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  • Aníbal Cavaco Silva – Autobiografia Política-2

    Autobiografia Política «€20.00»
    Autobiografia Política «€20.00»

    Aníbal Cavaco Silva – Autobiografia Política – Temas e Debates – Lisboa – 2002. com 253 paginas de 23cmx15cm Encadernado com Capa de Origem

     

    Aníbal Cavaco Silva, nascido a 15 de Julho de 1939, em Boliqueime, Loulé, é o 19º Presidente da República Portuguesa, tendo sido eleito por sufrágio universal em 2006 e reeleito em 2011, com base numa candidatura pessoal e independente. Afirmando que os desafios que Portugal enfrentava exigiam uma magistratura presidencial que favorecesse consensos alargados em torno dos grandes objectivos nacionais, o Prof. Aníbal Cavaco Silva iniciou o seu primeiro mandato assumindo o compromisso de fortalecer os vínculos que unem os Portugueses enquanto cidadãos da mesma República e, bem assim, de exercer o cargo com absoluta imparcialidade e independência face às diversas forças político-partidárias. O Presidente Aníbal Cavaco Silva conquistou duas maiorias absolutas consecutivas em eleições legislativas e exerceu funções como Primeiro-Ministro entre 1985 e 1995. Foi um protagonista activo no processo de construção europeia, assumindo papel central em algumas grandes decisões, influenciando as opções inscritas no Tratado de Maastricht e garantindo a adesão do escudo ao Sistema Monetário Europeu, criando condições para a integração de Portugal no primeiro grupo de países da moeda única europeia. Participou em 29 Conselhos Europeus, onde defendeu com sucesso os interesses de Portugal, como foi o caso da aprovação dos Pacotes Delors I e II, do PEDIP (Programa Específico para o Desenvolvimento da Indústria Portuguesa), da criação de programas específicos de apoio ao desenvolvimento dos Açores e Madeira. No primeiro semestre de 1992, e sob a sua empenhada condução, Portugal assumiu, pela primeira vez e com reconhecido êxito, a presidência rotativa da União Europeia. No plano das relações com o mundo lusófono, Cavaco Silva foi um promotor de mudanças no sentido da estabilização democrática dos regimes africanos, tendo patrocinado as negociações de paz para Angola e apoiado processo idêntico em Moçambique. Foi também sob a sua égide que Portugal esteve no centro da criação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e que foi decidida a realização anual das cimeiras luso-brasileiras. Aníbal Cavaco Silva imprimiu uma nova dinâmica à política externa portuguesa, no reforço do papel pró-activo de Portugal nas suas relações bilaterais e multilaterais, assim como em vários palcos regionais. Através de cimeiras anuais de Chefes de Governo, aprofundou o relacionamento com a Espanha, fomentando os intercâmbios num vasto leque de áreas e o maior desenvolvimento das regiões transfronteiriças. Simultaneamente, ajudou a potenciar o protagonismo das comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo nos respectivos países de acolhimento, a maior parte das quais visitou. Em 7 de Setembro de 1995, foi distinguido na Alemanha com o Prémio Carl Bertelsmann que a Fundação Bertelsmann decidiu atribuir a Portugal pelo sucesso das políticas de melhoria do mercado de trabalho e de luta contra o desemprego, enquanto Aníbal Cavaco Silva exerceu o cargo