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  • Da Toponímia de Évora

    Da Toponímia de Évora do Século XII a Finas do Século XIV «€35.00»
    Da Toponímia de Évora do Século XII a Finas do Século XIV «€35.00»
    Da Toponímia de Évora  Século XV
    Da Toponímia de Évora Século XV

     Afonso de Carvalho -Da Toponímia de Évora do Século XII a Finas do Século XIV – Volume I- com 374 paginas /Da Toponímia de Évora  Século XV – Volume II – com 305 paginas de 23cmx16cm de capa Mole de Origem

     


  • Newton «Poemas»

    Newton «Poemas» «€60.00»
    Newton «Poemas» «€60.00»

    José Agostinho de Macedo – Newton «Poemas» Typ. de Francisco Pereira D’Azevedo – Porto 1854 com 169 paginas de 20cmx13cm

     

     

     


    José Agostinho de Macedo natural de Beja, onde nasceu no dia 11 de Setembro de 1761, e foi baptizado na Igreja Paroquial do Salvador, no dia 1 de Outubro do mesmo ano, foi o filho primogénito de Francisco José Tegueira, primeiro marido de Angelica dos Serafins Freire, o qual era filho de Pedro Nogueira Sobrinho, e Rosa Maria, naturais da cidade de Beja, a mãe era filha de Manuel Baptista Freire, e Ana Rosa, naturais da cidade de Lisboa. Seu pai, que era ourives, queria que este filho, dando-lhe uma boa educação, não precisasse de seguir a mesma vida, segundo os usos, ou mania em Portugal, e como descobrisse nele uma extraordinária vivacidade, e sinais de talento, procurou dar-lhe os primeiros rudimentos da língua materna, pelo que o entregou a um seu amigo, de apelido Mendes, também ourives, quando José Agostinho já contava onze anos de idade. Os progressos de José Agostinho causaram assombro nos mestres, e nos condiscípulos inveja, não deixando algumas vezes de excitar a indignação dos primeiros, e o ódio dos segundos com suas respostas, e ditos impróprios daquela tenra idade, principalmente um dia, em que se fazia a leitura de Camões, ele, cheio de ousadia, disse — Camões não presta — O seu mestre repreendeu-o, mas como ele insistisse, castigou-o, por tamanha blasfémia literária. Como era usual na altura, a clausura monástica era um seguro asilo, onde a mocidade podia servir a Deus, a si, e aos outros, e facilmente subir ás mais altas dignidades, fosse qual fosse o berço em que o homem nascesse; ou, quando menos, um meio de fugir aos perigos, e incómodos da vida, pensou o pai, que tal vida convinha ao seu filho, cujos talentos cada dia se manifestavam de um modo extraordinário, e por isso, após frequentar em Beja os estudos necessários, para entrar na religião, tomou o habito de Santo Agostinho, dos Eremitas Calçados no Convento de Nossa Senhora da Graça, na cidade de Lisboa. Nesta Ordem professou; e foi sacerdote com o nome de Fr. José de Santo Agostinho. Ali fez admirar os seus talentos, e algumas vezes tirou os padres de certos embaraços, como foi na ocasião da morte do conde de Vila Verde, que era descendente do grande Afonso de Albuquerque, ao determinar que este fosse enterrado na mesma sepultura do seu imortal ascendente, na Igreja do Convento onde este jazia, mas que pela nova forma que se lhe dera em consequência dos danos sofridos pelo terremoto do 1 de Novembro de 1755, tinha-se perdido a sua localização; declarando José Agostinho, onde esta se achava. Pregava na sua Ordem com grande aplauso dos religiosos, e admiração de todos, mas, fazia-se admirar mais pelos seus talentos naturais, do que pelo seu estudo assíduo, também se fazia aborrecer pelo seu desmedido orgulho, e pelas suas leviandades e travessuras, praticadas, tanto no Convento da Graça em Lisboa, como no Colégio de Coimbra. Como em toda a parte, se encontra quem alimente o maledicência, Fr. José encontrou na sua Ordem um companheiro, que se não tinha o seu