Carlos Teixeira – Estudo dos Fósseis Vegetais Provenientes dos Testemunhos das Sondagens Geológicas Realizadas em São Pedro da Cova – Ministério da Economia / Instituto Português de Combustíveis e Direcção Geral de Minas e Serviços Geológicos – Lisboa – 1946. Desc. 51 pág / 31,5 cm x 23,5 cm / Br. Ilust.
Eugénio de Andrade (Organiza e Prefaciada) e Armando Alves (Selecção artística e Direcção Gráfica ) – Memórias de Alegria «Colecção de Viagem a Minha Terra» – Antologia de Verso e prosa Sobre Coimbra no Centenário da Geração de 70 – Editorial Inova Limitada – Porto – 1971. Desc. 708 + [15] pág / 24 cm x 19 cm / E. Ilust. «Exemplar N.º 1363»
O. da Veiga Ferreira – A Cultura do Vaso Campaniforme no Concelho de Cascais «VI Centenário da Vila de Cascais » – Edição da Câmara Municipal de Cascais – 1964. Desc. 11 pág / 26 cm x 19 cm / Br. Ilust.
O Archeologo Português – Vol. II – Janeiro de 1896 – N.º1 ao 12 (Ano Completo) – J. L. de V – Novos Testemunhos da Civilização Neolithica / J. L. de V – Aquisições do Museu Municipal de Elvas / Joaquim Correia Baptista – Salacia / Márques da Costa – Antiguidades dos Arredores, de Setúbal / J. L. de V – Xorca de Ouro / J. M. Pereira Boto – Notícias do Museu Archeologico de Faro / J. L. de V – Medalhas do Conde da Ribeira-Grande / J. L. de V – Estátuas de Guerreiros Lusitanos / Joaquim de Vasconcellos – Os Desenhos de Francisco de Hollanda / Sousa Viterbo – Estudos Numismáticos / J. L. de V – Sepulturas Antigas Descobertas em Beja / A. Mesquita de Figueiredo – Informações Archeologicas Colhidas no «DICCIONARIO GEOGRAPHIFICO » DE CARDOSO / A. C. Teixeira de Aragão – Antiguidades Romanas de Balsa / J. L. de V – Bibliographia / Pedro A. De Azevedo – Estractos Archeologicos Das «MEMORIAS PAROCHIAES DE 1758 / A. dos Santos Rocha – Notícias de Algumas Estações Romanas e Arades do Algarve / J.L. de V – Inscripções Romanas do Museu de Beja / Henrique Botelho – Antas no Concelho de Villa-Pouca-de-Aguiar / Oliveira Guimarães – Explorações Archeologicas em Paços de Ferreira / J. L. de V – Novo Achado de Braceletes Pre-Romanos / Pedro A. De Azevedo – Estractos Archeologicos das «MEMORIAS PAROCIDAES DE 1758» / J. L. de V – A Cerca das Antas / C. da Camara Manuel – Archeologia Eborense / M. Capella – MIilliarios do Conventos Bracaraugustanus / J. L. de V – Dois Denarios da Família «Decimia» / A. dos Santos Rocha – Estudo Sobre um Machado de Pedra do Algarve / J. L. de V – As Grutas de Cascais / C. da Câmara Manuel – Joaquim Possidónio Narciso da Silva / J. L. de V – Bibliographia / J. L. de V – Inscripções Romanas de Moncorvo / Pedro A. De Azevedo – Estractos Archeologicos das «MEMORIAS PAROCHIAES DE 1758» / J. L. de V – Acquisições do Museu Ethnographico Postuguês / Joaquim Correia Baptista – Salacia / Sousa Viterbo – Duas Campas de Bronze com Inscripções em Versos Leoninos / J. M. Pereira Boto – Archeologia do Algarve / A. dos Santos Rocha – Vestigios Romanos no Valle do Mondego e Immediações / J. L. de V – Aquisições do Museu Ethnographico Postuguês / J. L. de V – Pedra do Museu Cenaculo / A. Mesquita de Figueiredo – Informações Archeologicas Colhidas no «DICClONARIO GEOGRAPHICO» de Cardoso / J. L. de V – Duas Lapides Funerarias de Olisípo / J. M. Pereira Boto – Museu de Faro / J. L. de V – lnscripção Romana de Moncorvo / J. L. de V – Ainda a Propósito de «Anta» / J. L. de V – Notícias Várias / J. L. de V – Inscripção da Epocha Wisigothica / Pedro A. De Azevedo – Estractos Archeologicos das «Memorias Parochiae DE 1758» / J. L de V – Bibliographia / Sousa Viterbo – Archeologia Industrial Portuguesa / David Lopes – Cousas Arábico-portuguesas / Maximiano Apollinario – Necrópole Neolithica do Valle de S.Martinho / C. da Câmara Manuel – A «CRUZ DE PORTUGAL» em Silves / J. L de V – Um Monumento Nacional / A. Santos Rocha – As Louças Pintadas do Castro de Santa Olaya / A. P. de Miranda Montenegro – Antigo Aqueducto de Lisboa / Cesar Pires – Antas dos Arredores de Machêde / J. L de V – Aula de Numismática da Bibliotheca Nacional de Lisboa / J. L de V – Dolmens do Concelho de Villa Pouca de Aguiar / P. Belchior da Cruz – Museu Municipal da Figueira da Foz / J. L de V – Questionários Archeologicos / M. de Mattos Silva – Noticias das Antiguidades Pré-históricas do Concelho de Avis / J. L de V – Gruta da Senhora de Carnaxide / J. L de V – Proteção Dada Pelos Governos, Corporações Officiais e Institutos Scientificos a Archeologia / J. L de V – Acquisições do Museu Ethnographico Português / J. L de V – Sepultura de Pedra / J. L de V – Nota acerca das Fontes / Pedro A. De Azevedo – Estractos Archeologicos das « MEMORIAS PAROCHIAES DE 1758 » / Henrique Botelho – Antas e Castros do Concelho de Alijo / J. L de V – Bibliographia / L. de Figueiredo da Guerra – A Exposição de Vianna