• Igreja e Sociedade Portuguesa do Liberalismo a República

    Igreja e Sociedade Portuguesa do Liberalismo a República
    Igreja e Sociedade Portuguesa do Liberalismo a República «€20.00»

    Manuel Clemente – Igreja e Sociedade Portuguesa do Liberalismo a República – Grifo – Editores – Lisboa –  2002. Desc. 496 pág / 23 cm x 23,5 cm / Br.


  • S. Nuno de Santa Maria (Nuno Álvares Pereira)

    S. Nuno de Santa Maria (Nuno Álvares Pereira)
    S. Nuno de Santa Maria (Nuno Álvares Pereira) «€10.00»

    J. Pinharanda Gomes – S. Nuno de Santa Maria (Nuno Álvares Pereira) «Antologia de Documentos e Estudos Sobre a Sua Espiritualidade» – Zéfiro – Sintra – 2009. Desc. 253 pág / 23 cm x 16 cm / Br. Ilust


  • Santo António de Lisboa (Pensamento Portugueses)

    Santo António de Lisboa (Pensamento Portugueses)
    Santo António de Lisboa (Pensamento Portugueses) «€13.00»

    Francisco da Gama Caeiro (Introdução) – Santo António de Lisboa (Pensamento Portugueses) – Verbo – Lisboa – 1990. Desc. 225 pág / 21 cm x 13,5 cm / Br.


  • Serrinha (Aspectos Antropossociais de Uma Comunidade Nordestina»

    Serrinha (Aspectos Antropossociais de Uma Comunidade Nordestina»
    Serrinha (Aspectos Antropossociais de Uma Comunidade Nordestina» «€20.00»

    Waldemar Valente – Serrinha (Aspectos Antropossociais de Uma Comunidade Nordestina» – – Instituto Joaquim nabuco de Pesquisas Sociais -MEC – Recife – 1971. Desc. 165 pág + 30 Estampas / 23 cm x 16 cm / Br. Ilust


  • O Rio de Janeiro no Século XVI

    O Rio de Janeiro no Século XVI
    O Rio de Janeiro no Século XVI «€30.00»

    Joaquim Veríssimo Serrão – O Rio de Janeiro no Século XVI (I Estudo Histórico) [Vol. 1] /  O Rio de Janeiro no Século XVI (II Documentos dos Arquivos Portugueses) [Vol. 2] – Edição da Comissão Nacional das Comemorações do IV Centenário do Rio de Janeiro – Lisboa – 1965. Desc. 252 + 167 pág / 25 cm x 18 cm / Br.


  • Boletim da Biblioteca da Universidade de Coimbra

    Boletim da Biblioteca da Universidade de Coimbra
    Boletim da Biblioteca da Universidade de Coimbra «€20.00»

    Maria José Moura – Homenagem a Jorge Peixoto / Luís de Albuquerque – Um Exemplo de «Carta de Serviço» Da Índia / Américo da Costa Ramalho – Alguns Aspectos da Introdução do Humanismo em Portugal /  Aníbal Pinto de Castro – António Nobre, Alberto de Oliveira e o Editor França Amado / Maria Fernanda de Brito – Pedro Nunes na Tipografia e Quinhentos / Heloísa  Liberalli Belloto – O Morgado de Mateus, Governados de São Paulo / Francisco Leite Faria – Livros Impressos em Portugal no Século XVI Existentes na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro … – Publicações da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra – Boletim da Biblioteca da Universidade de Coimbra – Vol. XXXIV – 2.ª Parte – Coimbra – 1978. Desc. 536 pág / 25 cm x 17 cm / Br. Ilust


  • Os Presidentes da República Portuguesa

    Os Presidentes da República Portuguesa
    Os Presidentes da República Portuguesa «€25.00»

    Rui Ramos – Manuel de Arriaga (1911-1915) / Teófilo Braga (1915) / Bernardino Machado (1915-1917 + 1925-1926) / Sidónio Pais (1918) / Canto e Castro (1918-1919) / António José de Almeida (1919-1923) / Manuel Teixeira Gomes (1923-1925) / Óscar Carmona (1926-1951) / Craveiro Lopes (1951-1958) / Américo Tomás (1958-1974) / António de Spínola (1974) / Costa Gomes (1974-1976) / Ramalho Eanes (1976-1986) / Mário Soares (1986.1996) / Jorge Sampaio (1996) – Conjunto de Notas Biográficas – Lisboa – 1999. Desc. 15 Opúsculo / 23 cm x 20 cm / Pasta


