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  • Ressurreição

    Ressurreição «€20.00»
    Ressurreição «€20.00»

     António Cabreira – Ressurreição – Edição de Autor Composição e Impressão na Tipografia da Empresa Nacional – Lisboa – 1949.Desc 380 paginas + 10 Estampas  Encadernação de Origem «1 Edição» Edição de 500 Exemplares

    António Cabreira(2ºConde de Lagos)-Matemático, jornalista e publicista português, António Tomás da Guarda Cabreira de Faria e Alvelos Drago da Ponte nasceu a 30 de outubro de 1868, em Tavira, no distrito de Faro.  De uma família aristocrática liberal algarvia e irmão de Tomás Cabreira, formou-se em Matemática pela Escola Politécnica de Lisboa. Empenhado em ações políticas, participou, em 1891, em várias reivindicações estudantis, tornou-se redator político de A Nação e, entre 1892 e 1897, exerceu vários cargos no Partido Legitimista ao qual aderiu. Sócio da Sociedade de Geografia de Lisboa, foi secretário da Secção do Ensino da Matemática, em 1895, e vice-presidente da Secção de Geografia, em 1896, participando nas atividades de exaltação colonial e nacionalista que surgiram em consequência dos acontecimentos de 1891. Fundador do Instituto Dezanove de setembro, dedicou-se à gestão e à docência nessa instituição. Em 1895, criou um projeto para um Curso Colonial no Instituto destinado aos colonos e funcionários da administração colonial. Em 1899, foi designado docente das disciplinas de Mecânica Racional e de Filosofia das Matemáticas do Curso de Ciências do ensino secundário daquele Instituto.  Ligado à Academia das Ciências de Lisboa, conseguiu, com o seu desempenho, a criação de novos institutos, como o Instituto Teofiliano (1912), o Instituto de Trabalhos Sociais (1914), o Instituto Arqueológico do Algarve (1915), o Instituto Histórico do Minho (1916) e o Instituto António Cabreira (1919). Como jornalista, fundou ainda O Clarim, um panfleto doutrinário. Participou e organizou alguns eventos importantes, como o I Congresso Arqueológico Nacional, o I Congresso Colonial de 1900 e o 1.º Congresso Pedagógico Nacional, em 1908.  Enquanto publicista, escreveu sobre vários assuntos, que vão desde questões matemáticas até problemáticas de ensino. Destacam-se algumas obras, como Análise Geométrica de Duas Espirais Parabólicas (1895), Sobre Algumas Aplicações do Teorema de Tinseau (1897), O Ensino Colonial e o Congresso de Lisboa (1902), O Milagre de Ourique e as Cortes de Lamego (1925) e Júlio Verne, Educador e Pedagogo (1925). António Cabreira faleceu a 21 de novembro de 1953, em Lisboa.


  • Évora «História e Imaginário»

    Évora«História e Imaginário» «€15.00»
    Évora «História e Imaginário» «€15.00»

    Afonso de Carvalho, Alexandre Passos, Ângela Beirante,António Borges Coelho,António Carlos Silva, José Alberto Machado, José Alberto Seabra Carvalho, José Augusto Alegria, José Teixeira, Justino Maciel, Luis Carmelo, Maria José Ferro Tavares, Maria Fernandes, Manuel Calado – Évora «História e Imaginário» – Associação de Produções Culturais – Évora -1997 . Desc. 131 pág /21 cm x 21 cm / Br.


  • Évora 2001(Discursos Fotográficos)

    Évora 2201(Discursos Fotográficos) «€50.00»
    Évora 2201(Discursos Fotográficos) «€50.00»

    Gérard Castello Lopes e José Manuel Rodrigues – Évora 2001(Discursos Fotográficos) – Arquivo Fotográfico da Câmara Municipal de Évora – 2001- com 140 Pág  / 30 cm x 31 cm / Br.

