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  • Seis Milhoes de Mortes a Vida de Eichmann

    Seis Milhoes de Mortes a Vida de Eichmann
    Seis Milhoes de Mortes a Vida de Eichmann «€15.00»

    Victor Alexandrov – Seis Milhoes de Mortes a Vida de Eichmann – Estudios Cor – Lisboa – 1961. Desc. 227 pág / 20 cm x 14 cm / Br.

     

     

    Adolf Otto Eichmann (Solingen, 19 de Março de 1906 — Ramla, 1 de Junho de 1962) foi um político da Alemanha Nazi e tenente-coronel da SS. Foi responsabilizado pela logística de extermínio de milhões de pessoas no final da Segunda Guerra Mundial – a chamada de “solução final” (Endlösung) – organizando a identificação e o transporte de pessoas para os diferentes campos de concentração, sendo por isso conhecido freqüentemente como o executor-chefe do Terceiro Reich.Adolf Eichmann nasceu e foi educado em Solingen, na Renânia do Norte-Vestfália, Alemanha. Em 1934 Eichmann serviu como cabo da SS no campo de concentração de Dachau, onde, aos olhos de Reinhard Heydrich, se distinguiu. Em Setembro de 1937, ele foi enviado para a Palestina com o seu superior Herbert Hagen para averiguar as possibilidades da emigração massiva de judeus da Alemanha para aquela região do médio oriente. Eles chegaram a Haifa, mas só puderam obter um visto de trânsito para o Cairo. Ao chegarem à capital do Egipto, eles encontraram-se com um membro da Haganá mas o conteúdo do encontro é alvo de dúvidas. Também tinham planejado encontrar-se com líderes árabes na Palestina, incluindo o mufti de Jerusalém Amin al-Husayni, mas a entrada na Palestina foi-lhes recusada pelas autoridades britânicas. Hagen e Eichmann escreveram um relatório contrário à emigração de judeus em larga escala para a Palestina por razões económicas e também porque contradizia a política alemã de impedir o estabelecimento de um estado judaico ali. Eichmann participou na Conferência de Wannsee, ocorrida em 1942, na qual ele foi o responsável pela determinação de assuntos ligados à ‘solução final da questão judaica’, por ordens de Reinhard Heydrich. Semanas após a conferência, ele recebeu a patente de SS-Obersturmbannführer, tornando-se o chefe do Departamento da Gestapo IV B , órgão responsável por toda a logística relacionada com os estudos e execução do extermínio em curso.  No fim da Segunda Guerra Mundial, Eichmann foi capturado por tropas americanas. No entanto, em 1946 ele conseguiu escapar de um campo de prisioneiros. Depois de muitas viagens (sobretudo pela Itália e pelo Médio Oriente), usando um passaporte falsificado, obtido junto à Cruz Vermelha Internacional, foi para a Argentina em 1950, tendo trazido a sua família para o país logo depois. Lá viveu sob o nome de Ricardo Klement. Em 11 de maio de 1960, após meses de observação, Eichmann foi sequestrado na Argentina, por uma equipe de agentes da Mossad (serviços secretos de Israel), liderados por Raphael Eitan. Foi levado para Israel num vôo de avião da El Al em 21 de Maio de 1960. O avião viera para a Argentina trazendo uma comitiva israelense para participar de um evento no país. Adolf Eichmann foi julgado em Israel, num processo que começou a 11 de Abril de 1961. Foi acusado de 15 ofensas criminosas, incluindo a acusação de crimes contra a Humanidade, crimes contra o povo judeu, e de pertencer a uma organização criminosa. O julgamento causou grande controvérsia internacional e, por autorização do governo de Israel, foi transmitido ao vivo por cadeias radiofônicas de todo o mundo. Eichmann ficou sentado atrás de um vidro à prova de balas e de som, enquanto muitos sobreviventes do Holocausto testemunhavam contra ele. Afinal, foi julgado culpado de todas as quinze acusações e condenado à morte em 15 de Dezembro de 1961. Foi enforcado poucos minutos depois da meia-noite de 1° de Junho de 1962, na prisão de Ramla, perto de Telaviv. A pena de morte sempre existiu em Israel, como parte da legislação herdada da época do Mandato Britânico, mas só foi aplicada no caso de Adolf Eichman. Enquanto acompanhava o julgamento de Eichmann, Hannah Arendt escreveu uma série de cinco artigos para a revista The New Yorker, os quais resultaram no livro Eichmann em Jerusalém – Um relato sobre a banalidade do mal.


