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  • Portugal na África Contemporânea

    Portugal na África Contemporânea
    Portugal na África Contemporânea «€90.00»

    Richard Pattee – Portugal na África Contemporânea «Apresentação de Arthur Cezar Ferreira Reis» – Escola de Sociologia e Política da Pontifícia Universidade Católica – Rio de Janeiro – 1961. Desc. 823 pág / 24,5 cm x 16,5 cm / Br.


  • África a Vitória Traída

    África a Vitória Traída
    África a Vitória Traída «€15.00»

    J. da Luz Cunha. Kaúlza de Arriaga, Bethencourt Rodrigues e Silvino Silvério Marques – África a Vitória Traída «Quatro Generais Escrevem» – Editorial Intervenção, Ldª – Lisboa – 1977. Desc. 276 pág + 2 Mapas / 20,5 cm x 14,5 cm / Br. Ilust.


  • D. António Barroso – Missionário / Ciêntista / Missiólogo

    D. António Barroso - Missionário / Ciêntista / Missiólogo
    D. António Barroso – Missionário / Ciêntista / Missiólogo «€80.00»

    D. António de Barroso – Missionário / Cientista / Missiólogo «Selecção Introdução e Notas por António Brásio» – António Brásio – Centro de Estudos Históricos Ultramarinos – Lisboa – MCMLXI. Desc. LIII + 685 pág +  19 Gravuras / 24,5 cm x 17 cm / Br. Ilust.

     António José de Sousa Barroso (Remelhe, Barcelos, 5 de Novembro de 1854 – Porto, 31 de Agosto de 1918) foi missionário em África, bispo de São Tomé de Meliapor e enfim bispo do Porto. Aos 17 anos de idade vai estudar no seminário de Braga, e daqui transferido em 1873 para o Real Colégio das Missões Ultramarinas de Cernache do Bonjardim, onde se ordenou em 1879. Foi missionário cientista em Angola e em Moçambique. O seu relatório de 1894, sobre o “Padroado de Portugal em África” patenteia o valor da sua acção como bispo missionário. Em 1899, será bispo do Porto. Em 1911, quando foi dada a conhecer a «Pastoral do Episcopado Português», em que se afirma desacordo com alguma Legislação do Governo, reaviva-se a luta anti-clerical. Os governadores civis proíbem a leitura dessa pastoral e, por desobediência a essa proibição, são presos dezenas de párocos. E o próprio bispo do Porto foi preso e levado, sob custódia, a Lisboa. Sempre afirmando a determinação apostólica, D. António Barroso conhecerá depois o exílio, de onde só voltará em 1914, para, afinal, voltar a ser exilado em 1917.


  • Luuanda

    Luuanda
    Luuanda «€30.00»

    José Laudino Vieira – Luuanda – Editora e Distribuidora «EROS», Lda – Belo Horizonte – Brasil. Desc. 165 pág / 19 cm x 13,5 cm / Br. «1.ª Edição Brasileira»

