Vitorino Nemésio, David Mourão-Ferreira e Maria Alzira Seixo – Portugal e Terra e o Homem «Antologia de Textos de Escritores do Século XX» Vol. I e II – Fundação Calouste Gulbenkian – Lisboa – 1978/81. Desc. 288 + 508 pág / 20 cm x 13,5 cm / Br. «Completa»
Fernão Lopez de Castanheda – História do Descobrimento e Conquista da Índia Pelos Portuguezes Feita Fernão Lopez de Castanheda Finalmente Reimpressa por Francisco José dos Santos Marrocos «Tomo I e II » – Na Offic. de Simão Thaddeo Ferreira – Lisboa – 1797. Desc. 216 + 252 pág / 17,5 cm x 11 cm / E.
Fernão Lopes de Castanheda (Santarém, C. 1500 — Coimbra, 1559) foi um historiador português no renascimento. A sua “História do descobrimento e conquista da Índia pelos portugueses”, que se destaca pela abundância de informações geográficas e etnográficas objectivas, foi amplamente traduzida em toda a Europa. Fernão Lopes de Castanheda era filho natural de um magistrado que ocupou o cargo de juiz em Goa. Em 1528 acompanhou o seu pai ao Estado Português da Índia e às Molucas. Aí permaneceu dez anos, de 1528 a 1538, reunindo toda a informação que conseguiu sobre a descoberta e conquista da Índia pelos Portugueses, a fim de escrever um livro sobre o assunto. Em 1538 regressou a Portugal tendo reunido, a partir de documentos escritos e relatos orais, o material para sua grande obra histórica. Em graves dificuldades financeiras estabeleceu-se em Coimbra, onde ocupou o modesto cargo de bedel na Universidade de Coimbra.Em Coimbra foram impressos oito dos dez volumes da sua “História do Descobrimento e Conquista da Índia pelos Portugueses”: o primeiro volume foi publicado em 1551, com uma segunda edição em 1554. Os volumes II e III apareceram em 1552, o IV e o V em 1553, o VI em 1554. O volume VII foi publicado sem lugar nem data e o VIII em 1561. Seis volumes foram publicados em vida e três postumamente. Após a publicação do oitavo volume, a rainha regente D. Catarina, pressionada por alguns fidalgos a quem não agradava a objetividade de Castanheda, proibiu a impressão dos dois últimos volumes. Esta obra, repleta de pormenores geográficos e etnográficos logo foi amplamente traduzida na Europa, primeiro em francês, por Nicolas de Grouchy, professor na universidade de Coimbra) , Espanhol (1554), Italiano (1578) e Inglês por Lichfield (1582).
Francisco Salgado Zenha – Por Uma Política de Concórdia e Grandeza Nacional (Do 25 de Abril ao 25 de Novembro) – Perspectivas & Realidades – Lisboa – 1976. Desc. 299 pág / 21 cm x 14 cm / Br.
José Laudino Vieira – Luuanda – Editora e Distribuidora «EROS», Lda – Belo Horizonte – Brasil. Desc. 165 pág / 19 cm x 13,5 cm / Br. «1.ª Edição Brasileira»
José Luandino Vieira, pseudónimo literário de José Vieira Mateus da Graça (Vila Nova de Ourém, 4 de maio de 1935) é um escritor angolano. Português de nascimento, passou a juventude em Luanda, onde concluiu os estudos secundários. Durante a Guerra Colonial, combateu nas fileiras do MPLA, contribuindo para a criação da República Popular de Angola. Detido pela PIDE, pela primeira vez em 1959, foi um dos acusados do Processo dos 50, acabando condenado a catorze anos de prisão, em 1961. Antes disso a Sociedade Portuguesa de Escritores, então presidida por Jacinto do Prado Coelho, atribuiu-lhe o Grande-Prémio de Novela Camilo Castelo Branco, pela sua obra Luuanda. Depois de os principais jornais do país noticiarem o galardão, a Direcção dos Serviços de Censura detectou a gaffe política e proibiu qualquer referência ao prémio sem um enquadramento crítico face ao escritor, aos membros do júri e da própria SPE, que viria a ser extinta a 21 de Maio de 1965. Na sua edição de 23 de Maio, o Jornal do Fundão noticiou os prémios, elogiando fortemente os vencedores, incluindo Luandino, e recusando qualquer referência ao estatuto criminal do escritor. O periódico foi suspenso durante seis meses, multado, a sua caução aumentou exponencialmente e foi obrigado a apresentar as provas à delegação de Lisboa dos Serviços de Censura e não de Castelo Branco. Só viria a retomar a normalidade no final de Novembro de 1965, após exposições do director ao Presidente do Conselho.Em 2009, numa rara entrevista concedida ao jornal Público, Luandino confidenciou que as notícias do prémio chegaram tardiamente ao Tarrafal, pois o director do campo de detenção retardou a informação. Como o escritor estava impossibilitado de candidatar a obra, bem como o seu editor, foi com surpresa que percebeu que a obra fora, mesmo assim, distinguida, graças à intervenção do crítico literário Alexandre Pinheiro Torres. Luandino Vieira cumpriu a pena de prisão no Campo do Tarrafal, em Cabo Verde, regressando a Portugal em 1972, com residência vigiada em Lisboa. Viria a trabalhar com o editor Sá Costa até à Revolução de Abril. Em 1975 regressou a Angola. Ocupou os cargos de director da Televisão Popular de Angola (1975-1978), director do Departamento de Orientação Revolucionária do MPLA (1975-1979) e do Instituto Angolano de Cinema (1979-1984). Foi co-fundador da União dos Escritores Angolanos, de que foi secretário-geral (1975-1980 e 1985-1992), e secretário-geral adjunto da Associação dos Escritores Afro asiáticos (1979-1984). Na sequência das eleições de 1992, e do reinício da guerra civil angolana, regressou a Portugal. Radicou-se no Minho Vila Nova De Cerveira, onde vive em isolamento na quinta de um amigo, dedicando-se à agricultura.Em 2006 foi-lhe atribuído o Prémio Camões, o maior galardão literário da língua portuguesa. Luandino recusou o prémio alegando, segundo um comunicado de imprensa, «motivos íntimos e pessoais». Entrevistas posteriores, sobretudo ao Jornal de Letras, esclareceram que o autor não aceitara o prémio por se considerar um escritor morto e, como tal, entendia que o mesmo deveria ser entregue a alguém que continuasse a produzir. Ainda assim publicou dois novos livros em 2006.
