• Tag Archives Monografias
  • Terra e Canto de Todos

    Viale Moutinho – Terra e Canto de Todos (Vida e Trabalho no Cancioneiro Popular Português) – Editorial Domingos Barreira – Porto – 1987. Desc.[322] pág / 21 cm x 14 cm / Br. «€12.50

  • A Triste Canção do Sul * As Alegres Canções do Norte

  • Roteiro Artesão Português

  • O Algarve na Perpectiva da Antropologia Ecológica

    José Matoso, M. Gomes Guerreiro, Eugénio de Castro Caldas, Michel Drain, António Leal de Oliveira, Maria Jacinta Fernandes e Maria João Silva, João P. Guerreiro, Humberto Baquero Moreno, José Horta Correia, Teresa Judice Gamito, António Tavares, José Carlos Vilhena Mesquita, Henrique de Barros, Manuela Silva, Joan Martinez Alier, Adriano Pimpão, Gerhard Zabel, José Pereira da Assunção, João Baptista Nunes Pereira Neto, M. Viegas Guerreiro, Javier López Linage, Fatima Rosado, Pedro Simões, M. Gomes Guerreiro, Miguel Morey, Pablo Campos Palacin, José M. Valente Graça, J. H. Brito de Carvalho, Gonçalves Firmo – O Algarve na Perpectiva da Antropologia Ecológica – (Seminário Realizado em fevereiro de 1987 no âmbito de Um Projecto de Investigação Apoiado pelo Instituto nacional de Investigação Científica e Universidade do Algarve)- Instituto Nacional de Investigação Científica) – Lisboa – 1989. Desc.[475] pág / 23 cm x 16 cm / Br.

  • A Talha Nos Concelhos de Miranda do Douro, Mogadouro e Vimioso nos Séculos XVII e XVIII

    António Rodrigues Mourinho (Júnior) – A Talha Nos Concelhos de Miranda do Douro, Mogadouro e Vimioso nos Séculos XVII e XVIII – Edição da Associação de Municípios do Planalto Mirandês / Camara Municipais Miranda do Douro, Mogadouro e Vimioso – 1984. Desc.[333] pág / 24 cm x 17 cm / Br. Muito Ilustrado

  • «Febres Infecciosas» Notas Sobre o Concelho de Loulé


    Geraldino Brites – «Febres Infecciosas»Notas Sobre o Concelho de Loulé – História e memórias da Academia das Sciências de Lisboa – Imprensa da Universidade de Coimbra – 1914. Desc.[432] pág + [1]Mapa / 32 cm x 21 cm / E. Pele

    Geraldino da Silva Baltazar Brites (Paranhos, Porto, 25 de julho de 1882 — Lisboa, 23 de agosto de 1941), foi um médico, investigador, professor catedrático da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e cientista português. Ao longo da sua brilhante carreira exerceu diversas funções: médico municipal em Loulé (1908-1910), Chefe do Laboratório da 1ª Clínica Cirúrgica (1910), Director do Hospital Escolar de Lisboa (1910), naturalista da cadeira de Zoologia na Universidade de Coimbra (1910-1913), 1º assistente do Laboratório de Histologia e Embriologia da Universidade de Coimbra (1912-1913), Secretário da Morgue da 3ª Circunscrição Médico-Legal (1911-1915) e Médico alienista do Conselho Médico-Legal da 3ª Circunscrição (1913-1915). A 2 de janeiro de 1915 sai de Coimbra e vai para Lisboa, onde passa a exercer funções de Chefe do Laboratório de Terapêutica Cirúrgica. A 14 de janeiro deste ano, cessa as suas funções enquanto Secretário da Morgue e Médico alienista do Conselho Médico Legal da 3ª Circunscrição. De 1915 a 1922, esteve no serviço de Tanatologia do Instituto de Medicina Legal em Lisboa, do qual foi Chefe de serviço de 1918 a 1921. Entre as centenas de autópsias de que fez parte, destaca-se a autópsia ao Presidente da República Dr. Sidónio Pais que realizou conjuntamente com o Dr. Asdrúbal António d’Aguiar, Chefe de serviço de Clínica Médico-Legal de Lisboa e principal responsável pela autópsia supracitada[. Após exoneração do cargo de Chefe do serviço de Tanatologia do Instituto de Medicina Legal de Lisboa, regressa a Coimbra por convite. Em 1927, fez parte integrante na organização da Sociedade Portuguesa de Biologia e de 1928 a 1933 foi Diretor do Instituto de Investigação Científica.

    Geraldino Brites foi, de igual modo, um brilhante intelectual. Desde 1926 que esteve na linha da frente na defesa dos valores laicos e republicanos tendo, inclusive, sido um dos principais divulgadores da revista Seara Nova em Coimbra (revista para a qual também colaborou).Teve ainda uma forte atuação no desenvolvimento de revistas de caráter científico: «fundou a revista Arquivo do Instituto de Histologia e Embriologia em 1929, para a qual contribuiu, publicando ainda vários artigos na Folia Anatomica Universitatis Conimbrigensis, de que foi co-fundador, e na Revista da universidade de Coimbra, além de outras revistas científicas»[.