de Primeiro-Ministro. Recebeu ainda o prémio Joseph Bech (1991), no Luxemburgo, e a medalha Robert Schuman (1998), pela sua contribuição para a construção europeia, e o Freedom Prize (1995), na Suíça, concedido pela Fundação Schmidheiny, pela sua acção como político e economista. Distinguido, em Nápoles, com o Prémio Mediterrâneo Instituições (2009), atribuído pela Fundação Mediterrâneo, “em reconhecimento pelo seu empenho e acção no reforço da solidariedade e de uma activa cooperação entre os países mediterrânicos, em favor da promoção do desenvolvimento e da Paz, nessa região”. Da sua vasta obra publicada há a referir os livros O Mercado Financeiro Português em 1966, Economic Effects of Public Debt, Política Orçamental e Estabilização Económica, A Política Económica do Governo de Sá Carneiro, Finanças Públicas e Política Macroeconómica, As Reformas da Década, Portugal e a Moeda Única, União Monetária Europeia, Autobiografia Política, Volumes I e II, e Crónicas de Uma Crise Anunciada. Foi o Director da revista Economia, da Universidade Católica Portuguesa, entre 1977 e 1985. As intervenções mais importantes produzidas como Primeiro-Ministro encontram-se reunidas nos livros Cumprir a Esperança (1987), Construir a Modernidade (1989), Ganhar o Futuro (1991), Afirmar Portugal no Mundo (1993) e Manter o Rumo (1995). Tendo-se afastado da vida política activa entre 1995 e 2005, período durante o qual retomou a sua actividade académica, o Presidente Cavaco Silva manteve, todavia, uma marcante participação cívica, nomeadamente através de intervenções públicas sobre questões nacionais e internacionais. Do primeiro mandato como Presidente da República, as suas principais intervenções estão reunidas em cinco volumes, sob o título genérico Roteiros. Aníbal Cavaco Silva é licenciado em Finanças pelo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras, Lisboa, e doutorado em Economia pela Universidade de York, Reino Unido. Foi docente do ISCEF, Professor Catedrático da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa e, quando foi eleito Presidente da República pela primeira vez, era Professor Catedrático na Universidade Católica Portuguesa. Foi investigador da Fundação Calouste Gulbenkian e dirigiu o Gabinete de Estudos do Banco de Portugal, instituição na qual viria a exercer funções como consultor. Exerceu o cargo de Ministro das Finanças e do Plano em 1980-81, no Governo do Primeiro-Ministro Francisco Sá Carneiro, e foi Presidente do Conselho Nacional do Plano entre 1981 e 1984. Presidiu ao Partido Social Democrata (PSD) entre Maio de 1985 e Fevereiro de 1995. O Presidente Cavaco Silva é Doutor Honoris Causa pelas Universidades de York (Reino Unido), La Coruña (Espanha), Goa (Índia), León (Espanha) e Heriot-Watt (Edimburgo, Escócia), e membro da Real Academia de Ciências Morais e Políticas de Espanha, do Clube de Madrid para a Transição e Consolidação Democrática e da Global Leadership Foundation. Ao longo da sua vida pública foi agraciado com diversas condecorações nacionais e estrangeiras. Aníbal Cavaco Silva cumpriu o serviço militar como oficial miliciano do Exército, entre 1962 e 1965, em Lourenço Marques (actual Maputo), Moçambique.É casado com Maria Alves da Silva Cavaco Silva, professora universitária. O casal tem dois filhos e cinco netos.


