Oração Genethliaca, que A Rainha Fedelissima Nossa Senhora D.MARIA I. Na Occazião dos Seus Felizes Annos «€75.00»
Manoel de Moraes Soares- Oração Genethliaca, que A Rainha Fedelissima Nossa Senhora D.MARIA I. Na Occazião dos Seus Felizes Annos Na Offic de Antonio Rodrigues Galhardo – Lisboa – 1777 . Desc. 19 pág / 20 cm x 14 cm / E.
Manuel Moraes Soares, Doutor em Medicina, e medico da Camara da Rainha D. Maria I; Cavalleiro professor na Ordem de Christo, etc.-N. em Coimbra a 1 de Dezembro de 1727, e m. em Lisboa entre os annos de 1800 e 1802, residindo então na travessa do Pombal, como verifiquei pelos Almanachs dos referidos annos.
Applausos da Gloria Lusitana no Suspirado e Felissimo Nascimento do Augustissimo Príncipe da Beira «€90.00»
Vicente da Cunha Lima – Applausos da Gloria Lusitana no Suspirado e Felissimo Nascimento do Augustissimo Príncipe da Beira – Offina de Manoel António Monteiro – MDCCLXI – Lisboa. Desc. 12 pág / 20 cm x 15 cm / E.
Panegyrico que A’Muito Alta,Muito Poderosa Rainha Nossa Senhora, a senhora D.MARIANA VICTORIA Consagra no Dia Felicissimo Dos Annos o Capitão João Dias Talaia Soto-Maior de que He Protector o Fidelissimo, e Incomparavel Rey o Senhor D.PEDRO III. «€60.00»
João Dias Talaia Soto – Maior – Panegyrico que A’Muito Alta,Muito Poderosa Rainha Nossa Senhora, a senhora D.MARIANA VICTORIA Consagra no Dia Felicissimo Dos Annos o Capitão João Dias Talaia Soto – Maior de que He Protector o Fidelissimo, e Incomparavel Rey o Senhor D.PEDRO III. Officina de Lino da Silva Godinho – MDCCLXXIX – Lisboa – Desc. 15 pág / 20 cm x 14 / E.
João Dias Talaya Sotomaior (Belém, freguesia da Ajuda, 25 de maio de 1732 – Sacavém, 9 de junho de 1798) foi um conhecido panegirista das cortes de D. José e D. Maria I. Manuel Maria du Bocage refere-se-lhe, em sátira que dirige à Nova Arcádia. João Dias Talaya era senhor de um perfil multifacetado: além de poeta, almotacé, capitão, bacharel canonista, burocrata na administração do reino, etc., Talaya foi, também, toureiro, actividade em que era um alvo constante das sátiras de seu antigo condiscípulo, o terrível poeta Lobo de Carvalho. Sobretudo, João Dias Talaya Sottomaior era especialmente dotado para as relações sociais.3 Na sua residência de Sacavém, ele reunia, sob o patrocínio de D. Pedro III, a Academia dos Obsequiosos,agremiação literária, fundada pelo mesmo Talaya no ano de 1777, “onde só se aplaudem os anos e as virtudes de Suas Magestades Fidelíssimas”, conforme enunciava a sua divisa.
Hipólito Raposo – Pátria Morena – Livraria Civilização – Porto – 1937. Desc. 335 pág /19 cm x 12 cm / E. Pele
José Hipólito Vaz Raposo (São Vicente da Beira, 13 de Fevereiro de 1885 — Lisboa, 26 de Agosto de 1953), mais conhecido por Hipólito Raposo, foi um advogado, escritor, historiador e político monárquico, que se notabilizou como um dos mais destacados dirigentes do Integralismo Lusitano. Nascido numa antiga vila em plena Serra da Gardunha, filho de João Hipólito Vaz Raposo e de Maria Adelaide Gama, no natal em 1902 foi estudar para o Seminário da Guarda, que abandonou pouco depois para se matricular no Liceu de Castelo Branco, onde conclui o ensino secundário. Matriculou-se de seguida no curso de Direito na Universidade de Coimbra, que concluiu no ano de 1911. Assim como frequentou aulas de grego (1907-1908), na Faculdade de Teologia, que lhe foi muito útil futuramente para o ofício de mestre de teatro e estética teatral. Com interesse na escrita, ainda estudante liceal já colaborava com os semanários da província e quando estudante em Coimbra contribuiu com crónicas semanais para o Diário de Notícias. Ainda estudante publicou os volumes Coimbra Doutora (1910) e Boa Gente (1911), colectâneas de contos da Beira Baixa. Ainda durante a sua estadia universitária de Coimbra fizera parte do Centro Académico de Democracia Cristã. Terminado o curso, enveredou pelo ensino, iniciou em 1912 o seu percurso profissional como professor