Cartas de Eça de Queiroz – Contribuição Para o Centenário de Eça de Queiroz – Editorial AVIZ – Lisboa – 1945. Desc. XV + 374 Pág / 19 cm x 13,5 cm / Br.
João Neves da Fontoura – Elogio de Coelho Neto «Com Uma Antologia dos Seus Contos» – Edições Ultramar, Lda – Lisboa – 1944. Desc. 236 pág / 18,5 cm x 12 cm / Br.
Henrique Maximiano Coelho Neto (Caxias, 21 de Fevereiro de 1864 — Rio de Janeiro, 28 de Novembro de 1934) foi um escritor(cronista, folclorista, romancista, crítico e teatrólgo), político e professor brasileiro, membro da Academia Brasileira de Letras onde foi o fundador da Cadeira número 2. Foi considerado o “Príncipe dos Prosadores Brasileiros”, numa votação realizada em 1928 pela revista O Malho.1 Apesar disto, foi consideravelmente combatido pelos modernistas, sendo pouco lido desde então, em verdadeiro ostracismo intelectual e literário. Nas palavras de Arnaldo Niskier: “A vitória do modernismo se fez como se houvesse necessidade de abater um grande inimigo, no caso, Coelho Neto”. Filho do português António da Fonseca Coelho com a índia Ana Silvestre Coelho, que mudaram-se do Maranhão para o Rio de Janeiro quando o filho contava apenas seis anos de idade. Estudou no Colégio Pedro II, onde realizou os cursos preparatórios e ingressou na Faculdade de Medicina, que abandonou em seguida, matriculando-se em 1883 na Faculdade de Direito de São Paulo. No curso jurídico Coelho Neto expande suas revoltas, logo se envolvendo no movimento de alunos contra um professor e, para evitar represálias, transfere-se para a faculdade do Recife, e ali conclui o primeiro ano tendo por principal mestre Tobias Barreto. Após este lapso, retorna para São Paulo, e logo participa de movimentos abolicionistas e republicanos, entrando em choque com os professores, não chegando a concluir o curso. Sem se formar, retorna em 1885 para o Rio onde, ao lado de escritores como Olavo Bilac, Luís Murat, Guimarães Passos e Paula Ney forma um grupo cujas experiências vem a retratar no romance “A Conquista”, de 1899. Activo na campanha pela extinção da escravatura, alia-se a José do Patrocínio; labora como colaborador do jornal Gazeta da Tarde e, depois, para o A Cidade do Rio, onde foi secretário, ocasião em que inicia a publicação de seus textos literários. Casou-se em 1890 com Maria Gabriela Brandão, filha do professor Alberto Olympio Brandão, com quem teve catorze filhos. Neste mesmo ano é nomeado secretário de governo do estado e em 1891 ocupa a direcção de Negócios do Estado. Em 1892 é nomeado para o magistério de História da Arte na Escola Nacional de Belas Artes. Depois lecciona literatura no Colégio Pedro II; nesta actividade é nomeado, em 1910, para as cátedras de História do Teatro e Literatura Dramática na Escola de Arte Dramática do Rio, da qual foi mais tarde seu director. Na política tornou-se deputado federal pelo estado natal, em 1909, reeleito em 1917. Ocupou ainda diversos cargos, e integrou diversas instituições culturais. Em 1923, converteu-se ao Espiritismo, proferindo um discurso no Salão da Guarda Velha no Rio de Janeiro sobre sua adesão. Sobre a matéria, o “Jornal do Brasil” publicou entrevista com o escritor (7 de Junho de 1923, anteriormente intransigente adversário do Espiritismo, e que a ele se converteu após ter participado, na extensão do seu escritório, de uma conversa ao telefone entre a sua neta, falecida em tenra idade, e a mãe dela. Sua vida divide-se, assim, em três fases distintas: na primeira, aquela em que procura se firmar como escritor; a segunda, quando integra o movimento pela Academia, participa da política e obtém reconhecimento e consagração e, finalmente, a terceira, na qual experimenta os ataques modernistas e o consequente esquecimento. Coelho Neto esteve ao lado de Lúcio de Mendonça, idealizador da Academia Brasileira, nas primeiras reuniões que trataram da criação desta entidade literária, e realizadas nos dois últimos meses de 1896. Foi eleito seu presidente no ano de 1926, sucedendo à primeira gestão de Afonso Celso, e foi seguido por Rodrigo Otávio. Em 1928, Coelho Neto, que havia sempre recebido hostilidades de Oswald de Andrade, emitiu um parecer em que confere ao escritor menção honrosa no julgamento do concurso de romance da ABL; apesar de participar do movimento modernista, publicamente anti-academista.