  • Dalí

    Dalí «€25.00»
    Dalí «€25.00»

    Robert Descharnes. Gilles Néret – Dalí «Tradução em Português» -Edições Taschen – Desc. 224 pág   / 31 cm x 25 cm / E. Ilust

    Salvador Domingo Felipe Jacinto Dali i Domènech, 1º Marquês de Dalí de Púbol (Figueres, 11 de Maio de 1904 — Figueres, 23 de Janeiro de 1989), conhecido apenas como Salvador Dalí, foi um importante pintor catalão, conhecido pelo seu trabalho surrealista. O trabalho de Dalí chama a atenção pela incrível combinação de imagens bizarras, oníricas, com excelente qualidade plástica. Dalí foi influenciado pelos mestres do Renascimento. O seu trabalho mais conhecido, A Persistência da Memória, foi concluído em 1931. Salvador Dalí teve também trabalhos artísticos no cinema, escultura, e fotografia. Ele colaborou com a Walt Disney no curta de animação Destino, que foi lançado postumamente em 2003 e, ao lado de Alfred Hitchcock, no filme Spellbound. Também foi autor de poemas dentro da mesma linha surrealista. Dalí insistiu em sua “linhagem árabe”, alegando que os seus antepassados eram descendentes de mouros que ocuparam o sul da Espanha por quase 800 anos (711 a 1492), e atribui a isso o seu amor de tudo o que é excessivo e dourado, sua paixão pelo luxo e seu amor oriental por roupas. Tinha uma reconhecida tendência a atitudes e realizações extravagantes destinadas a chamar a atenção, o que por vezes aborrecia aqueles que apreciavam a sua arte. Ao mesmo tempo que incomodava os seus críticos, já que sua forma de estar teatral e excêntrica tendia a eclipsar o seu trabalho artístico. Em Outubro de 1921, Dalí foi viver para Madrid , onde estudou na Academia de Artes de San Fernando. Já então Dalí chamava a atenção nas ruas como um excêntrico cabelo comprido, um grande laço ao pescoço, calças até ao joelho, meias altas e casacos compridos. O que lhe granjeou maior atenção por parte dos colegas foram os quadros onde fez experiências com o cubismo (embora na época destes primeiros trabalhos ele provavelmente não compreendesse por completo o movimento cubista, dado que tudo o que sabia dessa arte provinha de alguns artigos de revistas e de um catálogo que Ramon Pichot lhe oferecera, visto não haver artistas cubistas, neste tempo, em Madrid) . Fez também experiências com o Dadaísmo, que provavelmente influenciou todo o seu trabalho. Nesta altura, tornou-se amigo íntimo do poeta Federico García Lorca e de Luis Buñuel. Dalí foi expulso da Academia em 1926, pouco tempo depois dos exames finais, em que declarou que ninguém na Academia era suficientemente competente para o avaliar.Seu domínio de competências na pintura está bem documentado, nesse tempo, na sua impecável e realista pintura “Cesto de Pão”, de 1926. Em 1924 o ainda desconhecido Salvador Dalí ilustrava pela primeira vez um livro, o poema grego”Les bruixes de Llers” ( “As bruxas de Llers”) de seu amigo, o poeta Carles Fages de Climent. Nesse mesmo ano fez a sua primeira viagem a Paris, onde se encontrou com Pablo Picasso, que era admirado pelo jovem Dalí. (“Vim vê-lo antes de ir ao Louvre”, disse-lhe Dalí. “Fez você muito bem”, respondeu-lhe Picasso.) Picasso já tinha ouvido falar bem de Dalí através de Juan Miró. Nos anos seguintes, Dali realizou uma série de trabalhos fortemente influenciados por Picasso e Miró, enquanto ia desenvolvendo o seu estilo próprio. Algumas tendências no trabalho de Dalí que iriam permanecer ao longo de toda a sua carreira já eram evidentes na década de 1920, principalmente por Raphael, Bronzino, Francisco de Zurbarán, Vermeer, e Velázquez.As exposições de seus trabalhos em Barcelona despertaram grande atenção e uma mistura de elogios e debates e causando por parte dos críticos. Nesta época, Dalí deixou crescer o bigode, que se tornou emblemático nele, estilo baseado no pintor do século XVII espanhol Diego Velázquez. Em 1929, colaborou com o cineasta espanhol Luis Buñuel no curta-metragem Un Chien Andalou, e conheceu, em agosto, a sua musa e futura mulher, Gala Éluard (cujo nome verdadeiro é Elena Ivanovna Diakonova,  nascida em 7 de Setembro