do Castello / J. L de V – Museu em Vila Real / António de Vasconcellos – Secção de Archeologia do Instituto de Coimbra / César Pires – Sepulturas Romanas de Bencafede / J. L de V – O Arcebispo de Évora e a Archeologia / J. L de V – Novas Moedas de Salacia / J. L de V – Museu Archeologico da Bibliotheca de Évora / J. L de V – A «PORCA» de Murça / J. L de V – A Archeologia nos Jornais Portugueses / J. L de V – Uma Notícia Archeologica / Albino Pereira Lopo – Inscrições de Uma Casa em Bragança / G. de Almeida Santos – Numismática / J. L de V – Protecção Dada Pelos Governos, Corporações Officiaes e Institutos Scientificos a Archeologia / P. Belchior da Cruz – Noticias Várias / J. L de V – Bibliographia / J. M. Pereira Botto – Progressos do Museu Lapidar de Faro / Henrique Botelho – Dolmens no Concelho de Villa-Real / Henrique Botelho – Errata / J. L de V – Ruinas de S. Mamede (VIMIOSO) / Paul Choffat e J. Leite de Vasconcellos – Mudanças do Nível do Oceano /David Lopes – Errata / C. da Câmara Manuel – Archeologia Eborense / Pedro A. De Azevedo – Extractos Archeologicos das«MEMORIAS PAROCHIAES DE 1758» / J. L de V – Arte Romana / J. L de V – A Arrábida – Imprensa Nacional – Lisboa – 1896. Desc. 330 pág / 25 cm x 16,5 cm / Br. Ilust «Completo»
O Archeologo Português – Vol. III – Janeiro de 1897 – N.º1 ao 12 (Ano Completo) – Joaquim Rasteiro – Notícias Archeologias Da Península Da Arrábida / J. L. de V – Museu Municipal De Bragança / J. L. de V – Estudos Sobre Panoias / C. da Câmara Manuel – A Archeologia em Évora / J. L. de V – Estatueta Romana De Hercules / J. L. de V e Visconde de Coruche – Objectos Romanos Achados Em Coruche / J. L. de V – Aos Colecionadores Portugueses / Henrique Botelho – Antiguidade De Trás-os-Montes / Ad. de Ceuleneer – Necessidades Dos Estudos Clássicos / Albino Pereira Lopo – Uma Lapide Do Castello De Oleiros Da Bemposta (MOGADOURO) / António de Vasconcellos – Um Problema Epigráphfico / J. L. de V – Museu Municipal De Braga / A. Santos Rocha – Antiguidades Romanas Das Vizinhanças De Nellas / Maximiano Apollinario – Grutas Do Furadouro / José Joaquim Nunes – Gruta Do Serro Do Algarve / J. M. Pereira Botto – A Philatelia / Manuel Maria Portella – Archeologia / P. Belchior da Cruz – Museu Municipal De Bragança / Pedro A. De Azevedo – Extractos Archeologicos das “MEMORIAS PAROCHIAES DE 1758» / J. L. de V – Acquisições Do Museu Ehnographico Português / J. L. de V – Bibliograghia / J. Leite de Vasconcellos – Museu Ethnológico Português / Albino Pereira Lopo – O «CASTELLO» DE Rebordãos / J. L. de V – Bibliograghia / P. Belchior da Cruz – Museu Municipal De Figueiras Da Foz / Henrique Botelho – Moedas Romanas Achadas Em Agarez / J. L. de V – Lapide Romana De Villa-Boim / J. L. de V – Acquisições Do Museu Ehnographico Português / Albino Pereira Lopo – A Torre De Menagem De Bragança / J. L. de V – Moeda De Salácia / Albino Pereira Lopo – As Ruínas Da Devesa De Villa Nova / J. L. de V – Padre Joaquim José Da Rocha Espanca / Pedro A. de Azevedo – O Território Do Antigo Castro De Ovide / J. L. de V – Notícias Várias / P. Belchior da Cruz – A Respeito DE Conimbriga / Albino Pereira Lopo – Duas Povoações Mortas / Pedro A. De Azevedo – Extractos Archeologicos das«MEMORIAS PAROCHIAES DE 1758» / P. Belchior da Cruz – Museu Municipal De Bragança / J. L. de V – Estudos Sobre Troia De Setúbal / José Leite e Vasconcellos – Inscriptio Arae Romanae Reperte ln Oppido Aliquo Vetusto, Sed Ignoto Lusitaniae Orientalis / J. L. de V – Acquisições DO Museu Ethnológico Português / J. L. de V – Dolmen De Villarinho / Fonseca Cardoso – Penedo Com Insculpturas, Nos Arredores De Vianna DO Castello / Pedro A. de Azevedo – Alguns Sellos Antigos Do Concelho De Santarém / J. L. de V – Estudos Sobre Panoias / A. Mesquira de Figueiredo – Vestígios Archeologicos De Pombal / P. Belchior da Cruz – Notícias Várias / Albino Pereira Cruz – O Tumulo Do Conde DE Ariães / J. L. de V – Nova Inscripção Ibérica Do Sul De Portugal /J. L. de V – Publicações Archeologicas Recentes / P. Belchior da Cruz – Museu Municipal De Figueira Da Foz / Albino Pereira Cruz – Lapide Romana / Pedro A. De Azevedo – Extractos Archeologicos das«MEMORIAS PAROCHIAES DE 1758» / G. de Almeida Santos – Numismática /Albino Pereira Lopo – Miranda Archeologica / Pedro A. de Azevedo – Notícias Archeologicas Colhidas Em Documentos Do Século XVIII / Henrique Botelho – Numismática Portuguesa / A. Mesquita de Figueiredo – Informações Archeologicas Colhidas NO «DICIONARIO GEOGRAPHICO» De Cardoso / Albino Pereira Lopo – Lapide Romana De Babe / Pedro A. De Azevedo – Extractos Archeologicos das«MEMORIAS PAROCHIAES DE 1758» / Albino Pereira Lopo – Museu Municipal De Bragança / Albino Pereira Lopo – A Brigantia / Pedro A. de Azevedo – Notícias Archeologicas