Manuel Laranjeira – Cartas – Documentos Humanos – Prefácio e Cartas de Miguel de Unamuno – Portugália Editora – Lisboa – 1943. Desc. 183 pág + 1 Estampa / 19 cm x 12,5 cm / Br. «1 Edição – Exemplar n.º324 »
Manuel Laranjeira ( Mozelos – Santa Maria da Feira, 17 de Agosto de 1877 – m. Espinho, 22 de Fevereiro de 1912), foi médico e escritor português. Autor de teatro, ficção, ensaios, conferências, poesia e estudos sobre política, filosofia, religião a sua actividade literária inicia-se cedo, ainda estudante, como cronista em várias publicações periódicas da época, de que se destacam a “Revista Nova”, “A Arte” e “O Norte”. Foi amigo e correspondente de várias figuras intelectuais de destaque, entre elas, Amadeo de Souza-Cardoso com quem comunga várias das suas ideias e o poeta e filósofo espanhol Miguel de Unamuno, amizades de que resta vasta correspondência literária, política e filosófica. Manuel Laranjeira nasceu em 1877 em São Martinho de Moselos, hoje Mozelos, no concelho de Santa Maria da Feira. Oriundo de uma família modesta, é graças à herança recebida de um tio brasileiro que Manuel Laranjeira prossegue estudos secundários. É desta época (1898) a publicação de Os Filósofos. Dedica-se desde novo à poesia e ao teatro, colaborando em diversas publicações periódicas, como a Revista Nova, A Arte, A Voz Pública e O Norte, assinando crónicas (hoje compiladas) sobre temas tão diversos como política, crítica social, religião, literatura e outras artes, medicina, filosofia ou educação. Em 1898 fixa residência em Espinho, ao número 277 da Rua Bandeira Coelho (actual Rua 19) e matricula-se na Escola Médico-Cirúrgica do Porto, iniciando o curso superior de Medicina. É desta época o prólogo dramático Amanhã (1902). Formado em Medicina 1904, desenvolve intervenções de natureza social e política. É deste modo que o vemos agir politicamente, por exemplo, na Comissão de Propaganda do Centro Democrático de Espinho, e socialmente entrando em confronto, com polémicas crónicas na imprensa, com os ricos portugueses vindos do Brasil, ou com os doutores da Escola Médica do Porto, que criticou acerrimamente. Desta época são as suas conferências sobre biologia e o drama Às Feras (1905) Em 1907 inicia a sua tese de doutoramento, A doença da Santidade – com a qual obtém a classificação de 19 valores. Viaja entretanto até Madrid, visitando o Museu do Prado e mostra interessa em fixar-se em Paris onde se encontrava o pintor e amigo Amadeo de Souza-Cardoso. Manuel laranjeira é aliás um dos primeiros a reconhecer, através dos desenhos que o amigo lhe enviava, a qualidade artística de Amadeu referindo-se a ele, enquanto ainda estudante em Paris, como “um artista no significado absoluto do termo”. Em 1908 conhece Miguel de Unamuno em Espinho, trocando com ele correspondência. É vasta a correspondência de Manuel Laranjeira (toda ela publicada e compilada) com Unamuno, João de Barros, António Patrício, Afonso Lopes Vieira, Teixeira de Pascoaes, Teófilo Braga, Ramalho Ortigão, Amadeo de Souza-Cardoso, entre outros. No entanto, ainda novo, sentindo os efeitos da doença (uma sífilis nervosa), desiludido com a inépcia dos políticos e com a falta de incentivos culturais no quotidiano nacional, foi sujeito a crises depressivas, oscilando a sua vida entre o prazer e uma profunda tristeza e tédio. Muitos destes sentimentos moldam o seu carácter reflectido nos seus escritos. Esta disposição acentua-se progressivamente, e as crises de depressão agravam-se. No final da tarde do dia 22 de Fevereiro de 1912, estando já acamado, deprimido e desesperado com a doença, suicida-se com um tiro na cabeça. Dotado de um saber enciclopédico e de uma vasta cultura literária e artística (conhecia pelo menos cinco línguas, o que lhe permitia ler no original os escritos que moldavam os espíritos do século XIX), Laranjeira possuía ainda um espírito mordaz e contundente, o que o levou a intervir na vida do nosso país assumindo-se como um espírito permanente insatisfeito com a pequenês da sociedade e da cultura que o rodeava. Tem, actualmente, em Espinho uma escola com o seu nome: Escola Secundária Dr. Manuel Laranjeira.