talento, tinha contudo mais ideias para fomentar os tumultos com que constantemente afligiam a comunidade. Tão indigno confrade, foi Fr. Francisco, natural da Vacariça; porém, como tais excessos não se poderiam tolerar numa casa particular quanto mais numa corporação religiosa, o prelado, que tinha estrita obrigação de os reprimir foi por isso obrigado, por vezes, a aplicar a estes perturbadores da comunidade as penas consignadas no Estatuto da Ordem; mas tais castigos aplicados a um caracter orgulhoso pelo talento como o de Fr. José, levaram este mancebo ao extremo de não poder suportar o jugo daquele sagrado Instituto; infeliz, porque nem mesmo aquelas cadeias, poderam prender o seu génio inquieto, que o levaram ao excesso de deixar a sua Santa Comunidade apostatando. A apostasia não podia livrar Fr. José duma justa perseguição dos seus confrades, a quem faltava um irmão que era preciso conduzir ao seio da família pelos laços da religião, e que poderia ainda corrigir-se, e assim aproveitarem-se os talentos superiores dum mancebo, que poderia ser um dia o emblema da Ordem e da Pátria. Mas melhores conselhos, ou pelo menos mais prudentes, prevaleceram nos conselhos da Comunidade. Deixaram de perseguir Fr. José de Santo Agostinho e deram-lhe a sentença de expulsão perpetua da Sagrada Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho. Quanto a Fr. Francisco não se sabe se foi também expulso, é porem certo que apareceu secularizado e que até o fim da sua vida, foi um homem duma vida muito desregrada. Na vida secular. Fr. José de Santo Agostinho, tomou o nome de Padre José Agostinho de Macedo. Macedo já não sofria a justa perseguição que se fazia ao apostata, mas sofria a perseguição da indigência, com que lutava, indigência que emanava do desprezo publico. Tão severa lição, dada pela Providencia a um indivíduo que conhecia o seu talento, mas que acabava de ser assim levado á humilhação, fê-lo pensar, e mudar de vida; para deste modo, poder entrar na sociabilidade dos homens. Mudou efectivamente de sistema, e começou a ser mais considerado. Durante o período de grande miséria foi socorrido pelas Religiosas Trinas do Rato, que foram quase exclusivamente, quem lhe mataram a fome, pelo que se compreende a razão porque ele tinha tanta afeição por aquela Casa; era em dever de gratidão, e a que só uma alma totalmente pervertida poderia faltar. Mais comedido, Macedo começou a ser aceite no círculo dos homens de letras, e como era dotado de muita finura, e via que para não voltar á indigência, não tinha remédio se não aproveitar o seu engenho, devorou quantos Santorais, e Sermonarios encontrou, leu os Escritores Eclesiásticos, os Concílios, Historia Eclesiástica, Santos Padres, Escritura etc., tornou-se num bom pregador. Mas sobretudo o meio mais eficaz que empregou para adquirir os conhecimentos sólidos com que enriqueceu o seu espírito, foi a amizade, e relações com distintos oradores, poetas, sábios, e literatos do seu tempo, que eram alguns, e com grandes méritos, pois bem sabia que valia mais uma conferencia com tais homens; do que muitos anos de estudo; e como tinha grande memória nada lhe escapava do que eles diziam, e consultava os autores por eles citados, correndo todas as bibliotecas de Lisboa; ouvia os grandes oradores, com muita atenção, com maior desejo de os exceder do que de os imitar.  José Agostinho de Macedo, faleceu em Pedrouços, depois de uma doença prolongada de bexiga, ás 11 horas da manha do dia 2 de Outubro de 1831, tendo sido assistido pelo padre Manuel Barreiros, prior de S. Domingos de Benfica. Jaze na Capela de S. Nicolau de Tolentino, da Igreja do Convento de Nossa Senhora dos Remédios das Religiosas Trinitárias, no sitio do Rato, em Lisboa.