no Conservatório Nacional de Lisboa e no Liceu Passos Manuel, também de Lisboa, cidade onde se fixou. Em 1914 foi um dos fundadores do movimento político-cultural auto-intitulado Integralismo Lusitano , em colaboração com António Sardinha, Luís de Almeida Braga, José Pequito Rebelo e Alberto Monsaraz, um grupo de monárquicos que incluía alguns antigos colegas do curso de Direito da Universidade de Coimbra. No mesmo ano foi um dos fundadores da revista Nação Portuguesa, órgão do movimento integralista. Também teve colaboração nas revistas O occidente (1877-1915), Serões (1901-1911), Contemporânea[1915]-1926), Atlântida (1915-1920), Anais das bibliotecas, arquivo e museus municipais (1931-1936) e na Revista municipal(1939-1973). Foi director do periódico A Monarquia, à frente do qual teve um papel relevante no Pronunciamento Monárquico de Monsanto, ocorrido em 1919, em consequência do qual foi preso e demitido de todos os cargos públicos que ocupava e julgado e condenado no Tribunal Militar de Santa Clara, em 1920, a uma pena de prisão no Forte de São Julião da Barra.A demissão valeu-lhe a perda dos cargos de chefe de repartição e de professor da Escola de Arte de Representar de Lisboa que então exercia. Cumprida a pena de prisão, partiu para Angola (1922-1923), onde exerceu advocacia em Luanda, onde ao tempo Norton de Matos era Alto Comissário da República, com quem conviveu. De regresso a Portugal, continuou a exercer a profissão de advogado e afirmou-se como líder destacado e ideólogo do Integralismo Lusitano, publicando em 1925 o ensaio Dois nacionalismos, defendendo a existência de uma distinta matriz doutrinária no Integralismo Lusitano e no nacionalismo francês da Action française. No ano de 1924 casou em Lisboa com Valentina Pequito Rebelo, irmã de José Pequito Rebelo. Do seu casamento teve: João Hipólito, António Hipólito, Teresa Maria, Isabel Maria, Francisco Hipólito e José Hipólito. Em 1926 foi reintegrado no cargo de professor do Conservatório Nacional de Lisboa. Durante os governos da Ditadura Nacional destacou-se como um dos principais ideólogos do Integralismo Lusitano, com particular destaque para a conferência que intitulou A Reconquista das Liberdades, pronunciada em Lisboa no ao 1930 e editada sob a forma de opúsculo, onde sintetizou o programa político do integralismo, desfazendo a miragem do messianismo sSalazaristaque então emergia. Coerente com a sua oposição ao Salazarismo, em 1930 recusou colaborar com a União Nacional, defendendo que essa devia ser a posição dos monárquicos, e opôs-se à institucionalização do regime do Estado Novo. Em 1940 publicou a obra Amar e Servir, na qual denuncia de forma violenta a Salazarquia, um duro ataque a António de Oliveira Salazar que lhe valeu ser de novo demitido de todos os cargos públicos que ocupava e a imediata deportação para os Açores. Aproveitou o seu exílio involuntário nos Açores para escrever uma das melhores obras de literatura de viagens sobre o arquipélago, Descobrindo Ilhas Descobertas, originariamente publicado no jornal A Ilha, de 1940 a 1941, sendo depois em livro em 1942.Foi novamente reintegrado em 1951. Coerente com as suas convicções, em 1950 foi um dos subscritores do manifesto Portugal restaurado pela Monarquia, uma tentativa de reactualização doutrinária do movimento integralista. Hipólito Raposo faleceu 26 de Agosto do ano de 1953. Foi sócio do Instituto de Coimbra e da Associação dos Arqueólogos Portugueses.
Fernão Lopes – Crónicas de Dom Fernando «Edição Crítica por Giuliano Macchi» – Imprensa Nacional – Casa da Moeda – Lisboa – 1975. Desc. LXXXVIII + 641 pág /22 cm x 16 cm / E.
Isabel Mayer Godinho Mendonça – Os Últimos Faustos do Antigo Regime «Narração do Solemne Baptismo do Sereníssimo Senhor D. António Príncipe da Beira. Celebrado no real Palácio de Queluz no Dia 4 de Abril de 1795» – Chaves Ferreira – Publicações, S.A. – Lisboa – 2004. Desc. 85 + XL pág / 29 cm x 21 cm / E. Ilust.
