• Ensaios

    Ensaios
    Ensaios «€120.00»

    António Sérgio – Ensaios – [Colecção Completa em 8 Vols.] – Editores Annuarios do Brazil – Seara Nova – Editorial Inquérito Lta – Guimarães Editores – Publicações Europa-América – 1920/1958. Desc. 444 + 285 +289 + 301 + 292 + 342 + 315 + 267 pág / 19 cm x 12,5 cm / E. Tele (Completa)


  • História da Vida Admirável & das Acções Prodigiosas da Venerável Madre Soror Brizida de S. António’

    História da Vida Admirável & das Acções Prodigiosas da Venerável Madre Soror Brizida de S. António'
    História da Vida Admirável & das Acções Prodigiosas da Venerável Madre Soror Brizida de S. António… «€400.00»

    Frei. Agostinho de Santa Maria – História da Vida Admirável & das Acções Prodigiosas da Venerável Madre Soror Brizida de S. António’ Filha Espiritual Singularissima do Venerável Padre António da Conceição Abadeça do Muito Religioso Convento de Santa Brizida das Madres Inglezas, do Sitio do Mocambo em Lisboa Oferecida a Senhora D. Juliana Maria de Santo António – na Officina de António Pedrozo Galram – Lisboa – MDCCI / 1701. Desc. (8) + 292 pág / 21 cm x 15 cm / E. Pele da Época – (Exemplar Raríssimo)

    Frei Agostinho de Santa Maria, chamado no Século Manuel Gomes Freire, Natural de Estremoz  que Nasceu a 28 de Agosto de 1642. Professor a Regra dos Agostinhos Descalços, e Exerceu na Ordem Vários Cargos, Inclusive de Cronista, e Vigário Geral da sua Congregação em Portugal, Faleceu aos 86 anos a 3 de Abril de 1728 no Convento da Boa Hora em Lisboa Publicou varias obras de relevo como o (Santuário Mariano)

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    Obra Biográfica referente a Vida Admirável & das Acções Prodigiosas da Venerável Madre Soror Brizida de S. António das Madres Inglesas do Sitio do Mocambo em Lisboa hoje o Bairro da Madragoa a onde pode visitar o Museu das Marionetas (Convento das Bernardas)


  • Camilo… Desde «A Infanta Capelista» ao «Carrasco de Victor Hugo, José Alves» na Obsessão pela Coroa de Visconde

    Camilo... Desde «A Infanta Capelista» ao «Carrasco de Victor Hugo, José Alves» na Obsessão pela Coroa de Visconde
    Camilo… Desde «A Infanta Capelista» ao «Carrasco de Victor Hugo, José Alves» na Obsessão pela Coroa de Visconde «€12.50»

    Alberto Moreira – Camilo… Desde «A Infanta Capelista» ao «Carrasco de Victor Hugo, José Alves» na Obsessão pela Coroa de Visconde – Tipografia do Carvalhido – Porto – 1963. Desc. 109 pág / 21 cm x 15 cm / Br.


  • Cadeirais de Portugal-2

    Cadeirais de Portugal
    Cadeirais de Portugal «€150.00»

    Robert C. Smith – Cadeirais de Portugal – Livraria Horizonte – Lisboa – 1968. Desc. 123 pags + 116 paginas Estampadas / 32 cm x 23 cm /com Capa e Encadernação de Origem Imitação de Pele como aqui Mostra na Foto «1 Edição»


  • O Balão aos Habitantes da Lua-2

    O Balão aos Habitantes da Lua
    O Balão aos Habitantes da Lua«€150.00»

    José Daniel Rodrigues da Costa – O Balão aos Habitantes da Lua, Poema Heroi-Comico em Hum só Canto – Lisboa – Na Impressão Regia -Anno 1891. Desc. 47 pág / 15 cm x 10 cm / E. «1.ª Edição»

     

     