Colhidas Em Documentos Do Século XVIII / António Santos Rocha – Relatório Acerca do Museu Municipal Da Figueira Da Foz / Henrique Botelho – Duas Necrópoles No Concelho De Villa-Pouca-De-Aguiar / Pedro A. de Azevedo – Estudos Sobre Troia De Setúbal / Padre F. matos Galamba – Estudos Sobre Salácia / J. L. de V – Acquisições Do Museu Ethnológico Português / J. L. de V – Bibliographia / Alphonse de Witte – Des Monnaies D’or Portugaises / O Século – Museus / A. Mesquita de Figueiredo – Informações Archeologicas Colhidas NO «DICIONARIO GEOGRAPHICO» De Cardoso / J. L. de V – Bibliographia / Albina Pereira Lopo – Notícias De Lamalonga / José Leite de Vasconcellos – Fasciculus Inscriptionum Myrtilensium Nuper Repretarum / J. L. de V – Notícias Várias / A. dos Santos Rocha – A Archeologia do Monte Amarello / P. Belchior da Cruz – Museu Municipal De Figueira Da Foz / J. L. de V – Aula De Numismática Da Bibliotheca Nacional De Lisboa / J. L. de V – Acquisições Do Museu Ethnológico Português – Imprensa Nacional – Lisboa – 1897. Desc. 315 pág / 25 cm x 16,5 cm / Br. Ilust «Completo»
O Archeologo Português – Vol. V – Janeiro de 1899-1900 – N.º1 ao 12 (Ano Completo) – J. Leite de Vasconcellos – Aos Leitores / L. Figueiredo da Guerra – Limia e Brutobriga / Arronches Junqueira – Estudos sobre troia de Setúbal / Manuel Joaquim de Campos – Numismática Colonial / J. L. de V – Moeda de Chumbo da Republica Romana / J. L. de V – Bibliographia / Albino Pereira Lobo – O Castro do Lombeiro de Maquieiros em Gondesende (Bragança) / J. L. de V – P.ª José Augusto Tavares / Robert Mowat – Monnaie de baesuris, Ville de Lusitanie / A.B. de F – Sêllo do Padre-Mestre Gonçalo Origiis, Dominicano em Santarém / Pedro A. De Azevedo – Extratos Archeológicos das «MEMORIAS PAROCHIAES» / J. L. de V – Notícias Varias / J. L. de V – Archeologia de Alto-Minho / J. L. de V – Novas Inscripções Ibéricas do Sul de Portugal / José Calldo – Inscripções Sepulcral Romana / J. L. de V – Inscripções Romana de Ossónoba / Albino Pereira Lopo – Aula de Archeologia no seminário Diocesano de Bragança / Manuel Joaquim de Campos – Numismática Colonial / J.L. de V – Cornelius Bocchus / J.L. de V – Extractos Archeológicos das «MEMORIAS PROCHIAES» / J.L. de V – Bibliographia / J.L. de V – Contos Para Contar / José Pessanha – O Calix de Ouro do Mosteiro de Alcobaça / J. L de V – Protecção Dada pelos Governos, Corporações Officiais e Institutos Scientificos a Archeologia / António de Vasconcellos – D. Elvira Lopez / Albino Pereira Lopo – Museu Municipal de Bragança / J. L de V – Alcobaça Archeologica / Pedro A. De Azevedo – Notícias Archeologicas de Século XVIII / J. L de V – Bibliographia / A. F. Barata – André de Resende / Pedro A. De Azevedo – Extractos Archeológicos das «MEMORIAS PROCHIAES» / J. L de V – Congresso Numismática / José Pessanha – O Calix de Ouro do Mosteiro de Alcobaça / José Joaquim Nunes – Necrópole Luso-Romana nos Arredores de Lagos / J. L de V – Objectos Romanos Achados em Coruche / Albino Pereira Lopo – O Castro de Samil e as Cavernas de S. Lourenço / J. L de V – A Mesa dos Ladrões em Valle D’Ovos / Gabriel Pereira – Antiguidades Romanas em Évora / Albino Pereira Lopo – S. Jusenda / Pedro A. De Azevedo – Notícias Archeologicas de Século XVIII / J. L de V – Medalha Commemorativa do 4.º Centenário do Descobrimento do Brasil / P. Belchior Cruz – Archeologia do Concelho da Figueira / J. L de V – Congresso de História das Religiões / José Pessanha – O Calix de Ouro do Mosteiro de Alcobaça / L. Figueiredo Guerra – Os Castellos de Fraião e de Pena da Rainha / Albino Pereira Lopo – Gimonde / J. L de V – Analecta Epigraphica Lusitano-Romana / Albino Pereira Lopo – Picote (Miranda-do-Douro) / Pedro A. De Azevedo – Auto D’Uma Posse do Castello de Noudar e Inventário do que Lá Existe no Século XVI / L. de Figueiredo da Guerra – O Paço Ducal de Barcellos / Pedro A. De Azevedo – Extractos Archeologicos das «MEMORIAS PROCHIAES» / José Pessanha – O Calix de Ouro do Mosteiro de Alcobaça / J. L. de V e Joaquim de Castro Lobo – Protecção Dada Pelos Governos, Corporações Oficciais e Institutos Scientificos a Archeologia / J. L. de V – Notícias Várias / Arsénio Alvares da Silva – Contos Para Contar / J. L. de V – Analecta Epigraphica Lusitano-Romano / L. de Figueiredo da Guerra – Vestígios Romanos no Concelho de Vianna do Castello / P. Belchior Cruz – Museu Municipal da Figueira da Foz / Albino Pereira Lopo – Elementos Para a Solução de um Problema Archeologico / Pedro A. De Azevedo – Extractos Archeologicos das «MEMORIAS PROCHIAES» / J. L. de V – Inscripções Romanas do Minho /P. Belchior Cruz – Estação Romana da Ribeira (Tralhariz) / J. L. de V – A Archeologia na Figueira da Foz / A. de Santos Rocha – A Goiva de Pedra nas Estações Neolithicas das