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Constantinopla
Constantinopla «€130.00» Edmundo de Amicis – Constantinopla «Tradução de Manuel Pinheiro Chagas» – Companhia Nacional Editora – Lisboa 1889. Desc. 481 pág [200 Ilust] / 30 cm x 22,5 cm / E. Pele –
Edmundo De Amicis (Oneglia, 21 de Outubro de 1846 — Bordighera, 11 de Março de 1908) foi um escritor e militar italiano. Sua obra de maior destaque é “Coração” (em italiano “Cuore”). Cursou a escola militar de Módena, deixando-a em 1865 como oficial. Em 1866 tomou parte da batalha de Custozza. Em 1867, dirigiu o diário La Itália Militare, de Florença. Sua obras, hoje traduzidas em muitas línguas, gozam de um prestígio todo especial em seu país natal. Fez sua estreia literária em 1866, com o livro La Vita Militare .
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Freya Stark / Um Inverno na Arábia – Imagens de Bagdad
Dame Freya Stark Madeline ( Sra. Stewart Perowne ),(nascido em 31 de Janeiro de 1893 em Paris, França , morreu 9 de maio de 1993 em Asolo , Itália ) foi um britânico explorador e escritor de viagens. Ela escreveu mais de duas dezenas de livros sobre suas viagens no Oriente Médio e no Afeganistão, bem como várias obras autobiográficas e ensaios. Ela foi um dos primeiros não-árabes para viajar através do sul desertos da Arábia . Freya Stark Madeline nasceu em 31 de Janeiro 1893, em Paris, onde seus pais estavam estudando art. Sua mãe, Flora, era um italiano de ascendência polonesa / Alemão;. Seu pai, Robert, um pintor Inglês de Devon Stark passou grande parte de sua infância no norte da Itália, ajudado pelo fato de que o Pen Browning , um amigo de seu pai, tinha comprado três casas em Asolo. Sua avó materna viveu em Génova . Por seu nono aniversário, ela recebeu uma cópia de As Mil e Uma Noites , e ficou fascinado com o Oriente. Ela era muitas vezes mal enquanto jovem e confinado na casa, então ela encontrou uma saída na leitura. Ela adorava ler francês, em particular Dumas , e ela mesma ensinou Latina. Quando ela tinha 13 anos, ela sofreu um acidente em uma fábrica na Itália, quando seu cabelo ficou preso em uma máquina, e ela teve que passar quatro meses recebendo enxertos de pele no hospital, o que deixou o rosto um pouco desfigurado.Durante sua infância, seus pais se separaram. Mais tarde, ela aprendeu árabe e persa , e estudou história em Londres. Durante a Primeira Guerra Mundial, ela treinou como um VAD e serviu inicialmente com Trevelyan GM ‘s da Cruz Vermelha britânica unidade de ambulância, com base no Villa Trento perto de Udine . Sua mãe havia permanecido na Itália e levado uma participação em uma empresa, sua irmã Vera se casou com o co-proprietário.Em Novembro de 1927 ela visitou Asolo, pela primeira vez em anos. Mais tarde, naquele mês, ela embarcou em um navio para Beirute, onde ela viaja no Oriente começou. Ela ficou em primeiro lugar na casa de James Elroy Flecker no Líbano, em seguida, em Bagdad, Iraque (então um protectora do britânico), onde conheceu o alto comissário britânico . Em 1931, ela havia completado três caminhadas perigosas para o deserto do oeste do Irã, partes da qual nenhum ocidental nunca tinha visitado, e que tinha localizado os Vales de longa fábula dos Assassinos ( Hashshashins ). Ela descreveu essas explorações em vales de dos Assassinos (1934). Em 1935, ela viajou para o Hadhramaut , o interior do sul da Arábia, onde apenas um punhado de exploradores ocidentais haviam aventurado, nunca. tão longe ou tão amplamente como ela foi Ela publicou seu relato sobre a região em três livros, Os Sul Gates of Arabia: Uma viagem no Hadhramaut (1936), visto no Hadhramaut (1938) e A Winter na Arábia (1940). Durante a II Guerra Mundial, ela se juntou ao Britânico Ministério da Informação , e contribuiu para a criação da propaganda rede Ikhwan al Hurriya (‘Brotherhood of Freedom “), que visa convencer os árabes a apoiar os Aliados ou pelo menos manter-se neutro.Estes tempos de guerra experiências foram descritas em suas Cartas da Síria (1942) e Oriente é Ocidente (1945). Em 1947, com a idade de 54 anos, ela se casou com Stewart Perowne , um administrador e historiador britânico. O casal não tinha filhos, e separados em 1952 (mas não o divórcio). Durante esses anos, ela escreveu nada sobre