     

    Livro em Álbum fotográfico com personalidades de referência como João Cutileiro, António Charrua, Manuel Dias, Jorge Araújo, José Cutileiro…Etc

     

     Gérard Castello-Lopes, que se tornou o porta-voz dos fotógrafos activos na segunda metade dos anos 50 descobertos nos anos 80, a quem chamou “geração esquecida”, começou por sublinhar, no trabalho desse tempo, seu e dos outros, a intenção do “testemunho documental”. Tratava-se, como disse a propósito de Carlos Afonso Dias, o seu mais próximo parceiro fotográfico, de “mostrar a imagem de um real geralmente confrangedor e, por via dela, imaginar que se contribuia… para que as coisas mudassem”; e de manifestar “um optimismo, uma esperança militante na fraternidade entre os homens, uma crença fundamental na solidariedade e no progresso”. Não seria uma questão de militância ideológica (como sucedera com o neo-realismo literário e artístico) mas de identificação com o espírito fotográfico internacional da época, marcado por “essa tão vilipendiada visão do mundo a que se chamou humanismo

    José ;Manuel Rodrigues  25 anos de trajecto que a exposição mostra («carreira é mais para transportes públicos», diz o fotógrafo), na condição paradoxal de ser ao mesmo tempo a retrospectiva de uma obra muito extensa e também uma revelação, pelo menos para o público de Lisboa. Aquela longa continuidade de trabalho somada a uma prática actual em plena pujança criativa é muito pouco frequente na fotografia portuguesa. Associando a extensão à variedade dos caminhos e à excelência com que os percorre, José Manuel Rodrigues impõe-se hoje como um mestre; o termo deixou de ter uso fácil, mas já pode ser recuperado para classificar a individualidade exemplar de um percurso criativo onde a multiplicidade dos temas e das práticas se instituiu numa identidade profunda, que sobre a diferença das coisas vistas se revela ou oferece como um sujeito autoral.


  • Villaret- In Memoriam

    Villaret- In Memoriam «€30.00»
    Villaret- In Memoriam «€30.00»

    Lourenço Rodrigues – Villaret- In Memoriam – Livraria Popular de Francisco Franco – Lisboa – S/D. Desc. 166 pág / 25 cm x 17 cm / Br. Ilust

    Obs: Este Livro In Memorian, feito com a colaboração de Carlos Villaret, irmão do grande artista, e Henrique Vidal, seu devotado secretário, foi coligido por Lourenço Rodrigues, seu grande amigo,

     

     


  • Galanteio Minhoto

    Galanteio Minhoto «€30.00»
    Galanteio Minhoto «€30.00»

    Galanteio Minhoto de Raul de Campos-Pauta de musica para Piano e Canto e letra em 3 paginas.

    Neste manuscrito de musica composto á mão e capa colorida a lápis de cor original

     Raúl De Campos
    Posso dizer que na época existiam 2 Raul de Campos um Músico e Outro Cenógrafo.
    Neste caso apesar de ser Um artigo de Música este é relacionado com Pintura, Neste Caso Raul De Campos é o 1º Cenógrafo Português – Formado pelo Conservatório e tendo trabalhado muitos anos no Teatro S.Carlos como Cenógrafo ao lado do Italiano Alfredo Futiga e Manoel de Oliveira estes começaram depois dele, sendo mais novos claro.
    Trabalhou tbm em cenografia para cinima, em vários pontos do mundo, Brasil, Bélgica, Alemanha, Era Um Mestre da Pintura, Construia Maquetes Fidignas(à escala), Algumas delas no Museu dos CTT Lx, Museu da Beira Moçambique e até Museu da escola da Marinha Califórnia.
    Pena Pouco ou nada se saber deste cenógrafo que foi nada mais nada menos que o 1º Português da Cenografia.


  • Instantanea«Polka»

    Instantanea«Polka» «€10.00»
    Instantanea«Polka» «€10.00»

    Instantanea «Polka» brilhante por B.da Costa- Arranjo para Instrumento de Sopro,Cordas, e Percussão em 8 Paginas

    Este arranjo foi copiado do original por Carlos Leandro da Silva no Dia 11 de Fevereiro de 1923 no dia de Domingo Gordo em Gouveia, composto a mão com capa colorida em manuscrito


  • Auto da Vida e da Morte

    Auto da vida da Morte «€40.00»

    António Aleixo – Auto da Vida e da Morte – Tip. União – Faro – 1948. Desc. 30-2 pág  /19 cm x 12 cm  /  Br.  (1ª edição de capa Original.)

