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  • Aníbal Cavaco Silva – Autobiografia Política-2

    Autobiografia Política «€20.00»
    Autobiografia Política «€20.00»

    Aníbal Cavaco Silva – Autobiografia Política – Temas e Debates – Lisboa – 2002. com 253 paginas de 23cmx15cm Encadernado com Capa de Origem

     

    Aníbal Cavaco Silva, nascido a 15 de Julho de 1939, em Boliqueime, Loulé, é o 19º Presidente da República Portuguesa, tendo sido eleito por sufrágio universal em 2006 e reeleito em 2011, com base numa candidatura pessoal e independente. Afirmando que os desafios que Portugal enfrentava exigiam uma magistratura presidencial que favorecesse consensos alargados em torno dos grandes objectivos nacionais, o Prof. Aníbal Cavaco Silva iniciou o seu primeiro mandato assumindo o compromisso de fortalecer os vínculos que unem os Portugueses enquanto cidadãos da mesma República e, bem assim, de exercer o cargo com absoluta imparcialidade e independência face às diversas forças político-partidárias. O Presidente Aníbal Cavaco Silva conquistou duas maiorias absolutas consecutivas em eleições legislativas e exerceu funções como Primeiro-Ministro entre 1985 e 1995. Foi um protagonista activo no processo de construção europeia, assumindo papel central em algumas grandes decisões, influenciando as opções inscritas no Tratado de Maastricht e garantindo a adesão do escudo ao Sistema Monetário Europeu, criando condições para a integração de Portugal no primeiro grupo de países da moeda única europeia. Participou em 29 Conselhos Europeus, onde defendeu com sucesso os interesses de Portugal, como foi o caso da aprovação dos Pacotes Delors I e II, do PEDIP (Programa Específico para o Desenvolvimento da Indústria Portuguesa), da criação de programas específicos de apoio ao desenvolvimento dos Açores e Madeira. No primeiro semestre de 1992, e sob a sua empenhada condução, Portugal assumiu, pela primeira vez e com reconhecido êxito, a presidência rotativa da União Europeia. No plano das relações com o mundo lusófono, Cavaco Silva foi um promotor de mudanças no sentido da estabilização democrática dos regimes africanos, tendo patrocinado as negociações de paz para Angola e apoiado processo idêntico em Moçambique. Foi também sob a sua égide que Portugal esteve no centro da criação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e que foi decidida a realização anual das cimeiras luso-brasileiras. Aníbal Cavaco Silva imprimiu uma nova dinâmica à política externa portuguesa, no reforço do papel pró-activo de Portugal nas suas relações bilaterais e multilaterais, assim como em vários palcos regionais. Através de cimeiras anuais de Chefes de Governo, aprofundou o relacionamento com a Espanha, fomentando os intercâmbios num vasto leque de áreas e o maior desenvolvimento das regiões transfronteiriças. Simultaneamente, ajudou a potenciar o protagonismo das comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo nos respectivos países de acolhimento, a maior parte das quais visitou. Em 7 de Setembro de 1995, foi distinguido na Alemanha com o Prémio Carl Bertelsmann que a Fundação Bertelsmann decidiu atribuir a Portugal pelo sucesso das políticas de melhoria do mercado de trabalho e de luta contra o desemprego, enquanto Aníbal Cavaco Silva exerceu o cargo