    José Luandino Vieira, pseudónimo literário de José Vieira Mateus da Graça (Vila Nova de Ourém, 4 de maio de 1935) é um escritor angolano. Português de nascimento, passou a juventude em Luanda, onde concluiu os estudos secundários. Durante a Guerra Colonial, combateu nas fileiras do MPLA, contribuindo para a criação da República Popular de Angola. Detido pela PIDE, pela primeira vez em 1959, foi um dos acusados do Processo dos 50, acabando condenado a catorze anos de prisão, em 1961. Antes disso a Sociedade Portuguesa de Escritores, então presidida por Jacinto do Prado Coelho, atribuiu-lhe o Grande-Prémio de Novela Camilo Castelo Branco, pela sua obra Luuanda. Depois de os principais jornais do país noticiarem o galardão, a Direcção dos Serviços de Censura detectou a gaffe política e proibiu qualquer referência ao prémio sem um enquadramento crítico face ao escritor, aos membros do júri e da própria SPE, que viria a ser extinta a 21 de Maio de 1965. Na sua edição de 23 de Maio, o Jornal do Fundão noticiou os prémios, elogiando fortemente os vencedores, incluindo Luandino, e recusando qualquer referência ao estatuto criminal do escritor. O periódico foi suspenso durante seis meses, multado, a sua caução aumentou exponencialmente e foi obrigado a apresentar as provas à delegação de Lisboa dos Serviços de Censura e não de Castelo Branco. Só viria a retomar a normalidade no final de Novembro de 1965, após exposições do director ao Presidente do Conselho. Em 2009, numa rara entrevista concedida ao jornal Público, Luandino confidenciou que as notícias do prémio chegaram tardiamente ao Tarrafal, pois o director do campo de detenção retardou a informação. Como o escritor estava impossibilitado de candidatar a obra, bem como o seu editor, foi com surpresa que percebeu que a obra fora, mesmo assim, distinguida, graças à intervenção do crítico literário Alexandre Pinheiro Torres. Luandino Vieira cumpriu a pena de prisão no Campo do Tarrafal, em Cabo Verde, regressando a Portugal em 1972, com residência vigiada em Lisboa. Viria a trabalhar com o editor Sá Costa até à Revolução de Abril. Em 1975 regressou a Angola. Ocupou os cargos de director da Televisão Popular de Angola (1975-1978), director do Departamento de Orientação Revolucionária do MPLA (1975-1979) e do Instituto Angolano de Cinema (1979-1984). Foi co-fundador da União dos Escritores Angolanos, de que foi secretário-geral (1975-1980 e 1985-1992), e secretário-geral adjunto da Associação dos Escritores Afro asiáticos (1979-1984). Na sequência das eleições de 1992, e do reinício da guerra civil angolana, regressou a Portugal. Radicou-se no Minho Vila Nova De Cerveira, onde vive em isolamento na quinta de um amigo, dedicando-se à agricultura.Em 2006 foi-lhe atribuído o Prémio Camões, o maior galardão literário da língua portuguesa. Luandino recusou o prémio alegando, segundo um comunicado de imprensa, «motivos íntimos e pessoais». Entrevistas posteriores, sobretudo ao Jornal de Letras, esclareceram que o autor não aceitara o prémio por se considerar um escritor morto e, como tal, entendia que o mesmo deveria ser entregue a alguém que continuasse a produzir. Ainda assim publicou dois novos livros em 2006.


  • A Profissão e Morte de D. Francisco do Soveral, Bispo de Angola, nos Livros de Santa Cruz de Coimbra

    A Profissão e Morte de D. Francisco do Soveral, Bispo de Angola, nos Livros de Santa Cruz de Coimbra
    A Profissão e Morte de D. Francisco do Soveral, Bispo de Angola, nos Livros de Santa Cruz de Coimbra «€5.00»

    Luís Fernando de Carvalho Dias – A Profissão e Morte de D. Francisco do Soveral, Bispo de Angola, nos Livros de Santa Cruz de Coimbra – Junta das Missões Geográficas e de Investigações do Ultramar – Lisboa – S/D. Desc. 379 ao 381 pág / 26 cm x 20 cm / Br.


  • A Agricultura em Angola (Breve Resumo Sobre os Recursos Agrícolas da Província de Angola)

    A Agricultura em Angola (Breve Resumo Sobre os Recursos Agrícolas da Província de Angola)
    A Agricultura em Angola (Breve Resumo Sobre os Recursos Agrícolas da Província de Angola) «€25.00»

    José Firmo de Sousa Monteiro – A Agricultura em Angola (Breve Resumo Sobre os Recursos Agrícolas da Província de Angola) – Edição da Agência Geral de Angola – Lisboa – 1922. Desc. 88 pág / 22 cm x 15,5 cm / Br.


  • 1.ª Exposição Colonial Portuguesa – Porto – 1934-1934

  • Notícia dos Documentos da Secção dos Reservados, Fundo Geral, da Biblioteca Nacional de Lisboa, Respeitante às Províncias Ultramarinas de Angola, Cabo Verde, Guiné, Macau, Moçambique, S. Tomé e Timor

    Notícia dos Documentos da Secção dos Reservados, Fundo Geral, da Biblioteca Nacional de Lisboa, Respeitante às Províncias Ultramarinas de Angola, Cabo Verde, Guiné, Macau, Moçambique, S. Tomé e Timor
    Notícia dos Documentos da Secção dos Reservados, Fundo Geral, da Biblioteca Nacional de Lisboa, Respeitante às Províncias Ultramarinas de Angola, Cabo Verde, Guiné, Macau, Moçambique, S. Tomé e Timor «€15.00»

    Luiz Fernando de Carvalho Dias – Notícia dos Documentos da Secção dos Reservados, Fundo Geral, da Biblioteca Nacional de Lisboa, Respeitante às Províncias Ultramarinas de Angola, Cabo Verde, Guiné, Macau, Moçambique, S. Tomé e Timor – Junta das Missões Geográficas e de Investigação do Ultramar – Lisboa – 1957. Desc. 347 ao 589 pág /26 cm x 18,5 cm / Br.


