
Helder Moura Pereira – Em Cima do Acontecimento (Poesia) – Edição de Autor – Lisboa – 1995.Desc.(32))Pág.Br
Compra e Venda de Livros, Manuscritos
Helder Moura Pereira – Em Cima do Acontecimento (Poesia) – Edição de Autor – Lisboa – 1995.Desc.(32))Pág.Br
João Verdades – Nuas e Cruas (Díalogos….Etognósticos) – Secção Editorial de “O Século” – Lisboa – 1929.Desc.(235)Pág.Br.
Helder Godinho (Coordenador e Prefacio ) – Estudos Sobre Vergílio Ferreira – Imprensa Nacional Casa da Moeda – Lisboa – 1982.Desc.(572)Pág.Br.
Casimiro de Brito – 69 Poemas de Amor – 4Águas – Editora – Tavira – 2008.Desc.(80)Pág.Br
Alfredo R. N. Polho – Voz do Povo Beirão (1250 Quadras Populares) (Trabalho de Antropologia – Orientação do Dr. José Valentim de Matos Prata – Universidade de Lisboa Para a Terceira Idade) – casa Vºeritas Editora, Lda – Guarda / Sabugal – 1999.Desc.(111)Pág.Br.
Ana Maria Costa (Selecção e Nota Biográfica) – Eugénio de Castro (Poeta do Amor e da Beleza) – Direcção Geral da Divulgação – Lisboa – 1983.Desc.(92)Pág.Br.Ilust
Armando Ventura Ferreira, Carolina Lima Vaz & Fernando Grade – Três Poetas na Cidade (Poemas) – Colecção Polígono / Tip.cardim, Lda – Cascais – 1969.Desc.(68)Pág.Br.Ilust.Br
Romeu Correia – O Tritão – Editorial Notícia – Lisboa – 1988.Desc.(164)Pág.Br.Ilust
Rosa Lobato de Faria – O Prenúncio das Águas – Edições Asa – Porto – 1999.Desc.(219)Pág.Br.”1.ªEdição”
Vicente Sá – O Engenho da Loucura – Edição de Arte: Aristides Pires – Brasília – 2001.Desc.(57)Pág.Br”Autografado”
Reis Brasil – O Amor em Camões (Nova Interpretação de Tipo Psicológico) – Tip. Jornal do Fundão – Fundão – 1957.Desc.(160)Pág.Br.”Autografado”
Reis Brasil (Casegas, 1908 — Dezembro de 2002), pseudónimo de José Gomes Brás, escritor e professor português que se dedicou sobretudo ao estudo da obra de Luís Vaz de Camões.cAinda criança foi para Espanha, onde fez estudos de humanidades no Seminário (Postulado da Província Bética nos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria). Concluído o noviciado, em Jerez de la Frontera, recebeu Ordens Menores na Congregação dos Padres Claretianos (estudo da mística espanhola: Santa Tereza e São João da Cruz).cPassou os anos seguintes ligados ao estudo e ao ensino. Fez Estudos Superiores em Filosofia (Águas Santas e Universidade de Madrid), foi Professor no Colégio de Montanchez (História da Igreja), estudou Ciências Psicológicas, doutorou-se em Filosofia, com classificação final de Muito Bom, por unanimidade.cA sua ligação à religião foi ainda mais aprofundada com os Estudos Superiores em Teologia (Zafra) e posterior Doutoramento. Fez ainda Estudos Superiores em Direito Canónico e Direito Comparado, convivendo com Marañon e Ortega y Gasset. Nesta mesma altura publicou em vários jornais e revistas espanholas.cCom 27 anos, a Guerra Civil de Espanha obriga-o a voltar a Portugal, deixando para trás uma imensa biblioteca e inúmeros manuscritos. Convidado pelo Arcebispo D.Manuel Mendes da Conceição, leccionou no Seminário Maior de Évora. Professor do ensino particular em Lisboa (Latim, Grego, História e Filosofia), deu ainda aulas no Colégio Campos Monteiro, em Torre de Moncorvo, enquanto prestava provas em todas as disciplinas do Curso de Filologia Românica, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, para lhe ser dada equiparação portuguesa à licenciatura que fizera em Espanha. Exerceu a actividade de Conferencista e professor na Escola Técnica Marquês de Pombal, estagiou no Liceu Normal de Pedro Nunes e fez o Exame de Estado para professor do ensino secundário, tendo dado aulas nocturnas na Escola Machado de Castro. Foi professor ainda no Liceu Gil Vicente e no Liceu Nacional de Santarém. Requisitado pelo Instituto de Alta Cultura, ocupou o lugar de Leitor de Português na Faculdade de Letras da Universidade de Toulouse, durante 5 anos, onde reanimou o estudo da Língua e Literatura Portuguesa. De volta a Portugal, regressou ao Liceu de Santarém e leccionou depois nos liceus de São João do Estoril, D. Pedro V e, por fim, no Liceu Passos Manuel, até 1978, altura em que se reformou. Aí organizou o espólio e reservados da Biblioteca.O seu contributo enquanto docente foi reconhecido com a medalha de ouro da cidade de Santarém.