Miguel de Unamuno y Jugo (Bilbau, 29 de Setembro de 1864 – 31 de Dezembro de 1936) foi um escritor, poeta e filósofo espanhol. Nasceu em Ronda del Casco Viejo (Bilbau) e faleceu em Salamanca. Considerado a figura mais completa da Gerações de 98, um grupo constituído por nomes como António Machado, Azorín, Pío Baroja, Ramón del Valle-Inclán, Ramiro de Maetzu, Angel Ganivet, entre outros. Estudou na Universidade de Madrid onde tirou o curso de Filosofia e Letras e mais tarde obteve a cátedra de grego na Universidade de Salamanca. Dez anos depois foi nomeado reitor da universidade salmantina. Foi conhecido também pelos sucessivos ataques à monarquia de Afonso XIII de Espanha. De 1926 a 1930 viveu no exílio, primeiro nas Ilhas Canárias e depois em França, de onde só voltou depois da queda do general Primo de Rivera. Mais tarde o General Francisco Franco afastou-o novamente da vida pública, devido a críticas duras feitas ao General Millán Astray, acabando por passar os seus últimos dias de vida numa casa em Salamanca.
António Sérgio – Prosa Doutrinal de Autores – Portugália – Lisboa – S/D. 472 pág / 19,5 cm x 12,5 cm / Br.
António Sérgio de Sousa ( Damão, 3 de Setembro de 1883 — Lisboa, 24 de Janeiro de 1969) foi um importante intelectual e pensador português. Nascido na Índia Portuguesa, foi influenciado pelo contacto com várias culturas. Viveu alguns anos em África, tornando-se uma personagem cosmopolita pois, seguindo uma tradição familiar, estudou no Colégio Militar, completando o curso da Marinha de Guerra, na sequência do que viaja a Cabo Verde e Macau. Abandonou a Marinha com a implantação da República em 1910. Em 1912 concorreu para assistente para a secção de Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, num concurso a que também se apresentou Leonardo Coimbra e Matos Romão, que haveria de ser nomeado. Sérgio não considerava a questão república/monarquia importante. Importante seria o progresso económico e moral de Portugal. Fala do “Socialismo”, embora esta sua ideia não seja, nem de longe, aparentada com o socialismo marxista. Sérgio estaria situado numa linha política social-democrata, admirando a Inglaterra, um posicionamento semelhante ao que seria adoptado pelos países da Escandinávia. A sua acção foi marcadamente voltada para a problemática da Educação. O século XIX português fora caracterizado por reformas que raramente passaram dos textos legislativos ou declarações de intenções.