  • Contos Populares de Angola (Folclore Quimbundo)

    Contos Populares de Angola
    Contos Populares de Angola «€25.00»

    Viale Moutinho «Coordenação» – Contos Populares de Angola ( Folclore Quimbundo ) Ilustrações de Fernando de Oliveira – Editor Nova Crítica – Porto – 1964. Desc. 132 pág / 21 cm x 14,5 cm / E. Ilust.

    Obs: Os textos incluídos neste volume foram seleccionados de uma colecção de histórias do folclore Quimbundo publicada por Héli Cha-telain em 1894, nos Estados Unidos, sob o título de «Folk-Tales Of Angola». Em 1964, três anos após o início da rebelião armada danação angolana, a ex-Agência Geral do Ultramar decidiu-se a editar uma tradução portuguesa, aproveitando a ocasião para adornar os «Contos populares de Angola» com certo aparato colonialista, à mistura daquilo que na altura se chamava empertigada e falsamente de “lições de portuguesismo».«FOLK-TALES OF ANGOLA», collected and edited by HéliChatelain. Boston and New York. 1894. «CONTOS POPULARES DE ANGOLA», de Héli Chatelain. Edição portuguesa dirigida e orientada pelo Dr. Fernando de Castro Pires de Lima. Palavras prévias do Prof. Dr. A. A. Mendes Corrêa. Prólogo do Dr. Fernando de Castro Pires de Lima. Tradução do inglês pelo ten.-cor. M. Garcia da Silva. Lisboa. 1964.) Para maior facilidade de leitura, os textos incluídos na edição presente beneficiaram de adaptações que não perturbam a fidelidade das narrações


  • A “Grande Noite” Africana

    A "Grande Noite" Africana
    A “Grande Noite” Africana «€40.00»

    Inácio de Passos – A “Grande Noite” Africana «África 1963» –  S.P.E.C.I.L – Lisboa – 1964. Desc. 286 pág / 18,5 cm x 12,5 cm / Br.

     

     

    Inácio de Passos (Algoz, 14 de Agosto de 1934 – Belas, 11 de Maio de 2012) foi um jornalista e escritor. Um dos seus livros, ‘Moçambique – A Escalada do Terror’, faz parte da bibliografia das aulas de História Africana na Universidade de Cambridge, Reino Unido. Inácio Passos  Natural de Algoz, pequeno povoado da florida província do Algarve, emigrou, muito jovem. Para África, interessando-se, desde logo, pelos problemas do homem de cor, publicando em jornais e revistas da África portuguesa e da Rodésia do Sul, o, seus costumes, em crónicas e contos. Não se aplicou apenas ao estudo do Africano português” pois nota-se, nos seus artigos, a presença o negro de quase toda a África – Malawi, Zâmbia, Madagascar, África do Sul, Rodésia do Sul, Congo (Leo), Congo (Braz), Quénia, Zanzibar, Tanganica, Bechuanalândia, etc. – Regiões que visitou demoradamente e em diversas «épocas políticas». A «Grande Noite» Africana não é o aproveitamento de um dos maiores derramamentos de sangue da história. É mais do que tudo, o tirar de máscara das potências culpadas, até há pouco camufladas em falsas ideologias ou em propagandas políticas mentirosas. É uma acusação aos Estados Unidos da América, à Rússia, à China Continental e à União Indiana. É um chamamento a realidades esquecidas, a pedirem medicação de premente necessidade, escrito em linguagem simples e acessível, por vezes chocante. Foi escrito nos ambientes mais díspares, quer nas insalubres regiões do Baixo Quénia ou numa mesa de hotel em Zanzibar, quer nos cosmopolitas cafés de Nice, Paris ou Madrid, onde os dons da civilização se tornam chocantes e paradoxais para quem, como o autor, traz no olhar as imagens impere cíveis de África agonizante. Isso influenciou, sem dúvida, algumas páginas escritas com paixão e revolta, que devem ser interpretadas por um apelo de salvação para ~)pouco de bom e de humano que a África ainda pode oferecer ao Mundo.