Mário Elias – Estudos Literários Sobre Mértola e Seu Concelho – Edição de Autor & Colaboração da Câmara Municipal de Mértola – Mértola – S/D.Desc.(43)Pág.Br.Ilust
Mário Monteiro Elias (Mértola, 13 de Janeiro de 1934 – Beja, 11 de Outubro de 2011) foi um pintor e ilustrador português, tendo também desenvolvido uma vasta obra literária. Mário Elias nasceu na vila de Mértola, em 1934. De 1950 a 1970 trabalhou para vários periódicos, incluindo as revistas Flama, Almanaque Alentejano, Revista Costa do Sol, Século Ilustrado, Fraternidade, Estudos Psíquicos, e os jornais Sempre Fixe, Ridículos, Parada da Paródia e Jornal de Campo de Ourique.Colaborou igualmente em várias outras publicações, incluindo o Diário do Alentejo, O Campaniço, Ibn Maruam, Boletim Municipal da Câmara de Mértola, Boletim da Associação de Defesa de Mértola, Notícias de Beja, Notícias de Odemira, Peço a Palavra e Distrito de Portalegre. Em 1963, esteve integrado no movimento poético denominado de desintegracionismo.Publicou vários livros como O Drama de Mercedes Blasco, Santos Luz poeta trágico e Canhenho d’um Mertolense, entre outros. Com o apoio do município de Mértola, foi o autor dos livros de ensaios Estudos Literários sobre Mértola e o seu Concelho, O Drama de Mercedes Blasco, Subsídios para a Património Histórico e Cultural do Concelho de Mértol.Também editou as obras Santos Luz, Poeta Trágico, em Aljustrel, A Estética do Pessimismo em Antónia Sequeira e Canhenho d’um Mertolense. Em 1959, fez parte da 1.ª Exposição de Desenho Moderno, realizada na Casa da Imprensa, onde esteve em conjunto com vários autores de destaque, como Almada Negreiros e Jorge Barradas. Em 1964, tornou-se bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian como pintor. Esteve presente em várias exposições de artes plásticas nacionais, incluindo em Santarém, Almada, Sintra, Estoril, Beja, Castro Verde, Mértola, Santiago do Cacém, Vendas Novas, Portalegre, Reguengos de Monsaraz, Monforte, Nisa, Castelo de Vide, Estremoz, Elvas, e na Casa do Alentejo. Trabalhou igualmente como ilustrador, em diversos livros de outros escritores. Faleceu em 11 de Outubro de 2011, no Hospital de Beja, aos 77 anos, devido a uma doença prolongada. O funeral teve lugar no dia seguinte em Mértola, tendo sido sepultado no Cemitério de Nossa Sra. das Neves em Mértola. A Câmara Municipal de Mértola emitiu uma nota de pesar, onde destacou a sua obra artística. A Casa das Artes, o espaço de exposições de Mértola leva o seu nome.
José Manuel Mendes – A Esperança Agredida (Poemas) – Centelha – Promoção do Livro, S.A.R.L – Coimbra – 1973.Desc.(72)pag.Br.
