Gil Vicente – Gil Vicente Obras Completas « Prefácio e Notas do Prof. Marques Braga» – Livraria Sá da Costa – Lisboa – 1942/1944. Desc. LXXIX + 249 + 273 + 311 + 331 + 373 + 336 pág / 19 cm x 12,5 cm / Br.
Gil Vicente (c. 1465 — c. 1536?) é considerado o primeiro grande dramaturgo português, além de poeta de renome. Enquanto homem de teatro, parece ter também desempenhado as tarefas de músico, actor e encenador. É considerado o pai do teatro português, ou mesmo do teatro ibérico, já que também escreveu em castelhano – partilhando a paternidade da dramaturgia espanhola com Juan del Encina. Há quem o identifique com o ourives, autor da Custódia de Belém, mestre da balança, e com o mestre de Retórica do rei Dom Manuel. A obra vicentina é tida como reflexo da mudança dos tempos e da passagem da Idade Média para o Renascimento, fazendo-se o balanço de uma época onde as hierarquias e a ordem social eram regidas por regras flexíveis, para uma nova sociedade onde se começa a subverter a ordem instituída, ao questioná-la. Foi, o principal representante da literatura renascentista portuguesa, anterior a Camões, incorporando elementos populares na sua escrita que influenciou, por sua vez, a cultura popular portuguesa.
António Ferreira – Poemas Lusitanos – Vol. I e II – «Com Prefácio e Notas dom Prof. Marques Braga» – Livraria Sá da Costa – Lisboa – 1939/1940. Desc. XXIII + 263 + 310 pág / 20 cm x 13 cm / Br.
António Ferreira (Lisboa, 1528 – 29 de Novembro de 1569) foi um escritor e humanista português. É considerado um dos maiores poetas do classicismo renascentista de língua portuguesa, conhecido como “o Horácio português”. Era filho de Martim Ferreira, escrivão de Fazenda de D. Jorge de Lencastre, duque de Coimbra, e de Mexia Fróis Varela. Em sua educação conviveu com os filhos do duque e com pessoas de grande relevância nobiliárquica, administrativa e literária. Frequentou o curso de Humanidades e Leis na Universidade de Coimbra, onde se doutorou em Cânones. Foi temporariamente professor na mesma Universidade. A frequência da Universidade ocorreu no período áureo do Humanismo Bordalês, em que pontificaram nomes como os Gouveia (André, Marcial, Diogo Júlio), Diogo de Teive, João da Costa, António Mendes, Jorge Buchanan, Arnaldo Fabrício, Guilherme de Guérente,Nicolau Grouchy e Elias Vinet. Parece ter-se enamorado, em Coimbra, de uma senhora de família nobre, de apelido Serra, que evoca veladamente em algumas de suas poesias. Desposou, em 1556 D. Maria Pimentel, senhora de Torres Novas, que veio a falecer no terceiro ano de casamento. Desposou, em segunda núpcias, em 1564, D. Maria Leite, natural de Lamas de Orelhão, no concelho de Mirandela, local onde recolheu as informações para a sua “História de Santa Comba dos Valles”, sobre a Lenda de Santa Comba dos Vales. Em 1567 foi nomeado desembargador do Tribunal da Relação de Lisboa. Faleceu na mesma cidade, vitima de peste, deixando dois filhos. Como discípulo mais destacado do poeta Sá de Miranda, destacou-se na elegia, na epístola, nas odes e no teatro. O seu filho, Miguel Leite Ferreira, publicou postumamente os seus poemas sob o título de Poemas lusitanos em Lisboa (1598) e as suas comédias apareceram em 1621 junto com as de Francisco Sá de Miranda. A sua obra mais conhecida é uma tragédia, “A Castro” ou “Tragédia de Inês de Castro”, de inspiração clássica em cinco actos, na qual aparece um coro grego, tendo sido escrita em verso poli-métrico. O tema, os amores do príncipe D. Pedro de Portugal pela nobre Inês de Castro e o assassinato desta em 1355 por razão de estado, por ordem do pai do príncipe, o rei Afonso IV de Portugal, será depois um dos mais tratados pelos dramaturgos europeus. Esta tragédia só foi impressa em 1587. Muita da sua obra está incluída na colecção “Poemas Lusitanos”, espécie de colectânea de “obra completa”. Foi ainda autor de “História de Santa Comba dos Vales”, primeiro registo da lenda de Santa Comba dos Vales.
