• Category Archives História de Portugal
  • Reis de Portugal – 1.º Dinastia

    This gallery contains 8 photographs in all as   photograph etc.

  • Arqueologia e História 9.ª série

     

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    Arqueologia e História «€50.00»

    Arqueologia e História 9.ª série Vol. I – Relatório dos trabalhos da Missão Arqueológica Leisner/Ribeiro, realizados na Beira Alta, de 30 de Abril a 24 de Agosto de 1966, todos eles subsidiados pela Fundação Calouste Gulbenkian – Leonel Ribeiro /  A Cultura Talayótica – Notas de viagem à Ilha Menorca durante o X Congresso Nacional de Arqueologia (Espanha) – Eduino Borges Garcia / Estatueta de «Fortuno» no Museu de Torres Vedras – D. Fernando de Almeida, Octávio da Veiga Ferreira e Leonel Trindade / Estatueta romana de Neptuno encontrada nas Caldas da Rainha – D. Fernando de Almeida, Octávio da Veiga Ferreira e Jorge de Almeida Monteiro /  Complexo amuralhado do Monte Nhamara, Circunscrição do Báruè – Octávio Roza de Oliveira  /  Sobre a função social do fidalgo, através das ordenações e leis do reino – Francisco de Simão Alves de Azevedo  /  Amizades do Rei D. Fernando às praças fronteiriças – José Timóteo Montalvão Machado / Camilo e Mini-cultura – José de Campos e Souza /  Pergaminhos da Colegiada ele Santa Maria de Alcáçova de Elvas – Eurico Gama / Da necessidade da revisão histórica – José Timóteo Montalvão Machado / Subsídios para a investigação histórica em Portugal – Alguns sumários das notas de vários tabeliões da vila de Torres Vedras nos Séculos XVI a XVIII – Rogério de Figueiroa Rego – Associação dos Arqueólogos Portugueses – Lisboa –  MCMLXVIII – Desc. 384 pág / 26 cm x 20 cm / Br. Ilust.

    Arqueologia e História «€50.00»
    Arqueologia e História «€50.00»

    Arqueologia e História 9.ª série Vol. II –  Alexandre Herculano e a Arqueologia – Jorge Borges de Macedo considerações sobre Areja e Areja – Portucale – E. M. Ferreira de Sousa / Um retrato inédito de Vasco da Gama – D. Luiz Gonzaga de Lencastre e Távora (Marquês de Abrantes e de Fontes)  / A loiça brasonada no arranjo dos interiores portugueses dos séculos XVI a XIX – José de Campos e Souza / Subsídio para a investigação histórica em Portugal – Alguns sumários das notas de vários tabeliões da vila de Torres Vedras nos Séculos XVI a XVIII – Rogério de Figueiroa Rego / O Milagre de Nossa Senhora da Piedade de Santarém, e um valioso relicário seiscentista descoberto no Porto – Rocha Souto / Nossa Senhora na Arte Antiga – João Pires de Campos / A baixela de Dom José e Dona Victoria – José de Campos e Souza / Menires de Monsaraz – José Pires Gonçalves / As alterações ao SantoraI e suas repercussões na Historiografia – Meyrelles do Souto / Hipólito Cabaço – Maria Amélia Horta Pereira / Três jazidas paleolíticas no Concelho de Mação – Maria Amélia Horta Pereira / Procissões de Outrora – Elvas – Eurico Gama / Perfil moral e mental do Rei Dom Manuel l- J. T. Montalvão Machado / Moinhos agora, moinhos outrora – José Fernandes Ventura / Maxime Vaultier – O. da Veiga Ferreira / Estação com cerâmica cardial da Ponta de Sagres (Algarve) – O. da Veiga Ferreira / Movimento da Associação dos Arqueólogos Portugueses no ano de 1969 – 1970 – Associação dos Arqueólogos Portugueses – Lisboa –  MCMLXX – Desc. 377 pág / 26 cm x 20 cm / Br. Ilust.