Escritor português, José Manuel Mendes nasceu em setembro de 1948, em Luanda. Elegeu a cidade de Braga para viver, onde, desde a adolescência, se destacou como um lutador contra o poder ditatorial instituído pelo Estado Novo, no seio dos movimentos estudantis, associativos e políticos. Fez o ensino superior em Coimbra, licenciando-se em Direito. Não exercendo a advocacia, dedicou-se à docência, lecionando no ensino secundário entre 1968 e 1980. Finda esta experiência pedagógico/didática, foi eleito deputado à Assembleia da República, onde, durante 11 anos (1980-1991), sempre soube ser um parlamentar convicto na defesa dos ideais democráticos. Retomando o ensino, ministra o Curso de Comunicação Social da Universidade do Minho. Escritor prestigiado no meio intelectual, com cerca de 30 títulos publicados, desde a poesia ao ensaio, o autor manifestou, desde muito jovem, o seu pendor criativo, tendo publicado o seu primeiro livro de poesia aos 15 anos. O reconhecimento desta vasta obra saltou as fronteiras do nosso país e muitos dos seus livros foram traduzidos em várias línguas e incluídos em antologias de literatura portuguesa, publicadas na Bulgária, República Checa, Alemanha e Bélgica. É o caso de Presságios do Sul , premiada com o Grande Prémio ITF de Literatura, edição bilingue, publicada na Bélgica. Observador de tudo quanto o rodeia, a obra do autor reflete a vivência quotidiana, o passado e o futuro de um povo anónimo, cujas “dores” não vêm no jornal, no dizer do poeta/cantor brasileiro Chico Buarque de Holanda. Em 1990, o rei de Marrocos atribuiu-lhe o título de “Commandeur du Ouissam Aloui ” e, em 1995, foi condecorado pelo Presidente da República Mário Soares como Grande Oficial da Ordem do Mérito. Caracterizados por um grande rigor estético e formal, os seus textos deixam transpirar as profundas preocupações sociais de quem, segundo Maria Augusta Silva, in Diário de Notícias de Outubro de 1998, “sonha em cada sonho um mundo mais sonhado. Mais humanizado. “. A sua atividade literária desenvolve-se também através da sua participação em jornais e revistas culturais portuguesas e estrangeiras, programas na RDP e na Rádio Universidade do Minho (RUM), e igualmente na programação cultural da Feira do Livro que se realiza anualmente em Braga, não esquecendo a sua responsabilidade na organização de belos momentos de poesia recitada levados a cabo em vários países, nomeadamente Portugal, Espanha, Brasil, França, Alemanha e Bélgica. Como consequência deste trabalho, foi editado pela RUM, em Novembro de 1998, um CD intitulado Últimos Barcos , com poemas da sua autoria. O Conselho Cultural da Universidade do Minho, consciente do lugar que José Manuel Mendes ocupa no panorama cultural português, promoveu uma homenagem na comemoração do seu 50.º aniversário.
Feliciano Ramos & Luís Amaro de Oliveira – Os Grandes Escritores Portugueses (Dos Séculos XVIL, XVIII, XIX & XX – Antologia) – Livraria Cruz – Braga – 1965.Desc.(XI) + (880)Pág.Br.
Américo Leal de Oliveira Estêvão – Pedaços da Minha Alma (Poesias) – Edição de Autor – Tip.Leandro, Lda – Lisboa – 1971.Desc.(113)Pág.Br.
Gentil de Valadares – Cruz (Poemas) – Edição da Livraria “Liz” – Barcelos – 1961.Desc.(138)Pág.Br
Agustina Bessa-Luís – Memórias Laurentinas (Romance) – Guimarães Editores – Lisboa – 1996.Desc.(299)Pág.Br”Autografado Por Agustina Bessa-Luís com Dedicatória Maria Velha da Costa” 1.ªEdição
Agustina Bessa-Luís nasceu em Vila Meã, Amarante, a 15 de outubro de 1922. A sua infância e adolescência são passadas nesta região, cuja ambiência marcará fortemente a obra da escritora. Estreou-se como romancista em 1948, com a novela Mundo Fechado, tendo desde então mantido um ritmo de publicação pouco usual nas letras portuguesas, contando com mais de meia centena de obras. Representou as letras portuguesas em numerosos colóquios e encontros internacionais e realizou conferências em universidades um pouco por todo o mundo. Foi membro do conselho diretivo da Comunitá Europea degli Scrittori (Roma, 1961-1962). Entre 1986 e 1987 foi diretora do diário O Primeiro de Janeiro (Porto). Entre 1990 e 1993 assumiu a direção do Teatro Nacional de D. Maria II (Lisboa) e foi membro da Alta Autoridade para