Alberto Marques da Silva – Meu Coração Vai Falar… – Tip. do Jornal “O Algarve” – Faro – 1956. Desc. 71 + XI / 21,5 cm x 15 cm / Br. Ilust. «1.ª Edição – Autografado»
Alberto Marques da Silva – Rosas do Meu Jardim – Tip. Do Jornal “O Algarve” – Faro – 1958. Desc. 76 + IX / 21,5 cm x 15 cm / Br. Ilust. «1.ª Edição Autografado»
Alberto Marques da Silva – Janela Azul – Tipografia Cácima – Faro – 1963. Desc. 138 + XVII / 21,5 cm x 15 cm / Br. Ilust. Capa de Arquitecto – Hermínio de Oliveira Retrato do Autor – Estúdio Matos e Desenho do Pintor -Américo Marinho.«1.ª Edição Autografado»
Alberto Marques da Silva – Nasceu a 9 de Julho de 1898, em Chaves e faleceu em Lisboa a 9 de Outubro de 1977, embora tenha sido sepultado em Faro e ter deixado viúva, D. Adelina Fonseca, professora primária. Aliás, D. Adelina Fonseca, foi professora da esposa do signatário deste texto, na escola então existente no Beco do Xixo. Alberto Marques da Silva, que os farenses tratavam carinhosamente por “Marmelada”, veio ainda em criança para Faro, pois o seu pai tinha sido nomeado director de finanças da nossa cidade. Estudou no liceu de Faro e fez vida militar. Mais tarde, desempenhou funções como empresário na Companhia do Cine-Teatro Farense, de onde se reformou ainda em funções.
B. Xavier Coutinho – Camões e as Artes Plásticas «Subsídio para a Iconografia Camoneana – Livraria Figueirinha – Porto – 1946/49. Desc. 466 + 478 Pág / 26 cm x 19 cm / Br. Ilust.
Luís de Camões « Leitura, Prefácio e Notas de Álvaro Júlio da Costa Pimpão – Os Lusíadas de Luís de Camões – Edição Comemorativa do IV Centenário da Publicação de “Os Lusíadas” – Instituto de Alta Cultura – Lisboa – 1972. Desc. LIV + 561 pág / 24 cm x 15.5 cm / E.
Gonçalo Annes Bandarra «Apresentação de António Carlos Carvalho» – “Profecias” do Bandarra – Editorial Vega – Lisboa – S/D. Desc. 7 pág / 20,5 cm x 14.5 cm / Br. Ilust.
Gonçalo Annes Bandarra ou ainda, Gonçalo Anes, o Bandarra (Trancoso, 1500 — Trancoso, 1556) foi um sapateiro e profeta português, autor de Trovas messiânicas que ficaram posteriormente ligadas ao sebastianismo e ao milenarismo português. Era sapateiro de profissão e dedicou-se à divulgação em verso de profecias de cariz messiânico. Tinha um bom conhecimento das escrituras do Antigo Testamento, do qual fazia as suas próprias interpretações, tendo composto uma série de “Trovas” falando sobre a vinda do Encoberto e o futuro de Portugal como reino universal. Por causa disso, foi acusado e processado pela Inquisição de Lisboa, desconfiada de que suas Trovas contivessem marcas de Judaísmo. Foi inquirido perante este tribunal, condenado a participar naprocissão do auto-de-fé de 1541 e também a nunca mais interpretar a Bíblia ou escrever sobre assuntos da teologia. Apesar da grande aceitação de suas Trovas entre os cristão-novos, não se sabe ao certo se era ou não de ascendência judaica. Após o julgamento voltou para Trancoso, onde viria a morrer, provavelmente, em 1556. Suas “Trovas”, em parte por conta do interesse despertado entre os cristãos-novos mas sobretudo por conta de seu sucesso após Alcácer-Quibir (1580), foram incluídas, no fim do séc. XVI, no catálogo de livros proibidos. As Trovas circularam