de Primeiro-Ministro. Recebeu ainda o prémio Joseph Bech (1991), no Luxemburgo, e a medalha Robert Schuman (1998), pela sua contribuição para a construção europeia, e o Freedom Prize (1995), na Suíça, concedido pela Fundação Schmidheiny, pela sua acção como político e economista. Distinguido, em Nápoles, com o Prémio Mediterrâneo Instituições (2009), atribuído pela Fundação Mediterrâneo, “em reconhecimento pelo seu empenho e acção no reforço da solidariedade e de uma activa cooperação entre os países mediterrânicos, em favor da promoção do desenvolvimento e da Paz, nessa região”. Da sua vasta obra publicada há a referir os livros O Mercado Financeiro Português em 1966, Economic Effects of Public Debt, Política Orçamental e Estabilização Económica, A Política Económica do Governo de Sá Carneiro, Finanças Públicas e Política Macroeconómica, As Reformas da Década, Portugal e a Moeda Única, União Monetária Europeia, Autobiografia Política, Volumes I e II, e Crónicas de Uma Crise Anunciada. Foi o Director da revista Economia, da Universidade Católica Portuguesa, entre 1977 e 1985. As intervenções mais importantes produzidas como Primeiro-Ministro encontram-se reunidas nos livros Cumprir a Esperança (1987), Construir a Modernidade (1989), Ganhar o Futuro (1991), Afirmar Portugal no Mundo (1993) e Manter o Rumo (1995). Tendo-se afastado da vida política activa entre 1995 e 2005, período durante o qual retomou a sua actividade académica, o Presidente Cavaco Silva manteve, todavia, uma marcante participação cívica, nomeadamente através de intervenções públicas sobre questões nacionais e internacionais. Do primeiro mandato como Presidente da República, as suas principais intervenções estão reunidas em cinco volumes, sob o título genérico Roteiros. Aníbal Cavaco Silva é licenciado em Finanças pelo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras, Lisboa, e doutorado em Economia pela Universidade de York, Reino Unido. Foi docente do ISCEF, Professor Catedrático da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa e, quando foi eleito Presidente da República pela primeira vez, era Professor Catedrático na Universidade Católica Portuguesa. Foi investigador da Fundação Calouste Gulbenkian e dirigiu o Gabinete de Estudos do Banco de Portugal, instituição na qual viria a exercer funções como consultor. Exerceu o cargo de Ministro das Finanças e do Plano em 1980-81, no Governo do Primeiro-Ministro Francisco Sá Carneiro, e foi Presidente do Conselho Nacional do Plano entre 1981 e 1984. Presidiu ao Partido Social Democrata (PSD) entre Maio de 1985 e Fevereiro de 1995. O Presidente Cavaco Silva é Doutor Honoris Causa pelas Universidades de York (Reino Unido), La Coruña (Espanha), Goa (Índia), León (Espanha) e Heriot-Watt (Edimburgo, Escócia), e membro da Real Academia de Ciências Morais e Políticas de Espanha, do Clube de Madrid para a Transição e Consolidação Democrática e da Global Leadership Foundation. Ao longo da sua vida pública foi agraciado com diversas condecorações nacionais e estrangeiras. Aníbal Cavaco Silva cumpriu o serviço militar como oficial miliciano do Exército, entre 1962 e 1965, em Lourenço Marques (actual Maputo), Moçambique.É casado com Maria Alves da Silva Cavaco Silva, professora universitária. O casal tem dois filhos e cinco netos.


