obras sobre a cidade de Lisboa e juntando uma importante colecção pessoal de documentos sobre o tema, hoje depositada na Biblioteca Nacional de Lisboa. Filho do escritor António Feliciano de Castilho e de sua segunda mulher D. Ana Carlota Xavier Vidal de Castilho e irmão do militar e político Augusto de Castilho, concluiu na Universidade de Coimbra o Curso Superior de Letras, enveredando cedo pela vida literária e pelo jornalismo, publicando poesia e diversas obras de carácter histórico e bio-bibliográfico. Foi primeiro-oficial da Biblioteca Nacional de Lisboa, desenvolvendo aí diversos trabalhos de investigação na área da bibliografia e da biografia. Foi correspondente literário em Lisboa do Diário Oficial do Rio de Janeiro. As suas cartas saíam nos números dos domingos, tornando-se notáveis pela variedade e escolha dos assuntos científicos e literários, e pela elegância e elevação do estilo. As suas actividades como jornalista levaram-no a fazer uma passagem pela política, sendo nomeado governador civil da Horta em Outubro de 1877. Exerceu estas funções até Fevereiro de 1878, sendo exonerado devido à mudança de partido do Governo em Lisboa. No ano seguinte (1878) foi nomeado para o mesmo cargo, mas no distrito de Ponta Delgada, mas não chegou a tomar posse do lugar. O título de visconde de Castilho foi-lhe concedido em verificação de vida no de seu pai, por decreto de 1 de Abril de 1873. Foi professor do Infante D. Luís e representou Portugal em Zanzibar. Foi sócio efectivo da Associação dos Arquitectos e Arqueólogos Portugueses e sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa, do Instituto de Coimbra, do Gabinete Português de Leitura de Pernambuco, do Instituto Vasco da Gama de Nova Goa e da Associação Literária Internacional de Paris. Durante a sua passagem pelo Governo Civil da Horta foi feito sócio honorário do Grémio Literário Faialense e do Grémio Literário Artista da Horta.


  • Jaime Cortesão «Obras Completas»

    cortesc3a3o2……Jaime Zuzarte Cortesão  (Ançã, Cantanhede, 29 de Abril de 1884 — Lisboa, 14 de Agosto de 1960)1 foi um médico, político, escritor e historiador português. Filho do filólogo António Augusto Cortesão, foi irmão do historiador Armando Cortesão e pai da renomeada ecologista Maria Judith Zuzarte Cortesão. Estudou no Porto, em Coimbra e em Lisboa, vindo a formar-se em Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra em 1909. Leccionou no Porto de 1911 a 1915, quando foi eleito deputado por aquela cidade. Em plena Primeira Guerra Mundial defendeu a participação do país no conflito, tendo participado como voluntário do Corpo Expedicionário Português, no posto de capitão-médico, tendo publicado as memórias dessa experiência. Fundou, com Leonardo Coimbra e outros intelectuais, em 1907 a revista Nova Silva: revista ilustrada. Em 1910, com Teixeira de Pascoaes, colaborou na fundação da revista A Águia, e, em 1912 iniciou Renascença Portuguesa, que publicava o boletim A Vida Portuguesa. Teve igualmente colaboração nas revistas Atlântida(1915-1920), Ilustração (1926-), Ilustração portuguesa (1903-1924)) e na revista Serões(1901-1911). Em 1919 foi nomeado director da Biblioteca Nacional de Portugal e a 28 de Junho desse ano foi feito Oficial da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada. Em 1921, abandonando a Renascença Portuguesa, foi um dos fundadores da revista Seara Nova. Participou numa tentativa de derrube da ditadura militar portuguesa, presidindo a Junta Revolucionária estabelecida no Porto. Por esse motivo foi demitido de seu cargo na Biblioteca Nacional de Lisboa (1927), vindo a exilar-se em França, de onde saiu em 1940, quando da invasão daquele país pelas forças da Alemanha Nazi no contexto da Segunda Guerra Mundial. Dirigiu-se para o Brasil através de Portugal, onde veio a estar detido por um curto espaço de tempo. No Brasil, fixou-se no Rio de Janeiro, dedicando-se ao ensino universitário, especializando-se na história dos Descobrimentos Portugueses (de que resultou a publicação da obra homónima) e na formação territorial do Brasil. Em 1952, organizou a Exposição Histórica de São Paulo, para comemorar o 4.º centenário da fundação da cidade. Regressou a Portugal em 1957. Envolvendo-se na campanha de Humberto Delgado, foi preso por 4 dias com António Sérgio, Vieira de Almeida e Azevedo Gomes em 1958, ano em que veio a ser eleito presidente da Sociedade Portuguesa de Escritores. A 30 de Junho de 1980 foi feito Grande-Oficial da Ordem da Liberdade e a 3 de Julho de 1987 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, ambas a título póstumo…..