em diversas cópias manuscritas, apesar da interdição do Santo Ofício. Em 1603, D. João de Castro (neto sebastianista do famoso Vice-Rei da Índia Portuguesa homónimo editou-as e comentou-as numa obra impressa em Paris e intitulada “Paráfrase e Concordância de Algumas Profecias de Bandarra”. As Trovas foram interpretadas como uma profecia ao regresso do Rei D. Sebastião após o seu desaparecimento na Batalha de Alcácer-Quibir em Agosto de 1578. Em 1644, agora em Lion, aparece uma nova impressão, a primeira integral, patrocinada pelos apoiadores de D. João IV e defendendo que o “Restaurador” seria o verdadeiro “Encoberto” profetizado nas Trovas2 . Em 1665, foi novamente proibida pela Inquisição, que divulga um édito proibindo sua circulação. No século XVIII, novos corpos são adicionados às Trovas, supostamente descobertos em Trancoso. Acusando-as de serem maquinações dos jesuítas, em 1768, a Real Mesa Censória proíbe mais uma vez sua circulação, em decreto de que também interdita outra série de textos proféticos portugueses. Mesmo com todas as censuras, asTrovas continuam circulando e, em 1809, motivada pelas Invasões Napoleónicas, saiu uma nova reimpressão. Na sequência dessa edição, que ficou conhecida como de Barcelona, ainda que impressa em Londres, várias outras saíram num ressurgimento do sebastianismo motivado pelas crises política e social existentes em Portugal da primeira metade do século XIX. Nesse período, saem novas impressões em 1810, 1815, 1822, 1823, 1852. As Trovas do Bandarra influenciaram o pensamento sebastianista e messiânico de D. João de Castro, Padre António Vieira, de Fernando Pessoa, entre outros.
Luiz de Camões – Os Lusíadas «Quarto Centenário do Descobrimento da Índia» Prefácio por D. António Mendes Bello e Manuel Pinheiro Chagas Dirigida por Fernandes Costa – Editor – Silvestre Castanheiro – Lisboa 1898. Desc. 599 pág + 2 Retratos de Vasco da Gama e Luiz de Camões / 43 cm x 30 cm / E. Ilust.
António Navarro – Coração Insone «Poesia» – Agência-Geral do Ultramar – Lisboa – 1971. Desc. 224 pág / 21,5 cm x 15,5 cm /Br. «1.ª Edição»
António de Navarro em «Ode à Manhã»: «Nas grandes manhãs…/Nas grandes manhãs/ que nos acordam para a eternidade/ que se desfaz e recompõe/ no hino transitório e sem fim do nosso sangue…/». António de Albuquerque Labatt Sotto-Mayor Pereira Navarro de Andrade nasceu a 9 de novembro de 1902, no solar materno de Vilar Seco, Nelas. Foi batizado no dia 25 de março de 1903. Fez os estudos liceais em Viseu, que apenas concluiu em Coimbra, onde se matriculou no curso de Direito na Universidade daquela cidade. Em 1922 subscreve uma mensagem enviada a António Sardinha, manifestando com outros companheiros a solidariedade com os ideais do movimento «Integralismo Lusitano». É na “Lusa Atenas” que António de Navarro começa a publicar na revista «Contemporânea» em 1926, onde colabora com os poemas «Cantar d’Amigo» e «Duende». Em 1927, torna-se um dos principais colaboradores da revista «Presença». No ano de 1928, António de Navarro publica «Glauca», «Crânio» e «Ópio». No ano seguinte, publica «Thamar», «Deus», «Canção». Apesar de ter frequentado Direito durante quatro anos, António de Navarro fez a sua licenciatura