    José Daniel Rodrigues da Costa (Colmeias, 31 de José Daniel Rodrigues da Costa (Colmeias, 31 de Outubro de 1757 — Anjos, 7 de Outubro de 1832) foi um poeta Português. Instalou-se com a família em Lisboa aos dois anos de idade. Sob o pseudónimo de Josino Leiriense, que usava nas tertúlias da Arcádia Lusitana, Rodrigues da Costa teve uma vida de notoriedade social e intelectual, testemunhadas em várias obras literárias que publicou, quase sempre sob a forma de folhetos. Uma das mais célebres será O Balão aos Habitantes da Lua (1819). Gozando da protecção do Intendente-Geral Pina Manique, empenhado em manter a ordem social e reprimindo os ideais iluministas da Revolução Francesa, José Daniel foi promovido a major da Legião Nacional do Paço da Rainha. Foi popular a sua rivalidade com Barbosa du Bocage, em várias publicações. Na série televisiva Bocage, realizada por Fernando Vendrell (2006) é o actor Francisco Nascimento que interpreta a personagem de José Daniel Rodrigues da Costa.


  • Oração Genethliaca, que A Rainha Fedelissima Nossa Senhora D.MARIA I. Na Occazião dos Seus Felizes Annos

     

    Oração Genethliaca, que A Rainha Fedelissima Nossa Senhora D.MARIA I. Na Occazião dos Seus Felizes Annos
    Oração Genethliaca, que A Rainha Fedelissima Nossa Senhora D.MARIA I. Na Occazião dos Seus Felizes Annos «€75.00»

    Manoel de Moraes Soares- Oração Genethliaca, que A Rainha Fedelissima Nossa Senhora D.MARIA I. Na Occazião dos Seus Felizes Annos Na Offic de Antonio Rodrigues Galhardo – Lisboa  – 1777 . Desc. 19 pág / 20 cm x 14 cm / E.

    Manuel Moraes Soares, Doutor em Medicina, e medico da Camara da Rainha D. Maria I; Cavalleiro professor na Ordem de Christo, etc.-N. em Coimbra a 1 de Dezembro de 1727, e m. em  Lisboa entre os annos de 1800 e 1802, residindo então na travessa do Pombal, como verifiquei pelos Almanachs dos referidos annos.


  • Applausos da Gloria Lusitana no Suspirado e Felissimo Nascimento do Augustissimo Príncipe da Beira

    Applausos da Gloria Lusitana no Suspirado e Felissimo Nascimento do Augustissimo Príncipe da Beira
    Applausos da Gloria Lusitana no Suspirado e Felissimo Nascimento do Augustissimo Príncipe da Beira «€90.00»

    Vicente da Cunha Lima – Applausos da Gloria Lusitana no Suspirado e Felissimo Nascimento do Augustissimo Príncipe da Beira – Offina de Manoel António Monteiro – MDCCLXI – Lisboa. Desc. 12 pág / 20 cm x 15 cm / E.


  • Panegyrico que A’Muito Alta,Muito Poderosa Rainha Nossa Senhora, a senhora D.MARIANA VICTORIA Consagra no Dia Felicissimo Dos Annos o Capitão João Dias Talaia Soto-Maior de que He Protector o Fidelissimo, e Incomparavel Rey o Senhor D.PEDRO III.

     

    Panegyrico que A'Muito Alta,Muito Poderosa Rainha Nossa Senhora, a senhora D.MARIANA VICTORIA Consagra no Dia Felicissimo Dos Annos o Capitão João Dias Talaia Soto-Maior de que He Protector o Fidelissimo, e Incomparavel Rey o Senhor D.PEDRO III.
    Panegyrico que A’Muito Alta,Muito Poderosa Rainha Nossa Senhora, a senhora D.MARIANA VICTORIA Consagra no Dia Felicissimo Dos Annos o Capitão João Dias Talaia Soto-Maior de que He Protector o Fidelissimo, e Incomparavel Rey o Senhor D.PEDRO III. «€60.00»

    João Dias Talaia Soto – Maior – Panegyrico que A’Muito Alta,Muito Poderosa Rainha Nossa Senhora, a senhora D.MARIANA VICTORIA Consagra no Dia Felicissimo Dos Annos o Capitão João Dias Talaia Soto – Maior de que He Protector o Fidelissimo, e Incomparavel Rey o Senhor D.PEDRO III. Officina de Lino da Silva Godinho – MDCCLXXIX – Lisboa – Desc. 15 pág / 20 cm x 14 / E.