  • A Batalha de Guadalcanal

    A Batalha de Guadalcanal
    A Batalha de Guadalcanal «€15.00»

    Samuel B.Griffith II – A Batalha de Guadalcanal – Editorial Início – Lisboa – 1963. Desc. 394 pág / 21 cm x 14,5 cm / Br. Ilust.

     

     

    A Batalha de Guadalcanal, ou Campanha de Guadalcanal, foi uma batalha terrestre e aero -naval  travada  de  Agosto de 1942 a  Fevereiro de 1943 entre norte americanos, australianos e japoneses  na ilha de Guadalcanal, no arquipélago das Ilhas Salomão, Oceano Pacífico, durante a II Guerra Mundial. A batalha foi a primeira grande ofensiva realizada pelos Aliados na Guerra do Pacífico após o ataque a Pearl Harbor e à Batalha de Midway, e se tornou significativa por marcar o ponto de virada na guerra, com a  primeira vitória  terrestre  aliada no conflito. Em 7 de Agosto de 1942, tropas aliadas, predominantemente norte-americanas, começaram a desembarcar na ilha de Guadalcanal, Tulagi e Florida, no arquipélago das Salomão, com o objectivo de impedir o uso destas ilhas como base para que os japoneses cortassem as rotas de suprimento entre os Estados Unidos, a Austrália e a Nova Zelândia. Os Aliados também pretendiam usar estas ilhas como suas próprias bases de apoio a uma campanha militar visando a isolar a grande base japonesa do sudoeste do Pacífico em Rabaul, na Nova Guiné. Os japoneses, que haviam ocupado as ilhas em maio, foram surpreendidos pelos desembarques de soldados em grande número , que rapidamente ocuparam as ilhas de Tulagi e Florida e um aeroporto em construção em Guadalcanal, chamado pelos norte-americanos de Henderson Field. Entre Agosto e Novembro de 1942, o exército japonês fez todos os esforços para retomar o aeroporto das mãos dos Aliados. Estas tentativas resultaram em três grandes batalhas terrestres, cinco batalhas navais e contínuas e quase diárias batalhas nos céus das Salomão até Novembro, quando o último esforço japonês para desembarcar mais tropas na ilha foi derrotado pelos Aliados. No mês seguinte, eles abandonaram de vez novas tentativas para retomar o aeroporto e conseguiram evacuar com sucesso a maior parte de suas tropas que ainda lutava em Guadalcanal, deixando definitivamente a ilha em mãos norte-americanas a 7 de fevereiro de 1943. A partir de Guadalcanal, a Guerra do Pacífico, até então toda de iniciativa japonesa, veria a ofensiva militar passar definitivamente às mãos dos Aliados até a rendição do Japão em 1945. Oficialmente, a luta terrestre em Guadalcanal terminou em meados de Fevereiro, embora pequenos grupos de japoneses ainda fossem encontrados muito tempo depois. Na verdade, o último soldado japonês, foi capturado em 27 de Outubro de 1947, quatro anos e meio depois de pacificada a ilha e dois anos depois do fim da guerra. O ilha continuou sendo uma base importante para os aliados até o fim da guerra. O “Campo Henderson” 1 foi usado para incursões de bombardeio de longas distâncias e como área de onde as forças terrestres partiam para ataques. A Guerra nas Ilhas Salomão, só terminou em Agosto de 1945. Depois de Guadalcanal, os japoneses tiveram de ser expulsos sucessivamente das Ilhas Russel, de Choiseul, e da Nova Geórgia, nas Salomão Ocidental. A vitória americana na ilha deu-lhe várias vantagens. Os japoneses haviam demonstrado que eram falíveis, sua marinha embora uma força digna de ser levada em consideração, durante anos não apareceu em formação de combate; os americanos ganharam um trampolim para seus saltos pelo Pacífico, alem disto, os japoneses haviam perdido milhares de homens e muito material, bem como centenas de aviões e pilotos insubstituíveis. Depois de Guadalcanal, os japoneses não tornaram a avançar, continuaram lutando ferozmente, mas sempre recuando.