em Ciências Ultramarinas na Escola Superior Colonial de Lisboa, atual Instituto de Superior de Ciências Sociais e Políticas. O seu primeiro livro publicado foi «Poemas de África» no ano de 1941, dedicado à memória da esposa Maria Eufémia Reis Ferreira, que morreu no ano anterior à publicação da obra e um ano depois de ter casado com António, em 1939. Em 1942 publica o livro «Ave de Silêncio», e Franco Nogueira, em texto depois publicado no «Jornal de Crítica Literária», diz-nos: “Navarro é um poeta originalíssimo. Nenhum poeta hoje vivo tem como o autor de «Ave de Silêncio» capacidade de sentir pormenores mínimos e de extrair deles, por alteração dos seus termos lógicos, conceitos poéticos ou verdades poéticas de validade genérica”. Na coletânea «Poetas Novos de Portugal», editada em 1944 no Rio de Janeiro, pode António de Navarro mostrar-se ao público brasileiro. Já no ano de 1947 publicou «Ode à Manhã», que saiu como separata da revista «Portucale». Em 1951 Eugénio de Andrade, em homenagem à escrita de Navarro, dedica-lhe um poema na revista «Sísifo», intitulado «Para um pássaro». António de Navarro retribui a cortesia publicando em «A Serpente» o texto «Poema». Adolfo Casais Monteiro, crítico da «Presença», no ano de 1952 não deixa de invocar o nome de António de Navarro para a mostra de poesia portuguesa contemporânea inserta na revista belga «Le Journal des Poètes». Em 1957, vem a lume o livro «Poema do Mar» com prefácio de Jorge de Sena. No ano seguinte, Navarro casa com Maria Amélia Gracinda Rodrigues, engenheira de formação, na igreja de Santa Isabel, em Lisboa. Em 1971 publica pela Agência-Geral do Ultramar «Coração Insone». Neste mesmo ano, Adolfo Casais Monteiro, no prefácio que escreve para o livro de ensaios «A Poesia Portuguesa Contemporânea», que a livraria Sá da Costa virá a publicar apenas em 1977, lamenta não poder completar o conjunto (de ensaios) com artigos ou notas sobre os importantes António de Navarro, Sophia Mello Breyner e António Ramos Rosa. Já no ano de 1980 é editado «O Acordar de Bronze», último livro em vida de António de Navarro, publicado pela Editora Pax, de Braga, e prefaciado por João Maia. Neste ano de 1980 faleceu a sua mulher em fevereiro, no dia 5, e a 20 de maio morreu António de Navarro, em Lisboa.
Jaime Simão Dias Matos, Carlos Afonso de Carvalho Pessoa de Amorim, António Tavares Nogueira, José Manuel de Almeida Ribeiro… – Finalistas de Medicina «Poesia» Cartoons – Universidade do Porto Faculdade de Medicina – 1950-1951 – Porto – 1951. Desc. 140 pág / 29 cm x 21 cm / Br. Ilust. «Poesia»
Raul da Silva Pereira, Albino António de Melo, António Alberto Rodrigues….Etc – Livro de Curso 1945-1949 – Instituto Superior de Ciencias Económicas e Financeiras – Papelaria Fernandes – Lisboa – 1949 – Desc. 244 pág / 25 cm x 19 cm / Br.
Obs: Compilação de Poesia e Ilutrasões dos Alunos do Instituto de Ciências Económicas e Financeiras 1945-1949
Mendes dos Remédios – Camões – Poeta de Fé (1524 – 1924) – Conferência Recitada na Sala dos Actos Grandes da Universidade de Coimbra na Comemoração do Quarto Centenário do Nascimento do Poeta – Coimbra Editora., L.ª – Coimbra – 1924. Desc. 223 pág / 27 cm x 19 cm / Br. Ilust.