    Arqueologia e História «€50.00»
    Arqueologia e História «€50.00»

    Arqueologia e História 9.ª série Vol. III – Algumas considerações sobre os chamados vasos de largo bordo horizontal ou chapéu invertido e sua distribuição em Portugal – O. da Veiga Ferreira /  Uma visitação do Arcebispo de Lisboa, D. João Esteves de Azambuja em 1402 – Isaías da Rosa Pereira /  Huesos labrados en el paleolítico antíguo y médio de Portugal – I. Barandiarán e o. da Veiga Ferreira /  Novos documentos sobre a invasão de Junot – J. T. Montalvão Machado /  Fernão Teles – O emparedado da Cotovia – Abílio Mendes do Amaral / Tipologia e Tipologistas do Paleolítico – Vítor Manuel de Oliveira Jorge / Apresentação da carta geológica do quaternário de Portugal – Georges Zbyszewski / Subsídio para a investigação histórica em Portugal – Alguns sumários das notas de vários tabeliães da vila de Torres Vedras nos Séculos XVI a XVIII – Rogério de Figueiroa Rego / O esconderijo do bronze final de Coles de Samuel (Soure) – Maria Amélia H orla Pereira / Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e a sua projecção devocional e lendária em Espanha – João Pires de Campos / Compromisso da Irmandade de Jesus erecta no Mosteiro de São Bento de Santarém – I saías da Rosa Pereira / Formas antigas da Oração Dominical – Meyrelles do Souto / Procissões de Outrora – Elvas – Eurico Gama / Cerâmica negra de tipo grego encontrada em Portugal – O. da Veiga Ferreira / Novas achegas para a história da Casa das Quartas em Abambres de Mateus  –  José de Campos e Souza / Movimento da Associação dos Arqueólogos Portugueses no ano de 1970 – 1971 – Associação dos Arqueólogos Portugueses – Lisboa –  MCMLXXI – Desc. 375 pág / 26 cm x 20 cm / Br. Ilust.

    Arqueologia e História
    Arqueologia e História «€50.00»

    Arqueologia e História 9.ª série Vol. V – Complexos industriais de seixos afeiçoados no Mundo – uma panorâmica – Vítor Manuel Oliveira Jorge / Estação paleolítica do Castelo Velho (Riachos, Torres Novas) – G. Zbyszewski, O. da Veiga Ferreira, M. Leitão e C. T. North / Necrópole da Provença (Sines). Campanha de escavações de 1972 – Manuel Farinha dos Santos, Joaquina Soares e Carlos Tavares da Silva / Alguns sumários das notas de vários Tabeliães da vila de Torres Vedras nos séculos XVI a XVIII – Rogério de Figueiroa Rego / Estações paleolíticas de Bairro e do Casal da Figueira (Caldas da Rainha – G. Zbyszewski e o. da Veiga Ferreira / A família Flaviense de Camões – J. G. Calvão Borges / Procissões de outrora – Elvas – Eurico Gama / Novos documentos para o conhecimento do episódio militar de Coolela (Moçambique, 1895) – Luís Coelho / Uma curiosa carta régia de D. João III – J. T. Montalvão Machado / Aplicação do método de análise por activação com neutrões na determinação da proveniência de objectos com interesse arqueológico – J. M. Peixoto Cabral / O paleolítico do Litoral do Baixo Alentejo entre a foz do Rio Mira e a foz da Ribeira de Odesseixe – G. Zbyszewski e O. da Veiga Ferreira / Breve nótula, relembrando José Matias Delgado (1865-1932) – Vítor Oliveira Jorge / Movimento da Associação dos Arqueólogos Portugueses no ano de 1972-1973 – Associação dos Arqueólogos Portugueses – Lisboa –  MCMLXXIV – Desc. 443 pág / 26 cm x 20 cm / Br. Ilust


  • História Religiosa de Portugal

    História Religiosa de Portugal
    História Religiosa de Portugal – Formação e Limites de Cristandade «€135.00»

    Carlos Moreira Azevedo «Direcção» – História Religiosa de Portugal – Formação e Limites de Cristandade – Vol. 1 – Circulo de Leitores/ Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica Portuguesa  – Lisboa – 2000. Desc. 544 pág / 27,5 cm x 20 cm / E. Original. Ilust

    Carlos Moreira Azevedo «Direcção» – História Religiosa de Portugal – Humanismo e Reformas – Vol. 2 – Circulo de Leitores/ Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica Portuguesa  – Lisboa – 2000. Desc. 700 pág / 27,5 cm x 20 cm / E. Original. Ilust

    Carlos Moreira Azevedo «Direcção» – História Religiosa de Portugal – Religião e Secularização- Vol. 3 – Circulo de Leitores/ Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica Portuguesa  – Lisboa – 2000. Desc. 700 pág / 27,5 cm x 20 cm / E. Original. Ilust


  • Pequena História de Grandes Nações


  • António Fernandes Descobridor do Monomotapa 1514-1515-1515

    António Fernandes Descobridor do Monomotapa 1514-1515
    António Fernandes Descobridor do Monomotapa 1514-1515 «€85.00»

    Hugh Tracey – António Fernandes Descobridor do Monomotapa 1514-1515 (Ano dos Centenários da Fundação e Restauração de Portugal) – Edição do Arquivo Histórico de Moçambique – Lourenço Marques – 1940. Desc. 92 pág + 2 Mapas / 29 cm x 24 cm / E. Pele – Ilust.