viagens e explorações, mas publicou um volume de ensaios diversos, Perseus in the Wind (1948) e três volumes de autobiografia, Prelude Traveller (1950), além de Eufrates. Autobiografia 1928-1933 (1951) e A Costa do Incenso. Autobiografia 1933-1939 (1953). Stewart Perowne morreu em 1989. Suas primeiras viagens extensas após a guerra eram na Turquia, que foram a base de seus livros Ionia uma Missão (1954), A costa Lícia (1956), Caminho de Alexander (1958) e equitação para o Tigre (1959). Após isso, ela continuou suas memórias com Dust in pata do leão. Autobiografia 1939-1946 (1961), e publicou uma história de Roma sobre o Eufrates: A história de uma Frontier(1966) e outra colectânea de ensaios, The Arch Signo (1968). A última expedição de sua velhice foi para o Afeganistão, e em 1970 ela publicou O Minarete de Djam: uma excursão para o Afeganistão . Em sua aposentadoria em Asolo, além de uma breve pesquisa, Turquia: um esboço da história turca (1971), ela se ocupou de montar uma nova colecção de ensaios, um pico em Darien (1976), e preparar selecções de suas cartas ( 8 volumes, 1974-1982, um volume, sobre a borda do mundo: letras selecionadas , 1982) e de seus escritos de viagem, eco do Journey (1988). Ela morreu em A solo em 9 de Maio de 1993, poucos meses após seu centésimo aniversário.
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O Milagre da Grécia
O Milagre da Grécia «€13.00» Atticus – O Milagre da Grécia «Tradução: A. Roiz» – Pereceria António Maria Pereira – Lisboa – 1941. Desc. 252 pág / 19,5 cm x 13 cm / Br.
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A Libertação da Europa
A Libertação da Europa «€13.00» Alberto Carlos Apra e Henrique Pires Monteiro – A Libertação da Europa – Livraria Popular de Francisco Franco – Lisboa – 1944. Desc. 315 pág / 19 cm x 12,5 cm / Br.
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Ballet Rose – Uma Novela (a) Moral
Ballet Rose «€10.00» F. Moita Flores e Felícia Cabrita – Ballet Rose – Uma Novela (a) Moral – Notícias Editorial – Lisboa – 1998. Desc. 229 pág / 23 cm x 15 cm / Br.
Ballet Rose – Vidas Proibidas . Esta baseava-se no escândalo que rebentou em 1967 em Portugal, em que diversos homens ligados às mais altas cúpulas do Estado Novo participavam em orgias com crianças entre os 8 e os 12 anos e em práticas de sadomasoquismo, as quais levaram à morte de, pelo menos, uma mulher.
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Figuras, Figurinos e Figurões
Figuras, Figurinos e Figurões «€35.00» Luiz Pacheco – Figuras, Figurinos e Figurões – O Independente – Lisboa – 2004. Desc. 204 pág / 22 cm x 15 cm / E. Original «1 Edição»
Luiz José Gomes Machado Guerreiro Pacheco (Lisboa, 7 de Maio de 1925 — Montijo, 5 de Janeiro de 2008) foi um escritor, editor, polémico, epistológrafo e crítico de literatura português. Nasceu em 1925, na freguesia de São Sebastião da Pedreira, numa velha casa da Rua da Estefânia, filho único, no seio de uma família da classe média, de origem alentejana, com alguns antepassados militares. O pai era funcionário público e músico amador. Na juventude, Luiz Pacheco teve alguns envolvimentos amorosos com raparigas menores como ele, que haveriam de o levar por duas vezes à prisão. Desde cedo teve a biblioteca do seu pai à sua inteira disposição e depressa manifestou enorme talento para a escrita. Estudou no Liceu Camões e chegou a frequentar o primeiro ano do curso de Filologia Românica da Faculdade de Letras de Lisboa, onde foi óptimo aluno, mas optou por abandonar os estudos. A partir de 1946 trabalhou como agente fiscal da Inspecção Geral dos Espectáculos, acabando um dia por se demitir dessas funções, por se ter fartado do emprego. Desde então teve uma vida atribulada, sem meio de subsistência regular e seguro para sustentar a família crescente (oito filhos de três mães adolescentes), chegando por vezes a viver na maior das misérias, à custa de esmolas e donativos, hospedando-se em quartos alugados e albergues, indo à Sopa dos Pobres. Esse período difícil d