    João Dias Talaya Sotomaior  (Belém, freguesia da Ajuda, 25 de maio de 1732 – Sacavém, 9 de junho de 1798) foi um conhecido panegirista das cortes de D. José e D. Maria I. Manuel Maria du Bocage refere-se-lhe, em sátira que dirige à Nova Arcádia. João Dias Talaya era senhor de um perfil multifacetado: além de poeta, almotacé, capitão, bacharel canonista, burocrata na administração do reino, etc., Talaya foi, também, toureiro, actividade em que era um alvo constante das sátiras de seu antigo condiscípulo, o terrível poeta Lobo de Carvalho. Sobretudo, João Dias Talaya Sottomaior era especialmente dotado para as relações sociais.3 Na sua residência de Sacavém, ele reunia, sob o patrocínio de D. Pedro III, a Academia dos Obsequiosos, agremiação literária, fundada pelo mesmo Talaya no ano de 1777, “onde só se aplaudem os anos e as virtudes de Suas Magestades Fidelíssimas”, conforme enunciava a sua divisa.


  • Chronica da Provincia da Piedade, Primeira Capucha de toda a Ordem,e Regular Observancia de Nosso Serafico Padre S.Francifco

    Chronica da Provincia da Piedade, Primeira Capucha de toda a Ordem,e regular Observancia de Nosso Serafico Padre S.Francifco « 1000.00 Euros »

    Fr. Manuel de Monforte – Chronica da Provincia da Piedade, Primeira Capucha de toda a Ordem,e Regular Observancia de Nosso Serafico Padre S.Francifco – 2 Edição ,ibi, na offic. de Miguel Manescal da costa 1751. Fol.de XVI (Innumeradas) – 871 pag.- Inteira de pele da época.


  • História da Luzitania e da Iberia”Desde os Tempos Primitivos ao Estabelecimento Definitivo ao Dominio Romano

    História da Luzitania e da Iberia"Desde os Tempos Primitivos ao Estabelecimento Definitivo ao Dominio Romano
    História da Luzitania e da Ibéria”Desde os Tempos Primitivos ao Estabelecimento Definitivo ao Domínio Romano «€160.00»

    João Bonança – História da Luzitania e da Ibéria “Desde os Tempos Primitivos ao Estabelecimento Definitivo ao Domínio Romano”  – Imprensa Nacional – Lisboa – 1891. Desc. (900) / 29,5 cm x 21 cm/ E. Pele

    Historia da Luzitania e da Ibéria desde os tempos primitivos ao estabelecimento definitivo do domínio romano-parte fundada em documentos ate ao presente indecifrável obra ilustrada de muitas gravuras de plantas e animais das geológicas/dos primeiros Productos da industria humana e das primitivas moedas hispânicas;dos duzentos caracteres do alfabeto luziberico e de amplo mapa geográfico da Hespanha antiga.O segundo volume não chegou a ser publicado

    João Bonança, jornalista,escritor e politico de certa nomeada no seu tempo,nasceu em Lagos,a 10-4-1838,e faleceu em Lisboa,em 1924.Foram seus pais,Nicolau  António da Costa,lavrador,e Leogarda Candida da Gloria, ambos naturais da mesma cidade.Seguiu a carreira eclesiástica que abandonou em 1870,residindo em Lisboa desde 1862,fundou e dirigiu Republica Federal e o Trabalho, fez parte do directoria do partido Republicano eleito em 3-4-1876,chegou mesmo a apresentar-se como candidato a 1º  Presidência da Republica,mas não obteve votação.


