• Epanáforas de Vária História Portuguesa

    Epanáforas de Vária História Portuguesa
    Epanáforas de Vária História Portuguesa «€30.00»

    D. Francisco Manuel de Melo – Epanáforas de Vária História Portuguesa      (Revista e Anotada por Edgar Prestage) – Imprensa da Universidade – Coimbra – 1931. Desc.[XXI] + [463] pág / 23 cm x 17 cm / Br.

     

    D. Francisco Manuel de Melo: o fidalgo infeliz – ObservadorFrancisco Manuel de Melo (Lisboa, 23 de Novembro de 1608 – Lisboa, Alcântara, 24 de Agosto ou 13 de Outubro de 1666) foi um escritor, político e militar português, ainda que pertença, de igual modo, à história literária, política e militar da Espanha. Historiador, pedagogo, moralista, autor teatral, epistológrafo e poeta, foi representante máximo da literatura barroca peninsular. Dedicou-se à poesia, ao teatro, à história e à epistolografia. Tendo publicado cerca de duas dezenas de obras durante a sua vida, foi ainda autor de outras, publicadas postumamente. Aliou ao estilo e temática barroca (a instabilidade do mundo e da fortuna, numa visão religiosa) o seu cosmopolitismo e espírito galante, próprio da aristocracia de onde provinha. Entre suas obras mais importantes, pode-se destacar o texto moralista da Carta de Guia de Casados ou a peça de teatro Fidalgo Aprendiz (que é uma “Farsa”, como foi descrita pelo seu autor desde o início e não um “Auto” como tem vindo a ser designada por edições recentes). Nasceu em Lisboa numa família de alta fidalguia, seu pai Luís de Melo, militar, morre em 1615, na ilha de São Miguel, deixando a par de Francisco com 7 anos de idade, uma filha, Isabel. A mãe, Dona Maria de Toledo de Maçuellos, era filha dum “alcalde mayor” de Alcalá de Henares, e neta do cronista e gramático português Duarte Nunes de Leão. Pensa-se que terá tido a sua educação acadêmica num colégio de Jesuítas (provavelmente, no colégio jesuíta de Santo Antão, onde terá estudado humanidades), e adquiriu uma erudição que se tornaria patente nas obras. Como pretendia seguir a carreira das armas, a exemplo do pai, estudou matemática. Começou, desde cedo, a frequentar a corte. Foi Fidalgo da Casa Real e Cavaleiro da Ordem de Cristo. Seguiu a vida militar a serviço da armada espanhola em Flandres e na Catalunha. O episódio mais famoso do período ocorreu em 1627, descrito na sua “Epanáfora Trágica”: estando a servir na esquadra comandada por Manuel de Meneses, esteve perto de naufragar no Golfo da Biscaia, tendo atingido a custo a costa francesa. Pouco depois, em 1629, combateu, vitoriosamente, corsários turcos num combate naval no Mar Mediterrâneo e foi armado cavaleiro. Em 1631 recebeu a ordem de Cristo das mãos de Filipe IV de Espanha. A sua presença na corte de Madrid torna-se constante. Capital do Império, a cidade assumia-se como o grande centro político e cultural da Península. Francisco Manuel de Melo entrou aí em contacto com os mais eminentes intelectuais, incluindo o célebre Francisco de Quevedo. Em 1637 tinha participado na pacificação da revolta de Évora, acontecimento que viria a preparar a restauração portuguesa. Assim que esta foi declarada por João IV de Portugal, a coroa espanhola manda prendê-lo por suspeitar do seu envolvimento na revolução em solo luso. Tendo-lhe sido autorizado deslocar-se para a Flandres, fugiu daí para Inglaterra, de onde regressou a Portugal. Em 1641, livre, foi encarregado de missões diplomáticas em Paris, Londres, Roma e Haia. Neste ano aderiu à causa do rei português, João IV, a quem prestará os seus serviços, a nível militar e diplomático.  Em 1644, em Portugal, depois de receber a comenda da Ordem de Cristo, foi preso por envolvimento num caso que acarreta muitas dúvidas e conjecturas. Enquanto alguns referem um móbil político, outros defendem um caso passional: A rivalidade do rei João IV e do poeta, para com a esposa do Conde de Vila nova de Portimão, Mariana de Lancastre, chegando ao ponto de uma briga dos dois uma noite, em que apenas o rei teria reconhecido Francisco. Morrendo assassinado Francisco Cardoso, criado do Conde, que entretanto teria denunciado ao amo os amores clandestinos da esposa, as suspeitas teriam ido para Francisco. O espírito de vingança do Conde, tal como a inimizade do rei teriam levado então Francisco a ser aprisionado. Manteve-se na prisão até 1655, onde escreveu muitas das suas mais celebradas obras. Foi condenado ao degredo em África, conseguindo, depois, que a pena lhe fosse comutada para o exílio no Brasil, e viveu por três anos na Bahia, encarcerado no forte de São Filipe de Monte Serrat ao qual sucedeu o actual forte de Monte Serrat. A influência do Novo Mundo, ainda que pouco acentuada, encontra-se em alguns aspectos da sua obra. Em 1658, morto João IV, regressou a Portugal. Dedicou-se, então, à “Academia dos Generosos”, agremiação de carácter literário. O novo rei voltou a demonstrar-lhe confiança, ao encarregá-lo de missões diplomáticas. Foi nomeado deputado da Junta dos Três Estados em 1666, ano em que morreu.


