O Hábito de Beber no Contexto Existencial e Poético de Fernando Pessoa

O Hábito de Beber no Contexto Existencial e Poético de Fernando Pessoa
O Hábito de Beber no Contexto Existencial e Poético de Fernando Pessoa «€100.00»

Francisco Manuel da Fonseca Ferreira – O Hábito de Beber no Contexto Existencial e Poético de Fernando Pessoa . Premio Bial 1994 – Menção Honrosa – Porto  1995. Desc. 173 pág / 24 cm x 17 cm / Br. Ilust

 

O Hábito de Beber em Fernando Pessoa – No contexto existencial e poético. Edições Bial. Muito Raro. – Toda a história da humanidade está permeada pelo consumo de álcool. Registros arqueológicos revelam que os primeiros indícios sobre o consumo de álcool pelo ser humano data de aproximadamente 6000 a.C., sendo portanto, um costume extremamente antigo e que tem persistido por milhares de anos. A noção de álcool como uma substância divina, por exemplo, pode ser encontrada em inúmeros exemplos na mitologia, sendo talvez um dos factores responsáveis pela manutenção do hábito de beber ao longo do tempo. Inicialmente, as bebidas tinham conteúdo alcoólico relativamente baixo, como por exemplo o vinho e a cerveja, já que dependiam exclusivamente do processo de fermentação. Com o advento do processo de destilação, introduzido na Europa pelos árabes na Idade Média, surgiram novos tipos de bebidas alcoólicas, que passaram a ser utilizadas na sua forma destilada. Nesta época, este tipo de bebida passou a ser considerado como um remédio para todas as doenças, pois “dissipavam as preocupações mais rapidamente do que o vinho e a cerveja, além de produzirem um alívio mais eficiente da dor”, surgindo então a palavra whisky (do gálico usquebaugh, que significa “água da vida”). A partir da Revolução Industrial, registrou-se um grande aumento na oferta deste tipo de bebida, contribuindo para um maior consumo e, consequentemente, gerando um aumento no número de pessoas que passaram a apresentar algum tipo de problema devido ao uso excessivo de álcool.