Cercanias da Figueira / J. L. de V – Antiguidades de Cárquere / Pedro A. De Azevedo – Do Areeiro á Mouraria / J. L. de V – Da Lusitânia á Bética / Albino Pereira Lopo – Estevaes do Mogadouro / J. L. de V – Inscripção Romana de Pedrulha / Pedro A. De Azevedo – Extractos Archeologicos das «MEMORIAS PROCHIAES» / Pedro A. De Azevedo – Do Areeiro á Mouraria / Albino Pereira Lopo – Torre de D. Chama / J. L. de V – Carranca de Bronze Romana / Henrique Botelho – Noticias Pré-Históricas / J. L. de V – Antiguidades Romanas de Lisboa / J. L. de V – Amuletos / Albino Pereira Lopo – Archeologia Transmontana / J. L. de V – Questionário Archeologico / Pedro A. De Azevedo – Extractos Archeologicos das «MEMORIAS PROCHIAES» / A. Vieira da Silva – A Judiaria Velha Lisboa / C. da Câmara Manuel – Ruinas do Convento do Alcance (Alentejo) / J. L. de V – Antiguidades do Sul de Portugal / Epiphanio Dias – Epitaphios / Albino Pereira Lopo e J. L de V – Museu Municipal de Bragança / Albino Pereira Lopo – Noticias Varias / Pedro A. De Azevedo – Extractos Archeologicos das «MEMORIAS PROCHIAES» – Imprensa Nacional – Lisboa – 1899-1900. Desc. 360 pág / 25 cm x 16,5 cm / Br. Ilust «Completo»
O Archeologo Português – Vol. VI – Janeiro de 1901 – N.º1 ao 12 (Ano Completo) – Joaquim de Vasoncellos – A Industria Nacional Dos Tecidos / J. L. de V – Extractos Da Correspondência De F. Martins Sarmento (1881-1883) /J. L. de V – Emílio Hübner e a Archeologia Lusitano-Romano / P. Belchior da Cruz – Sociedade Archeologia DA Figueira / José Pessanha – Notas De Archeologia Artística / Pedro A. de Azevedo – Extratos Arqueológicos Das «MEMORIAS PAROCHIAES» / J. L. de V – A Propósito Da Inscripção Da Pedrulha / Santos Rocha – Sepulturas Abertas Em Rocha Viva / J. L. de V – Les Monnaires De La Lusitanie Portugaise / Henrique Botelho – Inscripção De Banagouro / Pedro A. de Azevedo – Erecção Em 1568 Da Freguesia Da Conceição De Lisboa E seus Primitivos Limites / Albino Pereira Lopo – Museu Municipal De Bragança / P. Belchior da Cruz – Exploração Da Sociedade Archeologica Da Figueira / Pedro A. de Azevedo – Extractos Archeológicos Das «MEMORIAS PAROCHIAES» / A. Vieira da Silva – A Judiaria Nova e As Primitivas Tercenas De Lisboa / J. L. de V – Notas Epigraphicas / J. L. de V – Notícias Varias / Gabriel Pereira – Porta Do Coro Da Sé De Évora / Manuel Francisco Vargas – Protecção Official a Archeologia / Sousa Viterbo – Notas De Archeologia Artística / Albino Pereira Lopo – Archeologia Bragançana / Epiphanio Dias – Epitaphios / Pedro A. de Azevedo – Extractos Archeológicos DAS «MEMORIA S PAROCHIAES» / R.Cagnat – Addition Aux Faster De La Lusitante / Pedro A. de Azevedo – Emprego Supersticioso No Brasil Da Pedra Do Raio / Henrique Botelho – Dolmens No Concelho De Villa Real / Pedro A. de Azevedo – Ruínas Prováveis De Uma Anta, Próximo De Aljezur / J. L. de V – Cartas De Francisco Martins Sarmento / Christovam Ayres – Igreja Da Graça Em Santarém / J. R. de Sousa Monteiro – Moedas De Goa / Protecção Official a Archeologia / Pedro A. de Azevedo – Mértola / J. L. de V – Medalha Commemorativa Do 4.° Centenário Do Descobrimento Do Brasil / A. Thomaz Pires – Catálogo Do Museu Archeológicos De Elvas / Pedro A. de Azevedo – Extratos Archeológicos Das «MEMORIA S PAROCHIAES» – Imprensa Nacional – Lisboa – 1901. Desc. 246 pág / 25 cm x 16,5 cm / Br. Ilust «Completo»
Arqueologia e História 9.ª série Vol. I – Relatório dos trabalhos da Missão Arqueológica Leisner/Ribeiro, realizados na Beira Alta, de 30 de Abril a 24 de Agosto de 1966, todos eles subsidiados pela Fundação Calouste Gulbenkian – Leonel Ribeiro / A Cultura Talayótica – Notas de viagem à Ilha Menorca durante o X Congresso Nacional de Arqueologia (Espanha) – Eduino Borges Garcia / Estatueta de «Fortuno» no Museu de Torres Vedras – D. Fernando de Almeida, Octávio da Veiga Ferreira e Leonel Trindade / Estatueta romana de Neptuno encontrada nas Caldas da Rainha – D. Fernando de Almeida, Octávio da Veiga Ferreira e Jorge de Almeida Monteiro / Complexo amuralhado do Monte Nhamara, Circunscrição do Báruè – Octávio Roza de Oliveira / Sobre a função social do fidalgo, através das ordenações e leis do reino – Francisco de Simão Alves de Azevedo / Amizades do Rei D. Fernando às praças fronteiriças – José Timóteo Montalvão Machado / Camilo e Mini-cultura – José de Campos e Souza / Pergaminhos da Colegiada ele Santa Maria de Alcáçova de Elvas – Eurico Gama / Da necessidade da revisão histórica – José Timóteo Montalvão Machado / Subsídios para a investigação histórica em Portugal – Alguns sumários das notas de vários tabeliões da vila de Torres Vedras nos Séculos XVI a XVIII – Rogério de Figueiroa Rego – Associação dos Arqueólogos Portugueses – Lisboa – MCMLXVIII – Desc. 384 pág / 26 cm x 20 cm / Br. Ilust.