  • Chegar e Já em si Bastante

    Chegar e Já em si Bastante
    Chegar e Já em si Bastante «€20.00»

    José da Câmara Leme – Chegar e Já em si Bastante – Livraria Bertrand – Lisboa – 1966. Desc. 193 pág / 19 cm x 12,5 cm / Br «1.º Edição»

    José da Câmara Leme Nascido em Moçambique em 1927, Câmara Leme integrou já como militar uma expedição a Macau por alturas da chegada às fronteiras da colónia portuguesa das topas comunistas e em 1955 alista-se na Legião tendo combatido na Argélia até 1960. Trabalhou em Angola na segurança da Companhia Mineira do Lobito, depois do que, já na Metrópole, publica este “Chegar é já em si bastante”. Em 1968 ao serviço do jornal “Diário Popular” de Lisboa, conheceu outra guerra, voltou a arriscar a vida numa guerra, mas agora como jornalista cobrindo inúmeros combates: Vietname. Em 1970 publica novo livro, “Repórter Português no Vietname”. Passagens destas reportagens e do livro são aliás a quase totalidade de capítulo alusivo ao Vietname do livro “Crónicas de Guerra” de José Rodrigues dos Santos (Lisboa, 2002).


  • Comptes Rendus De La IVª Réunion Plénière De L’Associociation Pour L’Étude Taxonomique De La Flore D’Afrique Tropicale

    Comptes Rendus De La IVª Réunion Plénière De L'Associociation Pour L'Étude Taxonomique De La Flore D'Afrique Tropicale
    Comptes Rendus De La IVª Réunion Plénière De L’Associociation Pour L’Étude Taxonomique De La Flore D’Afrique Tropicale «€60.00»

    A. Fernandes – Comptes Rendus De La IVª Réunion Plénière De L’Associociation Pour L’Étude Taxonomique De La Flore D’Afrique Tropicale – Junta de Investigação do Ultramar  – Lisboa – 1962. Desc. 481 pág / 26 cm x 19,5 cm / Br. Ilust.


  • Angola Ensaio Sobre a Vida e Acção de Paiva Couceiro em Angola que se Publica ao Reeditar-se o seu Relatório de Governo

    Angola Ensaio Sobre a Vida e Acção de Paiva Couceiro em Angola que se Publica ao Reeditar-se o seu Relatório de Governo
    Angola Ensaio Sobre a Vida e Acção de Paiva Couceiro em Angola que se Publica ao Reeditar-se o seu Relatório  de Governo «€35.00»

    General Norton de Matos – Angola Ensaio Sobre a Vida e Acção de Paiva Couceiro em Angola que se Publica ao Reeditar-se o seu Relatório de Governo – Edições Gama – Lisboa – 1948. Desc. 128 pág / 26 cm x 19,5 cm / Br.

     

     

     

