Fr.Lvis de Santa Catharina-SERMAM DA CONVERSAM DE S.PAVLO na Profissam da Madre Soror Ignez da Trindade,Religiofa no Convento de Santa Clara da Cidade de Evora.Na Offic. da Universidade,1673.4.º de 11 folhas numeradas pela frente.
Fr.Lvis de santa Catharina, natural de Coruche, religioso franciscano, examinador das ordens militares, professor no convento de Evora finou-se em Setubal.
Padre Fr. Jorge da Carvalho – SERMÃO DE S.PAVLO PRIMEIRA HERMITÃO Que Pregov no Sev Mosteiro em Lisboa no Anno de 1653 a 10 Janeiro, na offic. Craesbeeckiana 1653. 4º de IV-28 pag.
Padre Fr.Jorge de Carvalho, monge beneditino, doutor theologo pela Universidade de Coimbra, Abbade em diversos mosteiros da sua ordem, e celebre prégador no seu tempo.-N. em Lisboa, provavelmente entre os anos de 1604 e 1607, e m. no Collegio da Estrella da mesma cidade a 22 de Outubro de 1677.
Thomasia Caetana de Santa Maria-RELAC,AM A’ Santissima, e Sempre Lembrada Morte do Serenissimo Senhor Infante DOM JOAM na Sua Tenra Idade. Dedicada A’Virgem Purissima da Conceiram de Vila Viçoza,Padroeira do Reyno…Dada á Luz por seu Pae Manuel de Mira Valadam, cirurgião approvado nesta côrte.Lisboa. na offic. de Pedro Ferreira, impressor da fidelissima Rainha Nossa Senhora.Anno do Senhor 1763.4º de 8 pag. em verso.
Thomasia Caetana de Santa Maria(Soror), religiosa professora no convento de santa de Villa Viçosa.
Parecer da Commissão Eleita em Assembléa Geral Extraordinaria da Companhia de Pescarias Lisbonensa Sobre a Proposta de Dois Accionistas Para a Liquidação da Mesma Companhia apresentado sessão de 4 de Fevereiro de 1857 – Lisboa – Imprensa Nacional -1857. Desc. 25 pág / 23 cm x 16 cm / E. Pele
Fr.Diogo dos santos Mello Barbosa-Panegyrico Que ao Serenissimo Principe do Brasil, o Senhor Dom Jose, Consagra no Dia Felicissimo dos Seus Annos, etc.Lisboa, na offic de simão Thaddeo Ferreira 1784 4.º de 8 pag.
Fr.Diogo dos santos Mello Barbosa, foi primeiramente carmelita calçada, e pasando depois ao estudo de Presbytero secular, obteve ser Beneficiado na Egreja Patriarchal, e Pregador regio.Morreu, em 1830, ou pouco antes.das Muitas orações sacras que recitou em seu longo exercicio no ministerio do pulpito não sei que imprimisse alguma: só vi de sua composição o seguinte opusculo enquadernado em um livro de miscelaneas na Bibl.Nacional:
Á Augustissima Rainha de Portugal Nossa senhora D.Marianna Victoria no Felicissimo dia dos Seus Annos,Celebredos na Corte de Madrid.Na officina de Antonio Rodrigues Galhardo Lisboa 1778
Manuel de Macedo Pereira de Vasconsellos-Panegyrico que ao Muito Alto, Muito Poderoso Rei Fidelissimo o Senhor D.Pedro III Consagra no Dia dos Seus Annos. Lisboa, na Offic, de João Antonio da Silva 1777.4.º de 16 pag.
Manuel de Macedo Pereira de Vasconsellos, natural de nova colónia da Sacramento, na América, então pertencente a Portugal. N. a 5 de maio de1 726, e teve paes Manuel Ferreira de Sande e D. Maria Jacinta de Macedo e Vasconcellos. Deixando a pátria, veiu para Portugal, e ordenado Presbytero, tomou a roupa de S.Filippe de Nery, na congregação do Oratório de Lisboa, a 2 de Fevereiro de 1747. Conta que na mesma congregação fizera os seus estudos, e que no hospício de N.S. das Necessidades regêra por algum tempo uma cadeira de humanidade. Tenho por mais prováveis estas afirmativas, fundadas no testamento contemporâneo de Barbosa(Bibl., tomo IV.) que as do sr.dr.João Manuel Pereira da Silva, que no seu Putarco Basileiro, tomo I,pag. 324, diz, que elle fôra primeiramente Jesuíta, e que pela expulsão d’esta ordem de Portugal, entrára na congregação de S. Fillipe Nery, attribuindo-lhe ao mesmo tempo a pretendida graduação de Bacharel em Cannes pela Universidade de Coimbra. O que pude averiguar de mais certo é, que sahira da congregação para o estado de Prebytero secular em 1760, na ocasião em que foram perseguidos alguns padres d’ella, por incorrerem no desagrado do Marques de Pombal.Não consta que depois usufruíssem algum beneficio eclesiástico, e parece que tirava o necessário para manter-se do exercício da predica, em que se tornou notavel, sendo os seus sermões escutados com grande aplauso dos ouvintes. Pertenceu á Arcadia Ulyssiponense com o nome anagrammatico de Lemano, nos últimos anos da existencia desta celebre associação. Quando á data do seu obito, que parece só se realisára depois de 1788, nada pude apurar de positivo: apenas li em umas Memorias contemporâneas manuscriptas,«que falecêra em uma podre casa de estalagem que «então havia no fundo da rua dos Canos, ao pé de um dos portaes do marquez« de Alegrete, deitado em uma enxerga,aquele que fora tão amado d’el-rei«D. José, que falando a seu respeito, dizia: O padre Macedo é feio, mas «no pulpito até parece bonito!» tinha os olhos defeituosos,e accusavam-no de não guardar nos seus costumes a modéstia e regularidade proprias do estado sacerdotal(vej. no poema hyssope, da edição de 1821, a nota a pag. 185 e 186, e um artigo de José Maria da Costa e Silva, inserto no Ramalhete, vol VI, 1843.)