  • O Ultimatum Britânico – Correspondência Expedida e Recebida pela Sociedade de Geographia de Lisboa, Relativamente ao Ultimatum Dirigido ao Governo Português Pelo Inglês, em 1890

    O Ultimatum Britânico
    O Ultimatum Britânico «€100.00»

    Boletim da Sociedade de Geographia de Lisboa – 9.ª Série  – N.º 1, 2 e 3 – 1890 – O Ultimatum Britânico – Correspondência Expedida e Recebida pela Sociedade de Geographia de Lisboa, Relativamente ao Ultimatum Dirigido ao Governo Português Pelo Inglês, em 11 de Janeiro de 1890 – Imprensa Nacional – Lisboa – 1890. Desc. 206 pág / 25 cm x 16 cm / Br.

    O Ultimato Britânico de 1890 foi um ultimato do governo Britânico – chefiado pelo primeiro ministro Lord Salisbury – entregue a 11 de Janeiro de 1890 na forma de um “Memorando” que exigia a Portugal a retirada das forças militares chefiadas pelo major Serpa Pinto do território compreendido entre as colónias de Moçambique e Angola (nos actuais Zimbabwe e Zâmbia), a pretexto de um incidente entre portugueses e Macololos. A zona era reclamada por Portugal, que a havia incluído no famoso Mapa cor-de-rosa, reclamando a partir da Conferência de Berlimuma faixa de território que ia de Angola à contra-costa, ou seja, a Moçambique. A concessão de Portugal às exigências britânicas foi vista como uma humilhação nacional pelos republicanos portugueses, que acusaram o governo e o rei D.Carlos I de serem os seus responsáveis. O governo caiu, e António de Serpa Pimentel foi nomeado primeiro-ministro. O Ultimato britânico inspirou a letra do hino nacional português, “A Portuguesa”. Foi considerado pelos historiadores Portugueses e políticos da época a acção mais escandalosa e infame da Grã-Bretanha contra o seu antigo aliado.  Em meados do século XIX, durante a chamada “partilha de África”, Portugal reclamou vastas áreas do continente africano baseado no “direito histórico”, alicerçado na primazia da ocupação, entrando em colisão com as principais potências europeias. A crescente presença inglesa, francesa e alemã no continente ameaçavam a hegemonia portuguesa, como alertou Silva Porto, comerciante sediado no planalto do Bié que, assistindo aos movimentos, solicitou um destacamento português. A partir da década de 1870 ficou claro que o direito histórico não bastava: à intensa exploração científica e geográfica europeia seguia-se muitas vezes o interesse comercial. Entre 1840 e 1872 David Livingstone explorou a África central, onde pouco depois se instalou a Companhia Britânica da África do Sul. Em 1874 Henry Morton Stanley explorou a bacia do rio Congo e foi financiado pelo rei Leopoldo II da Bélgica, que em 1876 criou uma associação para colonizar o Congo ignorando os interesses portugueses na região. Em 1875 setenta e quatro subscritores, entre os quais Luciano Cordeiro, fundaram a Sociedade de Geografia de Lisboa para apoiar a exploração, tal como as congéneres europeias. Foi então criada a Comissão de África que preparou as primeiras grandes expedições de exploração científico-geográfica, financiadas por subscrição nacional, de Hermenegildo Capelo, Roberto Ivens e Serpa Pinto, que entre 1877 e 1885 mapearam o território. Pretendiam fazer o reconhecimento do rio Cuango, das suas relações com o rio Congo e comparar a bacia hidrográfica deste com a do Zambeze, concluindo assim a carta da África centro-austral (o famoso Mapa cor-de-rosa) e mantendo “estações civilizadoras” portuguesas no interior do continente. Entretanto, o ministro dos negócios estrangeiros João de Andrade Corvo procurou reafirmar a tradicional aliança Luso-Britânica, propondo abrir Moçambique e Goa ao comércio e navegação britânicos que em troca reconheciam as suas exigências no Congo. Em 1883 Portugal ocupou a região a norte do rio Congo. Contudo, na Conferência internacional de Berlim (1884–1885) convocada por Bismarck para fixar as zonas de influência de cada potência em África e conflitos – incluindo a oposição Portuguesa e Britânica à expansão de Leopoldo II- a aliança decepcionou. Sob pressão da Alemanha e da França, Portugal perdeu o controlo da foz do Congo para Leopoldo II da Bélgica.6 Do Congo português apenas Cabinda se manteve: em Fevereiro de 1885, os notáveis de Cabinda assinaram o Tratado de Simulambuco, pelo qual aceitavam ser um protectorado da coroa portuguesa. A exigência da «ocupação efectiva» sobre a ocupação histórica, determinada pela Conferência de Berlim 8 obrigou a agir. O estado português diversificou então os contactos internacionais, cedendo à França na Guiné, e à Alemanha no Sul de Angola,9 em troca do reconhecimento às terras interiores entre Angola e Moçambique. Nascia assim o chamado Mapa Cor-de-Rosa, tornado público em 1886, reclamando uma faixa de território que ia de Angola à contra-costa ou seja, a