José Régio – Pequena História da Moderna Poesia Portuguesa – Cadernos Culturais n.º 68 – Editorial “Inquérito” Ldª – Lisboa – 1941. Desc. 89 pág / 19 cm x 12,56 cm / Br. «1ª Edição»
Vitorino Nemésio – Gil Vicente / Floresta de Enganos – Caderno Cultural n.º 67 – Editorial “Inquérito” Ldª – Lisboa – 1941. Desc. 78 pág / 19 cm x 12 cm / Br. «1 Edição »
Vitorino Nemésio Mendes Pinheiro da Silva (Praia da Vitória, 19 de Dezembro de 1901 — Lisboa, 20 de Fevereiro de 1978) foi um poeta, escritor e intelectual de origem açoriana que se destacou como romancista, autor de Mau Tempo no Canal, e professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Filho de Vitorino Gomes da Silva e Maria da Glória Mendes Pinheiro, na infância a vida não lhe correu bem em termos de sucesso escolar, uma vez que foi expulso do Liceu de Angra, e reprovou o 5.º ano, fato que o levou a sentir-se incompreendido pelos professores. Do período do Liceu de Angra, apenas guardou boas recordações de Manuel António Ferreira Deus dado, professor de História, que o introduziu na vida das Letras. Com 16 anos de idade, Nemésio desembarcou pela primeira vez na cidade da Horta para se apresentar a exames, como aluno externo do Liceu Nacional da Horta. Acabou por concluir o Curso Geral dos Liceus, em 16 de Julho de 1918, com a qualificação de dez valores. A sua estadia na Horta foi curta, de Maio a Agosto de 1918. A 13 de Agosto o jornal O Telégrafo dava notícia de que Nemésio, apesar de ser um fedelho, um ano antes de chegar à Horta, havia enviado um exemplar de Canto Matinal, o seu primeiro livro de poesia (publicado em 1916), ao director de O Telégrafo, Manuel Emídio. Apesar da tenra idade, Nemésio chegou à Horta já imbuído de alguns ideais republicanos, pois em Angra do Heroísmo já havia participado em reuniões literárias, republicanas e anarco-sindicalistas, tendo sido influenciado pelo seu amigo Jaime Brasil, cinco anos mais velho (primeiro mentor intelectual que o marcou para sempre) e por outras pessoas tal como Luís da Silva Ribeiro, advogado, e Gervásio Lima, escritor e bibliotecário. Em 1918, ao final da Primeira Guerra Mundial, a Horta possuía um intenso comércio marítimo e uma impressionante animação nocturna, uma vez que se constituía em porto de escala obrigatória, local de reabastecimento de frotas e de repouso da marinhagem. Na Horta estavam instaladas as companhias dos Cabos Telegráficos Submarinos, que convertiam a cidade num “nó de comunicações” mundiais. Esse ambiente cosmopolita contribuiu, decisivamente, para que ele viesse, mais tarde a escrever uma obra mítica que dá pelo nome de Mau Tempo no Canal, trabalhada desde 1939 e publicada em 1944, cuja acção decorre nas ilhas Faial, Pico, São Jorge e Terceira, sendo que o núcleo da intriga se desenvolve na Horta. Este romance evoca um período (1917-1919) que coincide em parte com a sua permanência na ilha do Faial e nele aparecem pessoas tais como o Dr. José Machado de Serpa, senador da República e estudioso, o padre Nunes da Rosa, contista e professor do Liceu da Horta, e Osório Goulart, poeta. Em 1919 iniciou o serviço militar, como voluntário na arma de Infantaria, o que lhe proporcionou a primeira viagem para fora do arquipélago. Concluiu o liceu em Coimbra (1921) e inscreve-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Três anos mais tarde, Nemésio