Arqueologia e História 9.ª série Vol. II – Alexandre Herculano e a Arqueologia – Jorge Borges de Macedo considerações sobre Areja e Areja – Portucale – E. M. Ferreira de Sousa / Um retrato inédito de Vasco da Gama – D. Luiz Gonzaga de Lencastre e Távora (Marquês de Abrantes e de Fontes) / A loiça brasonada no arranjo dos interiores portugueses dos séculos XVI a XIX – José de Campos e Souza / Subsídio para a investigação histórica em Portugal – Alguns sumários das notas de vários tabeliões da vila de Torres Vedras nos Séculos XVI a XVIII – Rogério de Figueiroa Rego / O Milagre de Nossa Senhora da Piedade de Santarém, e um valioso relicário seiscentista descoberto no Porto – Rocha Souto / Nossa Senhora na Arte Antiga – João Pires de Campos / A baixela de Dom José e Dona Victoria – José de Campos e Souza / Menires de Monsaraz – José Pires Gonçalves / As alterações ao SantoraI e suas repercussões na Historiografia – Meyrelles do Souto / Hipólito Cabaço – Maria Amélia Horta Pereira / Três jazidas paleolíticas no Concelho de Mação – Maria Amélia Horta Pereira / Procissões de Outrora – Elvas – Eurico Gama / Perfil moral e mental do Rei Dom Manuel l- J. T. Montalvão Machado / Moinhos agora, moinhos outrora – José Fernandes Ventura / Maxime Vaultier – O. da Veiga Ferreira / Estação com cerâmica cardial da Ponta de Sagres (Algarve) – O. da Veiga Ferreira / Movimento da Associação dos Arqueólogos Portugueses no ano de 1969 – 1970 – Associação dos Arqueólogos Portugueses – Lisboa – MCMLXX – Desc. 377 pág / 26 cm x 20 cm / Br. Ilust.
Arqueologia e História 9.ª série Vol. III – Algumas considerações sobre os chamados vasos de largo bordo horizontal ou chapéu invertido e sua distribuição em Portugal – O. da Veiga Ferreira / Uma visitação do Arcebispo de Lisboa, D. João Esteves de Azambuja em 1402 – Isaías da Rosa Pereira / Huesos labrados en el paleolítico antíguo y médio de Portugal – I. Barandiarán e o. da Veiga Ferreira / Novos documentos sobre a invasão de Junot – J. T. Montalvão Machado / Fernão Teles – O emparedado da Cotovia – Abílio Mendes do Amaral / Tipologia e Tipologistas do Paleolítico – Vítor Manuel de Oliveira Jorge / Apresentação da carta geológica do quaternário de Portugal – Georges Zbyszewski / Subsídio para a investigação histórica em Portugal – Alguns sumários das notas de vários tabeliães da vila de Torres Vedras nos Séculos XVI a XVIII – Rogério de Figueiroa Rego / O esconderijo do bronze final de Coles de Samuel (Soure) – Maria Amélia H orla Pereira / Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e a sua projecção devocional e lendária em Espanha – João Pires de Campos / Compromisso da Irmandade de Jesus erecta no Mosteiro de São Bento de Santarém – I saías da Rosa Pereira / Formas antigas da Oração Dominical – Meyrelles do Souto / Procissões de Outrora – Elvas – Eurico Gama / Cerâmica negra de tipo grego encontrada em Portugal – O. da Veiga Ferreira / Novas achegas para a história da Casa das Quartas em Abambres de Mateus – José de Campos e Souza / Movimento da Associação dos Arqueólogos Portugueses no ano de 1970 – 1971 – Associação dos Arqueólogos Portugueses – Lisboa – MCMLXXI – Desc. 375 pág / 26 cm x 20 cm / Br. Ilust.
Arqueologia e História 9.ª série Vol. V – Complexos industriais de seixos afeiçoados no Mundo – uma panorâmica – Vítor Manuel Oliveira Jorge / Estação paleolítica do Castelo Velho (Riachos, Torres Novas) – G. Zbyszewski, O. da Veiga Ferreira, M. Leitão e C. T. North / Necrópole da Provença (Sines). Campanha de escavações de 1972 – Manuel Farinha dos Santos, Joaquina Soares e Carlos Tavares da Silva / Alguns sumários das notas de vários Tabeliães da vila de Torres Vedras nos séculos XVI a XVIII – Rogério de Figueiroa Rego / Estações paleolíticas de Bairro e do Casal da Figueira (Caldas da Rainha – G. Zbyszewski e o. da Veiga Ferreira / A família Flaviense de Camões – J. G. Calvão Borges / Procissões de outrora – Elvas – Eurico Gama / Novos documentos para o conhecimento do episódio militar de Coolela (Moçambique, 1895) – Luís Coelho / Uma curiosa carta régia de D. João III – J. T. Montalvão Machado / Aplicação do método de análise por activação com neutrões na determinação da proveniência de objectos com interesse arqueológico – J. M. Peixoto Cabral / O paleolítico do Litoral do Baixo Alentejo entre a foz do Rio Mira e a foz da Ribeira de Odesseixe – G. Zbyszewski e O. da Veiga Ferreira / Breve nótula, relembrando José Matias Delgado (1865-1932) – Vítor Oliveira Jorge / Movimento da Associação dos Arqueólogos Portugueses no ano de 1972-1973 – Associação dos Arqueólogos Portugueses – Lisboa – MCMLXXIV – Desc. 443 pág / 26 cm x 20 cm / Br. Ilust
Sindicato Nacional de Arquitectura – Arquitectura Popular em Portugal – Edição – Sindicato Nacional de Arquitectura – Lisboa – 1961. Desc. 351 + 375 pág / 29 cm x 23 cm / Encadernação Original de Tela . Ilust. «1.ª Edição»
O Inquérito à Arquitectura Popular em Portugal designa uma série de trabalhos de campo levados a cabo na década de 50 do século XX por equipas de arquitectos portugueses, com o intuito de catalogar de forma objectiva a arquitectura vernacular no território português.A ideia de um inquérito à arquitectura regional portuguesa teve como base uma ideia dos arquitectos José Huertas Lobo e Francisco Keil do Amaral publicada em 1947 na revista Arquitectura: Revista de Arte e Construção editada pelo grupo ICAT. A primeira iniciativa de concretização teve lugar em 1949, por iniciativa do Sindicato Nacional dos Arquitectos, então sob a presidência do arquitecto Francisco Keil do Amaral, e de cuja direcção faziam igualmente parte os arquitectos Inácio Peres Fernandes, Dário Vieira e João Simões, junto do Instituto de Alta Cultura, não tendo obtido qualquer resultado. Seis anos mais tarde, em 1955, a iniciativa do Sindicato Junto do então Ministério das Obras Publicas Eng.º Eduardo de Arantes e Oliveira, encontrou o apoio do Governo traduzido na concessão de um subsídio nas condições fixadas pelo Decreto-lei n.º 40 349, de Outubro de 1955. Em 1961, o Sindicato Nacional dos Arquitectos Editava, em Dois Volumes , e Sob o Titulo editava, em dois volumes, e sob o título , Arquitectura Popular em Portugal o resultado deste trabalho
D. Domingos de Pinho Brandão e Olímpia Maria da Cunha Loureiro – Arouca – Notas Monográficas – Centro de Estudos de D. Domingos de Pinho Brandão – Arouca – 1991. Desc. 180 pág / 24 cm x 7 cm / Br. Ilust.