  • Évora 2001(Discursos Fotográficos)

    Évora 2201(Discursos Fotográficos) «€50.00»
    Évora 2201(Discursos Fotográficos) «€50.00»

    Gérard Castello Lopes e José Manuel Rodrigues – Évora 2001(Discursos Fotográficos) – Arquivo Fotográfico da Câmara Municipal de Évora – 2001- com 140 Pág  / 30 cm x 31 cm / Br.

     

    Livro em Álbum fotográfico com personalidades de referência como João Cutileiro, António Charrua, Manuel Dias, Jorge Araújo, José Cutileiro…Etc

     

     Gérard Castello-Lopes, que se tornou o porta-voz dos fotógrafos activos na segunda metade dos anos 50 descobertos nos anos 80, a quem chamou “geração esquecida”, começou por sublinhar, no trabalho desse tempo, seu e dos outros, a intenção do “testemunho documental”. Tratava-se, como disse a propósito de Carlos Afonso Dias, o seu mais próximo parceiro fotográfico, de “mostrar a imagem de um real geralmente confrangedor e, por via dela, imaginar que se contribuia… para que as coisas mudassem”; e de manifestar “um optimismo, uma esperança militante na fraternidade entre os homens, uma crença fundamental na solidariedade e no progresso”. Não seria uma questão de militância ideológica (como sucedera com o neo-realismo literário e artístico) mas de identificação com o espírito fotográfico internacional da época, marcado por “essa tão vilipendiada visão do mundo a que se chamou humanismo

    José ;Manuel Rodrigues  25 anos de trajecto que a exposição mostra («carreira é mais para transportes públicos», diz o fotógrafo), na condição paradoxal de ser ao mesmo tempo a retrospectiva de uma obra muito extensa e também uma revelação, pelo menos para o público de Lisboa. Aquela longa continuidade de trabalho somada a uma prática actual em plena pujança criativa é muito pouco frequente na fotografia portuguesa. Associando a extensão à variedade dos caminhos e à excelência com que os percorre, José Manuel Rodrigues impõe-se hoje como um mestre; o termo deixou de ter uso fácil, mas já pode ser recuperado para classificar a individualidade exemplar de um percurso criativo onde a multiplicidade dos temas e das práticas se instituiu numa identidade profunda, que sobre a diferença das coisas vistas se revela ou oferece como um sujeito autoral.


  • Objectos Melancólicos (Évora)

    Objectos Melancólicos(Évora)- «€40.00»
    Objectos Melancólicos(Évora)- «€40.00»

    Carmen de Almeida – Objectos Melancólicos (Évora) – Caleidoscópio Edição – Casal de Cambra – 2005 .Desc. 221 pág /30,5 cm x 25 cm / E. Ilust.


  • Liberais e Miguelistas«Evolução Histórica»

    Liberais e Miguelistas«Evolução Histórica» «€15.00»
    Liberais e Miguelistas«Evolução Histórica» «€15.00»

     Mario Domingues – Liberais e Miguelistas«Evolução Histórica» – Edições Romano Torres – Lisboa -1974.Desc.542 paginas de 18,5cmx13cm Com Capa e Encadernação de Origem


  • Lendas Portuguesas

    Lendas Portuguesas « 80.00 Euros»

    Lendas Portuguesas-Investigação, e recolha e Texto de Fernanda Frazão e Ilustração de Ana Maria Castelo-Branco, Martine de Sousa, Carlos Alberto Santos e António Martins-Editores Amigos do Livro 1 Volume 153 pag, 2 vol 147 pag, 3 vol 147 pag, 4 vol 153 pag, 5 vol 145 pag, 6 vol 137 pag.Encadernação Original em capa dourada com impressão em alto relevo.


  • SERMAM DA CONVERSAM DE S.PAVLO na Profissam da Madre Soror Ignez da Trindade,Religiofa no Convento de Santa Clara da Cidade de Evora

    SERMAM DA CONVERSAM DE S.PAVLO na Profissam da Madre Soror Ignez da Trindade,Religiofa no Convento de Santa Clara da Cidade de Evora « 40.00 Euros »

    Fr.Lvis de Santa Catharina-SERMAM DA CONVERSAM DE S.PAVLO na Profissam da Madre Soror Ignez da Trindade,Religiofa no Convento de Santa Clara da Cidade de Evora.Na Offic. da Universidade,1673.4.º de 11 folhas numeradas pela frente.