    António Fernandes Aleixo (Vila Real de Santo António, 18 de Fevereiro de 1899 — Loulé, 16 de Novembro de 1949)  foi um poeta popular português. Considerado um dos poetas populares algarvios de maior relevo, famoso pela sua ironia e pela crítica social sempre presente nos seus versos, António Aleixo também é recordado por ter sido simples, humilde e semi-analfabeto, e ainda assim ter deixado como legado uma obra poética singular no panorama literário português da primeira metade do século XX. No emaranhado de uma vida cheia de pobreza, mudanças de emprego, emigração, tragédias familiares e doenças na sua figura de homem humilde e simples, havia o perfil de uma personalidade rica, vincada e conhecedora das diversas realidades da cultura e sociedade do seu tempo. Do seu percurso de vida fazem parte profissões como tecelão, guarda de polícia e servente de pedreiro, trabalho este que, como emigrante foi exercido em França. De regresso ao seu país natal, estabeleceu-se novamente em Loulé, onde passou a vender cautelas e a cantar as suas produções pelas feiras portuguesas, actividades que se juntaram às suas muitas profissões e que lhe renderia a alcunha de “poeta-cauteleiro”. Faleceu por conta de uma tuberculose, a 16 de Novembro de 1949, doença que tempos antes havia também vitimado uma de suas filhas. Poeta possuidor de uma rara espontaneidade, de um apurado sentido filosófico e notável pela «capacidade de expressão sintética de conceitos com conteúdo de pensamento moral», António Aleixo tinha por motivos de inspiração desde as brincadeiras dirigidas aos amigos até à crítica sofrida das injustiças da vida. É notável em sua poesia a expressão concisa e original de uma “amarga filosofia, aprendida na escola impiedosa da vida”. A sua conhecida obra poética é uma parte mínima de um vasto repertório literário. O poeta, que escrevia sempre usando a métrica mais comum na língua portuguesa (heptassílabos, em pequenas composições de quatro versos, conhecidas como “quadras” ou “trovas”), nunca teve a preocupação de registar suas composições. Foi o trabalho de Joaquim de Magalhães, que se dedicou a compilar os versos que eram ditados pelo poeta no intuito de compor o primeiro volume de suas poesias (Quando Começo a Cantar), com o posterior registo do próprio poeta tendo o incentivo daquele mesmo professor, a obra de António Aleixo adquiriu algum trabalho documentado. Antes de Magalhães, contudo, alguns amigos do poeta lançaram folhetos avulsos com quadras por ele compostas, mais no intuito, à época, de angariar algum dinheiro que ajudasse o poeta na sua situação de miséria que com a intenção maior de permanência da obra na forma escrita. Estudiosos de António Aleixo ainda conjugam esforços no sentido de reunir o seu espólio, que ainda se encontra fragmentado por vários pontos do Algarve, algum dele já localizado. Sabe-se também que vários cadernos seus de poesia, foram cremados como meio de defesa contra o vírus infeccioso da doença que o vitimou, sem dúvida, um «sacrifício» impensado, levado a cabo pelo desconhecimento de seus vizinhos. Foi esta uma perda irreparável de um património insubstituível no vasto mundo da literatura portuguesa. A partir da descoberta de Joaquim de Magalhães, o grande responsável por “passar a limpo” e registar a obra do poeta, António Aleixo passou a ser apreciado por inúmeras figuras da sociedade e do meio cultural algarvio. Também é digno de registo José Rosa Madeira, que o protegeu, divulgou e coleccionou os seus escritos, contribuindo no lançamento do primeiro livro, “Quando Começo a Cantar” (1943), editado pelo Círculo Cultural do Algarve. A opinião pública aceitou a primeira obra de António Aleixo com bom agrado, tendo sido bem acolhida pela crítica. Com uma tiragem de cerca de 1.100 exemplares, o livro esgotou-se em poucos dias, o que proporcionou ao Poeta Aleixo uma pequena melhoria de vida, contudo ensombrada pela morte de uma filha sua, com tuberculose. Desta mesma doença viria o poeta a sofrer pelos tratamentos que a vida lhe foi impondo, tendo de ser internado no Hospital – Sanatório dos Covões, em Coimbra, a 28 de Junho de 1943. Em Coimbra começa uma nova era para o poeta que descobre novas amizades e deleita-se com novos admiradores, que reconhecem o seu talento, de destacar o Dr. Armando Gonçalves, o escritor Miguel Torga, e António Santos (Tóssan), artista plástico e autor da mais conhecida imagem do poeta algarvio, amigo do poeta que nunca o desamparou nas horas difíceis. Os seus últimos anos de vida foram passados, ora no sanatório em Coimbra, ora no Algarve, em Loulé. A 27 de maio de 1944 recebeu o grau de Oficial da Ordem de Benemerência.