de 1894, em Kazan, Tartária, Rússia), uma imigrante russa dez anos mais velha que Dalí, casada na época com o poeta surrealista Paul Éluard. Juntou-se oficialmente ao grupo surrealista no bairro parisiense de Montparnasse (embora o seu trabalho já estivesse a ser influenciado há dois anos pelo surrealismo).Em 1934 Dalí e Gala, que já viviam juntos desde 1929, casaram-se numa cerimónia civil. A política desempenhou um papel significativo na sua emergência como um artista. Ele foi por vezes retratado como um apoiante do autoritário Francisco Franco. André Breton, líder do movimento surrealista, fez um grande esforço para dissociar o seu nome do surrealismo. A realidade é provavelmente um pouco mais complexa. Em qualquer caso, ele não era um anti-semita, pois era inclusive amigo do famoso arquiteto e designer Paulo László, que era judeu. Ele também proferiu grande admiração por Freud(a quem ele conheceu), e Einstein, ambos judeus. Em sua juventude, Dalí abraçou por um tempo tanto o anarquismo como o comunismo. Em seu livro, Dalí, em 1970, declara-se um anarquista e monarquista. Enquanto na cidade de Nova Iorque em 1942, ele denunciou o seu colega, o cineasta surrealista Luis Buñuel como ateu e comunista, o que levou Buñuel a ser despedido de sua posição no Museu de Arte Moderna e, posteriormente, constar na lista negra da indústria cinematográfica estadunidense. Com a eclosão da Guerra Civil Espanhola, Dalí fugiu e se recusou a alinhar-se a qualquer grupo. Após o seu regresso à Catalunha após a Segunda Guerra Mundial, Dalí se tornou mais próximo ao regime de Franco. Alguns declararam que Dalí apoiou o regime de Franco, felicitando-o por suas acções, em “limpar a Espanha de forças destrutivas”. Dizem que enviou uma mensagem a Franco, “elogiando-lhe por assinar a sentença de morte de presos políticos.” Dalí encontro Franco uma vez nem sequer reuniu-se pessoalmente com ele para pintar um retrato de sua neta. É impossível determinar se suas homenagens a Franco foram sinceras ou caprichosas, uma vez que ele também enviou um telegrama louvando o romeno Nicolae Ceauşescu, líder comunista. O jornal diário romeno “Scînteia” publicou-o, sem suspeitar seu aspecto de troça. Em 1960, Dalí começou a trabalhar no Teatro-Museum Salvador Dalí, na sua terra natal, em Figueres. Foi o projecto de maior vulto de toda a sua carreira e o principal foco de suas energias até 1974, embora continuasse a fazer acrescentos até meados dos de 1980. Gala morreu em Port ligat na madrugada de 10 de Junho de 1982 Desde então, Dalí ficou profundamente deprimido e desorientado, perdendo toda a vontade de viver. Recusava-se a comer, ficando desidratado, teve de ser alimentado por uma sonda nasal. Em 1980, um coquetel de medicamento não prescrito danificou seu sistema nervoso, provocando assim um inoportuno fim a sua capacidade artística. Aos 76 anos, a “cada vez saudável” Dalí sofre tremores terríveis ao seu lado direito, causado pelo Mal de Parkinson. Mudou-se de Figueres para o castelo em Pubol, que comprara para Gala. Em 1984, deflagrou um incêndio no seu quarto em circunstâncias pouco claras — talvez tenha sido uma tentativa de suicídio de Dalí, talvez tenha sido uma tentativa de homicídio de um empregado, ou talvez simples negligência pelo seu pessoal — mas Dalí foi salvo e levado para Figueres, onde um grupo de amigos, patronos e artistas se assegurou de que o pintor vivesse confortavelmente os seus últimos anos no teatro-museu. Em novembro de 1988 Dalí foi levado ao hospital com insuficiência cardíaca e em 5 de Dezembro de 1988 foi visitado pelo rei Juan Carlos da Espanha, que confessou ter sido sempre um devoto de Dalí. Em 23 de Janeiro de 1989, enquanto o seu favorito e recorde de Tristan Isolde jogava, morreu de insuficiência cardíaca em Figueres, com a idade de 84, e, vindo círculo completo, está sepultado na cripta do seu Teatro-Museu Dalí, em Figueres, do outro lado da rua, a partir da igreja de Sant Pere. onde ocorreram seu funeral, primeira comunhão, e de baptismo, a três quarteirões da casa onde nasceu.