    José  Maria  Mendes  Ribeiro Norton  de  Matos  (Ponte de Lima, Ponte  de  Lima, Rua do Pinheiro, 23  de  Março  de 1867 — Ponte de  Lima,  na sua  casa de família,  2 ou 3  de Janeiro de 1955) foi um general e político português. Era filho de Tomás Mendes Norton,   comerciante  e  Cônsul da Grã Bretanha  e Irlanda  em Viana do Castelo (afilhado de baptismo de Rodrigo  da Fonseca  Magalhães) e de Emília  de  Matos Prego e Sousa, neto paterno de José Mendes Ribeiro, da burguesia de Viana do Castelo, e materno de Manuel José de Matos Prego e Sousa, Doutor em Direito, da fidalguia de Ponte de Lima (Casa do Bárrio). Depois de frequentar o colégio em Braga foi, em 1880, para a Escola Académica, em Lisboa. Quatro anos depois iniciou o seu curso na Faculdade de Matemática em Coimbra. Fez o curso da Escola do Exército e, em 1898, partiu para a Índia Portuguesa, onde organizou os cadastros das terras. Começou aí a sua carreira na administração colonial, como director dos Serviços de Agrimensura. Acabada a sua comissão, viajou por Macau e pela China em missão diplomática. O seu regresso a Portugal coincidiu com a proclamação da República. Dispondo-se a servir o novo regime, Norton de Matos foi chefe do estado-maior da 5.ª divisão militar. A 17 de Maio de 1912 é iniciado Maçon na Loja Pátria e Liberdade, N.º 332, de Lisboa (Rito Escocês Antigo e Aceite), sob os auspícios do Grande Oriente Lusitano Unido, com o nome simbólico de Danton. Nesse mesmo ano tomou posse como governador-geral de Angola. A sua actuação na colónia revelou-se extremamente importante, na medida em que impulsionou fortemente o seu desenvolvimento, protegendo-a, de certa forma, da ameaça contínua que pairava sobre o domínio colonial português, por parte de potências como a Inglaterra, a Alemanha e aFrança. Fundou a cidade do Huambo. A 27 de Janeiro de 1913 é elevado ao Grau 2 (Companheiro) e a 18 de Abril de 1914 é elevado ao Grau 3 (Mestre). Em Outubro desse ano dá-se a cisão da Maçonaria Portuguesa: a Loja Pátria e Liberdade, N.º 332 desliga-se da obediência do Grande Oriente Lusitano Unido. Foi demitido do cargo em 1915, como consequência da nova situação política que se vivia em Portugal durante a Primeira Guerra Mundial. Foi depois chamado, de novo, ao Governo, ocupando o cargo de ministro das Colónias, embora por pouco tempo. A 12 de Maio de 1916 reentra na obediência do Grande Oriente Lusitano Unido, filiando-se na Loja Acácia, de Lisboa (Rito Francês), e a 19 de Setembro de 1916 é elevado ao Grau 4 (Eleito) do Rito Francês. Em 1917, um novo golpe revolucionário obrigou-o a exilar-se em Londres, por divergências com o novo governo. A 16 de Fevereiro de 1918 é elevado ao Grau 5 (Escocês) do Rito Francês e a 31 de Outubro de 1918 é elevado ao Grau 6 (Cavaleiro do Oriente ou da Espada) do Rito Francês. Regressou à pátria e foi delegado de Portugal à Conferência da Paz, em 1919. Mais tarde, foi promovido a general por distinção e nomeado Alto Comissário da República em Angola. Na Primavera de 1919, foi delegado português à Conferência da Paz. A 31 de Outubro de 1919 é elevado ao Grau 7 e último (Príncipe Rosa Cruz) do Rito Francês. Em Junho de 1924, exerceu as funções de embaixador de Portugal em Londres, cargo de que foi afastado aquando da instauração da Ditadura Militar. A 6 de Novembro de 1928 a Loja Acácia, de que é membro, propõe, pela primeira vez, a sua candidatura ao cargo de Grão-Mestre Adjunto do Grande Oriente Lusitano Unido. A 7 de Dezembro de 1928 morre Sebastião de Magalhães Lima, 10.º Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano Unido, e a 31 de Outubro de 1929 morre António José de Almeida, 12.º Grão-Mestre eleito do Grande Oriente Lusitano Unido. Foi, a 31 de Dezembro de 1929, eleito 14.º Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano Unido para os anos de 1930 e 1931, cargo que ocupou entre 1930 e 1935.  A 30 de Abril de 1930 toma posse do cargo de Grão-Mestre, dirigindo uma mensagem aos Maçons Portugueses. A 17 de Setembro parte para Antuérpia, a fim de participar na Semana Portuguesa e na Convenção Maçónica Internacional. De 25 a 30 de Setembro toma parte na Convenção da Association Maçonnique Internationale (A.M.I.), reunida em Bruxelas. Em Dezembro, devido ao período decrescente em que decorrem os trabalhos maçónicos em Portugal, é decidido suspendê-los nas lojas de Lisboa, convidando estas à imediata triangulação. Em Março de 1931 dirige uma importante mensagem à Grande Dieta e em Dezembro é reeleito Grão-Mestre. A 5 de Julho de 1932 Salazar ascende a Presidente do Conselho. A 31 de Janeiro de 1935 protesta, junto do Presidente da Assembleia Nacional, José Alberto dos Reis, contra o projecto de lei que proíbe as associações secretas. A 14 de Maio é emitida uma Resolução do Conselho de Ministros exonerando e / ou passando à reforma uma série de funcionários que oferecem poucas garantias de fidelidade ao regime, entre os quais Norton de Matos. A 21 de Maio dá-se a Publicação da Lei N.º 1.091 que proíbe as associações secretas. Norton de Matos demite-se do cargo de Grão-Mestre, para que pudesse ser eleito alguém desconhecido do Governo. Em 1948, participou nas eleições presidenciais de 1949, reivindicando a liberdade de propaganda e uma melhor fiscalização dos votos. O regime de Salazar recusou-se a satisfazer estas exigências. Obteve vastos apoios populares e apoio de membros da oposição. Devido à falta de liberdade no acto eleitoral, e prevendo fraudes eleitorais, ele acabou por desistir depois de participar em comícios e outras manifestações de massas.