    Fr.Lvis de santa Catharina, natural de Coruche, religioso franciscano, examinador das ordens militares, professor no convento de Evora finou-se em Setubal.


  • RELAC,AM A’ Santissima, e Sempre Lembrada Morte do Serenissimo Senhor Infante DOM JOAM na Sua Tenra Idade

    Thomasia Caetana de Santa Maria-RELAC,AM A’ Santissima, e Sempre Lembrada Morte do Serenissimo Senhor Infante DOM JOAM na Sua Tenra Idade. Dedicada A’Virgem Purissima da Conceiram de Vila Viçoza,Padroeira do Reyno…Dada á Luz por seu Pae Manuel de Mira Valadam, cirurgião approvado nesta côrte.Lisboa. na offic. de Pedro Ferreira, impressor da fidelissima Rainha Nossa Senhora.Anno do Senhor 1763.4º de 8 pag. em verso.

    Thomasia Caetana de Santa Maria(Soror), religiosa  professora no convento de santa de Villa Viçosa.


  • Roteiro dos Monumentos Militares Portuguese Tomo-I, II e III

    Roteiro dos Monumentos Militares Portuguese Tomo-I, II e III  «€300.00»

     General João de Almeida – Roteiro dos Monumentos Militares Portuguese Tomo – I -Beira (Distrito de Guarda, Castelo Branco e Viseu)-Tomo -II-(Distrito de Aveiro, Coimbra, Leiria e Santarém)-Tomo-III-(Distrito de Portalegre, Évora, Beja e Faro)-Publicação Subsidiada pelo Instituto de Alta Cultura-Edição de Autor- Lisboa-1945-1947. São 3 vols., in 4.º A parte que ao Algarve interesse vai de pp. 389-543 do Vol. I II e tem no final um Mapa Itinerário do Distrito de Faro, etc.. O A. tinha em preparação os Vols. IV e V, que, suponho, diziam respeito a Lisboa e aos restantes Distritos do País.Interessa também a estes Subsídios o seu trabalho: com reproduções anotadas do Livros das Fortalezas de Duarte Darmas. Primeira Edição.

    João de Almeida, Militar, colonista e escritor, nasceu em Carrião, Guarda, a 5-x-1873, e faleceu em Lisboa, a 5-v-1953. Formado em Matemática e Filosofia pela Universidade de Coimbra, tirou depois em Paris o curso de engenheiro civil e seguiu a carreira das armas em principalmente se notabilizou. Fez em 1903 o curso do Estado Maior e, com uma brilhante folha de serviços, atingiu o posto de general,  a que foi promovido, por escolha, em 1933.Distinguiu-se sobretudo no Ultramar, quer em valorosos feitos militares, que lhe valeram, ainda muito novo, valiosas condecorações e o epíteto de «Heroi dos Dembos», por que passou a ser conhecido, quer desenvolvendo larga acção pacificadora e governativa, especialmente em Angola e cabo Verde. Desempenhou vários cargos públicos e teve  também, em várias emergências, papel político de relevo, tendo sido Ministro das Colónias, em 1926. Deixou vasta bibliografia, principalmente de matéria ultramarina e profissional. Dedicando-se também a assuntos de história militar.


  • Memorias Histórico-Genealogicas dos Duques Portugeses do Seculo XIX

    Memorias Histórico-Genealógicas dos Duques Portugueses do Século XIX « «€250.00 Euros» 

    João Carlos Feo Cardoso de Castello Branco e Torres /Visconde de Sanches de Baena  –   Memorias Histórico – Genealógicas dos Duques Portugueses do Século XIX  de Genealogia – Typographia da Academia Real das Ciências Lisboa – 1883. Desc. (807) /29 cm x 21 cm / Meia Francesa de Pele