  • Douro & Leixões «A Viva Portuária Sob o Signo dos Bilhetes Postais»

    Douro & Leixões «A Viva Portuária Sob o Signo dos Bilhetes Postais»  «€50.00»
    Douro & Leixões «A Viva Portuária Sob o Signo dos Bilhetes Postais» «€50.00»

    Jorge Fernandes Alves e José Lima Torres – Douro & Leixões « A Viva Portuária Sob o Signo dos Bilhetes Postais» Edições Asa – 2002 – Desc. 177 pág / 31 cm x 26 cm /E. Tela de Origem com Capa. Ilust.


  • Igreja e Instituições Religiosas

    Igreja e Instituições Religiosas «€30.00»
    Igreja e Instituições Religiosas «€30.00»

    Padre. Afonso da Cunha Duarte – Igreja e Instituições Religiosas – Volume I – Edição – Casa da Cultura António Bentes – São Brás de Alportel – 2005. Desc. 462 pág / 27 cm x 21 cm /E.


  • Natal no Algarve II«Teatro»

    Natal no Algarve II«Teatro» «€30.00»
    Natal no Algarve II«Teatro» «€30.00»

    Padre José da Cunha Duarte, Dr. Padre Afonso Cunha  – Natal no Algarve II«Teatro»- Edição- Casa da Cultura António Bentes – são Bras de Alportel -2006. com 301 paginas de 28cmx20cm Encadernado em Capa Dura de Origem em Bom  Estado


  • Natal no Algarve«Raízes Medievais»

    Natal no Algarve«Raízes Medievais» «€30.00»
    Natal no Algarve«Raízes Medievais» «€30.00»

    Padre José da Cunha Duarte – Natal no Algarve«Raízes Medievais» Edições Colibri – Lisboa – 2002. Desc. 550 pág /27 cm x 19,5 cm / E.

     

      José da Cunha Duarte, padre católico natural de Bustelo, Penafiel que  desce a serra do Algarve, vindo de Lisboa,  numa velha camioneta da carreira. Ele, missionário nos antigos territórios ultramarinos e conhecido pelas suas posições incómodas face ao regime político derrubado em 25 de Abril, é colocado na serra algarvia, no concelho de S. Brás de Alportel. Na década de 80, S. Brás de Alportel é uma vila que carrega o peso sufocante de décadas consecutivas de declínio populacional. As sucessivas vagas migratórias deixam os velhos entregues à sua sorte. A indústria corticeira, que por finais do século XIX marcou o  momento de maior prosperidade da sua história, está cada vez mais longe. Politicamente, vivem-se tempos difíceis, reflexo da situação geral do país. As paixões pessoais confundem-se com o interesse público e as energias esgotam-se em querelas estéreis. O Padre José da Cunha Duarte desenvolve então, a par de uma notável dinâmica religiosa, uma intensa actividade dinamizadora no âmbito social e cultural por todo o concelho. Funda o Centro Cultural da Paróquia, uma escola de música que é o embrião do Grupo Juvenil de Acordeonistas de S. Brás de Alportel, organiza festas, festivais e desfiles de rua, que a pouco e pouco ajudam a transformar terra que o acolheu. Uma das mais notáveis das suas iniciativas, foi a fundação da Casa da Cultura António Bentes que originou o Museu Etnográfico do Trajo Algarvio. A sua veia coleccionista leva-o a juntar um imenso espólio etnográfico que a partir de 1982 começa a ser divulgado em exposições cada vez mais elaboradas. Regressado a S. Brás de Alportel depois de alguns anos de ausência, o Padre José da Cunha Duarte, vive intensamente a vida do “seu” museu, trabalhando actualmente na investigação das raízes provençais na etnomusicologia da nossa região, tendo passado boa parte dos anos de 1997 e 1998 em arquivos e bibliotecas francesas.


  • O Bispo-Embaixador – «D.Miguel de Portugal»

    O Bispo-Embaixador - «D.Miguel de Portugal»  «€12.50»
    O Bispo-Embaixador - «D.Miguel de Portugal» «€12.50»

    Fonseca da Gama – O Bispo-Embaixador – «D.Miguel de Portugal» Confrência feita em Lamego, no Teatro Ribeiro Conceição, a 20-XII-44, no Inicio das Comemorações Centenárias da Diocese- Edições- Crisos- Lamego- 1945 com 87 paginas de 19cmx12,5cm Brochado com Capa de Origem


  • Portugal «O Algarve» Exposição Portuguesa em Sevilha

    Portugal «O Algarve» Exposição Portuguesa em Sevilha «€15.00»
    Portugal «O Algarve» Exposição Portuguesa em Sevilha «€15.00»

    Mário Lyster Franco – Portugal «O Algarve» Exposição Portuguesa em Sevilha- Imprensa Nacional de Lisboa – 1929 com 64 paginas de 25cmx17cm Brochado com Capa Original.