Correia Góis – Recados do Património – 88 – Edição Liga dos Amigos dos Campos do Mondego – Carapinheira – 1989. Desc. 67 pág / 23,5 cm x 17 cm / Br. Ilust.
Dr. José Crespo – Santa Isabel na Doença e na Morte – Coimbra Editora, Lda – Coimbra – 1972. Desc. 204 pág / 24 cm x 16,5 cm / Br. Ilust.
José Gomes de Almeida Crespo, nasceu em Gouveia, distrito da Guarda, a 14 de maio de 1902 e faleceu em 6 de Fevereiro de 1992, na sua residência em Viana do Castelo. Licenciou-se em Medicina e Cirurgia, em 1926, pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. Exerceu, entre outras, as funções de delegado de saúde, médico municipal e médico escolar do Liceu de Viana e, também, clínico extraordinário do extinto Hospital Sanatório Rodrigues Semide, no Porto, tendo recebido um louvor do Ministério da Instrução Pública. Foi membro do Instituto de Coimbra, da Real Academia Galega, da Sociedade de Geografia de Lisboa, da Sociedade Portuguesa de Escritores Médicos, da Sociedade Portuguesa e Colégio Ibérico Latino-Americano de Dermatologia, do Instituto Histórico do Minho e da Sociedade Luso-Africana do Rio de Janeiro.
Margarida Rosa Custódio Mota Coimbra – A Freguesia de Almalaguês « Alguns Aspectos da religiosidade Popular» – Junta de Freguesia de Almalaguês – Coimbra – 1991. Desc. 61 pág / 21 cm x 15 cm / Br. Ilust.
José Accursio das Neves – Noções Históricas, Económicas, e Administrativas Sobre a Produção, e Manufactura das Sedas em Portugal e Particularmente Sobre a Real Fabrica do Subúrbio do Rato. – Na Impressão Regia – Lisboa – 1827 .Desc.VII + 405 + Índice / 15 cm x 10 cm / Encadernação da época
José Acúrsio das Neves (Fajão, 14 de Dezembro de 1766 — Sarzedo, 6 de Maio de 1834) foi um político, magistrado, historiador, ensaísta e pioneiro dos estudos sobre a economia portuguesa. Foi precursor do industrialismo em Portugal. Destacou-se como político conservador, defensor acérrimo do miguelismo, e como um dos principais inimigos das ideias do liberalismo nas Cortes de 1828. São notáveis, e ainda actuais, os seus escritos sobre economia política e sobre história contemporânea. A 27 de Agosto de 1810 foi eleito sócio da Academia das Ciências de Lisboa. José Acúrsio das Neves nasceu em 14 de Dezembro de 1766, no lugar de Cavaleiros de Baixo, no então concelho de Fajão, hoje município de Pampilhosa da Serra, proximidades de Coimbra. José Acúrsio das Neves, nasceu no seio de uma família abastada, então residente na ainda hoje chamada “Casa Branca” de Cavaleiros de Baixo, filho de António das Neves e de Josefa da Conceição. A sua avó materna, Antónia das Neves, era oriunda de Sarzedo, e a avó materna, Isabel Antão, de Janeiro de Cima. A família mandou erigir uma capela em louvor de Nossa Senhora da Graça, que já aparece referida numa escritura de 31 de Maio de 1782. Num percurso típico das oligarquias rurais de então, enveredou pelo estudo do Direito, tendo-se matriculado na Universidade de Coimbra em 1782, cursando Leis na Faculdade de Direito. Terminado o curso em 1787, iniciou uma carreira na magistratura, actividade que manteria durante quase toda a sua vida. A sua primeira nomeação importante na magistratura ocorreu em 1795, quando foi enviado para a cidade de Angra, então capital da Capitania-Geral dos Açores, como juiz de fora, cargo que exerceu de forma notável entre 1795 a 1799. Naquele ano foi elevado a corregedor, cargo que exerceu de 1799 a 1802, participando, nos termos do regimento da Capitania, no governo da mesma. Tal aconteceu, entre outras ocasiões, no período compreendido entre 20 de Março e 30 de Outubro de 1799, em que presidiu à fase final do Governo Interino que desde Dezembro de 1793 governava os Açores. Naquela última data chegou a Angra o novo capitão-general D. Lourenço José Boaventura de Almada, conde de Almada, que assumiu a governação. Permaneceu nos Açores até 1807, ano em que regressou a Lisboa, terminada a sua nomeação como magistrado. Nesse ano casa com Delfina Maria das Neves, viúva de um seu tio e senhora de boas posses, natural de Sarzedo, no concelho de Arganil. Pouco depois dá-se a invasão de Portugal pelos exércitos franco-espanhóis comandados por Junot e a fuga de D. João VI e da sua corte para o Rio de Janeiro. Perante tal situação, José Acúrsio das Neves reage com ultraje àquilo que considerava como o colaboracionismo da Regência do Reino e de boa parte da intelectualidade e dos militares portugueses, iniciando uma intensa actividade panfletário a favor da agitação patriótica contra o invasor. Formada a Junta Provisória do Porto e iniciada a resistência ao invasor, retirou-se para a sua terra natal, onde manteve intensa actividade a favor da resistência. Datam deste período as suas ‘’Obras Patrióticas’’, conjunto de opúsculo destinados a fortalecer a resistências popular contra os franceses, de que se destacam o Manifesto da Razão contra as usurpações francesas oferecido à Nação Portuguesa, aos Soberanos e aos Povos e A Salvação da Pátria. Proclamação sobre a sua honra e o seu dever nas actuais circunstâncias da Monarquia. Alguns destes opúsculo foram traduzidos em Espanha e tiveram ali larga distribuição. Repelida a primeira invasão e restabelecida, embora com limitações, a soberania, José Acúrsio das Neves vê reconhecido o seu patriotismo e a notoriedade alcançada nos anos anteriores, sendo nomeado para um importante conjunto de cargos na área económica. Foi assim que em 1810 é escolhido para