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  • Poemas Lusitanos

    Poemas Lusitanos
    Poemas Lusitanos «€40.00»

    António Ferreira – Poemas Lusitanos – Vol. I e II – «Com Prefácio e Notas dom Prof. Marques Braga» – Livraria Sá da Costa – Lisboa – 1939/1940. Desc. XXIII + 263 + 310 pág / 20 cm x 13 cm / Br.

    Ficheiro:António Ferreira.jpgAntónio Ferreira (Lisboa, 1528 – 29 de Novembro de 1569) foi um escritor e humanista português. É considerado um dos maiores poetas do classicismo renascentista de língua portuguesa, conhecido  como “o Horácio português”.  Era filho de Martim Ferreira, escrivão de Fazenda de D. Jorge de Lencastre, duque de Coimbra, e de Mexia Fróis Varela. Em sua  educação  conviveu com  os  filhos do duque e com pessoas de grande relevância nobiliárquica, administrativa e literária. Frequentou o curso de Humanidades e Leis na Universidade de Coimbra, onde se doutorou em Cânones. Foi temporariamente professor na mesma Universidade. A frequência da Universidade ocorreu no período áureo do Humanismo Bordalês, em que pontificaram nomes como os Gouveia (André, Marcial, Diogo Júlio), Diogo de Teive, João da Costa, António Mendes, Jorge Buchanan, Arnaldo Fabrício, Guilherme de Guérente,Nicolau Grouchy e Elias Vinet. Parece ter-se enamorado, em Coimbra, de uma senhora de família nobre, de apelido Serra, que evoca veladamente em algumas de suas poesias. Desposou, em 1556 D. Maria Pimentel, senhora de Torres Novas, que veio a falecer no terceiro ano de casamento. Desposou, em segunda núpcias, em 1564, D. Maria Leite, natural de Lamas de Orelhão, no concelho de Mirandela, local onde recolheu as informações para a sua “História de Santa Comba dos Valles”, sobre a Lenda de Santa Comba dos Vales. Em 1567 foi nomeado desembargador do Tribunal da Relação de Lisboa. Faleceu na mesma cidade, vitima de peste, deixando dois filhos. Como discípulo mais destacado do poeta Sá de Miranda, destacou-se na elegia, na epístola, nas odes e no teatro. O seu filho, Miguel Leite Ferreira, publicou postumamente os seus poemas sob o título de Poemas lusitanos em Lisboa (1598) e as suas comédias apareceram em 1621 junto com as de Francisco Sá de Miranda. A sua obra mais conhecida é uma tragédia, “A Castro” ou “Tragédia de Inês de Castro”, de inspiração clássica em cinco actos, na qual aparece um coro grego, tendo sido escrita em verso poli-métrico. O tema, os amores do príncipe D. Pedro de Portugal pela nobre Inês de Castro e o assassinato desta em 1355 por razão de estado, por ordem do pai do príncipe, o rei Afonso IV de Portugal, será depois um dos mais tratados pelos dramaturgos europeus. Esta tragédia só foi impressa em 1587. Muita da sua obra está incluída na colecção “Poemas Lusitanos”, espécie de colectânea de “obra completa”. Foi ainda autor de “História de Santa Comba dos Vales”, primeiro registo da lenda de Santa Comba dos Vales.


