Comemoração do VI Centenário pela Camarã Municipal de Lagos I Exposição Gonçalina nas Salas do Museu Regional de Lagos em Setembro- Outubro de 1961 Pagi-15 cm 21cmx15cm Tipografia «União» Faro 1961
António Simões Júnior-Poemas Juvenis(Dispersos e Inéditos) Pagi 33 com 20cmx14cm Edição de Autor acabado de ser Imprimir no dia 22 de Novembro de 1947 na Tip. de «O Algarve»- Faro
Olga Moraes Sarmento da Silveira-A Mulhers Illustres-A Infanta D.Maria e a Côrte Portuguesa Pagi 49 com 19cmx12cm Edição da Livraria Editora F.França Amaro. Coimbra-1909
Humberto Baquero Moreno-A Navegabilidade do Rio Douro nos Século XVI e XVII Pági-177 a 194- com 24cmx17cm -Tiragem de 100 Exemplares do Gabinete de História e Arqueologia de Vila Nova de Gaia 1987 Brochado
Professor Doutor Humberto Carlos Baquero Moreno professor Catedrático da Universidade do Porto; Doutor e Agregado em História; frequentou a Faculdade de Letras de Lisboa; membro da academia de História, da Sociedade Portuguesa de Estudos Mediavais.
António Filomeno Lourenço de Sousa Leite -Viseenses na Epopeia do Oriente – Separata da Revista «Beira Alta» Viseu -1967 . Desc. 91 pág / 23 cm x 17,5 cm / Br.
Franquelim Neiva Soares-Costumes e Actividades das Populações Marítimas do Concelho de Esposende Pagi-44 +fig 25 com 26cmx19cmx0,5mm Póvoa de Varzim-1985 brochado
Publicaçaõ sobre as tividades do Concelho de Esposende com uma tiragem de 200 Exemplares
José Dias Ferreira-Relatório e Regulamento do Conselho de Tutela e do Processo nas causas de Separação Pagi-42 com 22cmx14cmx0,5mm Imprensa Nacional 1868 Encadernado em Pele
Dr. Mário Lyster Franco, José Guerreiro Murta e Luís de Oliveira Guimarães – Cândido Guerreiro (Homenagem da Casa do Algarve) – Casa do Algarve- Lisboa 1958. Desc. 31 pág / 24 cm x 17 cm / Br.
Francisco Xavier Cândido Guerreiro (Alte, 3 de Dezembro de 1871 — Lisboa, 11 de Abril de 1953), foi um advogado, dramaturgo e poeta pós-simbolista. português. Cândido Guerreiro, formou-se em direito na Universidade de Coimbra em 1907.Foi notário em Loulé e em Faro.Este poeta, que fez parte do grupo da “Renascença Portuguesa” foi também, presidente das Câmaras Municipais de Loulé e de Faro no período compreendido entre 1923 a 1941.O “Auto das Rosas de Santa Maria”, obra de Cândido Guerreiro, foi pela primeira vez representado em 1940 com música de Francisco Fernando Lopes.Em Alte, terra natal do poeta, existe uma escola designada “Escola Profissional Cândido Guerreiro” em homenagem ao poeta.
Mario Ruivo-D.Carlos de Bragança Naturalista e Oceanógrafo(Conferência integrada nas Comemorações de 50º Aniversario da Fundação da Sociedade Portuguesa de Ciências Naturais e Realizada no Paço de Vila Viçosa em 15 de Dezembro de 1957)Pagi-42 +6 Fac-Similadas+3 Estampas +3 Mapas e 1 desdobrado-Publicação da Fundação da Casa de Bragança-Lisboa-1958 Brochado
Dom Filipe Folque de Mendonça(Conde de Rio Grande)-Dinastias Reais da Europa-Pagi-127 – 24cmx17cmx0.5mm Livros Aberto,Editores Livreiros,Lda lisboa-2004 Exemplar-Nº478 Assinado com autografo dos 1000 Exemplares Publicados.
Henrique Galvão-O Assalto ao«Santa Maria»Pagi-305- 20cmx15cmx2cm Edições Delfos Lisboa- 1973 brochado em original
Henrique Galvão nasceu no Barreiro em 4 de Fevereiro de 1895. Abraçou desde cedo a carreira militar. Foi um dos cadetes que levou Sidónio Pais, professor da Escola do Exército, ao poder. Logo a seguir foi nomeado administrador do concelho de Montemor-o-Novo. Mais tarde, partiu para África, onde se distinguiu na organização de acções de propaganda. Foi nomeado governador de Huíla. Angola despertou-lhe a veia literária – escreveu uma série de livros sobre a vida nas colónias.
No início da década de 50, Henrique Galvão desiludiu-se com o regime de Salazar. Concluiu que o caminho de Portugal era outro. Começou a conspirar com outros militares, mas acabou por ser descoberto. Foi preso e demitido do exército. Em 1959, aproveitou uma ida ao Hospital de Santa Maria para fugir. Refugiou-se na embaixada da Argentina, onde conseguiu que a Venezuela o aceitasse como exilado político. Henrique Galvão era, com Humberto Delgado, uma figura extremamente popular nos meios oposicionistas não afectos ao PCP. Para o Partido Comunista, Portugal ainda não estava pronto para a revolução, enquanto Galvão achava que não havia tempo a perder. Foi durante o exílio que começou a preparar aquela que seria a sua acção mais espectacular: o desvio de um paquete cheio de passageiros. Coordenou esta acção com Humberto Delgado, que estava exilado no Brasil.
O navio escolhido foi o paquete “Santa Maria”, que tinha largado em 9 de Janeiro de 1961 para uma viagem regular até Miami. Galvão embarcou clandestinamente no navio, em Curaçau, Antilhas Holandesas. A bordo já se encontravam os 20 elementos da Direcção Revolucionária Ibérica de Libertação, grupo que assumiria a responsabilidade pelo assalto. O navio levava cerca de 612 passageiros, muitos norte-americanos, e 350 tripulantes. A operação começou na madrugada de 22 de Janeiro, com a ocupação da ponte de comando. Um dos oficiais de bordo ofereceu resistência e foi morto a tiro. O paquete mudou de rumo e partiu em direcção a África. Henrique Galvão queria dirigir-se à ilha espanhola de Fernando Pó, no golfo da Guiné, e a partir daí atacar Luanda, que seria o ponto de partida para o derrube dos governos de Lisboa e Madrid. Um plano ambicioso que tinha tudo para correr mal.
As coisas começaram a azedar quando o navio foi avistado por um cargueiro dinamarquês, que avisou a guarda costeira americana. Daí até à chegada dos navios de guerra foi um tiro. Vendo que já não tinha hipóteses, Henrique Galvão decidiu atracar no Recife e render-se às autoridades brasileiras. Morreu em São Paulo, no dia 25 de Junho de 1970.
Henrique Galvão tirou Portugal do esquecimento. De um dia para o outro, o País foi motivo de conversa em todo o lado. A sua acção não chegou a bom porto, mas aumentou a consciência da opinião pública mundial para a verdadeira natureza da ditadura portuguesa.