Moçambique. Para sustentar a reclamação de soberania foram desencadeadas diversas campanhas de exploração e avassalamento dos povos do interior e a resistência foi combatida com as chamadas Campanhas de Conquista e Pacificação conduzidas pelas forças armadas. Em 1887, ao saber dos planos portugueses, o primeiro-ministro britânico lord Salisbury recusou reconhecer os territórios que considerou não “ocupados com forças suficientes para manter a ordem, proteger estrangeiros e controlar nativos”. Portugal tentou fechar o Rio Zambeze à navegação, reclamou o vale do Niassa, numa faixa que isolava as colónias britânicas a sul. Em Janeiro de 1890 Paiva Couceiro estacionara com 40 soldados no Bié, em Angola, a caminho do Barotze para tentar obter a “avassalamento” do soba Levanica. Simultaneamente, junto ao lago Niassa, em Moçambique, as forças de Serpa Pinto arreavam as bandeiras inglesas, num espaço cobiçado e monitorizado pelo Reino Unido. A 11 de Janeiro de 1890, a pretexto do «incidente Serpa Pinto», é exigida pelo Reino Unido a imediata retirada das forças militares portuguesas no território compreendido entre Moçambique e Angola, no actual Zimbabwe. Portugal abandonou as suas pretensões que Lord Salisbury considerava baseadas “argumentos arqueológicos” de ocupação:10 a expansão colonial africana terminou. As pretensões portuguesas expressas no mapa cor-de-rosa entravam em conflito com a Companhia Britânica da África do Sul e o méga projecto inglês de criar uma ferrovia que atravessaria o todo o continente africano de norte a sul, ligando o Cairo à Cidade do Cabo. Este projecto promovido por Cecil Rhodes acabaria por nunca se realizar, pelas enormes dificuldades posta pela sua dimensão, os obstáculos do clima e geografia, e a oposição portuguesa com o mapa cor-de-rosa seguindo-se o Incidente de Fachoda entre 1898 e 1899, que colocou a França e Inglaterra à beira de uma guerra. A impossibilidade de resistência levou à imediata queda do governo português, sendo nomeado a 14 de Janeiro um novo ministério presidido por António de Serpa Pimentel. Inicia-se um profundo movimento de descontentamento social, implicando directamente a família reinante, vista como demasiado próxima dos interesses britânicos, na decadência nacional patente no ultimato. Os republicanos capitalizam este descontentamento, iniciando um crescimento e alargamento da sua base social de apoio. Alimentando esse ambiente de quase insurreição, a 23 de Março, António José de Almeida, estudante universitário em Coimbra e futuro presidente da república, publica um artigo com o título Bragança, o último, que será considerado calunioso para o rei e o levará à prisão. A 1 de Abril, no Cuíto, em Angola, o velho explorador Silva Porto imolou-se envolto numa bandeira portuguesa após negociações falhadas com os locais, sob ordens de Paiva Couceiro, que atribuiu ao ultimatum. A morte do que fora um dos rostos da exploração interior africana (chegando ao Barotze) gerou uma onda de comoção nacional e o seu funeral foi seguido por uma multidão no Porto.13 14 . A 11 de Abril é posto à venda o Finis Patriae de Guerra Junqueiro ridicularizando a figura do rei. Formalizando a cedência portuguesa, a 20 de Agosto é assinado o Tratado de Londres entre Portugal e a Grã-Bretanha, definindo os limites territoriais de Angola e Moçambique. O tratado foi publicado no Diário do Governo de 30 de Agosto e apresentado ao parlamento na sessão de 30 de Agosto, o que desencadeia novos protestos e nova queda do governo. Um ano depois, em 11 de Junho de 1891, a Questão do Barotze, referente ao estabelecimento das fronteiras de Angola nos limites ocidentais do território de Barotze foi resolvida entre Portugal e a Grã-Bretanha foi declarado que o reino Barotse estava dentro da esfera de influência britânica com a arbitragem de Vítor Emanuel III da Itália. Em consequência da cedência aos interesses britânicos, aparece em Lisboa a Liga Liberal, movimento de protesto presidido por Augusto Fuschini com a participação de João Crisóstomo contra o Tratado de Londres. A Liga promoveu uma reunião, no Teatro de São Luís, em que participaram cerca de 400 oficiais fardados. Após 28 dias de crise política é nomeado a 14 de Outubro um governo extra-partidário, presidido por João Crisóstomo. O governo é apoiado pela Liga Liberal, retomando-se progressivamente a calma. Estes acontecimentos desencadeados pelo ultimato britânico de 11 de Janeiro de 1890 marcaram de forma indelével a evolução política portuguesa, desencadeando uma cadeia de acontecimentos que levará ao fim da monarquia constitucional e à implantação da república em 5 de Outubro de 1910 e ao reforço na consciência colectiva portuguesa do apego ao império colonial, que depois teve pesadas consequências ao longo do século XX.


