Antonia Fraser – The Gunpowder Plot “Terror & Faith in 1605” – Weidenfeld & Nicolson – London. 1996. Desc. 347 pág / 24 cm x 16 cm / E. Ilust. «€30.00»
Conspiração da Pólvora de 1605, também chamada de a Conspiração da Traição da Pólvora ou a Traição Jesuíta, foi uma tentativa de assassinato contra o rei Jaime VI da Escócia e I de Inglaterra por um grupo provinciano de católicos ingleses liderados por Robert Catesby.
O plano era explodir a Câmara dos Lordes durante a cerimonia de abertura do parlamento em 5 de Novembro de 1605, sendo um prelúdio para um revolta popular nas Midlands em que a filha de nove anos de Jaime, Isabel, seria colocada como rainha de um governo católico. Catesby pode ter embarcado no esquema após suas esperanças de maior tolerância religiosa terem desaparecido sob Jaime, deixando muitos católicos ingleses desapontados. Seus co-conspiradores foram John Wright, Thomas Wintour, Thomas Percy, Guy Fawkes, Robert Keyes, Thomas Bates, Robert Wintour, Christopher Wright, John Grant, Ambrose Rookwood, Sir Everard Digby e Francis Tresham. Fawkes, que tinha dez anos de experiência militar lutando na supressão da Revolta Holandesa nos Países Baixos do Sul, ficou encarregado dos explosivos.
A conspiração foi revelada para as autoridades em uma carta anónima enviada no dia 26 de outubro a Guilherme Parker, 4.º Barão Monteagle. Durante uma busca na Câmara dos Lordes por volta da meia-noite de 4 de Novembro, Fawkes foi descoberto guardando 36 barris de pólvora – suficiente para destruir completamente a câmara – e preso. A maioria dos conspiradores fugiu de Londres ao descobrirem sobre a revelação da conspiração, tentando encontrar apoio pelo caminho. Vários enfrentaram o Xerife de Worcester e seus homens na Casa Holbeche; no confronto que se seguiu, Catesby foi um dos mortos. Oito dos sobreviventes, incluindo Fawkes, foram julgados em 27 de Janeiro de 1606 e condenados a enforcamento, afogamento e esquartejamento.Os conspiradores estavam irritados com o rei Jaime, que não concedia direitos iguais a católicos e protestantes. A conspiração começaria quando a filha de nove anos de Jaime I (Princesa Isabel) seria declarada chefe de estado católica, e foi planejada em maio de 1604, por Robert Catesby. Os outros conspiradores eram Thomas Winter (também grafado Wintour), Robert Winter, Christopher Wright, Thomas Percy (também grafado Percye), John Wright, Ambrose Rokewood, Robert Keyes, Sir Everard Digby, Francis Tresham, e o criado de Catesby, Thomas Bates. O responsável pelos explosivos era um especialista em explosivos, chamado Guy Fawkes, que fora apresentado a Catesby por Hugh Owen.
Os detalhes sobre a conspiração foram contados ao principal jesuíta da Inglaterra, Henry Garnet, com a permissão de Robert Catesby, por Oswald Tesimond, outro jesuíta. Apesar da oposição de Garnet, a conspiração foi adiante, e Garnet foi sentenciado a decapitação, afogamento e esquartejamento, por traição.Em Março de 1605, a terra abaixo da casa dos lordes foi preenchida com 36 barris de pólvora, contendo 1800 libras de material explosivo. Como os conspiradores notaram que o ato poderia levar a morte de diversos inocentes e defensores da causa católica, enviaram avisos para que alguns deles mantivessem distância do parlamento no dia do ataque. Para infelicidade dos conspiradores um dos avisos chegou aos ouvidos do rei, o qual ordenou uma revista no prédio do parlamento. Assim acabaram encontrando Guy Fawkes guardando a pólvora. Ele foi preso e torturado, revelando o nome dos outros conspiradores. No final foi condenado a morrer na forca, por traição e tentativa de assassinato. Os outros participantes revelados por Guy Fawkes acabaram também sendo executados. Ainda nos dias de hoje o rei ou rainha vai até o parlamento apenas uma vez ao ano para uma sessão especial, sendo mantida a tradição de se revistar os subterrâneos do prédio antes desta sessão.