Júlio Castilho – Lisboa Antiga / Bairros Orientais – Conquista de Lisboa aos Mouros (1147) Narrações Pelos Cruzados Osberno e Arnulfo, Testemunhas Presenciais do Cerco» (Suplemento) – Prefácio do Eng. Augusto Vieira da Silva – S. I. Industrial da C. M. L. – Lisboa – 1935/38. Desc. 358(9) + 173(1) + 247(6) + 324(10) + 366(17) + 274(32) + 276(12) + 310(19) + 295(17) + 285(14) + 250 (19)+ 314(9) + 335 pág e Estampas /22 cm x 14 cm / Br. Ilust. «2 Edição» (Completa em 13 Volumes)
Júlio de Castilho, segundo Visconde de Castilho, (Lisboa, 30 de Abril de 1840 — Lisboa, 8 de Fevereiro de 1919) foi um jornalista, poeta, escritor e político português, filho do escritor António Feliciano de Castilho. Distinguiu-se como olissipógrafo, publicando diversas obras sobre a cidade de Lisboa e juntando uma importante colecção pessoal de documentos sobre o tema, hoje depositada na Biblioteca Nacional de Lisboa. Filho do escritor António Feliciano de Castilho e de sua segunda mulher D. Ana Carlota Xavier Vidal de Castilho e irmão do militar e político Augusto de Castilho, concluiu na Universidade de Coimbra o Curso Superior de Letras, enveredando cedo pela vida literária e pelo jornalismo, publicando poesia e diversas obras de carácter histórico e bio-bibliográfico. Foi primeiro-oficial da Biblioteca Nacional de Lisboa, desenvolvendo aí diversos trabalhos de investigação na área da bibliografia e da biografia. Foi correspondente literário em Lisboa do Diário Oficial do Rio de Janeiro. As suas cartas saíam nos números dos domingos, tornando-se notáveis pela variedade e escolha dos assuntos científicos e literários, e pela elegância e elevação do estilo. As suas actividades como jornalista levaram-no a fazer uma passagem pela política, sendo nomeado governador civil da Horta em Outubro de 1877. Exerceu estas funções até Fevereiro de 1878, sendo exonerado devido à mudança de partido do Governo em Lisboa. No ano seguinte (1878) foi nomeado para o mesmo cargo, mas no distrito de Ponta Delgada, mas não chegou a tomar posse do lugar. O título de visconde de Castilho foi-lhe concedido em verificação de vida no de seu pai, por decreto de 1 de Abril de 1873. Foi professor do Infante D. Luís e representou Portugal em Zanzibar. Foi sócio efectivo da Associação dos Arquitectos e Arqueólogos Portugueses e sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa, do Instituto de Coimbra, do Gabinete Português de Leitura de Pernambuco, do Instituto Vasco da Gama de Nova Goa e da Associação Literária Internacional de Paris. Durante a sua passagem pelo Governo Civil da Horta foi feito sócio honorário do Grémio Literário Faialense e do Grémio Literário Artista da Horta.
Dr. Asdrubal António D’Aguiar – O “Rei Formoso” e a Flor de Altura – Instituto de Medicina legal de Lisboa – 1924. Desc. 206 pág + 6 Estampas + 53 Quadro / 26 cm x 21 cm / E
Alberto Nunes Baroéth – A Rainha Dona Amélia a Saudade e na Gratidão do Povo Português «Lágrimas Flores e Preces em Homenagem a Excelsa Veneranda da senhora dona Amélia de Orléans e Bragança, que foi Rainha de Portugal – Relevo Gráfico.Ldª – Lisboa 1952. Desc. 160 pág / 18 cm x 12,5 cm / Br. Ilust.