  • Memória de Ulrika Mousinho de Albuquerque D’Orey

    Memória de Ulrika Mousinho de Albuquerque D'Orey
    Memória de Ulrika Mousinho de Albuquerque D’Orey «€30.00»

    Lourenço de Albuquerque D’Orey – Memória de Ulrika Mousinho de Albuquerque D’Orey – Fundação Maria Manuela e Vasco Albuquerque D’Orey – Lisboa – 2011. Desc. 109 Folh. / 30 cm x 21 cm / Br. Ilust.


  • Coimbra Antiga e a Vivificação dos Centros Históricos

  • A Anunciação a Maria-2

    A Anunciação a Maria
    A Anunciação a Maria «€30.00»

    Paul Claudel – A Anunciação a Maria «Tradução de Sophia de Mello-Breyner Andersen» – Editorial Aster – Lisboa _ 1960. Desc. 292 pág / 18,5 cm x 12 cm / E. Ilust

    Paul Claudel, nome artístico de Louis Charles Athanaïse Cécile Cerveaux Prosper (Aisne, 6 de agosto de 1868 —Paris, 23 de fevereiro de 1955) foi um diplomata, dramaturgo e poeta francês, membro da Academia Francesa de Letras e galardoado com a grã-cruz da legião de honra. É considerado importante como escritor católico. Paul Claudel é nascido em Aisne, na localidade de Villeneuve-sur-Fère. Sua família paterna era de fazendeiros e funcionários públicos, mas seu pai, Louis Prosper, lidava com hipotecas e transações bancárias. Sua mãe, Louise Athanaïse Cécile Cerveaux, era de uma família muito católica, também de fazendeiros, de Champagne, onde Paul viveu na infância. Em 1881, seus pais se mudaram para Paris, onde Paul e sua irmã passaram a viver, em uma casa de classe média. Em 1886, Paul Claudel, que tinha 18 anos e até então era ateu, converteu-se subitamente ao catolicismo, no Natal, ao ouvir o coro da catedral de Notre-Dame de Paris Ele se emocionou ao ver que todos tinham fé e oravam para um Deus que até então ele não queria conhecer, e viu que poderia contar com a ajuda do poder invisível, do amor ao Criador. Apesar de ter pensado em dedicar-se à vida monástica, com os monges beneditinos, ele acabou entrando para o corpo diplomático da França, em que serviu de 1893 a 1936. Foi vice-cônsul em Nova Iorque, em Boston, Praga, Frankfurt am Main e Hamburgo. Foi cônsul na China (1895-1909). Em Março de 1906, casou-se com Reine Sainte-Marie Perrin e teve filhos com ela, em um casamento feliz. Foi ‘ministro plenipotenciário’ no Rio de Janeiro (1916) e em Copenhagen. Foi embaixador em Tóquio, Washington e Bruxelas. O período de sua missão no Brasil coincidiu com a Primeira Guerra Mundial, e ele supervisionou o envio de alimentos da América do Sul para a França. Aposentou-se em 1936 e viveu em seu castelo em Brangues (Isère) até sua morte, em 1955. Paul era irmão da escultora Camille Claudel, e sentiu enorme remorso por ter permitido que ela fosse internada em um hospício durante três décadas. Ele pensou ser o melhor para a irmã, que de repente desenvolveu esquizofrenia, por conta de um abandono amoroso. Não é esse, entretanto, o relato oferecido pelo filme Camille Claudel (2012). No fim da vida, tornou-se um dos principais divulgadores da obra de Camille, uma forma de pedir perdão, já que a irmã ficou amarrada por trinta anos, sem poder ver a luz do sol, até a sua penosa morte. Também essa leitura do hospício não se coaduna com o que relata o filme.


  • Os Restos Mortaes de Pedro Alvares Cabral Descobridor do Brazil

    Os Restos Mortaes de Pedro Alvares Cabral Descobridor do Brazil
    Os Restos Mortaes de Pedro Alvares Cabral Descobridor do Brazil «€25.00»

    Alberto de Carvalho – Os Restos Mortaes de Pedro Alvares Cabral Descobridor do Brazil – Typographia do Commercio – Lisboa – 1903. Desc. 39 pág + 2 Gravuras / 23 cm x 16 cm / Br. Ilust.