  • Angola (Dois Anos de Governo Junho 1907 – Junho de 1909) História e Comentários

    Angola Dois Anos de Governo Junho 1907 - Junho de 1909 História e Comentarios
    Angola Dois Anos de Governo Junho 1907 – Junho de 1909 História e Comentários «€60.00»

    Henrique de Paiva Couceiro – Angola (Dois Anos de Governo Junho 1907 – Junho de 1909) História e Comentários «Edição Comemorativa do terceiro Centenário da Restauração de Angola, que se Publica Precedida de Um Ensaio Sobre Paiva Couceiro o Exmo. General Norton de Mattos- Edições Gama – 1948. Des. 463 pág / 26 cm x 19 cm / Br.

    Henrique Mitchell de Paiva Cabral Couceiro  (Lisboa, 30 de Dezembro de 1861 —Lisboa,  11 de Fevereiro de 1944)  foi um militar,  administrador colonial e político português que se notabilizou  nas  campanhas de  ocupação colonial em Angola  e  Moçambique  e  como  inspirador  das chamadas  incursões monárquicas contra a Primeira República Portuguesa  em 1911, 1912 e 1919. Presidiu ao governo da  chamada  Monarquia do Norte, de  19 de Janeiro a 13 de Fevereiro  de 1919,  na qual   colaboraram  activamente  os  mais notáveis  integralistas lusitanos. A sua dedicação à causa  monárquica e a sua proximidade aos princípios do  Integralismo  Lusitano,  conduziram-no por  diversas  vezes ao exílio,  antes e depois  da   instituição do  regime do Estado  Novo em Portugal.


  • O Ultimatum Britânico – Correspondência Expedida e Recebida pela Sociedade de Geographia de Lisboa, Relativamente ao Ultimatum Dirigido ao Governo Português Pelo Inglês, em 1890

    O Ultimatum Britânico
    O Ultimatum Britânico «€100.00»

    Boletim da Sociedade de Geographia de Lisboa – 9.ª Série  – N.º 1, 2 e 3 – 1890 – O Ultimatum Britânico – Correspondência Expedida e Recebida pela Sociedade de Geographia de Lisboa, Relativamente ao Ultimatum Dirigido ao Governo Português Pelo Inglês, em 11 de Janeiro de 1890 – Imprensa Nacional – Lisboa – 1890. Desc. 206 pág / 25 cm x 16 cm / Br.