Maria Amélia Luísa Helena de Orleães (Twickenham, 28 de Setembro de 1865 — Chesnay, 25 de Outubro de 1951) foi a última rainha de facto de Portugal. Durante a sua vida, Amélia perdeu todos os seus familiares direitos: defrontou-se com o assassinato do marido, o rei Carlos I, e do filho mais velho, Luís Filipe (episódio conhecido como regicídio de 1908); vinte e quatro anos mais tarde, recebeu a notícia da morte do segundo e último filho, o futuro rei Manuel II; e também ficou de luto com a morte de sua filha, a infanta Maria Ana de Bragança, nascida em um parto prematuro, e, em 1920, com a morte do cunhado, o infante Afonso, Duque do Porto, único irmão do rei D. Carlos I. Ela foi o único membro da família real portuguesa exilada após a implantação da república – facto ocorrido a 5 de Outubro de 1910 – que visitou Portugal em vida, bem como o último membro a morrer, aos oitenta e seis anos. Amélia de Orleães viveu sofridas décadas de exílio, entre Inglaterra e França, onde aguentou a Segunda Guerra Mundial(1939-1945). Esta frase estava entre as suas últimas palavras: “Quero bem a todos os portugueses, mesmo àqueles que me fizeram mal”. Amélia era a filha primogénita de Luís Filipe, conde de Paris (neto do último rei da França, Luís Filipe I, e como tal pretendente ao trono francês) e de Maria Isabel de Orleães-Montpensier, infanta da Espanha, filha do duque António de Montpensier. Através de sua irmã Luísa, a princesa é tia-avó do rei Juan Carlos I da Espanha. D. Amélia passou parte da infância em Inglaterra, onde nasceu, devido ao exílio a que a sua família estava sujeita desde que Napoleão III assumira o trono da França, em 1848. Somente após a queda do império, em 1871, os Orleães puderam regressar ao país. A princesa teve então a esmerada educação reservada às princesas, embora o seu pai apenas fosse pretendente à coroa. A princesa cresceu em grandes palácios e frequentemente viajava para a Áustria e Espanha, onde visitava seus parentes da família real espanhola (sua avó materna era filha de Fernando VII). D. Amélia adorava teatro e ópera. Uma ávida leitora, escrevia para seus autores favoritos e, ademais, tinha dons para pintura. O matrimónio de Amélia de Orleães com o príncipe real Carlos, Duque de Bragança, ocorreu após falharem várias hipóteses de uma união com a família imperial austríaca e a família real espanhola.É dito que Otto von Bismarck foi contrário ao seu noivado com o arquiduque Francisco Fernando da Áustria, cujo assassinato, após a tragédia de Sarajevo, foi uma das causas da Primeira Guerra Mundial. Amélia poderia ter ficado no lugar de Sofia, Duquesa de Hohenberg, também assassinada na ocasião. Porém, ironicamente, ela acabou tendo uma experiência semelhante ainda antes da morte do arquiduque: o Regicídio de 1908. Apesar do casamento arranjado, Amélia e Carlos apaixonaram-se um pelo outro. A 18 de maio de 1886, a futura Duquesa de Bragança partiu de França. Ao chegar em Pampilhosa, terá descido do comboio com o pé esquerdo. No dia seguinte, em 19 de maio, às 5 horas da tarde, a princesa conheceu a corte em Lisboa, que estava à sua espera. Foi bem recebida pelos sogros, o rei Luís I e a rainha Maria Pia. O casamento foi celebrado no dia 22 de maio de 1886, na Igreja de São Domingos, e grande parte do povo lisboeta saiu às ruas para acompanhar a cerimónia. O Duque e a Duquesa de Bragança mudaram-se para sua nova residência, o Palácio de Belém, onde nasceriam os dois filhos: Luís Filipe e o futuro Manuel II de Portugal. Eles também tiveram uma filha, Maria Ana, nascida em 14 de Dezembro de 1887, mas essa sobreviveu por poucas horas. Em Outubro de 1889, com a morte do sogro, Amélia, então com apenas vinte e quatro anos, tornou-se rainha de Portugal. Contudo, o reinado de seu marido, titulado Carlos I, enfrentava crises políticas, tais como o Ultimato britânico de 1890, e a insatisfação popular; crescia o ódio à família real portuguesa. Em Janeiro de 1891, em Porto, houve uma rebelião republicana, mas foi sufocada. Em 1892, Amélia recebeu a Rosa de Ouro do Papa Leão XIII. Como rainha, porém, Amélia desempenhou um papel importante. Com sua elegância e carácter culto, influenciou a corte portuguesa. Interessada pela erradicação dos males da época, como a pobreza e a tuberculose, fundou dispensário, sanatórios, lactários populares, cozinhas