  • Poesias Completas de João Brito Câmara

    Poesias Completas de João Brito Câmara
    Poesias Completas de João Brito Câmara «€30.00»

    João Brito Câmara – Poesias Completas de João Brito Câmara «Prefácio de Fernando Namora e Desenhos de Arlindo Vicente» – Atlântida Editora – Coimbra – 1967. Desc. 287 pág / 22 cm x 15 cm / Br. Ilust.

    João de Brito Câmara (1909-1969) João de Brito Câmara, nascido em Lisboa (1909-1969), vem viver para a Madeira com quatro anos de idade. Figura proeminente das Letras madeirenses e até nacionais (chega a publicar em livro a entrevista que realizou com Edmundo Bettencourt sobre “O Modernismo em Portugal”, em 1944, hoje um documento de leitura indispensável para a compreensão da evolução da poética na Língua de Camões, reeditado em 1996), era licenciado em Direito e declarado opositor ao regime do Estado Novo, liderado pelo Prof. António de Oliveira Salazar. Em 1967 reuniu os seus livros (alguns deles prefaciados por ilustres escritores, como João Cabral do Nascimento e Fernando Namora) no volume “Poesias Completas”, a que juntou alguns inéditos.

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    Arlindo Augusto Pires Vicente (Troviscal (Oliveira do Bairro), 5 de Março de 1906 — Lisboa, 24 de Novembro de 1977) foi um advogado e pintor português. Personalidade multifacetada, advogado, pintor autodidacta, militante antifascista e declarado opositor ao Regime do Estado Novo, Arlindo Vicente destaca-se de modo particular no panorama político e cultural português entre as décadas de 1930 e 1950. Pertence à segunda geração de pintores modernistas portugueses. Frequenta o ensino secundário em Aveiro. Em 1926 matricula-se na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, curso que abandona. Frequenta o curso de Direito na Universidade de IMG_0481Lisboa, terminando essa licenciatura em Coimbra (1932). Embora sem formação específica na área, irá dedicar-se ao campo das artes, sendo autor de uma obra significativa de desenho e pintura. Em 1927 participa na organização do 1.º Salão de Arte dos Estudantes da Universidade de Coimbra. Participa no 1º e no 2º Salão dos Independentes (SNBA, Lisboa, 1930 e 1931), na Exposição dos Artistas Modernos Independentes (Casa Quintão, Chiado, Lisboa, 1936), em quase todas as Exposições Gerais de Artes Plásticas (excepto 1954 e 1955), ou em Salões da Sociedade Nacional de Belas Artes (onde desempenha cargos directivos). Colabora nas revistas Presença, Bandarra e Acção. A sua oposição ao regime do Estado Novo coloca-o desde cedo em rota de colisão com o poder político. Ao longo das décadas de 1930 e 1940 dedica-se quase em exclusivo à advocacia, destacando-se na defesa de vários democratas e antifascistas perante os tribunais da ditadura. No período de maior dinamismo do Movimento de Unidade Democrática(MUD), Arlindo Vicente participa na luta antifascista; contribui activamente para a candidatura do professor Ruy Luís Gomes à Presidência da República (1951). Em 1957, integra a lista da Oposição Democrática à Assembleia Nacional e, em 1958, disputa a campanha nas eleições para a Presidência da República, desistindo da candidatura a favor de Humberto Delgado. Em 1961 é detido sob acusação de actos subversivos, sendo condenado a 20 meses de prisão correcional e 5 anos de inibição de direitos políticos. Em 1970, Arlindo Vicente decide trocar a advocacia pela pintura e, nesse mesmo ano, realiza a primeira exposição individual na SNBA; quatro anos mais tarde ali volta a expor 70 obras. Encontra-se representado com a obra “Os Ciganos”, 1974, no Museu da Fundação Dionísio Pinheiro e Alice Cardoso Pinheiro, em Águeda.