  • Leninegrado

    Leninegrado
    Leninegrado «€15.00»

    Dmitri V. Pavlov – Leninegrado – Edição «Livros do Brasil» – Lisboa – 194?. Desc. 231 pág / 22 cm x 15 cm / Br.

     

     

    Cerco a Leningrado durante a Segunda Guerra Mundial, durou cerca de 900 dias, de 8 de Setembro de 1941, a 27 de Janeiro de 1944. A 27 de Junho de 1941, o Conselho de disputas dos trabalhadores de Leningrado decidiu mobilizar milhões de pessoas para a construção de fortificações. Várias defesas foram construídas. Uma das fortificações percorria desde o rio Luga até Chudovo, Gatchina, Uritsk, Pulkovo e depois através do rio Neva. A outra defesa passava através de Petergof até Gatchina, Pulkovo, Kolpino e Koltushy. Uma outra defesa contra os finlandeses foi construída no norte dos arredores de Leninegrado. Em todos os 190 km de barricadas de madeira, 700 km de trincheiras antitanque, 5 mil km de trincheiras de terra e madeira e de instalações de ferro e betão e 25 mil km de trincheiras abertas foram construídas por civis, sendo inclusive o canhão do cruzador Aurora montado na montanha de Pulkovo no sul de Leninegrado. Contudo, quando as forças soviéticas na frente noroeste no fim de Junho foram derrotadas nas Repúblicas Soviéticas do Báltico, a Wehrmachttinha forçado a sua passagem por Ostrov e Pskov. A 10 de Julho ambas as cidades foram capturadas e os alemães alcançaram Kunda e Kingisepp, de onde avançaram para Leninegrado a partir de Narva, da região Luzhski e a partir do sudoeste e também do norte e sul do Lago Ilmen de modo a isolar Leninegrado do leste e juntar os finlandeses na margem leste do Lago Ladoga. O bombardeamento de Leninegrado começou a 4 de Setembro. O bombardeamento a 8 de Setembro causou 178 incêndios. No início de Outubro os alemães recusaram-se a assaltar a cidade e a directiva de Hitler a 7 de Outubro, assinada por Alfred Jodl, foi uma lembrança para não aceitar uma capitulação por parte dos soviéticos.  Por volta de Agosto, os finlandeses tinham reconquistado o Istmo da Carélia, ameaçando Leninegrado a partir do oeste, e estavam a avançar através de Carélia a leste do Lago Ladoga, ameaçando Leninegrado a partir do norte. Ocorreu, contudo, que as forças finlandesas pararam na fronteira de 1939. O quartel-general finlandês recusou o pedido alemão para ataques aéreos contra Leninegrado e não avançou mais a sul do rio Svir na cidade ocupada do leste da Carélia. Em contraste, o progresso alemão foi rápido e por volta de Setembro a Wehrmacht tinha cercado Leninegrado. No norte, as forças finlandesas continuaram o seu avanço até chegarem ao Svir em Dezembro, a 160 km a nordeste de Leningrado. A 4 de Setembro, Jodl tentou persuadir Mannerheim a continuar a ofensiva finlandesa, o que, diz-se, Mannerheim recusou. Após a guerra, o ex-presidente finlandês Ryti disse: «A 24 de Setembro de 1941 visitei o quartel-general do Marshall Mannerheim. Os alemães quiseram dirigir-nos para o cruzamento da antiga fronteira e o prosseguimento da ofensiva contra Leninegrado. Eu disse que a captura de Leningrado não era o nosso objectivo e que nós não faríamos parte da ofensiva. Mannerheim e o ministro da defesa Walden concordaram comigo e recusaram as ofertas dos alemães. O resultado foi uma situação paradoxal: os alemães não puderam se aproximar de Leningrado a partir do norte…». Mais tarde foi declarado que não houve qualquer bombardeamento sistemático a partir do território finlandês. Ao mesmo tempo uma nova redução nas rações teve lugar: os trabalhadores recebiam 500 g de pão, os empregados e crianças 300 g e os dependentes 250 g. A distribuição de carne foi diminuída mas a distribuição do açúcar e das gorduras foi aumentada. O exército e a Frota do Báltico tinham algumas rações de emergência mas não eram suficientes. A frota de Ladoga estava mal equipada e tinha sido bombardeada pela aviação alemã. Várias barcas com milho foram afundadas em Setembro. Contudo uma parte significante foi mais tarde recuperada por mergulhadores. Este milho foi depois utilizado na concepção de pão. A aveia para os cavalos foi também utilizada enquanto os cavalos eram alimentados com folhas de árvores. Durante o cerco foram efectuadas um total de cinco reduções de comida: a 2 de Setembro, 10 de Setembro, 13 de Novembro, 1 de Outubro e a 20 de Novembro. Um nível de desnutrição foi melhorado devido a novos jardins de vegetais que cobriam a maioria da terra na cidade por volta de 1943. Devido à falta do fornecimento de energia várias fábricas foram fechadas e em Novembro já não existia um serviço de eléctricos. A utilização de energia foi proibida em toda a cidade, excepto no quartel-general soviético, nos comités do distrito, nas bases de defesa aérea, e em algumas outras instituições. Pelo final de Setembro, o fornecimento de óleo e de carvão terminou. A utilização de árvores foi a única opção para energia. A 8 de Outubro o comité executivo de Leninegrado e o comité executivo regional decidiram começar a cortar as árvores no distrito de Pargolovo e também no distrito de Vsevolzhskiy no norte da cidade. Por volta de 24 de Outubro, apenas 1% do plano de corte de árvores tinha sido executado.


