A Ilha Verde

A Ilha Verde
A Ilha Verde «€30.00»

Maria Lamas – A Ilha Verde «Romance» – Editorial “O Século” – Lisboa – 1938. Desc. 236 pág / 19 cm x 13 cm / Br. «1.ª Edição»

 

 

Maria da Conceição Vassalo e Silva da Cunha Lamas (Torres Novas, 6 de Outubro de 1893 – Lisboa, 6 de Dezembro de 1985), conhecida como Maria Lamas foi uma escritora, tradutora, jornalista, e conhecida activista política feminista portuguesa. Maria Lamas nasceu a 6 de Outubro de 1893 em Torres Novas, distrito de Santarém. Completou os seus estudos no Colégio Religioso Jesus, Maria, José, em Torres Novas. Casou pela primeira vez em 1910, com Teófilo José Pignolet Ribeiro da Fonseca, tendo deste casamento, que durou até 1919, duas filhas, Maria Emília (1911) e Maria Manuela (1913). Viveu em Luanda entre 1911 e 1913, acompanhando o seu marido em missão militar, tendo aí nascido a sua filha mais velha. Em 1921 casou em segundas núpcias com o jornalista Alfredo da Cunha Lamas de quem teve uma filha, Maria Cândida. Simpatizante do PCP, esteve ligada à Oposição Democrática durante o Estado Novo. Entre 1962 e 1969 viveu em Paris como exilada política, habitando o Grand Hotel Saint-Michel, no Quartier Latin, onde conheceu Marguerite Yourcenar, e onde desenvolveu intensa actividade política e de apoio a portugueses refugiados em oposição ao regime fascista. Só depois do 25 de Abril de 1974 se viria a filiar no PCP. Nas suas obras utilizou diversos pseudónimos como, “Maria Fonseca”, “Serrana d’Ayre” e “Rosa Silvestre”. São especialmente dignos de nota as suas obras no âmbito da literatura infantil e no da etnologia, As Mulheres do meu País. Como jornalista trabalhou em diversos jornais e revistas como A Joaninha, A Voz, Correio da Manhã, o suplemento do jornal o Século intitulado “Modas e Bordados” e na revista Mulheres, da qual foi directora. Maria Lamas morreu a 6 de Dezembro de 1983 em Lisboa.