Eugénio Silva – O Sonho de Sagres «Argumento Cinematográfico Extraído do Romance do Mesmo Autor O Sonho de Sagre, na parte Evocativa da Vida do Infante D. Henrique» – Edição de Autor – Lisboa – 1959-. Desc. 80 pág / 20 cm x 13 cm / Br.
Eduardo Ribeiro, Humberto Soeiro, J. A. Santos Simões, Lino Lima e Vítor de Sá (texto Integrais) – Humberto Soeiro (Selecção e Edição) – Intervenção Política – Democratas de Braga 1949-1970 – Editorial Inova – Porto – 1973. Desc. 364 pág / 20 cm x 14 cm / Br.
António Quadro e Pinharanda Gomes – A Teoria da História em Portugal – O Conceito da História – Espiral – Lisboa – 19… Desc. 190 pág / 20 cm x 17 cm / Br.
Amândio Marques – Onde Nasceu Pedro Álvares Cabral? – Grupo de Estudos Brasileiros do Porto – Porto – 1963. Desc. 67 pág / 21 cm x 15,5 cm / Br. Ilust.
Silva Tavares / Maria do Mar – Cantigas de Mal-Dizer / Mal-Dizer das Cantigas – Parceria A. M Pereira – 1942. Desc. 106 + 106 pág / 14,5 cm x 11 cm / Br. Ilust.
Domingos Maurício Gomes dos Santos S. J. – D. Duarte e as Responsabilidades de Tânger (1433-1438) – Comissão Executiva do V Centenário da Morte do Infante D. Henrique – Lisboa – 1960. Desc. 114 pág / 26 cm x 19,5 cm / Br.
A. C. Teixeira de Aragão – Breve Noticia Sobre o Descobrimento da América – Typographia da Academia Real das Sciencias – Lisboa – 1892. Desc. 80 pág + 2 Estampas / 29,5 cm x 22 cm / Br.
O Pensamento de Salazar«Invasão e Ocupação de Goa pelo União Indiana» (Discurso Proferido por sua Excelência o Presidente do Concelho, Doutor Oliveira Salazar, da Assembleia nacional de 3 de Janeiro de 1962 ) – Edições – S.N.I – Lisboa – 1962 Desc. 23 pag / 22 cm x 16 cm /Br «€10.00»
António de Oliveira Salazar – O Problema do Funcionalismo Público ( Discurso de Despedida do Sr. Doutor António de Oliveira Salazar aos Funcionários do Ministério das Finanças, Proferido no Dia 5 de Setembro de 1940) «€10.00»
O Pensamento de Salazar«Erros e Fracassos da Era Política» (Discurso Proferido por sua Excelência o Presidente do Concelho, Doutor Oliveira Salazar, na Posse da Comissão Executiva da União Nacional, em 16 de Fevereiro de 1965) – Edições – S.N.I – Lisboa – 1965 Desc. 20 pag / 22 cm x 16 cm /Br «€10.00»
Carlos Camposa – Salazar Respondendo a Afonso Costa «Com um Preâmbulo e Comentário Sobre o 25 de Abril» – Companhia Editora do Minho – Barcelos – 1976. Desc. 31 pág /21 cm x 14,5 cm / Br.
Michael J. Bird – O Batalhão Secreto «Tradução de Fernando Pinto Ribeiro» – Edição «Livros do Brasil» – Lisboa – 1964. Desc. 200 pág /22 cm x 125 cm / Br.
AM. Sor. Maragarida Ignacia – Apologia a Favor do R. P. António Vieyra da Companhia de Jesus da Provincia de Portugal – Lisboa Occidental na Officina de Bernardo da Costa – 1727. Desc. XX + 188 pág / 21 cm x 15 cm / E. Original Pele.
José Anastácio da Cunha – Notícias Literárias de Portugal 1780 «Tradução e Prefácio e Notas de Joel Serrão» – Seara Nova – Lisboa – 1971. Desc. 103 pág / 21 cm x 13 cm / Br.
A. J. Dias Dinis – Estudos Henriquinos – Vol 1 – Cap. I – O Primeiro Duque de Viseu – Cap. II – Regimento do Infante D. Henrique Sobre os Direitos de Pesca em Castro Marim – Cap. III – O Testamento do Infante D. Henrique Num Livro do Uso de Frei Antão Gonçalves de 1461 – Cap. IV – Reflexos Políticos do Segundo Testamento Henrique – Cap. V – O Espólio do Infante D. Henrique – Cap. VI – Limite Meridional dos Descobrimentos – Actas Universitatis Conimbrigensis – Coimbra – 1960. Desc. 530 pág / 23 cm x 16 cm / Br.