Desembargador da Relação do Porto, acumulando com os lugares de deputado e secretário da Real Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação, de deputado da direcção da Real Fábrica de Sedas e Obra das Águas Livres, e deputado da Junta de Liquidação dos fundos da extinta Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão. Também colaborou na redacção do novo Código Civil. Foi entretanto agraciado pelo príncipe regente com a Ordem de Cristo e com a Ordem de Nossa Senhora da Conceição. Em reconhecimento do seu labor científico, a 27 de Agosto de 1810 foi eleito sócio da Real Academia das Ciências de Lisboa. As nomeações recebidas em 1810, todas na área económica, foram determinantes na experiência e pensamento político de Acúrsio das Neves. É depois desta experiência executiva na direcção de algumas das mais importantes instituições económicas da época que ele inicia, a partir de 1814, a publicação das suas principais obras sobre economia política e é dessa experiência que retira muitas dos seus dados e demonstrações. Atento ao progresso científico e tecnológico, como bem o demonstra a sua obra Entretenimento Cosmológicos, Geográficos e Históricos (1826), defende desde muito cedo a utilização da máquina a vapor, procurando contribuir para o melhoramento da estrutura produtiva do país, propondo à Junta do Comércio, logo em 1818, a sua introdução em Portugal. Não esquecendo o trauma das invasões francesas, e não perdoando o colaboracionismo e a tibieza de muitos dos poderosos de então, em 1810-1811 publica uma monumental História Geral da Invasão dos Franceses em Portugal, e da Restauração deste Reino, em 5 volumes, a qual, dada a proximidade dos acontecimentos e a presença em lugares de poder de muitos dos criticados, desencadeou acesas polémicas. Uma das mais arrastadas e violentas foi a mantida com o tenente-general Francisco de Borja Garção Stockler, que viria a ser capitão-general dos Açores, que se prolongou por mais de uma década, envolvendo trocas epistolares e publicação de diversos desmentidos e justificações. De índole conservadora, com a Revolução Liberal do Porto de 24 de Agosto de 1820 iniciou um intenso trabalho de luta política e ideológica, publicando diversas obras entre 1821 e 1824 em oposição ao vintismo, pelo que em 1821 foi demitido dos principais cargos que ocupava. Apesar da sua oposição às novas políticas, foi eleito deputado por Arganil às Cortes de 1822, tendo na actividade parlamentar posição destacada. Suspensa a Constituição pela Vila franca-da, foi readmitido na Junta do Comércio, de onde viria a ser novamente demitido em 1824, sendo então preso por participação na tentativa de golpe de estado absolutista de 29 de Abril de 1824, a famosa Abril-ada. Após a morte de D. João VI, e consolidado o poder das forças anti-constituição, foi readmitido nos seus cargos em 1826. Instalado o governo absolutista de D. Miguel, foi nomeado Procurador Letrado da cidade de Lisboa na Junta dos Três Estados (1828), tendo desempenhado um importante papel na legitimação de D. Miguel. Ficou célebre o discurso por ele pronunciado na reunião das Cortes de 1828, realizadas no Palácio da Ajuda, no dia 24 de Junho de 1828. Naquele discurso de Acúrsio das Neves, pronunciado perante a Junta dos Três Estados, retoma-se a doutrina contida na Carta Patente de 1642, uma lei fundamental do Estado, que o próprio rei não podia alterar sem o consenso da nação, que é então invocada como fundamento da aclamação do príncipe D. Miguel como Rei de Portugal. Ali Acúrsio das Neves explicita as razões que, de acordo com a antiga constituição da monarquia, baseada como sempre, na primeira metade do século XIX, nas apócrifos Cortes de Lamego, tornavam D. Miguel I o rei legítimo, e D. Pedro IV um usurpador. Mas a parte mais importante do discurso refere-se à manutenção da monarquia de direito divino, de acordo com a vontade expressa também pela Santa Aliança, formada após as guerras napoleónicas pela Rússia, Áustria e Prússia, a que então só se opunha a liberal Grã-Bretanha. Desencadeada a guerra civil, e surgindo em 1833 uma epidemia de cólera em Lisboa, refugia-se nas Caldas da Rainha, onde redigiu o boletim do exército de D. Miguel. Considerado um dos mais importantes partidários de D. Miguel, perseguido pelas forças liberais vitoriosas, refugiou-se primeiro na sua terra natal e depois no Sarzedo, Arganil, terra de naturalidade da esposa, onde foi morto a 6 de Maio de 1834, num palheiro onde se tinha escondido. Apesar da sua ligação à facção derrotada na guerra civil, ainda hoje o seu nome está perpetuado numa rua de Lisboa, ao Alto do Pina. É durante os anos de 1821 a 1828 que o pensamento político de Acúrsio das Neves melhor se revela, pois ao mesmo tempo que se revolta contra os vintistas, porque em lugar de seguirem o caminho trilhado pela experiência, tomaram pelos espaços aéreos da abstracção, para subverterem tudo com as suas vãs teorias, e tão vãs, que fazem lembrar os engenhosos pensamentos do autor da história de Gulliver sobre o governo da Lapúcia, se preocupa com a necessidade de garantir que o poder não tenda para o despotismo poisos governantes tendem sempre a aumentar, concentrar o seu poder; e daqui vem que o Governo democrático pro pende para o aristocrático, o aristocrático para o oligárquico, este para o monárquico, e finalmente para o despótico. Para ele o despotismo é aquela monstruosa espécie de Governo, onde