  • Pio XII e a Alemanha Nazi

    Pio XII e a Alemanha Nazi
    Pio XII e a Alemanha Nazi «€20.00»

    Saul Friedländer – Pio XII e a Alemanha Nazi – Livraria Morais Editora – Lisboa – 1967. Desc. 222 pág / 20 cm x 14 cm / Br.

     

     

    Saul Friedländer ( hebraico : שאול פרידלנדר) (nascido em 11 de outubro de 1932) é um premiado israelense historiador e atualmente é professor de história na UCLA . Saul Friedländer nasceu em Praga em uma família de judeus de língua alemã . Ele cresceu na França e experimentou a ocupação alemã de 1940-1944 . De 1942 até 1944, Friedländer estava escondido em um internato católico em Montlucon, perto de Vichy, posando como um gentio. Enquanto na clandestinidade, ele se converteu ao catolicismo romano e mais tarde começou a se preparar para o sacerdócio católico. Seus pais tentaram fugir para a Suíça , foram presos não por franceses Vichy gendarmes , entregue aos alemães e foram gaseados no campo de concentração de Auschwitz . Não foi até 1946 Friedländer aprender o destino de seus pais. Depois de 1946, Friedländer cresceu mais conscientes de sua identidade judaica e se tornou um sionista . Em 1948, emigrou para Israel Friedländer no Irgun navio Altalena . Após terminar o colegial, ele serviu no exército israelense. De 1953-1955, estudou Ciências Políticas em Paris. Mais tarde, Friedländer serviu como secretário de Nachum Goldman então presidente da Organização Sionista Mundial eo Congresso Mundial Judaico . Em 1959, ele tornou-se assistente de Shimon Peres , então vice-ministro da Defesa. No final de década de 1980, Friedländer deslocado para a esquerda e era ativo na Peace Now grupo. Em 1963, ele recebeu seu PhD do Instituto de Altos Estudos Internacionais em Genebra , onde lecionou até 1988. Friedländer lecionou na Universidade Hebraica de Jerusalém e na Universidade de Tel Aviv . Na década de 1960, ele escreveu biografias de Kurt Gerstein e Papa Pio XII . Desde 1988 ele tem sido Professor de História da Universidade da Califórnia , Los Angeles. Friedländer vê o nazismo como a negação de toda a vida, e como uma espécie de culto à morte. Ele argumentou que o Holocausto é um evento tão horrível que seu horror é quase impossível de colocar em linguagem normal. Friedländer vê o anti-semitismo do Partido Nazista como único na história, uma vez que ele afirma que o anti-semitismo nazista era distinto por ser “redentora anti-semitismo”, ou seja, uma forma de anti-semitismo que poderia explicar tudo no mundo e oferta uma forma de “redenção” para o anti-semita. Friedländer é um intencionalista sobre as origens da questão do Holocausto. No entanto, Friedländer rejeita a visão extrema intencionalista que Adolf Hitler tinha um plano mestre de voltar ao tempo em que ele escreveu Mein Kampf para o genocídio do povo judeu. Friedländer, por meio de sua pesquisa sobre o Terceiro Reich, chegou à conclusão de que não houve intenção de exterminar os judeus da Europa antes de 1941. A posição de Friedländer pode ser melhor considerado intencionalista moderado. Na década de 1980, Friedländer envolvidos em um debate animado com o historiador alemão ocidental Martin Broszat sobre sua chamada para a “historicização” da Alemanha nazista . Na visão de Friedländer, a Alemanha nazista não era e não pode ser visto como um período normal de história. Friedländer argumentou que havia três dilemas, e