     

    Mário Lyster Franco
    Mário Lyster Franco

    Natural de Faro. Formado em Direito. Enquanto estudante de liceu, fundou e dirigiu o jornal semanário «O Algarvio» e, em cooperação com António do Nascimento, foi autor da revista «Ora Toma!». Na sua estadia em Lisboa escreveu para jornais como «A Pátria», «A Palavra» e «O Tempo». De regresso à sua cidade natal, começou aí a exercer advocacia, foi professor do ensino técnico e iniciou-se na política, sendo por duas vezes eleito Presidente da Câmara Municipal. Durante mais de trinta anos foi redactor regional do «Diário de Notícias» e, durante quarenta anos, foi o director do «Correio do Sul». A sua actividade de escritor ficou marcada por algumas publicações em livro ou opúsculo, que, segundo o autor, ” todas juntas (…) não valem dois caracóis ou dez réis de mel coado !”. A verdade é que foram de extrema importância, valendo- lhe a inserção em grupos como “Grupo Português da História das Ciências”, “Associação dos Arqueólogos Portugueses”, “Instituto Português de Arqueologia, História e Etnografia”, “Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia”, “Academia de Letras do Rio grande do Sul”, “Instituto Arqueológico Alemão de Berlim”, “Academia das Ciências de Lisboa” e “Sociedade Portuguesa de Escritores”. É ainda Oficial da Ordem Militar de Cristo e Comendador da Ordem do Mérito Civil, de Espanha. De destacar também a sua dedicação e trabalho insistentes na publicação do livro a que deu o título de «Algarviana».

     


  • Castelo do Giraldo (Évora) I-Trabalho de 1960-1960

    Castelo do Giraldo (Évora) I-Trabalho de 1960 «€10.00»
    Castelo do Giraldo (Évora) I-Trabalho de 1960 «€10.00»

    Afonso do Paço e José Fernandes Ventura – Castelo do Giraldo (Évora) I-Trabalho de 1960(Trabalhos Arqueológicos Subsídiados Pela «Fundação Calouste Gulbenkian») Guimarães – 1961 . 25 Paginas de 23cmx16cm com capa de Origem.


  • Guerra Junqueiro«A Sua Vida e a Sua Obra 1850-1880»-1880

    Guerra Junqueiro«A Sua Vida e a Sua Obra 1850-1880» «€30.00»
    Guerra Junqueiro«A Sua Vida e a Sua Obra 1850-1880» «€30.00«

    José Lopes D’Oliveira – Guerra Junqueiro«A Sua Vida e a Sua Obra 1850-1880»  Parte I e II – Edições Excelsior – Lisboa – 1954. Desc. 219  + 367 pág / 22 cm x 16,5 cm /E.

     

     

    Filho de João Lopes de Oliveira e Maria Adelaide de Jesus, nasceu em Vale de Açores, freguesia e concelho de Mortágua, em 25 de Dezembro de 1881 e faleceu em 1971. Frequentou a Universidade de Coimbra onde se licenciou em Direito. Foi professor de História e Geografia no Liceu de Viseu. Ainda jovem estudante, colaborou em jornais, revistas e panfletos e mais tarde como professor em Viseu publicou alguns artigos em jornais como “A Beira”, “Sol Nascente “ e “ Correio de Mortágua “, estes dois últimos publicados em Mortágua. Assim se tornou um prosador forte, sugestivo e original, com qualidades superiores de escritor. Em 1910 foi professor de História Universal no liceu Passos Manuel, situado em Lisboa, onde terminou a sua vida académica como reitor em 1920. Os seus alunos tratavam-no por “ Pai Lopes “. Numa crónica inserida numa revista antiga (não foi possível determinar a sua data exacta, mas publicada nos anos 60) e assinada por Artur Varatojo, este relata um episódio interessante passado numa aula de História no Liceu Passos Manuel, na altura em que o Dr.José Lopes de Oliveira ali leccionava, que nos ajuda a conhecer alguns traços da sua personalidade. Por esse facto, achámos interessante fazer a sua Integral transcrição (ver no fim). Na referida crónica Artur Varatojo dá uma explicação para a atribuição daquele epíteto, dizendo “Quando um professor de liceu ganhava jus ao epíteto de “pai” era porque a sua atitude, compreensão ou simpática anuência aos irrequietismos da juventude tinha algo de bom, de justo e de paternal autoridade”. Após a proclamação da República foi nomeado director da Escola Normal de Lisboa.  Em 1913 foi presidente da Comissão Revisora de Livros didácticos das escolas primárias. Em 1920 passou a ser reitor do Liceu Passos Manuel, em Lisboa, onde exerceu um parte considerável da docência. Politicamente, fez defesa dos ideais republicanos, tendo sido militante do Partido Republicano Português até 1920. Em 1921 foi Chefe de Gabinete da Presidência do Ministério.  Foi convidado para Ministro do Governo Provisório, convite que recusou. Em 1923 ingressou no partido republicano radical, fazendo parte do seu directório e seu presidente a partir de 1925. Proferiu várias conferências em Mortágua e no país, defendendo os valores da República, Democracia e Cultura. Em finais de 1945 surgiu num dos jornais do regime “Diário da Manhã” um artigo contra a sua pessoa. Embora sujeitos a possíveis penalizações, o Reitor e professores do Liceu Passos Manuel, decidiram manifestar-lhe solidariedade. Como político contra o regime, esteve diversas vezes preso, tendo sido até desterrado para o Tarrafal ( Cabo Verde ).