  • Poesias Completas(1956-1967)-1967

    Poesias Completas(1956-1967) «€15.00»
    Poesias Completas(1956-1967) «€15.00»

    António Gedeão – Poesias Completas(1956-1967) – Apresentação de Jorge Sena – Portugália Editora – Lisboa -1971.311 paginas de 20cmx14cm com capa Original

     

     

    António Gedeão, (Rómulo Vasco da Gama de Carvalho), nasceu em Lisboa em 1906. Criança precoce, aos 5 anos escreveu os seus primeiros poemas e aos 10 decidiu completar “Os Lusíadas” de Camões. A par desta inclinação para as letras, ao entrar para o liceu Gil Vicente, tomou contacto com as ciências e foi aí que despertou nele um novo interesse.
    Em 1931 licenciou se em Ciências Físico Químicas pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e em 1932 conclui o curso de Ciências Pedagógicas
    na Faculdade de Letras do Porto, prenunciando assim qual seria a sua actividade principal daí para a frente e durante 40 anos: professor e pedagogo. Exigente e comunicador por excelência, para Rómulo de Carvalho ensinar era uma paixão e uma dedicação. E assim, além da colaboração como co director da “Gazeta de Física” a partir de 1946, concentrou durante muitos anos, os seus esforços no ensino, dedicando se, inclusivé, à elaboração de compêndios escolares, inovadores pelo grafismo e forma de abordar matérias tão complexas como a física e a química. Dedicação estendida, a partir de 1952, à difusão científica a um nível mais amplo através da colecção “Ciência Para Gente Nova” e muitos outros títulos, entre os quais “Física para o Povo”, cujas edições acompanham os leigos
    interessados pela ciência até meados da década de 1970.
    Apesar da intensa actividade científica, Rómulo de Carvalho nunca esqueceu a arte das palavras e continuou sempre a escrever poesia. Porém, não a considerando de qualidade e pensando que nunca seria útil a ninguém, nunca tentou publicá la, preferindo destruí la. Só em 1956, após ter participado num concurso de poesia de que tomou conhecimento no jornal, publicou, aos 50 anos, o primeiro livro de poemas “Movimento Perpétuo” com o pseudónimo António Gedeão. Continuou depois a publicar poesia, aventurando se, anos mais tarde, no teatro, no ensaio e na ficção.
    Nos seus poemas há uma simbiose perfeita entre a ciência e a poesia, a vida e o sonho, a lucidez e a esperança. Aí reside a sua originalidade, difícil
    de catalogar, originada por uma vida em que sempre coexistiram esses dois interesses totalmente distintos..
    A poesia de Gedeão é bastante comunicativa e marca toda uma geração que, reprimida por um regime ditatorial e atormentada por uma guerra, cujo fim não se adivinhava, se sentia profundamente tocada pelos valores expressos
    pelo poeta e assim se atrevia a acreditar que, através do sonho, era possível encontrar o caminho para a liberdade. É deste modo que “Pedra Filosofal”, musicada por Manuel Freire, se torna num hino à liberdade e ao sonho. Mais tarde, em 1972, José Nisa compõe doze músicas com base em poemas de Gedeão e produz o álbum “Fala do Homem Nascido”.
    Nos anos seguintes dedicou se por inteiro à investigação, publicando numerosos livros, tanto de divulgação científica, como de história da
    ciência. Gedeão também continuou a sonhar, mas o fim aproximava se e o desejo da morrer determinou, em 1984, a publicação de Poemas Póstumos.
    Em 1990, já com 83 anos, Rómulo de Carvalho assumiu a direcção do Museu Maynense da Academia das Ciências de Lisboa, sete anos depois de se ter tornado sócio correspondente da Academia de Ciências, função que desempenharia até ao fim dos seus dias.
    Quando completou 90 anos de idade, a sua vida foi alvo de uma homenagem a nível nacional. O professor, investigador, pedagogo e historiador da ciência, bem como o poeta, foi reconhecido publicamente por personalidades da política, da ciência, das letras e da música. Faleceu em 1997.