  • A Viagem de Fernão Magalhães e a Questão das Molucas

    A Viagem de Fernão Magalhães e a Questão das Malucas
    A Viagem de Fernão Magalhães e a Questão das Molucas «€80.00»

    A. Teixeira da Mota «Organização» – A Viagem de Fernão Magalhães e a Questão das Molucas – Ramón Ezquerra Abadia – La Idea del AnTimeridiano – Luís Filipe F. R. Thomaz – Molucas e Malaca – Armando Cortesão – As Mais Antigas Cartografia e Descrição das Molucas – António da Silva Rego – As Molucas em Princípios do Século XVI – Francisco Paulo Mendes da Luz – A Casa da Índia e os Armazéns da Guiné, Mina e Índias -Dois Organismos da Administração Ultramarina no Século XVI: – João da Gama Pimentel Barata – A Armada de Fernão de Magalhães (Estudo de Arqueologia Naval) – A. Laguarda Trias – Las Longitudes Geográficas de Lamembranza de Magallanes y Del Primer Viaje de Circunna Vegación – Demetrio Ramos Pérez – Magallanes en Valladolid la Capitulación – Francisco Morales Padrón – Las Instrucciones a Magallanes – Drª Lourdes Díaz- Trechuelo  la Organizacióndel Viaje Magallánico Financiación, Enganches, Acopios y Preparativos – Teixeira da Mota – A Contribuição dos Irmãos Rui e Francisco Faleiro no Campo da Náutica em Espanha – José Luís Morales – Las Derrotas de Magallanes y de Elcano en el Primer Viaje de Circunna Vegacón – Max Justo Guedes – A Armada de Fernão de Magalhães o Brasil – Leandro Tormo Sanz- El Mundo Indígena Conocido por Magallanes en las Islas de San Lázaro – José Ibanez Cerda – La Muerte de Magallanes – Alfonso F. Gonzalez Gonzalez – La Dispersiónde la Escuada Magallánica  el Problema del Regresoa las Costas Americanas – António Alberto Banha de Andrade – Sentimentos de Honra e Direitos de Justiça, na Viagem de Fernão de Magalhães – Francisco Leite de Faria – As Primeiras Relações Impressas Sobre a Viagem de Fernão de Magalhães – Roberto Barreiro-Meíro -El Pacífico y el Estrecho  de MagalaAnesen la Cartografia del Siglo XVI – Luís de Albuquerque e Rui Graça Feijó – Os Pontos de Vista de D. João III na Junta de Badajoz-Elvas – Luís de Matos – António Maldonado de Hontiveros e a  (Questão das Molucas) – Francisco de Solano – Navios y Mercaderesen la Ruta OcciIdental de las Especies (1519-1563) – Prof. Ciriaco Pérez –Bustamante  – La Expediciónde Ruy López de Villa-Lobos las Islas del Pacífico – Juan Pérez de Tudela Y Bueso – La Especería de Castilla, Nota Política en la Política Indiana (Consideracíones Sobre la Implicación Atlântica en la Gesta del Pacífico) – Alberto Iria – As Ilhas Molucas no Arquivo Histórico Ultramarino Documentos Para a Sua História (1589-1615) – «Actas do II Colóquio Luso-espanhol de História Ultramarina – Centro de Estudos de cartografia Antiga – Junta de investigação Cientifica do Ultramar – Lisboa – 1975. Desc. XXV + 764 pág + 34 Ilustrações / 29 cm x 20.5 cm / E. Ilust.