três problemas envolvidos no “historicização” do Terceiro Reich.O primeiro dilema foi a de periodização histórica, e como as mudanças sociais de longo prazo pode estar relacionado a uma compreensão do nazista período.Friedländer argumentou que o foco em mudanças sociais de longo prazo, tais como o crescimento do Estado de bem-estar do Imperial a Weimar para as eras nazistas até o presente como Broszat sugeriu mudou o foco na pesquisa histórica do particular do nazista era para a longa duração geral da história alemã do século 20. Friedländer sentiu que “relevância relativa” do crescimento do Estado de bem-estar sob o Terceiro Reich, e sua relação com a evolução do pós-guerra faria com que os historiadores a perder a sua atenção à política genocida do Estado nazista. O segundo dilema Friedländer sentiu que, ao tratar do período nazista como um período “normal” da história, e examinando os aspectos de “normalidade” pode correr o perigo de causar historiadores a perder interesse pela “criminalidade” da era nazista. Isto foi especialmente problemático para Friedländer porque ele sustentou que os aspectos da “normalidade” e “criminalidade” muito sobrepostos na vida cotidiana da Alemanha nazista.O terceiro dilema envolvido o que Friedländer considerada a vaga definição de “historicização” implicava, e pode permitir que historiadores para avançar argumentos apologéticos sobre o nacional-socialismo, como os Friedländer acusado Ernst Nolte e Andreas Hillgruber de fazer.No entanto, admitiu que Friedländer Broszat não era uma apologista para a Alemanha nazista como Nolte e Hillgruber. Friedländer observou que embora o conceito de “historicização” era altamente estranho, em parte porque ele abriu a porta para o tipo de argumentos que Nolte e Hillgruber avançaram durante o Historikerstreit , os motivos de Broszat em chamar para a “historicização” foram honrados.  O primeiro problema para Friedländer foi que a era nazista era muito recente e fresco na memória popular para os historiadores que lidar com isso como um período “normal”, como, por exemplo, do século 16 na França. O segundo problema foi a “relevância diferencial” de “historicização”. Friedländer argumentou que o estudo do período nazista era “global”, isto é, ela pertence a todos, e que o foco sobre a vida cotidiana era um interesse particular para os historiadores alemães. Friedländer afirmou que para não-alemães, a história da ideologia nazista, na prática, especialmente no que diz respeito à guerra e genocídio eram muito mais importantes do que Alltagsgeschichte . O terceiro problema para Friedländer foi que o período nazista era tão diferente que não poderia ser facilmente instalado em o ponto de vista de longo alcance da história alemã, como defendido por Broszat. Friedländer sustentou que a essência do nacional-socialismo foi que ele “tentou determinar quem deve e não deve habitar o mundo”, e as políticas genocidas do regime nazista resistiu qualquer tentativa de integrá-lo como parte do desenvolvimento “normal” do mundo moderno. Os debates entre Broszat e Friedländer foram realizadas através de uma série de cartas entre 1987 até a morte de Broszat em 1989. Em 1990, as correspondências Broszat-Friedlander foram traduzidos para o Inglês, e publicado no livro Reformulação do passado: Hitler, o Holocausto, e Debate dos Historiadores editado por Peter Baldwin .