a vida inspirou-lhe o conto Comunidade, considerado por muitos a sua obra-prima. Nos anos 1960 e 70, por vezes viveu fora de Lisboa, nas Caldas da Rainha e em Setúbal. Começa a publicar a partir de 1945 diversos artigos em vários jornais e revistas, como O Globo, Bloco, Afinidades, O Volante, Diário Ilustrado, Diário Popular e Seara Nova. Em 1950, funda a editora Contraponto, onde publica escritores como Raul Leal, Vergílio Ferreira, José Cardoso Pires, Mário Cesariny, António Maria Lisboa, Natália Correia, Herberto Hélder, etc., tendo sido amigo de muitos deles. Dedicou-se à crítica literária e cultural, tornando-se famoso (e temido) pelas suas críticas sarcásticas, irreverentes e polémicas. Denunciou a desonestidade intelectual e a censura imposta pelo regime Salazarista Denunciou, de igual modo, plágio, entre os quais o cometido por Fernando Namora em Domingo à Tarde sobre o romance Aparição de Vergílio Ferreira – “O caso do sonâmbulo chupista” (Contraponto). A sua obra literária, constituída por pequenas narrativas e relatos (nunca se dedicou ao romance ou ao conto) tem um forte pendor autobiográfico e libertino, inserindo-se naquilo a que ele próprio chamou de corrente . Em O Libertino Passeia por Braga, a Idolátrica, o Seu Esplendor (escrito em 1961), texto emblemático dessa corrente e que muito escândalo causou na época da sua publicação (1970), narra um dia passado numa Braga e lúbrica, e a sua libertinagem mais imaginária do que carnal, que termina de modo solitário. Alto,6 magro e escanzelado, calvo, usando óculos com lentes muito grossas devido a uma forte miopia, vestindo roupas usadas (por vezes andrajosas e abaixo do seu tamanho), hipersensível ao álcool (gostava de vinho tinto e de cerveja), hipocondríaco sempre à beira da morte (devido à asma e a um coração fraco), impenitentemente cínico e honesto, paradoxal e desconcertante, é sem dúvida, como personagem literário, um digno herdeiro de Luís de Camões, Bocage, Gomes Leal ou Fernando Pessoa. Debilitado fisicamente e quase cego devido às cataratas,7 mas ainda a dar entrevistas aos jornais, nos últimos anos passou por três lares de idosos, tendo mudado em 2006 para casa do seu filho João Miguel Pacheco, no Montijo e daí para um lar, na mesma cidade. Um ano após a morte de Mário Cesariny, a 26 de Novembro de 2007, em jeito de homenagem ao poeta, Comunidade foi editada em serigrafia/texto com pinturas de Artur do Cruzeiro Seixas pela Galeria Perve. Nessa efeméride, Luiz Pacheco foi entrevistado pela RTP, no seu quarto e último lar de idosos. Morreria algumas semanas depois, a 5 de Janeiro de 2008, de doença súbita, a caminho do Hospital do Montijo, onde declararam o óbito às 22h17.
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Orfeu Rebelde
Orfeu Rebelde «€40.00» Miguel Torga – Orfeu Rebelde – Coimbra Editora – 1958. Desc. 86 pág /20 cm x 14 cm / Br. «1 Edição»
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A Nova Poesia Portuguesa
A Nova Poesia Portuguesa «€30.00» Fernando Pessoa – A Nova Poesia Portuguesa – Cadernos Culturais – Editorial ” Inquérito” Ldª – Lisboa – 1944. Desc. 98 pág / 19 cm x 12,5 cm / Br. «1.º Vez Publicado»
Fernando António Nogueira Pessoa (Lisboa, 13 de Junho de 1888 — Lisboa, 30 de Novembro de 1935), mais conhecido como Fernando Pessoa, foi um poeta, filósofo e escritor português. É considerado um dos maiores poetas da Língua Portuguesa, e da Literatura Universal, muitas vezes comparado com Luís de Camões. O crítico literário Harold Bloom considerou a sua obra um “legado da língua portuguesa ao mundo”. Por ter sido educado na África do Sul, para onde foi aos seis anos em virtude do casamento de sua mãe, Pessoa aprendeu perfeitamente o inglês, língua em que escreveu poesia e prosa desde a adolescência. Das quatro obras que publicou em vida, três são na língua inglesa. Fernando Pessoa traduziu várias obras inglesas para português e obras portuguesas (nomeadamente de António Botto e Almada Negreiros) para inglês. Ao longo da vida trabalhou em várias firmas comerciais de Lisboa como correspondente de língua inglesa e francesa. Foi também empresário, editor, crítico literário, jornalista, comentador político, tradutor, inventor, astrólogo e publicitário, ao mesmo tempo que produzia a sua obra literária em verso e em prosa. Como poeta, desdobrou-se em múltiplas personalidades conhecidas como heterónimos, objecto da maior parte dos estudos sobre sua vida e sua obra. Centro irradiador da heteronímia, auto-denominou-se um “drama em gente”.
