História de O

História de O
História de O «40.00»

Pauline Réage – História de O «Tradução de Guilherme Azeredo» – Edições Delfos – 1973. Desc. 229 pág / 25 cm x 19 cm / Br.

 

 

A História de O (em francês: Histoire d’O) é um romance erótico escrito por Anne Desclos sob o pseudónimo Pauline Réage e publicado na França em 1954.”O” é uma mulher livre e independente, que é levada por seu amante René a um castelo situado em Roissy, perto de Paris, onde ela se torna uma escrava de René e outros homens. Após esse período em Roissy é entregue ao Sr. Stefan que compartilha os direitos de tê-la como escrava com René, aos poucos René se afasta e ela vai sendo apenas do Sr. Stefan que agora submeterá ela aos cuidados de Marie em sua casa, “O” é marcada  a ferro  quente com as  iniciais  de seu  novo mestre Sr.  Stefan e é submetida, por sua própria vontade e consentimento, a uma variedade de práticas sexuais sadomasoquismos.  A “O”, uma fotógrafa de moda parisiense bem sucedida, se deixa levar sem resistência por seu amante René ao isolado castelo de Roissy. Roissy é uma propriedade particular; no seu interior muitas mulheres são educadas para serem submissas à vontade dos homens. “O” deixa-se ensinar para ser uma perfeita submissa e aprende ser uma escrava. Como parte de seu treinamento, ela é amarrada, chicoteada e aprende a ser a qualquer momento e para todos sexualmente disponível. Depois de completar sua formação, ela, como mais uma prova do amor, concorda com o pedido de René para viver temporariamente com um amigo paternal dele, Sir Stephen, e se submete incondicionalmente aos desejos dele. Sir Stephen revela-se ainda mais dominante que René, por isso O apaixona-se por ele. Como prova final de seu amor, ela passa por um treinamento ainda mais rigoroso, em um lugar habitado e gerenciado exclusivamente por mulheres, denominada Samois. Lá, ela concorda em obter uma marca de ferrete e um piercing em forma de anéis na vagina, como o sinal definitivo de sua submissão. Tudo é descrito na perspectiva da heroína, cuja vida interior é retratado de uma maneira subtil, sem ser avaliada moralmente ou psicologicamente. É famosa uma cena de violação e tortura em que ela repara que os chinelos de seu amante são gastos e ela teria na próxima oportunidade adquirir novos. Na linguagem e estilo, a obra fica na tradição da literatura clássica francesa. Apesar da temática o livro é escrito sem palavras obscenas.