João Dias Talaia Sotto-Maior-Elogios A’Magestade Fidelissima do senhor Rei D.PEDRO III. Na Offic de Simões Thaddeo Ferreira Anno 1783.4.º12 pag.
João Dias Talaia Sotto-Maior, Bacharel em Canones pela Universidade de Coimbra, Capitão das Ordenanças etc. Tinha-se por mui destro na arte de tourear; mas de havemos de crêr o que da sua pericia nos diz o celebre Lobo de Guimarães, nos sonetos styricos com que de vez em quando o mimoseava, era o mais desastrado cavaleiro do seu tempo. Igonoro a sua naturalidade, bem como o nascimento e obito.
João Dias Tallaia Sotto-Maior-Oração Gratulatoria nos Annos de Sua Magestade Fidelissima o Senhor D.PEDRO III.Na Regia officina Typografica 1778 Lisboa 4.º7 -pagi
João Dias Tallaia Soto-Maior- D E No faustissimo Dia dos Annos da Augusta Fidelissima Mgestade da Rainha Nossa Senhora DONA MARIA, Composta , e Recitada pelo Capitão de que He Protector o Fidelissimo, e Incomparavel Rey D. Pedro III.E Mais Pessoas Reais.Na Officina de João Antonio da Silva 1778 Lisboa 4.º15 pagi.
Francisco da Silva Cardozo Leitão-Culto Obzequiozo, que aos felicissimos annos do Fidelissimo Rei D.PEDRO III. Lisboa, na Offic. de Francisco Sabino dos santos 1777.4.º10 pag.-Romance hendecayllabo.
Francisco da Silva Cardozo Leitão, professor de primeiras letras no Trucifal de torres Vedras, pela resolução regia de 10 de Novembro de 1771.- Foi natural de Pero-Negro, termo da referida Villa.
Oração Panegyrica A’Augustissima, E Fidelissima senhora D.MARIA I Rainha de Portugal e dos Algarves no Dia 17 de Dezembro de 1778 No Qual Fe Celebre o Feu Feliciffimo Nafcimento.Na Officina Luisiana 1778
Fr.Antonio Côrrea-Sermão em a Anniversaria Acção de Graça que a Universidade de Coimbra Faz… pela Acclamação do Serenissimo Rei D. João IV.Na Oficinna de Manuel Dias.Coimbra 1657. 4.º VI+23 pag.
Fr. Antonio Corrêia, Trinitario, Doutor e Lente de Theologia na Univ. de Coimbra, na qual serviu também por vezes o lugar de Vice-Reitor. Foi por duas vezes Provincial na sua Ordem, e teve outros cargos importantes. N. em Lisboa, e M. em Coimbra, de idade avançada, a 19 de Janeiro de 1698, contando 60 anos de religioso.
D.Fr.Joaquim Forjaz Pereira Coutinho-Oração aos Felicissimos Annos da Rainha nossa Senhora D.MARIA I. Recitada a Sua Magestade no Dia 17 de Dezembro de 1781 em Nome da Academia Real da história Portugueza Lisboa Na Regia Officina Typografica 1781 4.º 7 -pagi
D.Fr.Joaquim Forjaz Pereira Coutinho, Ermita Augustiniano, cujo instituto professor no convento da Graça de Lisboa a 15 de Abril de 1758. Foi Mestre Theologia na sua Ordem, Prégador regio, e Chronista da Provincia; Deputado da Junta da Bulla da cruzada; e ultimamente Prior mó da Ordem militar de S.Bento’d’Avis; Socio da R.Academia da Historia Portugueza, da Arcadia de Roma, e da Academia R. das Sciencias de Lisboa.-N. no logar de Corel, junto da villa das Caldas da Rainha, a 13 de Abril de 1742, sendo irmão, ou parente proximo de D.Miguel pereira Forjaz, a quem el-rei D.joão VI agraciou com o titulo de conde da Feira. M. em Lisboa a 30 de Outubro de 1798.- Para a sua biographia vej. os Estudos biographicos da canaes, a pag.253, e Villela da Silva nas Observações criticas a Balbi, etc. Ha na Bibl. Nacional um seu retrato de corpr inteiro.
D.Miguel Lucio de Portugal e Castro-Oração que Nos Annos da Fidelissima Rainha Nossa Senhora em Nome da Academia Real da Historia Portuguza.Na officina Patriarchal de Francisco Luiz AmenaLisboa 4.º5-pagi
D.Miguel Lucio de Portugal e Castro, filho do marques de Valença D.Francisco de Portugal:N. em Lisboa em 1722.Seguindo o estudo ecclesiastico, foi Principal da Egreja Patriarchal;Academico da Academia Real de Historia e da dos occultos, e Embaixadores á côrte de Hespanha, onde M. no anno de 1785.