  • Bombarral e Seu Concelho (Subsídios para a sua História)

    Bombarral e Seu Concelho (Subsídios para a sua História)
    Bombarral e Seu Concelho (Subsídios para a sua História) «€15.00»

    Augusto José Ramos – Bombarral e Seu Concelho (Subsídios para a sua História) «Desenhos de Jorge Monteiro» – Edição da Grafibom – Bombarral – 1982. Desc. 128 pág / 22 cm x 16,5 cm / Br. Ilust. «2.ª Edição»


  • Gukbenkian an Interpretation of Calouste Gulbenkian

    Gukbenkian an Interpretation of Calouste Gulbenkian
    Gukbenkian an Interpretation of Calouste Gulbenkian «€30.00»

    Jonh Lodwick – Gukbenkian an Interpretation of Calouste Gulbenkian – Heinemann – London – 1958. Desc.

     

     

     

    John Alan Patrick Lodwick (2 Março, 1916 – 18 Março de 1959) foi um novelista. Britânicas de um pai no exército indiano, que morreu no naufrágio do SS Persia pouco antes do nascimento de seu filho, Lodwick participaram Cheltenham College e do Royal Naval Academia em Dartmouth. Ele passou algum tempo trabalhando como jornalista em Dublin antes de se mudar para a França. Mais tarde, ele lembrou de escrever vários romances inéditos durante este período, mas em uma conta contrastando afirmou que ele escreveu peças apenas. Ele ingressou na Legião Estrangeira francesa com a eclosão da II Guerra Mundial, e foi premiado com a Croix de Guerre em 1940. Seu primeiro romance premiado, que ele começou a escrever enquanto encalhado em França de Vichy, Correr ao Paraíso, é um relato ficcional de combate com a Legião e experiências como prisioneiro de guerra. Posteriormente, ele serviu como um oficial do Executivo de Operações Especiais, para-quedismo atrás das linhas inimigas para trabalhar disfarçado como um sabotador, e, no posto de Capitão, servido com o serviço especial do barco em raids no Mediterrâneo e no Mar Egeu. Ele foi mencionado nos despachos em 1945. Além de romances, ele também publicou dois volumes de autobiografia, a segunda à esquerda incompleta no momento da sua morte em um acidente de carro na Espanha. Alguns de seus livros reflectem suas experiências de guerra, incluindo suas façanhas como um oficial do. Serviço especial do barco Ele também escreveu thrillers que analisam as motivações psicológicas e espirituais de seus romances protagonistas. The foram admirados pelo autor Somerset Maugham Alguns anos após a morte de Lodwick, Anthony Burgess escreveu: “. Ele não é medo de retórica, grande eloquência, o seu conhecimento da literatura estrangeira é grande, seu domínio do idioma Inglês corresponde Evelyn Waugh de “. Ele alertou, no entanto, que por causa de sua morte precoce que estava “em perigo de ser negligenciada”, e, na verdade DJ Taylor escreveu que nos anos do pós-guerra “romantismo doomy de Lodwick sentou estranhamente ao lado do realismo cómico de um Waterhouse ou um Amis: a reputação da Lodwick não sobreviveu a década de 1960 “Ele foi descrito como um” odd-man-out “entre os seus contemporâneos literários, e creditado com um” picaresco e imaginação romântica.


  • The Memoirs Of Alexandre Herzen

     The Memoirs Of Alexandre Herzen
    The Memoirs Of Alexandre Herzen «€120.00»

    Alexandre Herzen –  The Memoirs Of Alexandre Herzen – Chatto & Windus – London – 1968. Desc. 1908 pág / 22 cm x 14,5 cm / E