     

  • Évora «História e Imaginário»

    Évora«História e Imaginário» «€15.00»
    Évora «História e Imaginário» «€15.00»

    Afonso de Carvalho, Alexandre Passos, Ângela Beirante,António Borges Coelho,António Carlos Silva, José Alberto Machado, José Alberto Seabra Carvalho, José Augusto Alegria, José Teixeira, Justino Maciel, Luis Carmelo, Maria José Ferro Tavares, Maria Fernandes, Manuel Calado – Évora «História e Imaginário» – Associação de Produções Culturais – Évora -1997 . Desc. 131 pág /21 cm x 21 cm / Br.


  • Ásia«Dos Feitos que os Portuguese Fizeram no Descobrimento e Conquista dos Mares e Terras do Oriente

    Ásia«Dos Feitos que os Portuguese Fizeram no Descobrimento e Conquista dos Mares e Terras do Oriente «€160.00»
    Ásia«Dos Feitos que os Portuguese Fizeram no Descobrimento e Conquista dos Mares e Terras do Oriente «€160.00»

    João de Barros – Ásia «Dos Feitos que os Portuguese Fizeram no Descobrimento e Conquista dos Mares e Terras do Oriente» Sexta Edição, Actualizada na Cartografia e Anotada por Hernani Cidade e Notas Históricas finas de Manuel Múrias – Divisão de Publicações e Biblioteca Agência Geral das Colónias – Lisboa -1945. Desc.[443] + [471] + [547] + [651] pág / 25,5 cm x 20 cm / E. Pele/Frances


  • Memorias Para a História de Portugal, que Comprehendem o Governo D’Rei D.Sebastião, Unico do Nome, Deste a Anno de 1554 Até o de 1561.-1561

    Memorias Para  a História de Portugal, que Comprehendem o Governo D'Rei D.Sebastião, Unico do Nome, Deste a Anno de 1554 Até o de  1561. «€2.000.00»
    Memorias Para a História de Portugal, que Comprehendem o Governo D’Rei D.Sebastião, Unico do Nome, Deste a Anno de 1554 Até o de 1561. «€2.000.00»

    Diogo Barbosa Machado -Memorias Para  a História de Portugal, que Comprehendem o Governo D’Rei D.Sebastião, Unico do Nome, Deste a Anno de 1554 Até o de  1561.Tomo I.Lisboa, Por José António da Silva 1736. 4.Gr. de XLIV-XXII 656. Pag.Tomo II.Lisboa, ( Desde 1561 Até 1567)Por José António da Silva 1737. 4.Gr de XIV-813. PagTomo III.Lisboa,(Desde 1567 Até 1574)Na  Reg.Offic. Silviana 1747.4.Gr de X-654.Pag Tomo VI.Lisboa,(Desde 1574 Até 1579)Na  Reg.Offic. Silviana 1751.4.Gr de XIV-460-63.Pag

    Quatro Volumes de Colecção Completa com Gravura de Francisco Vieira Lusitano e um Retraro de D.Sebastião com endernação de pele da època.