    Geraldino Brites, último retrato (c. 1940)

    Além de todas estas características, Geraldino Brites era um amante das artes e da natureza, sendo um excelente desenhador e fotógrafo, como tão bem testemunham algumas das suas belas criações artísticas: desenhos a carvão realistas e fotografias da natureza e do meio envolvente. Parte deste espólio pertence a coleções privadas enquanto o restante se encontra depositado no Instituto de Histologia e Embriologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.

    O facto de ser um forte opositor à ditadura militar – tendo sido, inclusive, preso no pavilhão-enfermaria de Lisboa entre os dias 3 a 9 de outubro de 1927 por suspeitas de conspiração contra a ditadura militar – e ao regime salazarista, fez com que este republicano e cientista português ficasse esquecido e encoberto por uma manta de silêncio.





  • Estrutura Sociais e Práticas Simbólico – Ideológicas nos Campos

    Estrutura Sociais e Práticas Simbólico – Ideológicas nos Campos «€20.00»

    José Madureira Pinto – Estrutura Sociais e Práticas Simbólico – Ideológicas nos Campos – [Elementos de Teoria e de Pesquisa Empírica] – (Elementos para Uma Teoria dos Processos  Simbólico – Ideológicas)( O Espaço Social Rural)( Estruturas Econômicas,Demográficas e Sociais do Vale do Sousa e do Concelho de Penafiel)( As Famílias Camponesas)(Entre ajuda, Vizinhança e Interconhecimento nas Colectividades Rurais )( A Religiosidade Camponesa e a Igreja)( Escola e Relação com a Escola nos Campos)(Práticas Político – Eleitorais nos Campos: Continente, Distrito do Porto e Concelho de Penafiel)( População, Trabalho e Estrutura Produtivas em Fonte Arcada)( Práticas Simbólico – Ideológicas em Fonte Arcada: Algumas Tendências)( Festa e Modos de Festejar) – Edições Afrontamento / Biblioteca das Ciências do Homem – Porto – 2000. Desc.[429] pág / 24 cm x 17 cm / Br.


  • São Teotónio e a Sua Estátua

    São Teotónio e a Sua Estátua «€15.00»

    Júlio Evangelista – São Teotónio e a Sua Estátua – Câmara Municipal de Valença – 1995. Desc.[87] pág / 21,5 cm x 15 cm / Br.

     

     

     

    São Teotónio (Ganfei, Valença, 1082 — Coimbra, 18 de Fevereiro de 1162) foi um religioso português do século XII, tendo sido canonizado pela Igreja Católica. Reconhecido por todo o Ocidente, contava-se entre os seus amigos pessoais São Bernardo de Clarava. Tendo sido confiado aos cuidados de seu tio-avô, Crescónio, bispo de Coimbra, foi formado em teologia e filosofia em Coimbra e Viseu. Nessa última cidade, tornou-se prior da Sé de Viseu em 1112. Foi em peregrinação a Jerusalém, e aí quiseram que ele fosse superior da comunidade dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho da Terra Santa mas ele recusou, regressando a Portugal. Assim como, ao regressar, quiseram-lhe oferecer o lugar de bispado de Viseu, o que recusou. No contexto da independência portuguesa (1139) em relação ao Reino de Leão, São Teotónio tornou-se um dos aliados do jovem Infante Dom Afonso Henriques (o proclamador da independência e primeiro Rei de Portugal) na sua luta contra a mãe, Infanta Dona Teresa de Leão, dizendo a lenda que teria chegado a excomungá-la. Mais tarde, seria conselheiro do então já Rei de Portugal, Dom Afonso I. Entretanto, foi de novo em peregrinação à Terra Santa, onde quis ficar; regressou porém a Portugal (1132), desta vez a Coimbra, onde foi um dos co-fundadores, juntamente com outros onze religiosos, do Mosteiro de Santa Cruz (adoptando a regra dos referidos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho), do qual se tornou prior. Esta viria a ser uma das mais importantes casas monásticas durante a Primeira Dinastia. Em 1152, renunciou ao priorado de Santa Cruz; em 1153, o Papa Adriano IV quis fazê-lo bispo de Coimbra tal como seu tio, o que uma vez mais recusou. Morreu em 18 de Fevereiro de 1162, que é ainda hoje o dia em que é celebrado pela Igreja Católica. Foi sepultado numa capela da igreja monástica supracitada que ajudou a fundar, mesmo ao lado do local onde o primeiro Rei de Portugal, Dom Afonso Henriques (ou Dom Afonso I), se fez sepultar. Em 1163, um ano depois da sua morte, o Papa Alexandre III canonizou-o; São Teotónio tornava-se assim o primeiro santo português a subir ao altar, sendo recordado sobretudo por ter sido um reformador da vida religiosa nessa Nação nascente que então era o Reino de Portugal (1139-1910); o seu culto foi espalhado pelos agostinianos um pouco por todo o mundo. É o santo padroeiro da cidade de Viseu e da respectiva diocese; é ainda padroeiro da cidade de Valença, sua terra natal. É também o santo que dá nome a um colégio situado em Coimbra, chamado Colégio de São Teotónio. No concelho de Odemira, a mais extensa freguesia do país recebeu também o nome deste santo. Desta vila, São Teotónio é também o santo padroeiro, sendo as festividades religiosas realizadas anualmente no dia 18 de Fevereiro.