Joaquim Mendes dos Remédios (Nisa, 21 de Setembro de 1867 — Montemor-o-Velho, 30 de Setembro de 1932) foi um professor universitário, político e escritor português que, entre outras funções, foi reitor da Universidade de Coimbra e Ministro da Instrução Pública. Joaquim Mendes dos Remédios começou por frequentar o Seminário de Portalegre obtendo depois equiparação ao ensino liceal no Liceu Nacional daquela cidade. Terminados os estudos liceais, a 15 de Outubro de 1888 matriculou-se na Faculdade de Teologia da Universidade de Coimbra, obtendo ali o grau de bacharel em 1892. Completou a sua formatura a 18 de Junho de 1893, licenciando-se a 15 de Fevereiro do ano imediato. Tendo-se doutorado a 28 de Abril de 1895, ingressou ao serviço da Faculdade de teologia, como 2.º assistente a 4 de Janeiro do ano seguinte. Após a extinção da Faculdade de Teologia e a sua substituição pela Faculdade de Letras, integrou o seu corpo de catedráticos, especializando-se no estudo da História da Literatura Portuguesa. No âmbito do seu trabalho de investigação histórica, dirigiu desde 1898 a colecção Subsídios para Estudo da Literatura Portuguesa, onde publicou numerosos trabalhos da sua autoria. Com a implantação da República foi nomeado reitor da Universidade de Coimbra, tendo exercido o cargo interinamente de 1911 a 1913, como primeiro reitor eleito daquela instituição, e depois, como reitor nomeado, de 1918 a 1919. Como reitor deu o impulso inicial à criação da Revista da Universidade. Revelando-se um investigador prolífero, notabilizou-se pela publicação de uma obra variada e pelo exercício de diversos cargos académicos, incluindo o de secretário das bibliotecas da Faculdade de Letras, de 1911 a 1925 e da Universidade de Coimbra, cargo que exerceu de 1900 a 1913. Durante o seu mandato como secretário da Biblioteca da Universidade de Coimbra organizou os gabinetes de cinema, de super-libris e de numismática. Também se lhe deve a fundação do arquivo bibliográfico daquela Universidade. Simultaneamente, foi representante das Faculdades de Letras no Conselho Superior de Instrução Pública. No período imediato à Revolução de 28 de Maio de 1926 integrou a famosa Tuna de Coimbra, com António de Oliveira Salazar e Manuel Rodrigues Júnior, cabendo-lhe a pasta da Instrução Pública no primeiro Ministério da Ditadura Nacional. Exerceu o cargo de forma efémera, entre 3 de Junho de 1926 a 19 de Junho de 1926. Com a viragem à direita do novo regime, afastou-se da actividade política, voltando às lides académicas. Publicou diversos manuais de Filosofia destinados ao ensino liceal e, entre outras, a obra História dos Judeus em Portugal, que o celebrizou nos meios académicos. No período de 1925 a 1930 dirigiu a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, criando os cursos de férias, os institutos de culturas estrangeiras, as publicações da Sala Francesa, a revista Biblos e o Boletim do Instituto Alemão. A principal escola de Nisa adoptou Mendes dos Remédios como seu patrono.
Eugénio de Andrade (Organiza e Prefaciada) e Armando Alves (Selecção artística e Direcção Gráfica ) – Memórias de Alegria «Colecção de Viagem a Minha Terra» – Antologia de Verso e prosa Sobre Coimbra no Centenário da Geração de 70 – Editorial Inova Limitada – Porto – 1971. Desc. 708 + [15] pág / 24 cm x 19 cm / E. Ilust. «Exemplar N.º 1363»
Luís de Camões – Parodia ao Primeiro Canto dos Lusíadas de Camões por Quatro Estudantes de Évora em 1589 – Typographia de G. M. Martins – Lisboa – 1880. Desc. 36 pág / 17 cm x 11 cm / Br. Rarro
Álvaro Júlio da Costa Pimpão – Luís de Camões – Églogas – Centro de Estudos Românticos (Anexo a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra) – Coimbra – 1973. Desc. 87 pág / 22 cm x 16 cm / Br
Azinhal Abelho – Eu Fui Guadiana Abaixo – Portugal – Tipo. Elvense – Elvas – 1949. Desc. 87 pág / 21 cm x 16 cm / Br. «1 Edição»
Joaquim Azinhal Abelho (Orada, Borba, 1911 — Lisboa, 20 de Janeiro de 1979, foi um poeta e cineasta português. Joaquim Abelho, estudou na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e foi o fundador do Teatro Rural (Elvas), do Teatro do Arco da Velha e do Teatro d’Arte (Lisboa). Juntamente com Orlando Vitorino, traduziu obras de diversos autores como Graham Greene, Federico García Lorca, Anton Pavlovitch Tchékhov e Joseph Kesserling. Teve também colaboração em publicações periódicas, nomeadamente 57: folha independente de cultura (1957-1962). Em Borba foi criado o “Pólo Museológico Azinhal Abelho” após a autarquia ter adquirido parte do espólio do autor.