  • Obras Completas de Gago Coutinho

    Obras Completas de Gago Coutinho
    Obras Completas de Gago Coutinho «€80.00»

    Gago Coutinho «Coordenação e Compilação de A. Teixeira da Mota» – Obras Completas de Gago Coutinho – Centro de Estudos de Cartografia Antiga – Junta de Investigação Científica do Ultramar – Lisboa – 1975. Desc. 602 + 528 pág / 29 cm x 20 cm / E. Ilust.


  • Lendas da Índia

    Lendas da India
    Lendas da Índia «€150.00»

    Gaspar Correia – Lendas da Índia – Vol. I – Ações de Vasco da Gama, Pedralvares Cabral, João da Nova, Francisco de Albuquerque, Vicente Sodre’, Duarte Pacheco, Lopo Soares, Manuel Telles, D. Francisco d’ Almeida. Lenda de 13 Annos, desde o primeiro descobrimento da India até o Anno de 1510. Vol. II – Os famosos feitos d’ Afonso d’ Alboquerque, Lopo Soares, Diogo Lopes de Sequeira, D. Duarte de Menezes, D. Vasco da Gama Visorey, D. Anrique de Menezes. Lenda de 17 Annos Acabados no Anno DE 1526. Vol. III – Dos feitos de Pero Mascarenhas, e Lopo Vaz de Sampayo, e Nuno da Cunha em que se Passarão 17 Annos. Vol. IV – A Quarta Parte da Cronica dos feytos que se passarão na India do ano de 1538 até o ano de ISSO, em que residirão seis Governadores. (D. Garcia de Noronha, D. Estevão da Gama, Martim Afonso de Sousa, D. João de Casto, Garcia de Sá, e Jorge Cabral.) «Introdução e Revisão de M. Lopes de Almeida» – Lello & Irmão – Editores – Porto – 1975. Desc. 1013 + 985 + 907 + 756 (106)  / 26 cm x 19 cm / E. Ilust.

    Gaspar Correia (c. 1495 – c. 1561) foi um historiador português, autor das Lendas da Índia, uma das mais importantes obras sobre a dominação portuguesa no Oriente. É referido como o Políbio português.  São escassas as informações sobre a vida deste autor. Sabe-se que viveu a maior parte de sua existência no Estado Português da Índia onde terá chegado bastante jovem, por volta de 1512-1514, para servir como soldado. Foi escolhido como secretário de Afonso de Albuquerque, no que tinha bastante orgulho. Retornou a Portugal em 1529, mas retornou ao Oriente. A sua obra “Lendas da Índia”, embora escrita em um estilo rude. É considerada uma importante fonte coeva, sendo fruto do trabalho de 35 anos do autor na Índia, privando de fontes desconhecidas para contemporâneos como Castanhedo ou João de Barros. A obra é ilustrada com os retratos dos governadores e plantas e desenhos panorâmicos de algumas fortalezas, de excepcional interesse para o estudo da fortaleza de transição. Deve-se a ele a primeira descrição europeia do cólera asiático. Uma teoria afirma que ele foi assassinado em Malaca, por ordem do governador Estêvão da Gama, neto de Vasco da Gama. Embora alguns autores acreditem que existiu uma edição dessa obra em 1556, é mais provável que cópias do manuscrito desse compêndio de 3500 páginas tenham circulado entre alguns poucos escolhidos, após ter sido trazido da Índia para Portugal por Miguel da Gama, pouco depois da morte do autor. A família conservou o manuscrito original das “Lendas da Índia”, que apenas viria a ser impresso, pela primeira vez, entre 1858 (início da primeira parte) e 1863 (final da segunda parte) por disposição da Academia Real das Ciências de Lisboa.


  • O Império Colonial Português

    O Império Colonial Português
    O Império Colonial Português «€25.00»

    C. R. Boxer – O Império Colonial Português «Tradução de Inês Silva Duarte» – Edições 70 – Lisboa – 1969. Desc. 470 pág + Estampas e Mapas / 21 cm x 14 cm / Br. Ilust.