trocou esse curso pelo de Ciências Histórico Filosóficas, da Faculdade de Letras de Coimbra, e, em 1925, matriculou-se no curso de Filologia Românica. Na primeira viagem que faz à Espanha, com o Orfeão Académico, em 1923, conheceu Miguel Unamuno, escritor e filósofo espanhol (1864-1936), intelectual republicano, e teórico do humanismo revolucionário anti-franquista, com quem trocará correspondência anos mais tarde. A 12 de Fevereiro de 1926 desposou, em Coimbra, Gabriela Monjardino de Azevedo Gomes, com quem teve quatro filhos: Georgina (Novembro de 1926), Jorge (Abril de 1929), Manuel (Julho de 1930) e Ana Paula (Dezembro de 1931). Em 1930 transferiu-se para a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa onde, no ano seguinte, concluiu o curso de Filologia Românica, com elevadas classificações, começando desde logo a leccionar literatura italiana. A partir de 1931 deu inicio à carreira académica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde leccionou Literatura Italiana e, mais tarde, Literatura Espanhola. Em 1934 doutorou-se em Letras pela Universidade de Lisboa com a tese A Mocidade de Herculano até à Volta do Exílio. Entre 1937 e 1939 leccionou na Universidade Livre de Bruxelas, tendo regressado, neste último ano, ao ensino na Faculdade de Letras de Lisboa. Em 1958 leccionou no Brasil. A 19 de Julho de 1961 foi feito Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique e a 17 de Abril de 1967 Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada. A 12 de Setembro de 1971, atingido pelo limite legal de idade para exercício de funções públicas, profere a sua última lição na Faculdade de Letras de Lisboa, onde ensinara durante quase quatro décadas. Foi autor e apresentador do programa televisivo Se bem me lembro, que muito contribuiu para popularizar a sua figura e dirigiu ainda o jornal O Dia entre 11 de Dezembro de 1975 a 25 de Outubro de 1976. Foi um dos grandes escritores portugueses do século XX, tendo recebido em 1965, o Prémio Nacional da Literatura e, em 1974, o Prémio Montaigne. Faleceu a 20 de Fevereiro de 1978, em Lisboa, no Hospital da CUF, e foi sepultado em Coimbra. Pouco antes de morrer, pediu ao filho para ser sepultado no cemitério de Santo António dos Olivais, em Coimbra. Mas pediu mais: que os sinos tocassem o Aleluia em vez do dobre a finados. O seu pedido foi respeitado. A 30 de Agosto de 1978 foi elevado a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada a título póstumo
Augusto Gama – Dois Escritores Coevos «Camilo Castelo Branco e Arnaldo Gama» – Coimbra Editora, Lda – Coimbra – 1933. Desc. 383 pág + 32 Gravuras / 19 cm x 12,5 cm / Br. Ilust. de Autor.
Joseph Bédier – Paul Hazard – Pierre Martino – Littérature Française – Tomo I e II – Librairie Larousse – Paris – 1948/49 – Desc. 488 + 511 + 12 Gravuras / 30 cm x 21 cm / Encadernação Original
Stendhal – Féder ou o Marido com com Dinheiro – Colecção Duas Horas de Leitura nº 1 – Editorial Inova Limitada – Lisboa – 1972. Desc.83 pág / 22,5 cm x 14,5 cm / Br «€5.00»
Gorky – A Mãe – Colecção Duas Horas de Leitura nº 2 – Editorial Inova Limitada – Lisboa – 1970. Desc.381 pág / 22,5 cm x 14,5 cm / Br «€5.00»
Maximo Gorki – Três Contos de Maximo Gorki – Colecção Duas Horas de Leitura nº 2 – Editorial Inova Limitada – Lisboa – 1972. Desc.86 pág / 22,5 cm x 14,5 cm / Br «€5.00»