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Pequena História da Moderna Poesia Portuguesa
Pequena História da Moderna Poesia Portuguesa «€25.00» José Régio – Pequena História da Moderna Poesia Portuguesa – Cadernos Culturais n.º 68 – Editorial “Inquérito” Ldª – Lisboa – 1941. Desc. 89 pág / 19 cm x 12,56 cm / Br. «1ª Edição»
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Gil Vicente / Floresta de Enganos
Gil Vicente / Floresta de Enganos «€26.00» Vitorino Nemésio – Gil Vicente / Floresta de Enganos – Caderno Cultural n.º 67 – Editorial “Inquérito” Ldª – Lisboa – 1941. Desc. 78 pág / 19 cm x 12 cm / Br. «1 Edição »
Vitorino Nemésio Mendes Pinheiro da Silva (Praia da Vitória, 19 de Dezembro de 1901 — Lisboa, 20 de Fevereiro de 1978) foi um poeta, escritor e intelectual de origem açoriana que se destacou como romancista, autor de Mau Tempo no Canal, e professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Filho de Vitorino Gomes da Silva e Maria da Glória Mendes Pinheiro, na infância a vida não lhe correu bem em termos de sucesso escolar, uma vez que foi expulso do Liceu de Angra, e reprovou o 5.º ano, fato que o levou a sentir-se incompreendido pelos professores. Do período do Liceu de Angra, apenas guardou boas recordações de Manuel António Ferreira Deus dado, professor de História, que o introduziu na vida das Letras. Com 16 anos de idade, Nemésio desembarcou pela primeira vez na cidade da Horta para se apresentar a exames, como aluno externo do Liceu Nacional da Horta. Acabou por concluir o Curso Geral dos Liceus, em 16 de Julho de 1918, com a qualificação de dez valores. A sua estadia na Horta foi curta, de Maio a Agosto de 1918. A 13 de Agosto o jornal O Telégrafo dava notícia de que Nemésio, apesar de ser um fedelho, um ano antes de chegar à Horta, havia enviado um exemplar de Canto Matinal, o seu primeiro livro de poesia (publicado em 1916), ao director de O Telégrafo, Manuel Emídio. Apesar da tenra idade, Nemésio chegou à Horta já imbuído de alguns ideais republicanos, pois em Angra do Heroísmo já havia participado em reuniões literárias, republicanas e anarco-sindicalistas, tendo sido influenciado pelo seu amigo Jaime Brasil, cinco anos mais velho (primeiro mentor intelectual que o marcou para sempre) e por outras pessoas tal como Luís da Silva Ribeiro, advogado, e Gervásio Lima, escritor e bibliotecário. Em 1918, ao final da Primeira Guerra Mundial, a Horta possuía um intenso comércio marítimo e uma impressionante animação nocturna, uma vez que se constituía em porto de escala obrigatória, local de reabastecimento de frotas e de repouso da marinhagem. Na Horta estavam instaladas as companhias dos Cabos Telegráficos Submarinos, que convertiam a cidade num “nó de comunicações” mundiais. Esse ambiente cosmopolita contribuiu, decisivamente, para que ele viesse, mais tarde a escrever uma obra mítica que dá pelo nome de Mau Tempo no Canal, trabalhada desde 1939 e publicada em 1944, cuja acção decorre nas ilhas Faial, Pico, São Jorge e Terceira, sendo que o núcleo da intriga se desenvolve na Horta. Este romance evoca um período (1917-1919) que coincide em parte com a sua permanência na ilha do Faial e nele aparecem pessoas tais como o Dr. José Machado de Serpa, senador da República e estudioso, o padre Nunes da Rosa, contista e professor do Liceu da Horta, e Osório Goulart, poeta. Em 1919 iniciou o serviço militar, como voluntário na arma de Infantaria, o que lhe proporcionou a primeira viagem para fora do arquipélago. Concluiu o liceu em Coimbra (1921) e inscreve-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Três anos mais tarde, Nemésio trocou esse curso pelo de Ciências Histórico Filosóficas, da Faculdade de Letras de Coimbra, e, em 1925, matriculou-se no curso de Filologia