     

     

    Charles Ralph Boxer  (Sandown,  ilha de Wight, 8 de Março de 1904 —  St.  Albans,  Hertfordshire, 27 de Abril de 2000) foi um historiador britânico, notável conhecedor da história colonial portuguesa e holandesa. Em 1945, casou-se com Emily Hahn  (falecida em 1997), com quem teve duas filhas.Filho do coronel Hugh Boxer e de sua esposa Jane Patterson, Charles Boxer foi educado no Wellington College e no Royal Military College, em Sandhurst. Tenente no Regimento do Lincolnshire em 1923, serviu naquele regimento durante 24 anos, até 1947. Serviu na Irlanda do Norte e, de 1930 a 1933, tradutor no Japão alocado ao Regimento de Infantaria nº 38 com base em Nara. Em 1933, formou-se como intérprete oficial da língua japonesa. Removido para Hong Kong em 1936, serviu como oficial nas tropas britânicas na China em Hong Kong, em serviços de inteligência. Em 1940, foi promovido. Ferido em acção durante o ataque japonês a Hong Kong em 8 de Dezembro de 1941, foi levado pelos japoneses como prisioneiro de guerra e mantido no cativeiro até 1945. Solto, voltou ao Japão como membro da Comissão Britânica no Extremo Oriente em 1946-1947. Durante sua carreira militar, publicou cerca de 86 livros e opúsculo sobre a história do Oriente, sobretudo dos séculos XVI e XVII. Como major no Exército, aposentou-se em 1947, quando o King’s College, em Londres, lhe ofereceu sua Cadeira Camões de Português, cargo que deteve por vinte anos até 1967. Em tal período, a Escola de Estudos Orientais e Africanos da Universidade de Londres o nomeou seu primeiro Professor de História do Extremo Oriente, servindo no cargo por dois anos, de 1951 a 1953.Aposentando-se em 1967 da Universidade de Londres, Boxer aceitou o posto de professor visitante na Universidade de Indiana, onde serviu ainda como conselheiro para a Biblioteca Lilly, ou Lilly Library, em seu campus em Bloomington, Indiana. De 1969 a 1972, teve uma cadeira de história da Expansão Européia no Ultramar na Universidade de Yale.


  • Crónicas dos Reis de Portugal

    Crónicas dos Reis de Portugal
    Crónicas dos Reis de Portugal «€60.00»

    Duarte Nunes Leão – Crónicas dos Reis de Portugal «Introdução e Revisão de M. Lopes de Almeida» – Lello & Irmão – Editores – Lisboa – 1975. Desc. 1010 pág / 26 cm x 19,5 cm / E.

    Duarte Nunes de leão, Jurista, Linguista e História Português, de origem Judaica, Nasceu em Évora, provavelmente em 1530, e Morreu em Lisboa em 160. Formou-se em Direitos Civil pela Universidade de Coimbra, Desempenhando mais tarde o Cargo de Desembargador na Casa da Suplicação. Defendeu a Anexação de Portugal por Castela, mas foi depois mal recompensado pelos Governos Filipinos, que Lhe Moveram ou Deixaram Mover perseguição, certamente explicáveis pelo antissemitismo corrente na época. A sua obra cobre fundamentalmente três áreas: O Direito, e História e os Linguísticos. Na Primeira, Publicou diversos Colectâneas de Documentos. A estes trabalhos Parear ter Dedicado a década de 156o. No Capítulo da história, deixou nos algumas interessantes Investigações de Carácter Biográfico e genealógico sobre a casa Real portuguesa, e Ainda uma Descrição do Reino de portugal, que data de 1610. a Terceira Dimensão da sua obra é porventura a mais relevante. Nunes de Leão Publicou estudos Pioneiros sobre o nosso idioma. Em 1576 veio a Lume uma Ortografia da Língua Portuguesa, em que se assumiu como o Fundador, no nosso país, dos Estudos Ortográficos- Em 1606 Publicou uma origem da língua portuguesa. Sabe-se da existência Outros escritos, Nomeadamente nos domínios da lexicologia e da etimologia, que contudo se perdem.