    O Ultimato Britânico de 1890 foi um ultimato do governo Britânico – chefiado pelo primeiro ministro Lord Salisbury – entregue a 11 de Janeiro de 1890 na forma de um “Memorando” que exigia a Portugal a retirada das forças militares chefiadas pelo major Serpa Pinto do território compreendido entre as colónias de Moçambique e Angola (nos actuais Zimbabwe e Zâmbia), a pretexto de um incidente entre portugueses e Macololos. A zona era reclamada por Portugal, que a havia incluído no famoso Mapa cor-de-rosa, reclamando a partir da Conferência de Berlimuma faixa de território que ia de Angola à contra-costa, ou seja, a Moçambique. A concessão de Portugal às exigências britânicas foi vista como uma humilhação nacional pelos republicanos portugueses, que acusaram o governo e o rei D.Carlos I de serem os seus responsáveis. O governo caiu, e António de Serpa Pimentel foi nomeado primeiro-ministro. O Ultimato britânico inspirou a letra do hino nacional português, “A Portuguesa”. Foi considerado pelos historiadores Portugueses e políticos da época a acção mais escandalosa e infame da Grã-Bretanha contra o seu antigo aliado.  Em meados do século XIX, durante a chamada “partilha de África”, Portugal reclamou vastas áreas do continente africano baseado no “direito histórico”, alicerçado na primazia da ocupação, entrando em colisão com as principais potências europeias. A crescente presença inglesa, francesa e alemã no continente ameaçavam a hegemonia portuguesa, como alertou Silva Porto, comerciante sediado no planalto do Bié que, assistindo aos movimentos, solicitou um destacamento português. A partir da década de 1870 ficou claro que o direito histórico não bastava: à intensa exploração científica e geográfica europeia seguia-se muitas vezes o interesse comercial. Entre 1840 e 1872 David Livingstone explorou a África central, onde pouco depois se instalou a Companhia Britânica da África do Sul. Em 1874 Henry Morton Stanley explorou a bacia do rio Congo e foi financiado pelo rei Leopoldo II da Bélgica, que em 1876 criou uma associação para colonizar o Congo ignorando os interesses portugueses na região. Em 1875 setenta e quatro subscritores, entre os quais Luciano Cordeiro, fundaram a Sociedade de Geografia de Lisboa para apoiar a exploração, tal como as congéneres europeias. Foi então criada a Comissão de África que preparou as primeiras grandes expedições de exploração científico-geográfica, financiadas por subscrição nacional, de Hermenegildo Capelo, Roberto Ivens e Serpa Pinto, que entre 1877 e 1885 mapearam o território. Pretendiam fazer o reconhecimento do rio Cuango, das suas relações com o rio Congo e comparar a bacia hidrográfica deste com a do Zambeze, concluindo assim a carta da África centro-austral (o famoso Mapa cor-de-rosa) e mantendo “estações civilizadoras” portuguesas no interior do continente. Entretanto, o ministro dos negócios estrangeiros João de Andrade Corvo procurou reafirmar a tradicional aliança Luso-Britânica, propondo abrir Moçambique e Goa ao comércio e navegação britânicos que em troca reconheciam as suas exigências no Congo. Em 1883 Portugal ocupou a região a norte do rio Congo. Contudo, na Conferência internacional de Berlim (1884–1885) convocada por Bismarck para fixar as zonas de influência de cada potência em África e conflitos – incluindo a oposição Portuguesa e Britânica à expansão de Leopoldo II- a aliança decepcionou. Sob pressão da Alemanha e da França, Portugal perdeu o controlo da foz do Congo para Leopoldo II da Bélgica.6 Do Congo português apenas Cabinda se manteve: em Fevereiro de 1885, os notáveis de Cabinda assinaram o Tratado de Simulambuco, pelo qual aceitavam ser um protectorado da coroa portuguesa. A exigência da «ocupação efectiva» sobre a ocupação histórica, determinada pela Conferência de Berlim 8 obrigou a agir. O estado português diversificou então os contactos internacionais, cedendo à França na Guiné, e à Alemanha no Sul de Angola,9 em troca do reconhecimento às terras interiores entre Angola e Moçambique. Nascia assim o chamado Mapa Cor-de-Rosa, tornado público em 1886, reclamando uma faixa de território que ia de Angola à contra-costa ou seja, a Moçambique. Para sustentar a reclamação de soberania foram desencadeadas diversas campanhas de exploração e avassalamento dos povos do interior e a resistência foi combatida com as chamadas Campanhas de Conquista e Pacificação conduzidas pelas forças armadas. Em 1887, ao saber dos planos portugueses, o primeiro-ministro britânico