Românica. Na primeira viagem que faz à Espanha, com o Orfeão Académico, em 1923, conheceu Miguel Unamuno, escritor e filósofo espanhol (1864-1936), intelectual republicano, e teórico do humanismo revolucionário anti-franquista, com quem trocará correspondência anos mais tarde. A 12 de Fevereiro de 1926 desposou, em Coimbra, Gabriela Monjardino de Azevedo Gomes, com quem teve quatro filhos: Georgina (Novembro de 1926), Jorge (Abril de 1929), Manuel (Julho de 1930) e Ana Paula (Dezembro de 1931). Em 1930 transferiu-se para a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa onde, no ano seguinte, concluiu o curso de Filologia Românica, com elevadas classificações, começando desde logo a leccionar literatura italiana. A partir de 1931 deu inicio à carreira académica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde leccionou Literatura Italiana e, mais tarde, Literatura Espanhola. Em 1934 doutorou-se em Letras pela Universidade de Lisboa com a tese A Mocidade de Herculano até à Volta do Exílio. Entre 1937 e 1939 leccionou na Universidade Livre de Bruxelas, tendo regressado, neste último ano, ao ensino na Faculdade de Letras de Lisboa. Em 1958 leccionou no Brasil. A 19 de Julho de 1961 foi feito Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique e a 17 de Abril de 1967 Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada. A 12 de Setembro de 1971, atingido pelo limite legal de idade para exercício de funções públicas, profere a sua última lição na Faculdade de Letras de Lisboa, onde ensinara durante quase quatro décadas. Foi autor e apresentador do programa televisivo Se bem me lembro, que muito contribuiu para popularizar a sua figura e dirigiu ainda o jornal O Dia entre 11 de Dezembro de 1975 a 25 de Outubro de 1976. Foi um dos grandes escritores portugueses do século XX, tendo recebido em 1965, o Prémio Nacional da Literatura e, em 1974, o Prémio Montaigne. Faleceu a 20 de Fevereiro de 1978, em Lisboa, no Hospital da CUF, e foi sepultado em Coimbra. Pouco antes de morrer, pediu ao filho para ser sepultado no cemitério de Santo António dos Olivais, em Coimbra. Mas pediu mais: que os sinos tocassem o Aleluia em vez do dobre a finados. O seu pedido foi respeitado. A 30 de Agosto de 1978 foi elevado a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada a título póstumo
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Antologia de Poemas Portugueses Modernos / Fernando Pessoa e António Botto
Antologia de Poemas Portugueses Modernos por Fernando Pessoa e António Botto «€30.00» Antologia de Poemas Portugueses Modernos por Fernando Pessoa e António Botto – Nobel Coimbra – 1944. Desc. 190 pág / 19,5 cm x 13 cm / Br.
Obs: Poemas de Fausto Guedes Teixeira, Camilo Pessanha, Nunes Claro, Gomes Leal, Mário Sá Carneiro, Eugénio de Castro, Antero de Quental, Augusto Gil, Guerra Junqueira, Ângelo Lima, Alberto Osório de Castro, Júlio Dantas, Henrique Rosa, Cesário Verde, António Molarinho, Guilherme de Faria, Cândido Guerreiro, Alberto Caeiro, António Sardinha, João de Deus, António Feijó, Ricardo Reis, Conde de Monsaraz, Álvaro de Campos, João Lúcio, António Nobre, Manuel augusto do Amaral, João Saraiva, Augusto Pinto, João de Barros, António Patrício, Gabriel de Oliveir, Mário Beirão, António Fogaça, Fernando Pessoa, Miguel Torga, Afonso Lopes Vieira, Francisco Bugalho, José de Almada Negreiros, Guilherme Braga, José Régio, Gonçalves Crespo, Francisco Costa, Afonso Duarte, Luís de Montalvor, Teixeira Pascoais, Florbela Espanca…Etc
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Vida de S.António de Lisboa
Vida de S.António de Lisboa «€15.00» Por Uma Filha de S. Francisco – Vida de S.António de Lisboa – Tip «Missões Franciscana» – Braga – 1934. Desc. 138 pág. / 19 cm x 13 cm / Br.