  • Almirante João de Azevedo Coutinho

    Almirante João de Azevedo Coutinho «€10.00»
    Almirante João de Azevedo Coutinho «€10.00»

    Comandante Quelhas Lima – Almirante João de Azevedo Coutinho-«Discurso Pronunciado na Sessão Solene de Homenagem a Este Benemérito da Pátria, Celebrado no Palácio da Bolsa do Porto na Noite de 26 de Julho de 1942 – Porto .15 paginas de 24cmx19cm Brochado


  • Guerra Junqueiro«A Sua Vida e a Sua Obra 1850-1880»-1880

    Guerra Junqueiro«A Sua Vida e a Sua Obra 1850-1880» «€30.00»
    Guerra Junqueiro«A Sua Vida e a Sua Obra 1850-1880» «€30.00«

    José Lopes D’Oliveira – Guerra Junqueiro«A Sua Vida e a Sua Obra 1850-1880»  Parte I e II – Edições Excelsior – Lisboa – 1954. Desc. 219  + 367 pág / 22 cm x 16,5 cm /E.

     

     

    Filho de João Lopes de Oliveira e Maria Adelaide de Jesus, nasceu em Vale de Açores, freguesia e concelho de Mortágua, em 25 de Dezembro de 1881 e faleceu em 1971. Frequentou a Universidade de Coimbra onde se licenciou em Direito. Foi professor de História e Geografia no Liceu de Viseu. Ainda jovem estudante, colaborou em jornais, revistas e panfletos e mais tarde como professor em Viseu publicou alguns artigos em jornais como “A Beira”, “Sol Nascente “ e “ Correio de Mortágua “, estes dois últimos publicados em Mortágua. Assim se tornou um prosador forte, sugestivo e original, com qualidades superiores de escritor. Em 1910 foi professor de História Universal no liceu Passos Manuel, situado em Lisboa, onde terminou a sua vida académica como reitor em 1920. Os seus alunos tratavam-no por “ Pai Lopes “. Numa crónica inserida numa revista antiga (não foi possível determinar a sua data exacta, mas publicada nos anos 60) e assinada por Artur Varatojo, este relata um episódio interessante passado numa aula de História no Liceu Passos Manuel, na altura em que o Dr.José Lopes de Oliveira ali leccionava, que nos ajuda a conhecer alguns traços da sua personalidade. Por esse facto, achámos interessante fazer a sua Integral transcrição (ver no fim). Na referida crónica Artur Varatojo dá uma explicação para a atribuição daquele epíteto, dizendo “Quando um professor de liceu ganhava jus ao epíteto de “pai” era porque a sua atitude, compreensão ou simpática anuência aos irrequietismos da juventude tinha algo de bom, de justo e de paternal autoridade”. Após a proclamação da República foi nomeado director da Escola Normal de Lisboa.  Em 1913 foi presidente da Comissão Revisora de Livros didácticos das escolas primárias. Em 1920 passou a ser reitor do Liceu Passos Manuel, em Lisboa, onde exerceu um parte considerável da docência. Politicamente, fez defesa dos ideais republicanos, tendo sido militante do Partido Republicano Português até 1920. Em 1921 foi Chefe de Gabinete da Presidência do Ministério.  Foi convidado para Ministro do Governo Provisório, convite que recusou. Em 1923 ingressou no partido republicano radical, fazendo parte do seu directório e seu presidente a partir de 1925. Proferiu várias conferências em Mortágua e no país, defendendo os valores da República, Democracia e Cultura. Em finais de 1945 surgiu num dos jornais do regime “Diário da Manhã” um artigo contra a sua pessoa. Embora sujeitos a possíveis penalizações, o Reitor e professores do Liceu Passos Manuel, decidiram manifestar-lhe solidariedade. Como político contra o regime, esteve diversas vezes preso, tendo sido até desterrado para o Tarrafal ( Cabo Verde ).

     

  • Villaret- In Memoriam

    Villaret- In Memoriam «€30.00»
    Villaret- In Memoriam «€30.00»

    Lourenço Rodrigues – Villaret- In Memoriam – Livraria Popular de Francisco Franco – Lisboa – S/D. Desc. 166 pág / 25 cm x 17 cm / Br. Ilust

    Obs: Este Livro In Memorian, feito com a colaboração de Carlos Villaret, irmão do grande artista, e Henrique Vidal, seu devotado secretário, foi coligido por Lourenço Rodrigues, seu grande amigo,

     

     