  • Da Vida e Feitos de El-Rei D. Manuel

    Da Vida e Feitos de El-Rei D. Manuel
    Da Vida e Feitos de El-Rei D. Manuel «€85.00»

    D. Jerónimo Osório – Da Vida e Feitos de El-Rei D. Manuel. XII Livros Dedicados ao Cardeal D. Henrique seu Filho D. Jerónimo Osório Bispo de Silves Vertidos em Português Pelo Padre Francisco Manuel do Nascimento Vol. 1 e 2 – Livraria Civilização – Porto – 1944. Desc. 321 + 318 pág / 21 cm x 14,5 cm / E.

    Jerónimo Osório da Fonseca Osório (Lisboa, 1506 — Tavira, 20 de Agosto de 1580) foi um humanista e teólogo português. Publicou várias obras, das quais se destacam De Nobilitate Civile Et Christiana (1542), De Gloria (1549), De Justitia Coelesti(1564) e De Vera Sapientia (1578). Pertenceu a uma antiquíssima família espanhola, cujo ramo português foi fundado por Martim Ozores, que se exilou em Portugal, no reinado de Fernando I de Castela, devido à hostilidade desse rei. Era filho de João Osório da Fonseca e de Francisca Gil Gouveia de cujo casamento, promovido pela rainha D. Leonor (esposa de D. João II), e por D. Beatriz (mãe da precedente e esposa do tio do rei, D. Fernando, Duque de Viseu), nasceu outro filho, Bernardo da Fonseca. Impedidos de acompanhar seu pai, que fora colocado como ouvidor-geral na Índia Portuguesa, por serem ainda crianças, D. Jerónimo e seu irmão ficaram em Lisboa onde são educados pela mãe. Na verdade, detentora de um grande “engenho”, D. Francisca Gil Gouveia enviou o seu filho Jerónimo Osório, aos 13 anos, para Salamanca, grande centro de cultura e ciências, onde aprendeu latim e grego. Aqui, e já com 16 anos, inicia o estudo de direito civil por indicação de seu pai, então regressado da Índia, embora não fosse esse o seu projecto de vida. Recorrendo a uma forte disciplina metodológica, consegue conciliar o estudo do direito com o dos autores gregos e romanos. Segundo o seu sobrinho, também chamado Jerónimo Osório, in Vida de Jerónimo Osório, português “a nobreza de alma e uma privilegiada disposição de todo o seu corpo…”, “pois foi sempre meão de estatura, ancho de peito, com as mãos ajeitadíssimas para o manejo das armas, de braços e pernas solidamente enrijados: e manteve-se com este vigor até à extrema velhice”, converteram-no num apreciador da vida militar. Por isso, e enquanto aguardava autorização dos pais para ingressar na Ordem Militar de São João, em Rodes, entregou-se simultaneamente ao estudo do direito e dos autores gregos e romanos e à religião. Depois de ter decidido dedicar-se por inteiro a Deus e fazer o voto de castidade em Salamanca, aquando da morte de seu pai, regressa a Portugal e a pedido da mãe larga definitivamente a milícia. Então, e já com 19 anos, foi para Paris para se dedicar ao estudo da Dialéctica de Aristóteles e da Filosofia Natural. Aqui atingiu um grande prestígio, sendo conhecido como o filósofo de Paris. Amigo de Inácio de Loyola, influenciou, mais tarde, D. João III de Portugal a chamar a Companhia de Jesus para Portugal. Fez estudos em Teologia cristã e os conhecimentos da língua hebraica permitiram-lhe ler as obras dos Santos Padres. Em 1537, D. João III nomeou-o professor de Sagrada Escritura na Universidade de Coimbra. Mais tarde foi para Bolonha e aí se manteve alguns anos, vivendo sempre de forma muito recatada. Nesta cidade, começa os Tratados