a Comunicação Social. Foi membro da Academie Européenne des Sciences, des Arts et des Lettres (Paris), da Academia Brasileira de Letras e da Academia das Ciências de Lisboa, tendo sido distinguida com a Ordem de Sant’Iago da Espada (1980), a Medalha de Honra da Cidade do Porto (1988) e o grau de “Officier de l’Ordre des Arts et des Lettres”, atribuído pelo governo francês (1989). É em 1954, com o romance A Sibila, que Agustina Bessa-Luís se impõe como uma das vozes mais importantes da ficção portuguesa contemporânea. Conjugando influências pós-simbolistas de autores como Raul Brandão na construção de uma linguagem narrativa onde o intuitivo, o simbólico e uma certa sabedoria telúrica e ancestral, transmitida numa escrita de características aforísticas, se conjugam com referências de autores franceses como Proust e Bergson, nomeadamente no que diz respeito à estruturação espácio-temporal da obra, Agustina é senhora de um estilo absolutamente único, paradoxal e enigmático. Vários dos seus romances foram já adaptados ao cinema pelo realizador Manoel de Oliveira, de quem foi amiga e com quem trabalhou de perto. Estão neste caso Fanny Owen (“Francisca”), Vale Abraão e As Terras do Risco (“O Convento”), para além de “Party”, cujos diálogos foram igualmente escritos pela escritora. É também autora de peças de teatro e guiões para televisão, tendo o seu romance As Fúrias sido adaptado para teatro e encenado por Filipe La Féria (Teatro Nacional D. Maria II, 1995). Em Maio de 2002 Agustina Bessa-Luís é pela segunda vez contemplada com o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores (APE), relativo a 2001, com a obra “O Princípio da Incerteza – Jóia de Família”, obra que Manoel de Oliveira adaptou ao cinema com o título “O Princípio da Incerteza”, e que foi exibido dias antes da atribuição deste prémio, no Festival de Cannes. Agustina Bessa-Luís foi distinguida com os prémios Vergílio Ferreira 2004, atribuído pela Universidade de Évora, pela sua carreira como ficcionista, e o Prémio Camões 2004, o mais alto galardão das letras em português. Morreu dia 3 de junho de 2019, com 96 anos.
Gastão Cruz – Gastão Cruz (Poemas Reunidos) – Publicações Dom Quixote – Lisboa – 1999.Desc.(393)Pág.Br.
Gastão Santana Franco da Cruz – (Faro, 20 de julho de 1941 — Lisboa, 20 de março de 2022) foi um poeta, crítico literário, escritor, encenador e tradutor português. Licenciou-se em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Foi professor do ensino secundário e leitor de Português no King’s College, pertencente à Universidade de Londres. Como poeta, o seu nome aparece inicialmente ligado à publicação coletiva Poesia 61 (que reuniu Gastão Cruz, Casimiro de Brito, Fiama Hasse Pais Brandão, Luiza Neto Jorge e Maria Teresa Horta), uma das principais contribuições para a renovação da linguagem poética portuguesa na década de 60. Como crítico literário, coordenou a revista Outubro e colaborou em vários jornais e revistas ao longo dos anos sessenta – Seara Nova, O Tempo e o Modoou Os Cadernos do Meio-Dia (publicados sob a direção de Casimiro de Brito e António Ramos Rosa). Essa colaboração foi reunida em volume, com o título A Poesia Portuguesa Hoje (1973), livro que permanece hoje como uma referência para o estudo da poesia portuguesa da década de sessenta. Ligado ao teatro, foi um dos fundadores do Grupo de Teatro Hoje (1976-1977), para o qual encenou peças de Crommelynck, Strindberg, Camus, Tchekov ou uma adaptação sua de Uma Abelha na Chuva (1977), de Carlos de Oliveira. Algumas delas foram, pela primeira vez, traduzidas para português pelo poeta. Foi igualmente um dos fundadores do Grupo de Teatro de Letras, em 1965. O percurso literário de Gastão Cruz inclui a tradução de nomes como William Blake, Jean Cocteau, Jude Stéfan e Shakespeare. As Doze Canções de Blake que traduziu fazem, aliás, parte da sua bibliografia poética. Morreu a 20 de março de 2022, no Hospital de Egas Moniz, em Lisboa, onde se encontrava internado.
António Neves – Varandas da Minha Infância (Poemas) – Edição de Autor – Tip. Lousanense ,Lda – Lousã – 2008.Desc.(285)Pág.Ilust
Fernando Garcia – João de Deus (Poeta e Pedagogo) – Câmara Municipal de Silves – 1997.Desc.(95)Pág.Br.Ilust