    Aleksandr Ivanovitch Herzen, em em russo: Александр Иванович Герцен (Moscou, Greg. 6 de Abril/ Jul. 25 de Março de 1812— Paris, Greg. 21 de Janeiro/ Jul. 9 de Janeiro de 1870), foi um filósofo, escritor, jornalista e político russo. Conhecido como o pai do socialismo russo, é considerado como um inspirador do clima político que conduziu à emancipação dos servos, em 1861. Foi também um dos mais importantes escritores do país no século XIX, por sua prosa original. Sua autobiografia Passado e meditações (Byloïé i Doumy) revela uma educação aristocrática, ao lado de uma sensibilidade precoce para os ideais revolucionários, e um carácter impetuoso. Seu nome “Herzen” (“que vem do coração”, do alemão Herz, “coração”) foi inventado por ocasião do seu nascimento. Sua mãe, Henriette Wilhelmina Luisa Haag , era uma jovem criada protestante de Stuttgart, enquanto seu pai, Ivan Alekseïevitch Iakovlev, pertencia à alta aristocracia russa. Instala-se em Paris em 1847, onde colabora com Proudhon e vive os acontecimentos de 1848. Parte de Paris para Londresem 1852. Posteriormente viveu entre Genebra, Nice et Paris. Entretanto, Herzen ocupou-se principalmente de combater o regime tsarista por seus artigos no L’étoile polaire (1857-1865) ou La Cloche (1857-1865). Apesar da censura, seus artigos tiveram grande impacto na Rússia. Morrerá pouco antes da Comuna de Paris. Dado que, à época, quase não existia um proletariado na Rússia, Herzen estava convencido de que graças às comunidades camponesas seria possível passar directamente do regime de servidão ao socialismo, evitando o capitalismo. Herzen idealizava o camponês russo. Herzen foi um dos primeiros críticos russos do capitalismo e burguesia. Também criticou as ideias defendidas por Jean-Baptiste Say e Malthus. Embora sustentasse as ideias do socialismo utópico e a luta dos camponeses contra os proprietários de terras, passou à história como um democrata revolucionário que lutou activamente contra a autocracia e a servidão na Rússia.


  • History Of The American Civil War

    History Of The American Civil War
    History Of The American Civil War «€90.00»

    Bruce Catton – History  Of  The  American Civil War “Terrible Swift” (Vol. 1) – “Never Call Retreat”(Vol. 2) – “The Coming Fury” (Vol. 3) – Victor Gollancz, Ltd – London – 1966. Desc. 559 + 564 + 555 pág / 24 cm x 15,5 cm / Br. Ilust.