um só, sem lei e sem regra, move tudo pela sua vontade e se não reconhece outro princípio senão a vontade de quem governa, ou seja um só, ou sejam muitos, porque o distintivo consiste na natureza do mesmo Governo, e não no número das pessoas que o exercitam. Para Acúrsio das Neves, no despotismo tudo se prostitui a quem governa; não há emulação e não se querem para os empregos senão homens servis e aduladores. Apesar destas opiniões sobre o despotismo, José Acúrsio das Neves é considerado por muitos, a par de frei João dos Prazeres e do marquês de Penalva, um dos principais ideólogos em Portugal do despotismo esclarecido e da sua aplicação na economia, nomeadamente nos aspectos referentes ao comércio e à industrialização. Em matéria de pensamento económico, Acúrsio das Neves era um reformista, que defendia o fortalecimento do aparelho do Estado e a criação de estruturas que permitissem um desenvolvimento apoiado do desenvolvimento da agricultura e da indústria. Apesar de ter apoiado a orientação política de D. Miguel e a recuperação do regime absolutista em Portugal, do ponto de vista económico alinhou em geral com as teorias económicas dos liberais. Foi defensor da industrialização, em contraponto às velhas teorias agrárias dos fisiocratas que pretendiam reduzir o país a uma economia agrícola e dos mercantilistas que propunham a moeda como o sustentáculo da riqueza nacional, já que, segundo ele, a indústria é somente quem pode salvar-nos, porque só ela dá a riqueza, base principal da força, e prosperidade dos povos. Mas a indústria não fortifica senão auxiliada por um bom Governo, e em um terreno livre de obstáculos, e convenientemente preparado por meio de instituições sábias, e reformas bem meditadas. Na linha de Adam Smith (1723-1790) e de Jean-Baptiste Say (1767-1832), considerava necessário estimular a indústria privada e defendia o apoio estatal à actividade económica em geral. Propunha como essencial para que se atingisse esse objectivo a criação de associações literárias e económicas e a criação de bibliotecas públicas, como forma de elevar o nível cultural e tecnológico das populações e assim criar condições para o empreendedorismo e para o crescimento económico. Na fiscalidade defendia um proteccionismo moderado, com a defesa da produção nacional relativamente à concorrência estrangeira, especialmente a inglesa, mas com a livre circulação de produtos em todo o país, e a abolição dos morgadios para melhor repartição da propriedade rural. Favorecia ainda a redução ou eliminação das rendas sobre os agricultores e o aproveitamento de terras incultas e a realização de investimentos na agricultura como forma de aumentar a produtividade do sector agrário. Paradoxalmente, ou talvez não, estas mesmas medidas estiveram na base da reforma liberal, constituindo no essencial as linhas de força da reforma intentada por Mouzinho da Silveira (1780-1849). Apesar do seu brilhante percurso político e da sua fama como pensador e economista, as circunstâncias do final da guerra civil levaram a que tivesse morrido só e abandonado e que a sua obra tivesse que esperar largas décadas para ser redescoberta. Hoje, reeditados os seus trabalhos, José Acúrsio das Neves é considerado como um dos mais brilhantes e lúcidos pensadores do século XIX português e um precursor das modernas teorias económicas em Portugal. Ao longo da sua vida, José Acúrsio das Neves manteve uma intensa actividade intelectual, escrevendo numerosas obras que, apesar da sua diversidade, podem ser agrupadas em três categorias principais: economia política; história contemporânea; e intervenção ou polémica política e exaltação patriótica face às invasões francesa. A sua última obra publicada, o Entretenimento Cosmológicos, Geográficos e Históricos, de 1826, não se enquadram em qualquer das categorias atrás apontadas, mas demonstram uma actualizada cultura científica do autor, mostrando que, apesar do turbilhão político em que Portugal se encontrava, José Acúrsio das Neves se mantinha atento aos progressos científicos da Europa. A sua primeira obra conhecida foi publicada em 1794 e consta de um elogio ao presidente do tribunal da Mesa do Desembargo do Paço, Luís de Vasconcelos. A maioria das publicações ocorrem, contudo, entre 1800 e 1830, com as mais significativas, particularmente no que respeita às obras de carácter económico, concentradas no período de 1814 a 1821.
Fátima Altar do Mundo – Direcção Literária do ( Dr. João Ameal) – Director Artístico (Luís Reis-Santos) – Realização e Propriedade – Dias Arnaut Marques e Gabriel Ferreira Marques – Ocidental Editora – Porto – 1953/56. Desc. 416 + 549 + 325 /29 cm x 22,5 cm / Encadernação de Pele
António de Sousa, António Camões Gouveia, Francisco António Colaço Rosario, J. M. Monarca Pinheiro, Fundação Eugénio de Almeida, José Maria Matins, José Luís Tirapicos Nunes, Maria Amélia Murteira Rosada, João Gomes Esteves, João Torres Vaz Freire, Maria Clara Roque do Vale, A.Pedro Belchior, Luís Ramos Lopes, Alfredo Saramago, Joaquim Pulga, Delmar Barreiros, João Alves Pimenta, Maria João Liberal, Luís Sáragga Leal, José Manuel Martins, José Manuel Pestana de vasconcelos, Joaquim Manuel Gomes Madeira, Manuel Fialho, João Mota Barroso, Óscar M. Morgado Gato, Luís Mariano Ucha – A Talha e a Sertã «Beber e Comer no Alentejo» – Alva «Associação de alimentação e Vinhos – Évora – 2000. Desc. 168 pági / 28 cm x 22 cm / Encadernação Original