da Nobreza civil e cristã, que dedicou ao príncipe D. Luís, de cujo filho, D. António, Prior do Crato foi educador. Aquando da morte de D. Luís, Jerónimo Osório tomou a decisão de se retirar para uma aldeia sertaneja, tendo sido muito criticado pelos amigos. A estas críticas, e de acordo com autor e obra acima referidos, Jerónimo Osório respondeu: “Tenho fraca mercadoria para levar comigo para a Corte; por isso, se não perder o juízo, não pode haver nenhuma esperança de mores ganhos capaz de provocar-me a transferir-me para lá por minha livre vontade e a afastar-me deste tão aprazível repouso, todo ele consagrado à sabedoria.” E essas mercadorias eram, respondia ele: “verdade e lealdade são aquelas mercadorias que eu posso levar para a Corte, às quais sei que em infinitos lugares se prefere o engano e a adulação; pelo que, justamente me temo que se para lá me mudo, ou falto ao meu dever, ou de lá sou expulso, oprimido pelas afrontas.” Pertenceu à Mesa da Consciência e assinou muitos documentos em nome de D. Henrique. Homem pouco ambicioso, por considerar que cada pastor devia apenas deter uma igreja, pediu que a igreja de Tavares, que lhe foi feita mercê pelo príncipe D. Luís, fosse entregue a outra pessoa. Nomeado bispo de Silves, manteve sempre uma grande ligação com os mais pobres facultando aos interessados a possibilidade de estudar as línguas clássicas e distribuindo esmolas e comida aos mais necessitados. Ajudava os lavradores e “ordenava que se armazenassem nos celeiros de Silves grandes quantidades de trigo, com a finalidade dos lavradores aí o poderem adquirir por preços módicos, quando deles necessitassem para as sementeiras – não fosse algumas vezes suceder que, por falta de trigo, ou por carestia dos géneros, se vissem compelidos e deixar as terras por semear”. Muito amado pelos pobres, praticou a justiça com equidade, lutando contra a corrupção dos costumes e “pela subordinação a um regime de vida exemplar, de ensinamentos, de preces e de lágrimas”. Foi encarregado pelo cardeal D. Henrique de secundar D. Sebastião I de Portugal na governação do reino. Esteve em Sevilha, Bolonha e Roma onde foi recebido pelo Sumo Pontífice Gregório I. Homem muito piedoso “com grande zelo da glória de Deus, extraordinário defensor da fé cristã, excelente teólogo…”, sempre subordinou os seus interesses aos da pátria e aos da verdade. Morreu com 74 anos.


  • Os Manuscritos do Arquivo da Casa de Cadaval Respeitantes ao Brasil

    Os Manuscritos do Arquivo da casa de Cadaval Respeitantes ao Brasil
    Os Manuscritos do Arquivo da Casa de Cadaval Respeitantes ao Brasil «€130.00»

    Virgínia Rau e Maria Fernanda Gomes da Silva – Os Manuscritos do Arquivo da Casa de Cadaval Respeitantes ao Brasil – Vol. 1 e 2 – Acta Universitatis Conimbrigensis / Universidade de Coimbra – Coimbra – 1956/ 1958. Desc. XV + 540 + 478 pág + 15 Estampas / 25,5 cm x 19 cm / E. Ilust.


  • A Náutica dos Descobrimentos

    A Náutica dos Descobrimentos
    A Náutica dos Descobrimentos «€150.00»

    Almirante Gago Coutinho – A Náutica dos Descobrimentos [Colectânea de Artigos, Conferencias e Trabalhos Inéditos] – Edição Comemorativa do Primeiro Centenário do Nascimento de Gago Coutinho – Agência-Geral do Ultramar – Lisboa – 1969. Desc. 559 + 538 + 13 Mapas / 23,5 cm x 16 cm / E. Ilust.