  • História Genealógica da Casa Real Portuguesa-2

    História Genealógica da Casa Real Portuguesa
    História Genealógica da Casa Real Portuguesa «€1.000.00»

    D. António Caetano de Sousa – História Genealógica da Casa Real Portuguesa – Tomo – I, II, III, IV, V, IV, VII, VIII, IX, X, XI e (XII- Parte I e II) – Atlântida – livraria – Editora, Lda – Coimbra – 1946/1955. Desc. CXXXIV + 286 + 402 + 416 + 323 + 431 + 415 + 540 + 318(51)  + 422 + 577 + 639 + 480 + 303 pág / 26 cm x 19 cm / Br. 13 Vol. «completo»

    DSCF0082D. António Caetano de Sousa – Provas da História Genealógica da casa Real – Atlântida – Livraria Editora, Lda – Coimbra – 1946/ 1955. Desc. 480 + 408 + 532 + 524 + 553 + 459 + 536 + 527 + 471 + 411 + 420 + 434 + 501 (Índice) Pág /  26 cm x 19 cm / Br. 13 Vol. «completo»

    D. António Caetano de Sousa (Lisboa, 30 de Maio de 1674 — Lisboa, 5 de Julho de 1759) foi um escritor, bibliógrafo e genealogista português que pertenceu ao grupo inicial de académicos da Academia Real de História Portuguesa. Foi clérigo teatino, a ele se devendo a História Genealógica da Casa Real, e o seu Aparato bibliográfico, a continuação do Agiologio Lusitano e um vasto conjunto de obras de carácter histórico e bibliográfico, particularmente ligadas à história eclesiástica de Portugal e seus domínios ultramarinos. Filho de Miguel de Sousa Ferreira, nascido em São Nicolau, Porto, e de sua mulher (casados em Lisboa, Conceição Nova (extinta)) Maria Craesbeck (Lisboa, Conceição Nova (extinta), 25 de Fevereiro de 1637 – Quinta da Ramada, 19 de Maio de 1709), da família Craesbeck deLovaina, desde há muito em Lisboa ligada à impressão e edição de livros. Decidido a enveredar pela vida eclesiástica, em 1690 ingressou no convento de São Caetano de Lisboa, dos teatinos, e nele professou em 1691. Depois de cursar os estudos filosóficos e teológicos necessários à ordenação sacerdotal, Ficheiro:Antonio Caetano de Sousa.jpgenveredou pelo estudo da história eclesiástica. Conhecendo que o Agiologio Lusitano, de Jorge Cardoso, estava incompleto (só fora publicado o III volume, cobrindo o calendário litúrgico apenas até Junho), resolveu continuá-lo. Nesse trabalho deparou-se com graves dificuldades de acesso às fontes reunidas por Jorge Cardoso, as quais estavam parcialmente dispersas e parcialmente na posse de particulares que não permitiam o seu acesso (casa de Arronches). Como forma de sistematização, data desta época a criação do aparato bibliográfico, uma das primeiras listas organizadas de fontes bibliográficas conhecidas em Portugal, introduzindo um método de estudo sistemático das fontes que ainda hoje é considerado relevante. No seu trabalho contou com o apoio do rei D. João V de Portugal, que lhe concedeu uma pensão de 100$000 réis por ano para permitir a contratação de um secretário. Dadas as dificuldades de acesso às fontes, acabou por abandonar os estudos de genealógica para se dedicar a outros estudos, particularmente genealógicos e de história eclesiástica. Da parte genealógica da obra de António Caetano de Sousa resultou o volume que tem o título Agiologio Lusitano dos santos e varões ilustres em virtude do Reino de Portugal e suas conquistas, tomo IV, que comprehende os mezes de Julho e Agosto e com seus commentarios, claramente incompleta, publicado postumamente em Lisboa no ano de 1774. Em 1720 foi fundada em Lisboa a Academia Real de História Portuguesa, tendo D. António Caetano de Sousa sido um dos seus primeiros 50 membros. Nos âmbito dos trabalhos académicos da novel instituição, António Caetano de Sousa, agora voltado para a história eclesiástica, foi encarregado de escrever as memórias eclesiásticas dos bispados ultramarinos portugueses, incluindo os de Ceuta e de Tânger, até ao tempo em que esses territórios deixaram de pertencer ao domínio português. Desta incumbência resultou uma valiosa sequência de trabalhos sobre os bispados ultramarinos que foram sendo publicados nos tomos I e II da Colecção dos Documentos e Memórias da Academia Real de História. Nos debates académicos rapidamente se notabilizou pela sua erudição e pelo cuidado posto no estudo das fontes, sendo um dos