     


  • A Rússia na Guerra

    A Rússia na Guerra
    A Rússia na Guerra «€16.00»

    Major Alexandre de Morais – Livraria Popular de Francisco Franco – Lisboa – 1941. Desc. 139 pág + 8 Mapas / 20 cm x 13 cm / Br. Ilust.

     

     

     

    Alexandre de Morais, igualmente conhecido como Brigadeiro Alexandre de Morais, foi um militar, escritor e jornalista português. Nasceu na localidade de Avô, no Concelho de Oliveira do Hospital.  Assentou praça no Regimento de Infantaria n.º 23, e estudou posteriormente na antiga Escola de Guerra, tendo recebido a promoção a alferes em Novembro de 1915. Participou com o Corpo Expedicionário Português em França. Foi promovido a tenente em 1918, capitão em 1922, major em 1940, a tenente-coronel em 1945, e a brigadeiro em Fevereiro de 1953. Serviu, igualmente, no Estado da Índia Portuguesa, foi instrutor na Escola Prática de Infantaria, na patente de capitão, e prestou serviço, por diversas vezes, na Direcção da Arma de Infantaria. Combateu, integrado na 8.ª Divisão de Campanha, contra a Monarquia do Norte. Foi nomeado como crítico militar na Emissora Nacional, durante a Guerra Civil Espanhola e a Segunda Guerra Mundial, contribuiu na elaboração de vários Regulamentos Militares, realizou diversas conferências, e colaborou em vários jornais, como o Diário da Manhã, O Século, o Anglo-Portuguese News, e o O Século Ilustrado. Em 1954, começou a colaborar no periódico Gazeta dos Caminhos de Ferro; nesse ano, detinha a posição de vogal na Comissão do Domínio Público Marítimo. Recebeu as Medalhas de Ouro de Comportamento Exemplar, Bons Serviços com palma, Mérito Militar, Vitória, Campanha de França, do Rei por serviços prestados à Liberdade Reino Unido), e foi nomeado para os graus de Grande Oficial das Ordens da Casa de Orange (Holanda), Militar de Sant’Iago da Espada, da Rosa Branca da Finlândia, e da Polónia Restituta.


  • América: Desafio ao Futuro

    América: Desafio ao Futuro
    América: Desafio ao Futuro «€20.00»

    J.-J. Servan-Scheriber – América: Desafio ao Futuro – Livraria Bertrand – Lisboa – 1967. Desc.451 Pagi/ 21,5cm x16cm / Encadernação de Origem

     

     Jean-Jacques Servan-Schreiber , muitas vezes referida como JJSS (13 de Fevereiro de 1924, Paris -7 Novembro de 2006, Fécamp ) foi um francês jornalista e político . Ele co-fundou L’Express em 1953 com Françoise Giroud , em seguida, tornou-se presidente do Partido Radical em 1971. Ele supervisionou a transição para a centro-direita, o partido sendo depois conhecido como Parti radical valoisien . Ele tentou fundar em 1972 o Movimento de Reforma com democrata-cristão Jean Lecanuet , com quem ele apoiou Valéry Giscard d’Estaing ‘a candidatura conservadora à eleição presidencial de 1974 .


