
Manuel de Melo Garrido – O Assalto ao Quartel de Beja da Primeira Madrugada de 1962 – Évora – 1982 – com 83 paginas e 21cmx15cm brochado e capa original.
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Manuel de Melo Garrido – O Assalto ao Quartel de Beja da Primeira Madrugada de 1962 – Évora – 1982 – com 83 paginas e 21cmx15cm brochado e capa original.
Tomaz Augusto Centeno-Aspectos da Pesca do Bacalhau com Prefácio do sr. Prof.Dr.Abreu Lopes. Pagi-74 com 18,5cmx12,5cm Edição da Marinha Lisboa 1940
Henrique Galvão – O Assalto ao«Santa Maria» – Edições Delfos – Lisboa. 1973. Pag.(305)Pág / 20cm x15cm /Br
Henrique Galvão nasceu no Barreiro em 4 de Fevereiro de 1895. Abraçou desde cedo a carreira militar. Foi um dos cadetes que levou Sidónio Pais, professor da Escola do Exército, ao poder. Logo a seguir foi nomeado administrador do concelho de Montemor-o-Novo. Mais tarde, partiu para África, onde se distinguiu na organização de acções de propaganda. Foi nomeado governador de Huíla. Angola despertou-lhe a veia literária – escreveu uma série de livros sobre a vida nas colónias. No início da década de 50, Henrique Galvão desiludiu-se com o regime de Salazar. Concluiu que o caminho de Portugal era outro. Começou a conspirar com outros militares, mas acabou por ser descoberto. Foi preso e demitido do exército. Em 1959, aproveitou uma ida ao Hospital de Santa Maria para fugir. Refugiou-se na embaixada da Argentina, onde conseguiu que a Venezuela o aceitasse como exilado político. Henrique Galvão era, com Humberto Delgado, uma figura extremamente popular nos meios oposicionistas não afectos ao PCP. Para o Partido Comunista, Portugal ainda não estava pronto para a revolução, enquanto Galvão achava que não havia tempo a perder. Foi durante o exílio que começou a preparar aquela que seria a sua acção mais espectacular: o desvio de um paquete cheio de passageiros. Coordenou esta acção com Humberto Delgado, que estava exilado no Brasil. O navio escolhido foi o paquete “Santa Maria”, que tinha largado em 9 de Janeiro de 1961 para uma viagem regular até Miami. Galvão embarcou clandestinamente no navio, em Curaçau, Antilhas Holandesas. A bordo já se encontravam os 20 elementos da Direcção Revolucionária Ibérica de Libertação, grupo que assumiria a responsabilidade pelo assalto. O navio levava cerca de 612 passageiros, muitos norte-americanos, e 350 tripulantes. A operação começou na madrugada de 22 de Janeiro, com a ocupação da ponte de comando. Um dos oficiais de bordo ofereceu resistência e foi morto a tiro. O paquete mudou de rumo e partiu em direcção a África. Henrique Galvão queria dirigir-se à ilha espanhola de Fernando Pó, no golfo da Guiné, e a partir daí atacar Luanda, que seria o ponto de partida para o derrube dos governos de Lisboa e Madrid. Um plano ambicioso que tinha tudo para correr mal. As coisas começaram a azedar quando o navio foi avistado por um cargueiro dinamarquês, que avisou a guarda costeira americana. Daí até à chegada dos navios de guerra foi um tiro. Vendo que já não tinha hipóteses, Henrique Galvão decidiu atracar no Recife e render-se às autoridades brasileiras. Morreu em São Paulo, no dia 25 de Junho de 1970. Henrique Galvão tirou Portugal do esquecimento. De um dia para o outro, o País foi motivo de conversa em todo o lado. A sua acção não chegou a bom porto, mas aumentou a consciência da opinião pública mundial para a verdadeira natureza da ditadura portuguesa.
Álvaro Garrido-Henrique Tenrreiro(Uma Biografia Política)-pági-402 – 25cmx17cmx2.5cm- Edição- Tema e Debates/Circulo de Leitores Lisboa 2009
Henrique Ernesto Serra dos Santos Tenreiro (1901-1994) Oficial da Armada de mérito a sua obra o fomento das pescas nacionais e assistência social dos pescadores em escolas e Junta da Casa dos Pescadores.
Jorge Simões-Heróis do mar (Viagem à Pesca do Bacalhau) com Introdução de Álvaro Garrido – Caleidoscópio 24cmx17cmx3cm+ pági-366 Lisboa-2007
Conta-Almirante Francisco Aníbal Oliver-Relatório da Comissão Desempenhada a Bordo o Transporte “Gil Eanes” nos Bancos da Terra Nova Desde 16 de Maio a 26 de Novembro de 1927. Imprensa da Armada Lisboa-1928 /138 pag +1 mapa +1 gráfico-Meia francesa em pele.
Luanda “Cidade Portuguesa Fundada por Paulo Dias Novais” – Desc. 24 pagi de texto + 198 gravuras e 5 Estampas Coloridas /26 cm x 18,5 cm / Organização e Fotografias de Rui Pires e Capa e desenhos de Neves de Sousa – Edição da Direcção dos Serviços de Economia – Secção de Publicidade. Litografia Nacional-Porto S/D