  • Grandes Portugueses-2


  • O Sindicalismo e a Próssima Revolução

    O Sindicalismo e a Próssima Revolução
    O Sindicalismo e a Próssima Revolução «€30.00»

    H. Dúfour – O Sindicalismo e a Próssima Revolução .Vol I  e II – Guimarães & C-ª – Editora – Guimarães – 1917. Desc. 191 + 160 pág  / 20 cm x 14 cm / Br.


  • À Lareira do Passado

    À Lareira do Passado
    À Lareira do Passado «€50.00»

    Eduardo Schwalbach – À Lareira do Passado «Memórias» – Edição de  Autor – Lisboa – 1944. Desc. 397 pág  + 6 Gravuras / 23 cm x 16,5 cm / Br. Ilust.

     

     

     

    Eduardo Schwalbach Lucci (n. Lisboa, 18 de Maio de 1860 — 1946)  foi um Jornalista e escritor português. Feito o curso de cavalaria saiu alferes em 1880, mas poucos anos depois deu a sua demissão de oficial do exército para se dedicar ao jornalismo, destacando-se como director da Revista do Conservatório Real de Lisboa (1902), (disponíveis na Hemeroteca Digital os dois primeiros números que datam de 1842). Colaborou igualmente na revista Brasil-Portugal (1899-1914) além de outros jornais e revistas e escreveu inúmeras peças de todos os géneros. Depois da sua estreia com o Intimo, comédia-drama em 3 actos(1892), fez representar sempre com êxito, entre outras: Anastacia & Cia; O Filho da Carolina; Os Pimentas; A Bisbilhoteira, Comédias: Santa Umbelina; A cruz da Esmola e Postiços, Comédias-dramas: Os filhos do capitão-mór; O João das Velhas e o Chico das Pêgas, operetas: Retalhos de Lisboa; O Reino da Bolha, Formigas e Formigueiros; Agulhas e alfinetes; O barril do lixo, revistas etc. Foi deputado, inspector do Conservatório de Lisboa, conservador da Biblioteca Nacional e redactor da câmara dos Pares, cargos que deixou após a proclamação da República, à excepção do último, em que foi aposentado. Depois dedicou-se em dirigir exclusivamente ao Teatro Apolo, de Lisboa. Foi pai do escritor Luis Filipe de Lancastre Schwalbach Lucci.


  • João das Regras – Jurisconsulto e Homem de Estado

    João das Regras - Jurisconsulto e Homem de Estado
    João das Regras – Jurisconsulto e Homem de Estado «€20.00»

    Carlos Olavo – João das Regras – Jurisconsulto e Homem de Estado – Livraria Editora – Guimarães – Guimarães – 1941. Desc. 278 pág / 19 cm x 12 cm / Br. Ilust.