  • As Grandes Controvérsias do Tempo Presente «1945-1965»-1965

    As Grandes Controvérsias do Tempo Presente «1945-1965»
    As Grandes Controvérsias do Tempo Presente «1945-1965» «€20.00»

    Jacques de Launay – As Grandes Controvérsias do Tempo Presente «1945-1965» – Livraria Bertrand – Lisboa – 1967. Desc.451 Pagi/ 21,5cm x16cm / Encadernação de Origem

    Jacques de Launay é um escritor e historiador Belga, reconhecido especialista em história contemporânea, lidando principalmente período da Segunda Guerra Mundial . Foi Secretário Geral da Comissão Internacional de História da Educação.


  • O Grande Dia (6 de Junho de 1944)-1944

    O Grande Dia (6 de Junho de 1944)
    O Grande Dia (6 de Junho de 1944) «€15.00»

    Gilles Perrault – O Grande Dia (6 de Junho de 1944) – Livraria Bertrand  – Lisboa – 1975. Desc. 387 Pagi / 21,5 cm x 16 cm / E.

     

    Gilles Perrault ( 09 de Março de 1931, Paris ) é um esquerdista francês escritor e jornalista . Ele participou do Collège Stanislas de Paris e estudou no Institut d’Etudes Politiques , tornando-se um advogado, uma profissão, ele trabalhou em cinco anos. Depois do sucesso de seu ensaio ‘Les parachutistes’ (1961), inspirado por seu serviço militar na Argélia , tornou-se jornalista e escreveu artigos sobre Nehru s ‘ da Índia , o Verão de 1964 Jogos Olímpicos em Tóquio e os problemas de afro-americanos no Brasil Estados . Ele, então, investigado menos conhecidos aspectos da Segunda Guerra Mundial . Le Secret du jour J (1964) ( Segredos da D-Day , 1974) ganhou um prêmio da acção do Comité de Resistência la e foi um bestseller internacional. L’Orchestre Rouge (1967) foi ainda mais bem sucedida. Em 1969, Perrault publicou um romance de espionagem, Le dossier 51 . Em 1990, Perrault publicou Notre ami le roi ( Nosso Amigo do Rei , 1993) sobre o regime e as violações de direitos humanos de Hassan II , na altura o rei de Marrocos , que até então tinha sido relatado positivamente por causa de suas estreitas relações com o mundo ocidental . Livro de Perrault Le Garçon aux yeux gris (2001) foi adaptado por André Téchiné para o filme Les Egares .


  • Ofício de Espião

    Ofício de Espião
    Ofício de Espião «€15.00»

    Allen Dulles – Ofício de Espião – Livraria Bertrand – Lisboa – 1963. Desc. 378 Pagi /21,5 cm x 16 cm / E.

     