     

    Diogo Barbosa Machado (Lisboa, 31 de Março de 1682 — Lisboa, 9 de Agosto de 1772) foi um presbítero secular católico, escritor e bibliógrafo português.Foi o autor da Bibliotheca Lusitana, a primeira grande obra de referência bibliográfica editada em Portugal. Reuniu uma impressionante colecção de livros, opúsculos e gravuras que ofereceu ao rei D. José I de Portugal após a biblioteca real ter sido consumida pelo fogo na sequência do terramoto de 1755. Levada para o Brasil, quando a família real portuguesa ali se refugiou em 1807, a colecção de Barbosa Machado constitui hoje um dos mais preciosos fundos da Biblioteca Pública do Rio de Janeiro.Filho segundo do capitão João Barbosa Machado, e de sua mulher D. Catarina Barbosa. Foi irmão de D. José Barbosa e de Inácio Barbosa Machado, dois distintos intelectuais setecentistas.Estudou com os padres da Congregação do Oratório, de Lisboa, e em 1708 matriculou-se na faculdade de direito canónico da Universidade de Coimbra, desistindo dos estudos por motivo de doença. Pretendendo seguir a carreira eclesiástica, obteve um benefício simples na igreja de Santa Cruz de Alvarenga, diocese de Lamego, e recebeu ordens de presbítero, a 2 de Julho de 1724, conferidas pelo bispo de Tagaste D. Manuel da Silva Francês, provisor e vigário geral do arcebispado de Lisboa. A 4 de Novembro de 1728 foi colado abade da igreja de Santo Adrião de Sever, no concelho de Santa Marta de Penaguião, diocese do Porto, lugar que manteria durante o resto da sua vida. Quando em 1720 se fundou a Academia Real de História Portuguesa, Diogo Barbosa Machado foi escolhido para ser um dos seus primeiros 50 sócios de número, incluindo-se entre o grupo selecto de intelectuais que deveriam escrever a história de Portugal e seus domínios e dar corpo ao lema da instituição Restituet omnia, ou seja restituir ao mundo o ilustre conjunto de acções gloriosas dos lusitanos. Bibliófilo empenhado, conseguiu reunir uma livraria de alguns milhares de volumes, incluindo livros raros sobre a história portuguesa, e grande quantidade de notícias e opúsculos avulsos, coligidas em mais de cem tomos de fólio pequeno. A colecção incluía ainda dois tomos de formato máximo, contendo 690 retratos de reis, príncipes e infantes de Portugal, para além de 4 tomos da mesma forma, contendo 1380 retratos de portugueses célebres, e um tomo formado de cartas e mapas geográficos de Portugal e suas conquistas. Diogo Barbosa Machado ofereceu esta colecção ao rei D. José I de Portugal, para ajudar compensar a perda da antiga biblioteca régia consumida pelo incêndio que se seguiu ao terramoto de 1755. Transportada para o Brasil, em 1807, por ocasião da retirada da família real face à invasão francesa daquele ano, a colecção de Barbosa Machado viria a ser o embrião da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. A partir da sua colecção, e através da recolha de múltiplas informações em todo o país, compilou uma desenvolvida notícia bibliográfica, que apelidou Bibliotheca Lusitana, onde tentou reunir toda a informação disponível sobre bibliografia portuguesa e sobre os seus autores. O autor apresenta a obra como uma colectânea onde se compreende a notícia dos autores portugueses e das obras que compuseram desde o tempo da promulgação da Lei da Graça até ao tempo presente. Tendo dedicado o primeiro tomo ao monarca, decidiu dedicar o segundo ao bispo do Porto, gesto que desagradou ao rei, pelo que rasgou o rosto da obra e fez escrever novos frontispícios. Esta obra é seguramente a mais importante de Barbosa Machado, de seu título completo Bibliotheca Lusitana, Historia, Critica e Chronologica, na qual se comprehende a noticia dos autores portuguezes, e das obras que compozeram desde o tempo da promulgação da Lei da Graça, até o tempo presente. A obra compõe-se de quatro tomos, publicados em Lisboa entre 1741 e 1758. Mantendo grande valor para o conhecimento da literatura portuguesa anterior ao século XVIII, a Biblioteca Lusitana foi recentemente reeditada em disco compacto digital. O nome de Diogo Barbosa Machado está ligado aos compiladores do Corpus Illustrium Poetarum Lusitanorum em múltiplos aspectos. António dos Reis, o iniciador da compilação, e Manuel Monteiro, o seu sucessor, pertenciam à Congregação do Oratório, importante instituição da renovação cultural da época de D. João V de Portugal, junto de cujos padres Barbosa Machado estudara, e que lhe proporcionou, através de alguns dos seus mestres, a continuação da sua aprendizagem após os seus estudos iniciais e o acesso a numerosa bibliografia dispersa por conventos e mosteiros e por muitas outras instituições eclesiásticas. No âmbito do movimento que culminaria na expulsão dos Jesuítas, escreveu uma Carta Exortatória aos Padres da Companhia de Jesus da Província de Portugal, anónima, na qual defendia os oratorianos em detrimento dos jesuítas. Esta carta, em que o seu autor guardou o anonimato, foi escrita em defesa dos padres da Congregação do Oratório, e contra os jesuítas, na guerra doutrinal e literária que estas congregações mantiveram, à qual vieram dar novo incremento os escritos de Luís António Verney, e os mais que por aqueles tempos apareceram. Barbosa Machado absteve-se de a incluir na relação das suas obras na Bibliotheca Lusitana, mas consta, de testemunhos certos, ser ele o autor. Os exemplares deste opúsculo, por motivos que se desconhecem, foram todos sequestrados e suprimidos à entrada em Portugal, constando terem escapado apenas três. Contra esta carta escreveu e publicou Francisco de Pina e Melo uma Resposta, que anos depois foi obrigado a suprimir, quando os jesuítas, cuja defesa ele tomava com denodo, foram proscritos e expulsos do reino. Diogo Barbosa Machado faleceu em Lisboa a 9 de Agosto de 1772.