  • O Professor José Maria Pereira e a Marinha da Sua Época

    O Professor José Maria Pereira e a Marinha da Sua Época «€15.00»
    O Professor José Maria Pereira e a Marinha da Sua Época «€15.00»

    Horácio de Faria Pereira – O Professor José Maria Pereira e a Marinha da Sua Época -Composta e Impresso na Tipografia da L.C.G.G – Lisboa  1966

    Publicação com 65 paginas e 23,5cmx16cm da Liga dos Combatentes autografado pelo autor e oferecido a Fernando Quintanilha de Mendonça Dias


  • Sessão de Homenagem-Ao Contra-Almirante-Afonso Júlio de Cerqueira

    Sessão de Homenagem-Ao Contra-Almirante-Afonso Júlio de Cerqueira «€15.00»
    Sessão de Homenagem-Ao Contra-Almirante-Afonso Júlio de Cerqueira «€15.00»

    Frederico Cruz «Capitão de Fragata»- Sessão de Homenagem-Ao Contra-Almirante-Afonso Júlio de Cerqueira- Separata do Anais do Clube Militar Naval – Lisboa-1955

    Separata em bom estado com 35 paginas de 23cmx15,5cm brochado.


  • Américo Vespúcio

    Américo Vespúcio «€30.00»
    Américo Vespúcio «€30.00»

    Stefan Zweig – Américo Vespúcio -«Tradução Dr.José Francisco dos Santos» – Livraria Civilização – Porto – 1942. Desc. 248 pag / 19,5 cm x 13 cm / E. Pele

     

    Stefan Zweig (Viena, 28 de Novembro de 1881 — Petrópolis, 23 de Fevereiro de 1942) foi um importante escritor austríaco de ascendência judaica. Crítico aos regimes do Nazi-fascismo, Stefan Zweig dedicou-se a quase todas as atividades literárias: foi poeta, ensaísta, dramaturgo, novelista, contista, historiador e biógrafo. Entre os romances, merecem destaque: Carta de uma Desconhecida, A novela de xadrez, Amok, Vinte quatro horas na vida de uma mulher. Escreveu várias biografias como Maria Antonieta, Fouché, Maria Stuart, etc. Na história, escreveu Momentos decisivos da Humanidade. Escreveu Brasil, país do futuro, que constitui não só um retrato do Brasil, como também uma interpretação do espírito brasileiro. Zweig escreveu também uma espécie de auto-biografia, intitulada “O Mundo Que Eu Vi” (Die Welt von Gestern), na qual relata episódios de sua vida tendo como base os contextos históricos do período em que viveu (como por exemplo a Monarquia Austro-Húngara e a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais). Suicidou-se no Brasil, em Petrópolis, onde veio a residir após ter residido na Inglaterra, depois de decidir-se pelo exílio voluntário da Áustria, então sob dominação alemã.

  • Nuno Gonçalves «Pintor Português do Século Quinze e o seu Retábulo Para o Mosteiro de S.Vincente-de-Fora»

    Nuno Gonçalves «Pintor Português do Seculo Quinze e o seu Retabulo Para o Mosteiro de S.Vincente-de-Fora» «€80.00»
    Nuno Gonçalves «Pintor Português do Século Quinze e o seu Retábulo Para o Mosteiro de S. Vicente -de-Fora» «€80.00»

    Reynaldo dos Santos – Nuno Gonçalves «Pintor Português do Século Quinze e o seu Retábulo Para o Mosteiro de S. Vincente – de – Fora» nas Oficcinas Gráficas de Bertrand,Lda – Lisboa 1955. Desc. 15 pág Texto + 22 Fotos / 36,5 cm x 27 cm / E. Tela. Ilust.

    Nuno Gonçalves foi um pintor português do século XV. O seu nome foi registado em 1463 como pintor da corte de Afonso V, mas nenhum trabalho inequivocamente seu sobreviveu até hoje. Há, no entanto, fortes indicações de que tenha sido ele a pintar os Painéis de São Vicente Fora, uma obra-prima da pintura portuguesa do século XV na qual, com um estilo bastante seco mas poderosamente realista, se retratam figuras proeminentes da corte portuguesa de então, incluindo o que se presume ser um auto-retrato, e se atravessa toda a sociedade, da nobreza e clero até ao povo.