membros mais colaborantes da Academia. Dado acervo bibliográfico que tinha obtido no âmbito dos seus estudos de hagiologia, a excelência do seu aparato e o conhecimento das fontes, a ele se deve o fornecimento de numerosas notícias e documentos que depois foram utilizadas por outros académicos. Quando em 1723 foi enviada para parecer da Academia uma árvore genealógica da casa real portuguesa, que fora elaborada pelo bispo de Sarsina, António Caetano de Sousa foi um dos académicos nomeados para a estudar, tendo elaborado um parecer dizendo que achara aquela árvore genealógica tão escassa, que tivera de fazer outra, porque o bispo de Sarsina nem ao menos parecia ter conhecimento da obra de Jacob Guilherme Inchoff, intitulada Stemma regium Lusitanicum seu Historia Genealogica Familiae Regiae Portugalliae, que fora publicada em Amesterdão no ano de 1708. Em todas as sessões dava conta do progresso que fazia nos seus estudos acerca da história das dioceses ultramarinas, mas na sessão de 25 de Janeiro de 1725 informou que parara esse trabalho por lhe faltarem notícias importantes que esperava do ultramar, e que entretanto se aplicara a outro estudo, nomeadamente ao desenvolvimento da árvore genealógica da casa real, por considerar inadequadas as obras existentes sobre a matéria. Desse estudo resultaram 37 mapas genealógicos, que o autor pediu que fossem reduzidos a um pequeno volume para uso dos académicos. Ao conhecer o interesse do rei D. João V nos seus estudos sobre a casa real, abandonou os trabalhos sobre as dioceses ultramarinas, que se encontravam dificultados pela falta de fontes, para se ocupar exclusivamente na elaboração de uma História Genealógica da Casa Real. Partindo de um projecto inicial que previa elaborar 3 volumes de texto e um volume de documentos, graças ao acervo documental que tinha reunido, a obra foi crescendo até atingir, na sua conclusão, 13 volumes de texto, com 14.203 páginas, e 6 volumes de provas documentais, com 4.580 páginas, para além de um índice com 435 páginas. O primeiro volume foi impresso em 1735 e o último em 1749 A obra foi dedicada ao rei D. João V, que a mandou imprimir à sua custa. Apesar do título dar a entender que se trata de uma genealogia da casa real portuguesa, a obra pode ser considerada uma história geral de Portugal, pois que nas suas vastas dimensões abrange múltiplos assuntos, mais ou menos enlaçados com a genealogia e acções da família real, desde o princípio da monarquia. Quanto às Provas, cujos 6 volumes se publicaram de 1739 a 1748 , incluem documentos que são de grande importância para a história política, civil e eclesiástica de Portugal, muitos dos quais se encontram hoje desaparecidos por se terem extraviado ou por terem sido consumidos pelos incêndios subsequentes ao terramoto de 1755. O índice foi impresso em 1749, com o título Índice geral dos appellidos, nomes próprios, e cousas notáveis que se comprehendem nos treze tomos da Historia Genealógica, e dos documentos comprehendidos nos seis volumes das Provas com que se acha autorizada a mesma Historia, constituindo um importante estudo analítico do conteúdo daquelas obras.  A partir dos estudos feitos sobre a casa real, António Caetano de Sousa publicou a obra intitulada Memorias Históricas e genealógicas dos Grandes de Portugal, impressa em 1739. Como seria de esperar, a obra foi tão popular que se fizeram reedições em 1742 e 1755 , a última das quais muito aumentada e corrigida pelo autor. D. João V, além da pensão de 100$000 réis que lhe dera, nomeou António Caetano de Sousa deputado da Junta da Bula da Santa Cruzada e deu o foro de fidalgo a um seu sobrinho. Posteriormente, o monarca aposentou-o no lugar de deputado da Junta da Bula, com o ordenado de 350$000 réis, e deu 100$000 réis de pensão pelas capelas que vagassem a seu sobrinho, para além de 12$000 réis de tensa a um seu segundo sobrinho. Faleceu em Lisboa a 5 de Julho de 1759, deixando numerosos trabalhos por publicar. Os manuscritos foram legados a D. Tomás Caetano do Bem, que publicou uma sua biografia e se encarregou da edição póstuma do Agiologio.


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