    Guerra Civil Americana, também conhecida como Guerra de Secessão ou Guerra Civil dos Estados Unidos (ver os nomes atribuídos ao evento), foi uma guerra civil travada entre 1861 e 1865 nos Estados Unidos depois de vários estados escravistas do sul declararem sua secessão e formarem os Estados Confederados da América (conhecidos como “Confederação” ou “Sul”). Os estados que não se rebelaram ficaram conhecidos como “União” ou simplesmente “Norte”. A guerra teve sua origem na controversa questão da escravidão, especialmente nos territórios ocidentais. As potências estrangeiras não intervieram na época. Após quatro anos de sangrentos combates que deixaram mais de 600 mil soldados mortos e destruíram grande parte da infraestrutura do sul do país, a Confederação entrou em colapso, a escravidão foi abolida, um complexo processo de reconstrução começou, a unidade nacional retornou e a garantia de direitos civis aos escravos libertos começou. Na eleição presidencial de 1860, os republicanos, liderados por Abraham Lincoln, se opuseram à expansão da escravidão em territórios sob a jurisdição dos Estados Unidos. Lincoln venceu, mas antes de sua posse em 4 de março de 1861, sete estados escravistas com economias baseadas na produção de algodão formaram a Confederação. O então presidente democrata, James Buchanan, e os republicanos rejeitaram a secessão do sul como ilegal. Em seu discurso de posse, Lincoln declarou que sua administração não iria iniciar uma guerra civil. Os oito estados escravistas restantes continuaram a rejeitar os pedidos de secessão. As forças confederadas tomaram vários fortes federais no território reivindicado pela Confederação. Uma conferência de paz em 1861 não alcançou qualquer resultado e ambos os lados prepararam-se para a guerra. Os confederados assumiram que os países europeus eram tão dependentes do comércio de algodão que iriam acabar por intervir no conflito; no entanto, nenhum país interveio ou reconheceu a existência dos novos Estados Confederados da América. As hostilidades começaram em 12 de abril de 1861, quando as forças confederadas tomaram Fort Sumter, um forte chave mantido por tropas da União na Carolina do Sul. Lincoln conclamou cada estado a fornecer tropas para retomar o forte e, consequentemente, mais quatro estados escravistas aderiram à Confederação, elevando o total de membros para onze. A União, no entanto, logo controlou os estados fronteiriços e estabeleceu um bloqueio naval que aleijou a economia sulista. A frente leste estava inconclusivo entre 1861 e 1862. No outono de 1862 campanha confederada em Maryland (um estado da União) terminou com o recuo confederado na Batalha de Antietam, dissuadindo uma intervenção britânica. Lincoln emitiu a Proclamação de Emancipação, que tornou o fim da escravidão um objetivo de guerra. No oeste, no verão de 1862, a União destruiu a marinha confederada, então muito de seus exércitos ocidentais cercaram Vicksburg e dividiram a Confederação em dois a partir do rio Mississippi. Em 1863, a incursão confederada ao norte, liderada por Robert E. Lee, terminou na Batalha de Gettysburg. O sucessos front ocidental levou Ulysses S. Grant ao comando de todos os exércitos da União em 1864. No front ocidental, as tropas da União lideradas por William T. Sherman seguiram a leste para capturar a cidade de Atlanta e marcharam para o mar, destruindo a infraestrutura da Confederação ao longo do caminho. A União usou muitos recursos materiais e humanos para atacar a Confederação em todas as direções e pôde se dar ao luxo de promover uma guerra de exaustão na cidade de Richmond, a então capital confederada. O exército confederado falhou em sua defesa, levando à rendição de Lee à Grant durante a Batalha de Appomattox Court House, em 9 de Abril de 1865. Todos os generais confederados renderam-se nesse verão. A Guerra Civil Americana foi uma das primeiras verdadeiras guerras industriais. Estradas de ferro, o telégrafo, navios a vapor e armas produzidas em massa foram utilizados extensivamente. A mobilização de fábricas, minas, estaleiros, bancos, transportes e alimentos civis prenunciavam a Primeira Guerra Mundial. O conflito foi a guerra mais mortal na história dos Estados Unidos, resultando na morte de cerca de 750 mil soldados e um número indeterminado de vítimas civis. O historiador John Huddleston estima o número de mortos em dez por cento de todos os homens do norte com idades entre os 20 e 45 anos e 30 por cento de todos os homens brancos do sul com idades entre 18 e 40 anos. A origem da divisão dos Estados Unidos em “Norte” e “Sul” data dos tempos coloniais, quando a área que atualmente constitui os Estados Unidos ainda era colónia de três países – Espanha, França e Reino Unido. Primariamente, tais diferenças começaram devido a diferenças geográficas na região das Treze Colônias britânicas. No sul, os primeiros ocupantes da região encontraram um clima quente e um solo fértil, ideal para o cultivo de tabaco. Grandes plantações de tabaco foram cultivadas, e mão-de-obra escrava foi trazida em grande quantidade do continente africano. Posteriormente, algodão e cana-de-açúcar passaram a ser cultivados também nestes Estados. Rapidamente, a agricultura sob o sistema de Plantation e um estilo de vida primariamente rural passou a dominar os estados do Sul. Enquanto isto, o clima frio e o solo rochoso dos Estados do Norte mostraram-se pouco adequados à prática da agricultura. Isto forçou os colonos desta região a procurarem outras fontes de renda como o comércio e a manufatura, favorecendo assim a criação de grandes cidades comerciais como Boston, Filadélfia e Nova Iorque – e, apesar de, no ano do início da Revolução Americana de 1776, a maioria da população do Norte ainda vivia em áreas rurais, a economia destes Estados já era baseada primariamente no comércio e na manufatura. Após a independência dos Estados Unidos, e até a década de 1850, as diferenças entre o Norte, cada vez mais industrializado, e o Sul agropecuário aumentavam gradativamente. Na década de 1850, os Estados Unidos já haviam se expandido até seus atuais limites territoriais na América do Norte. Posteriormente, adquiriria o Alasca, da Rússia, Havaí e outros territórios ultramarinos. Então, os Estados Unidos já estavam em uma fase de rápida industrialização. Porém, o rápido crescimento económico do país esteve concentrado primariamente nos Estados do Norte. American Civil War Montage.jpgEste crescimento causou o rápido crescimento populacional das cidades da região, gerando grandes avanços na área de transportes e comunicações. Apesar do Sul também ter passado por este processo, o progresso ocorreu muito mais lentamente do que no Norte. A crença de que a população do Norte era mais receptiva à tecnologia e modernização do que a população do Sul é equívoca. A procura de novas tecnologias de produção era característica tanto da manufactura nortista quanto da agropecuária sulista; foi no Sul que surgiram as primeiras universidades agrícolas do mundo, com o objectivo principal de procurar inovações que melhorassem a eficiência do campo; isto possibilitou que no século XIX os produtores de algodão conseguissem maiores margens de lucros apesar da decadência do preço deste produto no mercado mundial. Pode-se considerar como uma diferença marcante entre Norte e Sul a distribuição da renda, pois no Norte ela era mais equitativa, mais bem distribuída, enquanto que no Sul havia uma concentração de renda nas mãos dos latifundiários e uma grande parcela da população desprovida de renda formal – os escravos. As elites intelectuais das duas regiões eram muito diferentes entre si; porém, ambas eram defensoras do liberalismo, mas com significados diferentes. No Norte o liberalismo era visto como a defesa do “solo livre”, do “trabalho livre”, do “homem livre”. Já no Sul, o liberalismo significava a defesa da propriedade privada (escravo era tido como propriedade privada) e do livre comércio em oposição ao proteccionismo nortista. Os desentendimentos entre sulistas e nortistas remontam à Revolução Americana de 1776-1783, pois o Sul, no início da democracia americana, era menos favorecido economicamente; basicamente era uma população mais pobre, mais miscigenada e rústica, portanto, mais sensível aos preceitos do “ter” e do “ser”. A cultura nortista era menos tradicionalista, menos aristocrática, muito trabalhadora e ambiciosa. Esta cultura foi o principal factor do desenvolvimento económico espectacular do Norte desde a independência dos Estados Unidos até à década de 1850.