Gorky – Os Vagabundos / I – Colecção Duas Horas de Leitura nº 3 – Editorial Inova Limitada – Lisboa – 1970. Desc.381 pág / 22,5 cm x 14,5 cm / Br «€5.00»
Eugénio de Andrade – Duas Cidades – Antologia Sobre o Porto e Coimbra – Colecção Duas Horas de Leitura nº 3 – Editorial Inova Limitada – Lisboa – 1972. Desc.73 pág / 22,5 cm x 14,5 cm / Br «€5.00»
Hemingway / Cholokhov / Faulkner – Colecção Duas Horas de Leitura nº 4 – Editorial Inova Limitada – Lisboa – 1972. Desc.91 pág / 22,5 cm x 14,5 cm / Br «€5.00»
Camilo Castelo Branco – A Última Vitória de Um Conquistador – Colecção Duas Horas de Leitura nº 5 – Editorial Inova Limitada – Lisboa – 1972. Desc.90 pág / 22,5 cm x 14,5 cm / Br «€5.00»
Panait Istrati – Codine – Colecção Duas Horas de Leitura nº 6 – Editorial Inova Limitada – Lisboa – 1972. Desc.98 pág / 22,5 cm x 14,5 cm / Br «€5.00»
Eugénio de Andrade «Antologia e Prefácio» – Versos e Alguma Prosa de Luís de Camões – Colecção Duas Horas de Leitura nº 7 – Editorial Inova Limitada – Lisboa – 1972. Desc.96 pág / 22,5 cm x 14,5 cm / Br «€5.00»
Boccaccio – Histórias Eróticas – Colecção Duas Horas de Leitura nº 8 – Editorial Inova Limitada – Lisboa – 1972. Desc.84 pág / 22,5 cm x 14,5 cm / Br «€5.00»
F. Scott Fitzgerald – Três Horas Entre Dois Aviões – Colecção Duas Horas de Leitura nº 9 – Editorial Inova Limitada – Lisboa – 1972. Desc.88 pág / 22,5 cm x 14,5 cm / Br «€5.00»
Isaac Babel – Contos de Odessa – Colecção Duas Horas de Leitura nº 11 – Editorial Inova Limitada – Lisboa – 1972. Desc.93 pág / 22,5 cm x 14,5 cm / Br «€5.00»
Casanova / Choderlos de Laclos Restif de la Bretonne e Outros – A Arte de Amar no Século XVIII – Colecção Duas Horas de Leitura nº 14 – Editorial Inova Limitada – Lisboa – 1972. Desc.86 pág / 22,5 cm x 14,5 cm / Br «€5.00»
Leão Tolstoi, Lermontov, Tchecov e Outros – Contos Russos – Colecção Duas Horas de Leitura nº 15 – Editorial Inova Limitada – Lisboa – 1973. Desc.92 pág / 22,5 cm x 14,5 cm / Br «€5.00»
Rainer Maria Rilke – História do Bom Jesus – Colecção Duas Horas de Leitura nº 17 – Editorial Inova Limitada – Lisboa – 1973. Desc.89 pág / 22,5 cm x 14,5 cm / Br «€5.00»
Carmen – Prosper Mérimée – Colecção Duas Horas de Leitura nº 19 – Editorial Inova Limitada – Lisboa – 1973. Desc.88 pág / 22,5 cm x 14,5 cm / Br «€5.00»
Constantino Paustovski – Chuva na Madrugada – Colecção Duas Horas de Leitura nº 20 – Editorial Inova Limitada – Lisboa – 1973. Desc.88 pág / 22,5 cm x 14,5 cm / Br «€5.00»
Heinrich Von Kleist – Michael Kohlhaas, o Rebelde – Colecção Duas Horas de Leitura nº 22 – Editorial Inova Limitada – Lisboa – 1973. Desc.87 pág / 22,5 cm x 14,5 cm / Br «€5.00»
Charlotte Brontë – O Feitiço – Colecção Duas Horas de Leitura nº 23 – Editorial Inova Limitada – Lisboa – 1973. Desc.94 pág / 22,5 cm x 14,5 cm / Br «€5.00»
André Kédros / Charles Tillon / Chistian Bernadac e Outros – História da Resistência – Colecção Duas Horas de Leitura nº 24 – Editorial Inova Limitada – Lisboa – 1973. Desc.89 pág / 22,5 cm x 14,5 cm / Br «€5.00»
Babel, Paustovski, Kazakov e Outros – Contos Soviéticos – Stendhal – Féder ou o Marido com com Dinheiro – Colecção Duas Horas de Leitura nº25 – Editorial Inova Limitada – Lisboa – 1973. Desc.89 pág / 22,5 cm x 14,5 cm / Br «€5.00»
Teixeira Leite – Cartas de Sá de Miranda – Empresa nacional de Publicidade – Lisboa – 1938. Desc. 169 pág / 19,5 cm x 13 cm / Br.