     Allen Dulles nasceu em 7 de Abril de 1893, em Watertown, Nova Iorque  , e cresceu em uma família onde o serviço público foi valorizado e assuntos do mundo foram um tema comum de discussão. Dulles foi um dos cinco filhos de Presbiteriana ministro Allen Dulles Macy e sua esposa Edith (Foster). Ele era cinco anos mais novo que seu irmão John Foster Dulles , Dwight D. Eisenhower oSecretário de Estado e presidente e sócio sênior da Sullivan & Cromwell , e dois anos mais velho do que sua irmã, diplomata Eleanor Lansing Dulles . Seu avô materno era John W. Foster , que foi secretário de Estado de Benjamin Harrison . Seu avô paterno, John Welch Dulles, tinha sido um missionário presbiteriano na China. Seu tio (por casamento), Robert Lansing , também foi um Secretário de Estado dos EUA. Seu sobrinho, Avery Dulles , era um católico romano cardeal , jesuíta padre, teólogo e notou que lecionava naUniversidade de Fordham . Dulles graduou Universidade de Princeton , onde participou na Sociedade Whig-Cliosophic americana  , e entrou no serviço diplomático em 1916. Quando Dulles estava servindo na Suíça, ele foi o responsável por analisar e rejeitar Vladimir Lenin aplicação é para um visto para os Estados Unidos.  Em 1920 ele se casou com Clover Todd, filha de uma Universidade de Columbia professor; seu único filho, Allen Macy Dulles Jr., foi ferido e permanentemente desativado na Guerra da Coreia , quando um fragmento de argamassa penetrou seu cérebro. Em 1921, enquanto na Embaixada dos EUA em Istambul , Dulles expostos os famosos Protocolos dos Sábios de Sião como uma falsificação, proporcionando a história para o The Times de Londres. O artigo foi reimpresso no The New York Times .  Em 1926, ele se formou em Direito da George Washington University Law School e aceitou um emprego na firma de Nova York, onde seu irmão, John Foster Dulles, era sócio. Ele se tornou um diretor do Conselho de Relações Exteriores , em 1927, o primeiro diretor novo desde a fundação do Conselho, em 1921. Ele foi secretário do Conselho de 1933-1944. 


  • Grandes Espiões da Segunda Guerra Mundial

    Grandes Espiões da Segunda Guerra Mundial
    Grandes Espiões da Segunda Guerra Mundial «€20.00»

    Albert Demaziere. Louis Garros, Pirre Ganz, Jean Marcillac, Gabriel Meretik Philippe de Sars, Thomas Schreiber – Grandes Espiões da Segunda Guerra Mundial – amigos do Livro – Lisboa – S/D . Desc. 282 + 318 + 16 Fotos / 20cm x 13cm com Encadernação de Origem


  • Êxitos e Desaires da Espionagem Americana «CIA»

    Êxitos e Desaires da Espionagem Americana «CIA»
    Êxitos e Desaires da Espionagem Americana «CIA» «€40.00»

    P.F. de Villemarest – Êxitos e Desaires da Espionagem Americana «CIA» -Tomo I «A Guerra Oculta Sem Serviços» «1917-1941» / Tomo II «Do Coi Ao Oss» «1941-1945» / Tomo III «A Capa e A Espada da CIA» / Tomo IV «A CIA na Era Atómica» – Amigos do Livro – Editores – Lisboa – S/D. Desc. 291 + 280 + 280 + 280 paginas com Encadernação de Origem

    Ob:P.F. de Villemarest com a Colaboração de Danièle de Villemarest e os Arquivos do Centro Europeu de Informação


  • História Secreta da Guerra

    História Secreta da Guerra
    História Secreta da Guerra «€120.00»

    História Secreta da Guerra – Editorial”Século” Em 12 Volumes – Lisboa – S/D- Desc. 269 + 236 + 240 + 237 + 234 + 226 + 220 + 212 + 220 + 230 + 235 + 224 / 19 cm x 13 cm  /E. 6 Volumes em Tela «Completo»

    Obs: Publicação sem data confirmada e sem autor publicado pelo Editorial “Século” onde relata a história dos acontecimentos na ocorrência da II Guerra Mundial para a História Universal.


  • 50 Anos de História 1900-1950-1950

    50 Anos de História 1900-1950
    50 Anos de História 1900-1950 «€120.00»

    50 Anos de História 1900-1950 – Editorial “Século” – Lisboa – 1950. Desc. 1368 + 56 paginas de Índice dos Capítulos, Índice dos Hors-Textes, Índice de Nomes Próprios, + 57 Estampas  / 31,5 cm x 25 cm /E. Tela