lord Salisbury recusou reconhecer os territórios que considerou não “ocupados com forças suficientes para manter a ordem, proteger estrangeiros e controlar nativos”. Portugal tentou fechar o Rio Zambeze à navegação, reclamou o vale do Niassa, numa faixa que isolava as colónias britânicas a sul. Em Janeiro de 1890 Paiva Couceiro estacionara com 40 soldados no Bié, em Angola, a caminho do Barotze para tentar obter a “avassalamento” do soba Levanica. Simultaneamente, junto ao lago Niassa, em Moçambique, as forças de Serpa Pinto arreavam as bandeiras inglesas, num espaço cobiçado e monitorizado pelo Reino Unido. A 11 de Janeiro de 1890, a pretexto do «incidente Serpa Pinto», é exigida pelo Reino Unido a imediata retirada das forças militares portuguesas no território compreendido entre Moçambique e Angola, no actual Zimbabwe. Portugal abandonou as suas pretensões que Lord Salisbury considerava baseadas “argumentos arqueológicos” de ocupação:10 a expansão colonial africana terminou. As pretensões portuguesas expressas no mapa cor-de-rosa entravam em conflito com a Companhia Britânica da África do Sul e o méga projecto inglês de criar uma ferrovia que atravessaria o todo o continente africano de norte a sul, ligando o Cairo à Cidade do Cabo. Este projecto promovido por Cecil Rhodes acabaria por nunca se realizar, pelas enormes dificuldades posta pela sua dimensão, os obstáculos do clima e geografia, e a oposição portuguesa com o mapa cor-de-rosa seguindo-se o Incidente de Fachoda entre 1898 e 1899, que colocou a França e Inglaterra à beira de uma guerra. A impossibilidade de resistência levou à imediata queda do governo português, sendo nomeado a 14 de Janeiro um novo ministério presidido por António de Serpa Pimentel. Inicia-se um profundo movimento de descontentamento social, implicando directamente a família reinante, vista como demasiado próxima dos interesses britânicos, na decadência nacional patente no ultimato. Os republicanos capitalizam este descontentamento, iniciando um crescimento e alargamento da sua base social de apoio. Alimentando esse ambiente de quase insurreição, a 23 de Março, António José de Almeida, estudante universitário em Coimbra e futuro presidente da república, publica um artigo com o título Bragança, o último, que será considerado calunioso para o rei e o levará à prisão. A 1 de Abril, no Cuíto, em Angola, o velho explorador Silva Porto imolou-se envolto numa bandeira portuguesa após negociações falhadas com os locais, sob ordens de Paiva Couceiro, que atribuiu ao ultimatum. A morte do que fora um dos rostos da exploração interior africana (chegando ao Barotze) gerou uma onda de comoção nacional e o seu funeral foi seguido por uma multidão no Porto.13 14 . A 11 de Abril é posto à venda o Finis Patriae de Guerra Junqueiro ridicularizando a figura do rei. Formalizando a cedência portuguesa, a 20 de Agosto é assinado o Tratado de Londres entre Portugal e a Grã-Bretanha, definindo os limites territoriais de Angola e Moçambique. O tratado foi publicado no Diário do Governo de 30 de Agosto e apresentado ao parlamento na sessão de 30 de Agosto, o que desencadeia novos protestos e nova queda do governo. Um ano depois, em 11 de Junho de 1891, a Questão do Barotze, referente ao estabelecimento das fronteiras de Angola nos limites ocidentais do território de Barotze foi resolvida entre Portugal e a Grã-Bretanha foi declarado que o reino Barotse estava dentro da esfera de influência britânica com a arbitragem de Vítor Emanuel III da Itália. Em consequência da cedência aos interesses britânicos, aparece em Lisboa a Liga Liberal, movimento de protesto presidido por Augusto Fuschini com a participação de João Crisóstomo contra o Tratado de Londres. A Liga promoveu uma reunião, no Teatro de São Luís, em que participaram cerca de 400 oficiais fardados. Após 28 dias de crise política é nomeado a 14 de Outubro um governo extra-partidário, presidido por João Crisóstomo. O governo é apoiado pela Liga Liberal, retomando-se progressivamente a calma. Estes acontecimentos desencadeados pelo ultimato britânico de 11 de Janeiro de 1890 marcaram de forma indelével a evolução política portuguesa, desencadeando uma cadeia de acontecimentos que levará ao fim da monarquia constitucional e à implantação da república em 5 de Outubro de 1910 e ao reforço na consciência colectiva portuguesa do apego ao império colonial, que depois teve pesadas consequências ao longo do século XX.


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