     

     

     

    Mestre ou Doutor João Anes das Regras ou simplesmente João das Regras (Lisboa, 13?? – Lisboa, 3 de Maio de 1404) foi um jurisconsulto português. No contexto da Crise de 1383—1385 em Portugal destacou-se pela magistral representação da causa do Mestre de Avis nas cortes de Coimbra de 1385, cujo corolário foi a aclamação dele como rei de Portugal. Era filho de João Afonso das Regras ou de Aregas e de Sentil Esteves e, após o segundo casamento da sua mãe, enteado de Álvaro Pais. De acordo com Fernão Lopes esteve em Bolonha, e é verosímil que tenha estudado na universidade daquela cidade. Foi professor da Universidade de Lisboa, onde mais tarde desempenhou o alto cargo de encarregado ou protector, equivalente, segundo alguns, ao cargo de reitor (Carta Régia de 25 de Outubro de 1400). Tal como o seu padrasto, teve uma acção importante no levantamento de Lisboa que alçou o mestre de Avis por regedor e defensor do Reino. Conselheiro e chanceler do mestre, a sua acção na crise de 1383-1385 culminou na inteligente argumentação em que, omitindo o nome do mestre, negou validade às pretensões dos outros candidatos ao trono:

    • D. Beatriz, filha do falecido rei de Portugal, nega João das Regras quaisquer direitos por nulidade do casamento de Fernando I de Portugal com Leonor Teles de Menezes, que era já casada com João Lourenço da Cunha quando o rei a desposou; por incerteza quanto à paternidade de D. Fernando, dado o comportamento irregular de Leonor Teles; por haver contraído um casamento com o rei D. João I de Castela, seu parente (a mãe do rei de Castela era tia-avó de D. Beatriz) sem a dispensa do papa legítimo Papa Urbano IV, em vez do antipapa Clemente VII;
    • Ao rei de Castela, por ter quebrado o tratado antenupcial de Salvaterra de Magos de Março de 1383 e por ser herege, refuta João das Regras o direito a ser rei de Portugal, pois, pela violação daquele tratado, perdia o direito que havia nos reinos de Portugal e, ademais, reconhecera o antipapa e fora excomungado pelo legítimo papa; além disso, porque o seu parentesco com o rei D. Fernando se dava pela linha feminina (as suas mães eram irmãs), o que pelo direito consuetudinário hispânico não dava direitos de sucessão.
    • Os infantes D. Dinis e D. João, filhos de el-rei D. Pedro I e de Inês de Castro, portanto, irmãos de D. Fernando, não podiam ter direito ao trono porque eram ilegítimos: D. Pedro nunca casara legalmente com Inês de Castro; além disso fizeram guerra contra Portugal aliados a Henrique II de Castela e a D. João I de Castela.

    Inteligentemente, a sua estratégia demonstrou que o trono português estava vago, pois nenhum dos pretendentes tinha direito a ele. Cabia assim às Cortes escolher livremente um novo rei, sendo o Mestre, “per unida concordança de todolos grandes e comum poboo” aclamado rei de Portugal. O rei concedeu muitas mercês a João das Regras: fê-lo cavaleiro de sua casa, primeiro senhor das vilas de Castelo Rodrigo, Tarouca e Beldigem; senhor de Cascais e seu termo, do reguengo de Oeiras, das dízimas das sentenças condenatórias de Évora, da jurisdição da Lourinhã e das rendas da portagem de Beja. Fernão Lopes refere-se a ele “como notável barom, comprido de ciência [e] mui grande letrado em leis[…]”. Casou com Leonor de Acuña y Girón, filha de Martim Vasques da Cunha ou Martín Vásquez de Acuña, 1º conde de Valencia de Campos, e de sua mulher Teresa Téllez-Girón, senhora de El Frechoso, da qual teve uma única filha e herdeira, Branca da Cunha, Senhora de Cascais e Lourinhã, mulher de D. Afonso, Senhor de Cascais. Jaz sepultado na Igreja de São Domingos de Benfica, em Lisboa, em um túmulo gótico de mármore com jacente, sustentado por quatro leões. A sua mulher passou a segundas núpcias com D. João de Castro, Senhor do Cadaval, de quem teve D. Joana de Castro, mulher de D. Fernando I, Duque de Bragança.