Armando Martins Janeira – Figuras de Silêncio «A Tradição Cultural Portuguesa no Japão de Hoje» Junta de Investigação Cientificas do Ultramar- Lisboa -1981. Desc. 307 Pagi / 21 cm x 14 cm /Br.
Virgílio Armando Martins nasceu em Felgueiras, em Trás-os-Montes, a 1 de Setembro de 1914. Filho de José Júlio Martins e Elvira Janeiro, o escritor concluiu a sua licenciatura em Direito na Universidade de Lisboa com 22 anos. Nos dois anos que se seguiram, deu aulas no Colégio Campos Monteiro de Torre de Moncorvo e, simultaneamente, estagiou na Conservatória do Registo Predial da mesma vila. Talvez por influência da sua vasta cultura, sempre nele existiu um ávido desejo de conhecer o mundo. Em 1939, opta pela carreira diplomática, tendo representado Portugal em vários países. Inicia a sua carreira como cônsul de 1943 a 1949, em Léopoldville, no antigo Congo Belga, em Liverpool, na Inglaterra, e em Sydney, na Austrália, sendo depois nomeado embaixador de Portugal nas grandes capitais europeias e asiáticas, de 1952 a 1979. No Japão, Armando Martins Janeira exerce funções diplomáticas em dois períodos: como Primeiro Secretário de Legação de Tóquio, de 1952 a 1955, e como Embaixador de Portugal em Tóquio, de 1964 a 1971. Aí recolhe uma experiência imensa sobre o Oriente. Toma parte em congressos de orientalistas em Quioto, Oxford, Paris, Milão, Florença e Nice. Faz conferências nas universidades de Oxford, Cambridge, Londres, Viena, Tóquio, Quioto, Pequim, Nanquim, Nova Deli, Singapura, Vientiane, Catmandu, Coimbra, Évora e Lisboa. Publica as suas primeiras obras sob o pseudónimo Mar Talegre. Em 1949, passa a assinar os seus trabalhos com o seu nome, Armando Martins, ao qual decide acrescentar o nome de sua mãe, em 1955. O apelido Janeiro será mais tarde alterado pelos japoneses para Janeira, forma que o autor decide adoptar definitivamente. Além das mais de vinte obras que publicou, escreveu inúmeros artigos para jornais e revistas. Aos 45 anos, Armando Martins Janeira casa com Ingrid Bloser, uma jovem alemã de Hanôver, vinte anos mais nova do que ele. Ingrid, além de sua companheira e amiga,revelar-se-áa sua mais apaixonada admiradora. Em 1980, após a sua aposentação do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Janeira regressa às origens – volta a leccionar. Dá aulas de História Contemporânea das Civilizações Orientais, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Funda o Instituto dos Estudos Orientais – actualmente integrado naquela universidade como Instituto Oriental – e a Associação de Amizade Portugal-Japão. No Estoril, onde vivera no tempo que mediava as suas transferências de um posto para outro, enquanto diplomata, fixa residência depois de aposentado. É aí que se verificará a sua morte física a 19 de Julho de 1988. Viva permanece a recordação e a obra de um homem interiormente muito rico que, com um olhar de eterna esperança, ditou novos horizontes ao pensamento humano.
Joaquim Oliveira Caetano e José Alberto Seabra Carvalho -Frescos Quinhentistas do Paço de S.Miguel – Fundação Eugénio de Almeira – Desc. 135 paginas de 23,5cmx16,5cm Brochado com Capa de Origem
Margarida Ribeiro – Estojo de Prata do Século XVII Com a Imagem de N.ª Sr.ª da Conceição de Vila Viçosa – Editorial Minerva – Lisboa – 1972 com 68 paginas+1 Estampa de 24,5cmx19cm Brochado com Capa de Origem
Eleutério Cerdeira – Portugal « A Arte: Os Monumentos: A Paisagem: Os Costumes as Curiosidades» Porto Monumentos Religiosos – Portucalense Editora, Lda-Barcelos – Desc. 23 pág Texto + 24 Estampas Cor Sépia / 28 cm x 21,5 cm Encadernado com Capa de Origem em Atilhos.
Padre José da Cunha Duarte – Natal no Algarve«Raízes Medievais» Edições Colibri – Lisboa – 2002. Desc. 550 pág /27 cm x 19,5 cm / E.