  • Os Decobrimentos Portugueses

    Os Decobrimentos Portugueses «€20.00»
    Os Decobrimentos Portugueses «€20.00»

    Dr.Francisco de Paula leite Pinto – Os Decobrimentos Portugueses (Apontamentos para as Conferências Feitas na Sorbona, no 2.ª semestre de 1930-31) – Separata “Scientia” Lisboa – com 56paginas e 24cmx19cm Brochado com capa Original.  

     

     

    FRANCISCO DE PAULA LEITE PINTO
    7 de Julho de 1955 a 4 de Maio de 1961

    Nasceu em Lisboa, a 16 de Outubro de 1902.
    Licenciado em Ciência Matemáticas e Engenheiro Geógrafo pela Universidade de Lisboa, obteve ainda a licenciatura em Engenharia Civil pela Escola de Pontes e Calçadas de Paris.
    Leitor na Sorbonne, professor catedrático no Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras desde 1941, professor catedrático de Matemáticas Gerais, na Escola do Exército, e de Caminhos de Ferro no Instituto Superior Técnico.
    Desempenhou ainda os cargos de reitor da Universidade Técnica, de presidente da Junta de Energia Nuclear e da Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica.
    Integrou o Governo como Ministro da Educação Nacional entre 7 de Julho de 1955 e 4 de Maio de 1961.
    Em 1973 foi procuradora Câmara Corporativa e chanceler das Ordens Honoríficas de Mérito Civil. Doutor honoris causa pelas Universidades de S.Paulo, Rio de Janeiro e Guanabara foi agraciado com várias condecorações nacionais e estrangeiras.

  • Vida de São Clemente Papa e Mártir

    Vida de São Clemente Papa e Mártir «€15.00«
    Vida de São Clemente Papa e Mártir «€15.00»

    Padre João Crisóstomo de Freitas Barros – Vida de São Clemente Papa e Mártir – Rua Castilho – Lisboa -1956. Desc. 29 pág / 16,5 cm x 12 cm / Br.