Francisco de Sá de Miranda (Coimbra, a 28 de Agosto de 1481 — Amares, 15 de Março de 1558 (76 anos)) foi um poeta português. Francisco de Sá de Miranda nasceu em Coimbra:/da antiga e nobre cidade som natural, som amigo/, em 28 de Agosto de 1481 (data em que D. João II subiu ao trono, dizem os biógrafos). Era filho de Gonçalo Mendes, cónego da Sé de Coimbra e de Inês de Melo, solteira, nobre, e neto paterno de João Gonçalves de Crescente, cavaleiro fidalgo, e de sua mulher Filipa de Sá que viveram em S. Salvador do Campo (Barcelos) e em Coimbra, no episcopado de D. João Galvão. Nada se sabe da vida de Sá de Miranda nos seus primeiros anos. Meras hipóteses, mais ou menos aceitáveis, nos indicam o caminho que seguira, desde o seu berço em Coimbra até à Universidade em Lisboa. Foi nas Escolas Gerais que Sá de Miranda conheceu Bernardim Ribeiro, com quem criou estreitas relações de amizade, lealmente mantidas e fortalecidas na cultura literária, nos serões poéticos do paço real da Ribeira, na intimidade, em confidências e na comunhão de alegrias e dissabores. Estudou Gramática, Retórica e Humanidades na Escola de Santa Cruz. Frequentou depois a Universidade, ao tempo estabelecida em Lisboa, onde fez o curso de Leis alcançando o grau de doutor em Direito, passando de aluno aplicado a professor considerado e frequentando a Corte até 1521, datando-se de então a sua amizade com Bernardim Ribeiro, para o Paço, compôs cantigas, ao gosto dos poetas do século XV.
António José Barreiros – Historia da Literatura Portuguesa – 1.º Séc. XII – XVIII – 2.º Séc. XIX – XX – Editora Pax – Lisboa – 1979. Desc. 585 + 578 pág / 23 cm x 16 cm / Br. «2 Volumes Completos»
Henri – Irénée Marrou – História da Educação na Antiguidade – Editora Herder São Paulo / editora da Universidade de São Paulo – São Paulo – 1966. Desc. 639 pág / 21 cm x 14 cm / Br. Ilust.
Álvaro J. da Costa Pimpão – Idade Media – História da Literatura Portuguesa – Atlântida Editora – Coimbra – 1959. Desc. 432 Pág / 26 cm x 19,5 cm / Br.
José Leite de Vasconcellos – Textos Arcaicos – Livraria Clássica Editora – Lisboa – 1959. Desc. 221 pág / 22,5 cm x 15 cm / Br.
José Leite de Vasconcelos Cardoso Pereira de Melo, mais conhecido por Leite de Vasconcelos ( Tarouca, 7 de Julho de 1858 — Lisboa, 17 de maio de 1941), foi um linguista, filólogo, arqueólogo e etnógrafo português. Desde menino Leite de Vasconcelos era atento ao ambiente em que vivia e anotava em pequenos cadernos tudo que lhe chamava a atenção. Aos dezoito anos foi para o Porto continuar seus estudos, licenciado-se em Ciências Naturais (1881) e, em 1886, em Medicina, na Escola Médico-Cirúrgica do Porto. Todavia só exerceu o novo ofício por um ano, em 1887, no Cadaval,distrito de Lisboa. A sua tese de licenciatura, “A evolução da linguagem: ensaio antropológico” (1886), já demonstrava seu grande interesse pelas letras, que por fim viriam a ocupar toda sua longa vida. As ciências exactas deixaram-lhe o estilo investigativo rigoroso e exaustivo, seja na filologia, seja na arqueologia ou na etnografia, disciplinas em que mais tarde tornar-se-ia uma referência. Fundou a Revista Lusitana em 1889, o Arqueólogo Português em 1895 e o Museu Etnológico de Belém em 1893. Doutorou-se na Universidade de Paris, com Esquisse d’une dialectologie portugaise (1901), o primeiro importante compêndio da diatopia do português (depois continuado e melhorado por Manuel de Paiva Boléo e Luís Lindley Cintra). Foi também pioneiro no estudo da onomástico portuguesa com a obra Antroponímia Portuguesa. Tendo leccionado Numismática e Filologia Portuguesa na Biblioteca Nacional, onde era conservador desde 1887, chegou a professor do ensino superior em 1911, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Faleceu aos 82 anos, deixando em testamento ao Museu Nacional de Arqueologia, parte do seu espólio científico e literário, incluindo uma biblioteca com cerca de oito mil títulos, para além de manuscritos, correspondência, gravuras e fotografias.
Óscar Lopes e Júlio Martins – Manual Elementar de Literatura Portuguesa – Livraria Didáctica – Editora – Lisboa – S/D. Desc. 206 pág / 21 cm x 14,5 cm / Br.