José da Cunha Duarte, padre católico natural de Bustelo, Penafiel que desce a serra do Algarve, vindo de Lisboa, numa velha camioneta da carreira. Ele, missionário nos antigos territórios ultramarinos e conhecido pelas suas posições incómodas face ao regime político derrubado em 25 de Abril, é colocado na serra algarvia, no concelho de S. Brás de Alportel. Na década de 80, S. Brás de Alportel é uma vila que carrega o peso sufocante de décadas consecutivas de declínio populacional. As sucessivas vagas migratórias deixam os velhos entregues à sua sorte. A indústria corticeira, que por finais do século XIX marcou o momento de maior prosperidade da sua história, está cada vez mais longe. Politicamente, vivem-se tempos difíceis, reflexo da situação geral do país. As paixões pessoais confundem-se com o interesse público e as energias esgotam-se em querelas estéreis. O Padre José da Cunha Duarte desenvolve então, a par de uma notável dinâmica religiosa, uma intensa actividade dinamizadora no âmbito social e cultural por todo o concelho. Funda o Centro Cultural da Paróquia, uma escola de música que é o embrião do Grupo Juvenil de Acordeonistas de S. Brás de Alportel, organiza festas, festivais e desfiles de rua, que a pouco e pouco ajudam a transformar terra que o acolheu. Uma das mais notáveis das suas iniciativas, foi a fundação da Casa da Cultura António Bentes que originou o Museu Etnográfico do Trajo Algarvio. A sua veia coleccionista leva-o a juntar um imenso espólio etnográfico que a partir de 1982 começa a ser divulgado em exposições cada vez mais elaboradas. Regressado a S. Brás de Alportel depois de alguns anos de ausência, o Padre José da Cunha Duarte, vive intensamente a vida do “seu” museu, trabalhando actualmente na investigação das raízes provençais na etnomusicologia da nossa região, tendo passado boa parte dos anos de 1997 e 1998 em arquivos e bibliotecas francesas.
Afonso de Carvalho, Alexandre Passos, Ângela Beirante,António Borges Coelho,António Carlos Silva, José Alberto Machado, José Alberto Seabra Carvalho, José Augusto Alegria, José Teixeira, Justino Maciel, Luis Carmelo, Maria José Ferro Tavares, Maria Fernandes, Manuel Calado – Évora «História e Imaginário» – Associação de Produções Culturais – Évora -1997 . Desc. 131 pág /21 cm x 21 cm / Br.
Gérard Castello Lopes e José Manuel Rodrigues – Évora 2001(Discursos Fotográficos) – Arquivo Fotográfico da Câmara Municipal de Évora – 2001- com 140 Pág / 30 cm x 31 cm / Br.
Livro em Álbum fotográfico com personalidades de referência como João Cutileiro, António Charrua, Manuel Dias, Jorge Araújo, José Cutileiro…Etc
Gérard Castello-Lopes, que se tornou o porta-voz dos fotógrafos activos na segunda metade dos anos 50 descobertos nos anos 80, a quem chamou “geração esquecida”, começou por sublinhar, no trabalho desse tempo, seu e dos outros, a intenção do “testemunho documental”. Tratava-se, como disse a propósito de Carlos Afonso Dias, o seu mais próximo parceiro fotográfico, de “mostrar a imagem de um real geralmente confrangedor e, por via dela, imaginar que se contribuia… para que as coisas mudassem”; e de manifestar “um optimismo, uma esperança militante na fraternidade entre os homens, uma crença fundamental na solidariedade e no progresso”. Não seria uma questão de militância ideológica (como sucedera com o neo-realismo literário e artístico) mas de identificação com o espírito fotográfico internacional da época, marcado por “essa tão vilipendiada visão do mundo a que se chamou humanismo
José ;Manuel Rodrigues 25 anos de trajecto que a exposição mostra («carreira é mais para transportes públicos», diz o fotógrafo), na condição paradoxal de ser ao mesmo tempo a retrospectiva de uma obra muito extensa e também uma revelação, pelo menos para o público de Lisboa. Aquela longa continuidade de trabalho somada a uma prática actual em plena pujança criativa é muito pouco frequente na fotografia portuguesa. Associando a extensão à variedade dos caminhos e à excelência com que os percorre, José Manuel Rodrigues impõe-se hoje como um mestre; o termo deixou de ter uso fácil, mas já pode ser recuperado para classificar a individualidade exemplar de um percurso criativo onde a multiplicidade dos temas e das práticas se instituiu numa identidade profunda, que sobre a diferença das coisas vistas se revela ou oferece como um sujeito autoral.
Reynaldo dos Santos – Nuno Gonçalves «Pintor Português do Século Quinze e o seu Retábulo Para o Mosteiro de S. Vincente – de – Fora» nas Oficcinas Gráficas de Bertrand,Lda – Lisboa 1955. Desc. 15 pág Texto + 22 Fotos / 36,5 cm x 27 cm / E. Tela. Ilust.
Nuno Gonçalves foi um pintor português do século XV. O seu nome foi registado em 1463 como pintor da corte de Afonso V, mas nenhum trabalho inequivocamente seu sobreviveu até hoje. Há, no entanto, fortes indicações de que tenha sido ele a pintar os Painéis de São Vicente Fora, uma obra-prima da pintura portuguesa do século XV na qual, com um estilo bastante seco mas poderosamente realista, se retratam figuras proeminentes da corte portuguesa de então, incluindo o que se presume ser um auto-retrato, e se atravessa toda a sociedade, da nobreza e clero até ao povo.
Sousa Viterbo e R.Vincente D’Almeida-A Capella de S.João Baptista Erecta na Egreja de S.Roque, Fundação da Companhia de Jesus e Hoje Pertencente á santa Casa da Misericordia .Pag-198+Indice+Erratas e 2 Estampas Coloridas com 21cmx16cmx1,5cm Typ. da Loteria da Santa Casa da Misericordia, 23, Calçada da Glória, 23 Lisboa-1902 Brochado 1ºEdição