  • O Contra-Almirante Joaquim Pedro Celestino Soares «Estudo Biographico»

    O Contra-Almirante Joaquim  Pedro Celestino Soares «Estudo Biographico» «€25.00»
    O Contra-Almirante Joaquim Pedro Celestino Soares «Estudo Biographico» «€25.00»

    João Braz D’Oliveira- O Contra-Almirante Joaquim  Pedro Celestino Soares «Estudo Biographico» Typ. da Empreza da História de Portugal – Lisboa – 1903

    Livro brochado com capas de origem autografado pelo autor em bom estado com 42 páginas e 24cmx 17cm


  • A Infanta D.Maria de Portugal(1521-1577) e as Suas Damas

    A Infanta D.Maria de Portugal(1521-1577) e as Suas Damas «€120.00»
    A Infanta D.Maria de Portugal(1521-1577) e as Suas Damas «€120.00»

    Carolina Michaëlis de Vasconcellos – A Infanta D.Maria de Portugal(1521-1577) e as Suas Damas – Typ. A Vapor de Arhtur José de Souza & Irmão – Porto. 1902. Desc.  122 + Pagi  +1 Retrato /36 cm x 24 cm /  Encadernado em Meia Francesa com Tela «1.ª Edição»

    [Carolina+Michaelis.jpg]

    Carolina Wilhelme Michaëlis de Vasconcelos nasceu, em Berlim, no dia 15 de Março de 1851. Filha de Gustavo Michaëlis (1813-1895) e de Luise Lobeck (1809-1863), cedo se interessou pelo estudo das línguas. Deste modo, frequentou, entre os seus sete e dezasseis anos, a Escola Superior Municipal Feminina de Berlim e, posteriormente, em casa, dedicou-se à aprendizagem da literatura greco-romana, do árabe e das línguas eslavas, semitas e românicas (entre elas, o português). Aos dezasseis anos, Carolina era já uma filóloga reconhecida, chegando até a publicar artigos em revistas alemãs da especialidade. A sua predisposição para as línguas, levou-a a tornar-se tradutora também muito cedo.
    Por causa da “Questão do Fausto”, Carolina Michaëlis aproxima-se epistolarmente de Joaquim de Vasconcelos (1849-1936) – este, ao lado de Antero de Quental (1842-1891), de Adolfo Coelho (1847-1919), entre outros, haviam contestado a tradução que António Castilho (1800-1875) fizera do Fausto. Mais tarde, chegam a encontrar-se em Berlim e casam, na mesma cidade, em Março de 1876, no entanto, fixam moradia no Porto. Um ano depois, nascerá o filho único do casal: Carlos Joaquim Michaëlis de Vasconcelos (1877-?). Carolina Michaëlis foi convidada para leccionar na Universidade de Coimbra e, apesar de ter sido a primeira mulher a dar aulas numa universidade portuguesa, não foi, no entanto, catedrática. Foi doutora honoris causa pelas Universidades de Friburgo (1893), de Coimbra (1916) e de Hamburgo (1923). Em 1901, pela mão do Rei D. Carlos (1863-1908), recebeu a insígnia de oficial da Ordem de Santiago da Espada. Em 1912, tornou-se sócia da Academia das Ciências de Lisboa. Morreu, na cidade do Porto, no dia 22 de Outubro de 1925.


  • A Morte do Marquês de Loulé«Uma Tragédia na Côrte»

    A Morte do Marquês de Loulé«Uma Tragédia na Côrte» «€30.00»
    A Morte do Marquês de Loulé«Uma Tragédia na Côrte» «€30.00»

    Antonio Cabral-A Morte do Marquês de Loulé«Uma Tragédia na Côrte»- Mistério que se esclarece-Documentos  Inéditos- Pagi.260 + 1 Foto do Autor- Edição da Emprêsa Nacional de Publicidade na Rua do Diario de Noticias, 78 Lisboa – 1936 Brochado e com Prefácio do Conde Sabugosa