  • Os Pilares da Democracia

    Os Pilares da Democracia
    Os Pilares da Democracia «€12.50»

    Mário Saraiva –  Os Pilares da Democracia – Livraria – Livraria Clássica Editora – Lisboa – 1949. Desc. 103 pág / 18 cm x 13 cm / Br

    Mário António Caldas de Mello Saraiva  (Guimarães, 12 de Maio de 1910 – Vilar (Cadaval), 28 de Maio de 1998), médico, historiador, escritor e político. Notabilizou-se em estudos sebastiânicos e pessoanos, e sobretudo em matéria doutrinária política iniciando o Neo-Integralismo Lusitano. Filho do major José Augusto Saraiva afastado de serviço militar por ter proclamado a Monarquia do Norte (1919) .Pertenceu ao quadro de médicos civis da Força Aérea Portuguesa e antes disso, nos inícios dos anos 40, ao lado de Mário Cardia no Jornal do Médico, fez, pela primeira vez em Portugal, a defesa de um Serviço Nacional de Saúde. Acompanhou as organizações monárquicas desde os seus tempos escolares exercendo nelas vários cargos directivos, presidente da Junta Distrital de Lisboa da Causa Monárquica e membro da sua Comissão Doutrinária. Foi fundador do movimento Renovação Portuguesa e da Biblioteca do Pensamento Político. Em 1978, recebeu de D. Duarte Pio de Bragança a missão de constituir e secretariar o seu Conselho Privado que o fez até à sua morte.