Santo António nasceu em Lisboa em data incerta, numa casa, assim se pensa, próxima da Sé, às portas da cidade, no local onde posteriormente se ergueu a igreja sob sua invocação. A tradição indica 15 de Agosto de 1195, mas não há documento fidedigno que confirme esta data. Também foi proposto o ano de 1191, mas, segundo um seu biógrafo, o padre Fernando Lopes, as contradições em sua cronologia só se resolveriam se ele tivesse nascido em torno de 1188. Tampouco se sabe com certeza quem foram seus pais. Nenhuma das biografias primitivas os citam, e somente no século XIV, a partir de tradições orais, é que se começou a atribuir ao pai o nome de Martim ou Martinho de Bulhões, e à mãe, o de Maria Teresa Taveira.Fixando-se esses nomes na memória popular, e com a crescente fama do santo, não custou a biógrafos tardios atribuírem também aos seus pais uma dignidade superior. Do pai foi dito ser descendente do celebrado Godofredo de Bulhões, comandante da I Cruzada, e da mãe, que descendia de Fruela I, rei de Astúrias, mas tal parentesco nunca pôde ser comprovado. A forma de seu nome de baptismo é igualmente obscura, pode ter sido Fernando Martins ou Fernando de Bulhões. Fez os primeiros estudos na Igreja de Santa Maria Maior (hoje Sé de Lisboa), sob a direcção dos cónegos da Ordem dos Regrantes de Santo Agostinho. Como era a prática da ordem, deve ter recebido instrução no currículo das artes liberais do trivium e do quadrivium, o que certamente plasmou seu carácter intelectual. Ingressando ainda um adolescente como noviço da mesma Ordem, no Mosteiro de São Vicente de Fora, iniciou os estudos para sua formação religiosa. A biblioteca de São Vicente de Fora era afamada pela sua rica colecção de manuscritos sobre as ciências naturais, em especial a medicina, o que pode explicar as constantes referências científicas em seus sermões.Poucos anos depois pediu permissão para ser transferido para o Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, a fim de aperfeiçoar sua formação e evitar distracções profanas, já que era constantemente visitado por amigos e parentes. Coimbra era na época o centro intelectual de Portugal, e ali se deve ter envolvido profundamente no estudo das Escrituras e nos textos dos Padres da Igreja. Nesta época entrou em contacto com os primeiros missionários franciscanos, chegados em Portugal em 1217, e que estavam a caminho do Marrocos para evangelizar os mouros. Sua pregação do Evangelho no espírito de simplicidade, idealismo e fraternidade franciscana, e sua determinação missionária, devem ter tocado o sentimento de Fernando. Entretanto, uma impressão ainda mais forte ocorreu quando os corpos desses frades, mortos em sua missão, voltaram a Coimbra, onde foram honrados como mártires. Autorizado a juntar-se a outros franciscanos que tinham um eremitério nos Olivais, sob a invocação de Santo António do Deserto, mudou seu nome para António e iniciou sua própria missão em busca do martírio.
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Templários na Formação de Portugal
Templários na Formação de Portugal «€20.00» Paulo Alexandre Loução – Templários na Formação de Portugal – Esquilo – Lisboa – Lisboa – 1999. Desc.327 pág / 23 cm x 16 cm / Br. Ilust.
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História Eclesiástica de Portugal
História Eclesiástica de Portugal «€35.00» P. Miguel de Oliveira – História Eclesiástica de Portugal – União Gráfica – Lisboa – 1058. Desc. 478 pág / 19 cm x 14 cm / Br. «3.ª Edição»
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D. Maria II «1819-1853» (Episódios do seu Tempo)
D. Maria II «1819-1853» «€15.00» Júlio de Sousa e Costa – D. Maria II «1819-1853» (Episódios do seu Tempo) – Edição da Empresa Nacional de Publicidade – Lisboa – 1947. Desc. 207 pág / 19 cm x 12,5 cm / Br.