económicas e creches. Todavia, suas obras mais conhecidas são as fundações do Instituto de Socorros a Náufragos (em 1892); do Museu dos Coches Reais (1905); do Instituto Pasteur em Portugal (Instituto Câmara Pestana); e da Assistência Nacional aos Tuberculosos. A propaganda republicana, que estava ganhando força, apelidava-a de “beata gastadora e leviana”. Como mãe, a rainha soube dar uma excelente educação aos seus dois filhos, alargando-lhes os horizontes culturais com uma viagem pelo Mediterrâneo, a bordo do iate real Amélia, mostrando-lhes as antigas civilizações romana, grega e egípcia.O regicídio de 1° de Fevereiro de 1908 lançou-a num profundo desgosto, do qual D. Amélia jamais se recuperou totalmente. Retirou-se então para o Palácio da Pena, em Sintra, não deixando porém de procurar apoiar, por todos os meios, o seu jovem filho, o rei D. Manuel II, no período em que se assistiu ao degradar das instituições monárquicas. Encontrava-se justamente no Palácio da Pena, quando eclodiu a revolução de Outubro de 1910. Após a proclamação da República Portuguesa, em 5 de Outubro de 1910, Amélia seguiu o caminho do exílio com o resto da família real portuguesa para Londres,Inglaterra. Depois do casamento de D. Manuel II, com Augusta Vitória de Hohenzollern-Sigmaringen, a rainha passou a residir em Château de Bellevue, perto deVersalhes, em França. Em 1932, D. Manuel II morreu inesperadamente em Twickenham, o mesmo subúrbio londrino onde sua mãe havia nascido. Durante a Segunda Guerra Mundial, o governo Salazar ofereceu-lhe asilo político em Portugal, mas D. Amélia permaneceu em França ocupada, com imunidade diplomática portuguesa. Após o fim da guerra, em 8 de junho de 1945, regressou a Portugal, numa emocionante jornada, visitando o Santuário de Fátima e todos os lugares que lhe estavam ligados, com exceção de Vila Viçosa, apesar da grande afeição que sentia por esta vila alentejana.Pouco antes da sua visita a Portugal, D. Amélia aceitara ser madrinha de baptismo de Duarte Pio de Bragança, confirmando a reconciliação dos dois ramos da família Bragança.No dia 25 de outubro de 1951, a rainha Amélia faleceu em sua residência em Versalhes, aos oitenta e seis anos. Tinha sido atingida por um fatal ataque de uremia, morrendo às 9h e 35min da manhã. O corpo da rainha foi então trasladado pela fragata Bartolomeu Dias para junto do marido e dos filhos, no panteão real dos Bragança, na Igreja de São Vicente de Fora. Esse foi o seu último desejo na hora de sua morte. O funeral teve honras de Estado e foi visto por grande parte do povo de Lisboa.
Servidor de Reis e de Presidentes (Da Monarquia à Republica do Sr. D. Luís ao Sr. General Carmona) €16.00»
Vital Fontes – Servidor de Reis e de Presidentes (Da Monarquia à Republica do Sr. D. Luís ao Sr. General Carmona) – Editorial Marítimo-Colonial, Lda – Lisboa – 1945. Desc. 177 pág / 19 cm x 13 cm 7 Br. Ilust.
Rocha Martins – O Ultimo Vice-Rei do Brasil – Edição de Autor / Nas Oficinas Gráficas do «A B C» – Lisboa – S/D. Desc. 242 pág + 22 Gravuras / 23 cm x 16 cm / Br. Ilust.
Júlio de Sousa e Costa – D. Maria II «1819-1853» (Episódios do seu Tempo) – Edição da Empresa Nacional de Publicidade – Lisboa – 1947. Desc. 207 pág / 19 cm x 12,5 cm / Br.
Eurico de Seabra – A Guerra, Portugal e as Potencias (Politicas Nacionais e Internacionais) – Parceria António Maria Pereira – Lisboa – 1915. Desc. 290 pág / 19,5 cm x 13 cm / Br.
F. A. Oliveira Martins – O Socialismo na Monarquia «Oliveira Martins e a Vida e Obra » – Parceria António Maria Pereira – Lisboa – 1944. Desc. 337 pág / 19 cm x 13 cm / Br.
A Propósito de D.Manuel II e da Sua Colecção de Livros Antigos «€10.00»
A. de Magalhães Bastos – A Propósito de D. Manuel II e da Sua Colecção de Livros Antigos «Separata» – Câmara Municipal do Porto – Porto -1956.Desc.26 Pagi + 4 Estampas/24,5 cm x 18 cm/ Brochado
Rodrigo Vicente de Almeida – A Cruz de Vila Viçosa «Monografia Histórica Redigida a Vista de Documento Inéditos Existentes na Biblioteca Real» – Fundação da Casa de Bragança – Lisboa – 1957.Desc.48 Pagi + 3 Estampas/ 26cm x 20cm/ Brochado
Catálogo das Jóias e Pratas da Coroa – Prefácio de Reynaldo dos Santos e Introdução de José Rosa Júnior – Palácio Nacional da Ajuda – Litografia Nacional – Porto – 1954. Desc. 38 Pagi + 48 Gravuras/26,5 cm x 21 cm / E. Ilust.