     

    Padre João Crisóstomo de Freitas Barros – Sacerdote e escritor, nasceu em Loulé, a 27 de Março de 1883, e faleceu em Lisboa, a 29 de Novembro 1958. Foram seus pais, João Luis Freitas Barros, solicitador, e Maria do Pilar de Freitas Barros, ambos suponho também naturais da mesma vila. Fez em Faro os seus estudos, no Seminário de São José, e ordenado de presbítero a 13 Agosto de 1905, celebrou na terra natal, cinco dias depois, a primeira missa. Nomeado, a 5 de Setembro, com adjunto para a freguesia de Santiago de Tavira, ai se manteve até 7 de Junho do ano seguinte, em que foi transferido para idêntico  lugar na freguesia de São Clemente de Loulé, sendo, em 13 de Junho de 1910 colocado como pároco encomendado na de Porches. Manifestamente dado ao cultivo das letras e ao modelar exercício do seu múnos, foi aí que o seu espírito persistente e enérgico mais propriamente de começou a revelar, pois de parceria com o seu colega, Padre Joaquim António Vieira, pároco de Estombar, fundou um pequeno semanário Boa Nova, boletim paroquial das duas  Freguesias, cujo primeiro número apareceu a 14 de Janeiro de  1912 que ele próprio Barros dirigia e até, como improvisado mas hábil tipógrafo, ajudava a compor, numa boa tipografia que, expressamente para o efeito, adquiria em parte no estrangeiro. Não permitiu a mal orientada política da época que a publicação fosse além de 15 números. Esboçada, parece que por gente ida de Lagoa, uma  primeira tentativa de assalto e destruição da tipografia, que o prior, com um grupo de fiéis, energicamente repeliu, consumou-se o acto criminoso poucas noites depois, durante uma sua ausência em Loulé e Freitas Barros ainda por cima foi preso, quando em Faro apresentava queixa. Sentindo-se perseguido, decerto que apenas pelas ideias monárquicas a que sempre se conservou fiel, abandonou o Algarve e conheceu as agruras do exílio, vivendo durante alguns anos em Espanha e França. Autorizado mais tarde a fixar-se em Lisboa, depois de algum tempo de  permanência em Loulé, retomou, sob os melhores auspícios, a actividade eclesiástica, que alias que nunca abandonara e antes mais afervorar no seu coração e no seu espírito. Muito dedicado ao então Cardeal-Patriarca D. António Mendes Belo, que o conhecia desde muito novo e por ele tinha especial apreço, foi seu secretario particular durante algum tempo e capelão da Condessa de Burnay e da Casa Palmela, até ser nomeado, em 28 de Novembro 1928, pároco da freguesia Lisboeta de São Mamede, funções em que se manteve até aposentar-se e, praticamente, até á morte. Já então com livros publicados e reconhecido como sacerdote de invulgar cultura litúrgica e de extraordinário zelo, prestou naquela freguesia os mais relevantes serviços e alcançou, pela sua acção, justa nomeada. Construiu um edifício anexo ao templo e em terreno adquirido à Casa Fontalva os colégios da Sociedade de Instrução de São Mamede e efectuou melhoramentos; criou o excelente boletim paroquial A Voz de São Mamede e ligou o seu nome a  outras fundações, e testemunho eloquente da grande estima de que  sempre desfrutou, foi o movimento de vivo desgosto desenvolvido em 1938 em volta da idade da sua transferência para a freguesia então criada em Lisboa, de Nossa Senhora de Fátima, como era desejo do então Cardeal-Patriarca D. Manuel Gonçalves Cerejeira, e que, em face disso, não houve forma de fazer ir por adianta. João Crisóstomo de Freitas Barros tinha então o título de Monsenhor, Camareiro Secreto de Sua Santidade, e foi mais tarde Cónego da Sé de Lisboa.Depois de seus falecimento  em 27 de Janeiro 1959, foi transferi do para jazigo de famílias no cemitério de Loulé.