  • Reflexões Sobre a Arte Negra ( Ensaio)

    Reflexões Sobre a Arte Negra ( Ensaio) «€90.00»
    Reflexões Sobre a Arte Negra ( Ensaio) «€90.00»

    Mesquitela Lima – Reflexões Sobre a Arte Negra ( Ensaio (18) – (Relatório e Comunicações do Instituto de Investigação Científica de Angola) – Luanda – 1971. Desc.[46] pág + [20] Fotos + [1] Figura / 29,5 x 21 cm / Br.


  • Portugal de Perto

  • Portugal das Origens à Romanização

    Jorge de Alarcão(Coordenação) Vítor Oliveira Jorge, João Pedro da Cunha Ribeiro, Susana de Oliveira Jorge, Armando Coelho Ferreira da Silva, Jorge de Alarcão e José D’Encarnação – Portugal das Origens à Romanização – Editorial Presença – Lisboa – 1990. Desc.[558] pág / 24 cm x 17 cm / Br. Ilust

  • Aproximações e Eugénio de Andrade

    José da Cruz Santos (Coordenações) e (Direcção Gráfica) de Armando Alves – Aproximações e Eugénio de Andrade – (A.M.Pires Cabral) (Alberto Pimenta) (Ángel Crespo) ( António Lobo Antunes) (António Osório) (António Ramos Rosa) (António Salvado) ( Armando Silva Carvalho) (Bruno Tolentino) ( Carlos Vittorio Cattaneo) (Egito Gonçalves) (Fernando Pinto do Amaral) (Fiama Hasse Pais Brandão) (Gastão Cruz) (Inês Lourenço) (João Miguel Fernandes Jorge) (Joaquim Manuel Magalhães) (Jorge Sena) (Jorge Sousa Braga) (José Bento) (José Fernandes Fafe) (José Tolentino de Mendonça) (Luís Filipe Castro Mendes) (Manuel Alegre) (Manuel António Pina) (Mário Cláudio) (Nuno Júdice) (Pedro Homem de Mello) (Rosa Alice Branco) (Ruy Cinatti) (Teresa Balté) (Vasco Graça Moura) (Vergílio Alberto Vieira) (Wolfgang Bächler) – Asa Editores – Porto – 2001. Desc.[XCIV] pág + [35 estampas] / 30 cm x 25 cm / E. Tela Ilust

  • Piero Della Francesca * Giorgio Vasari* Giotto * Domenico Ghirlandario * Mantegna