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  • Os Russos «A Vida do Povo Russo por Detrás da Fachada da Propaganda»

    Os Russos «A Vida do Povo Russo por Detrás da Fachada da Propaganda»
    Os Russos «A Vida do Povo Russo por Detrás da Fachada da Propaganda» «€20.00»

    Hedrick Smith – Os Russos «A Vida do Povo Russo por Detrás da Fachada da Propaganda» – Publicações Europa-América – Lisboa – 1978. Desc. 576 pág / 21 cm x 14 cm / Br.

    Hedrick Smith (nascido em 09 Julho de 1933 em Kilmacolm , Scotland ) foi repórter e editor de The New York Times , um produtor / correspondente para o show PBS Frontline , e autor de vários livros. Ele foi educado na Escola A Choate (agora Choate Rosemary Hall), em Wallingford, Connecticut e no Williams College , onde ele era um irmão de Alpha Delta Phi . Depois de se formar na Williams College (onde obteve o bacharelado em história e literatura americana), ele fez um trabalho de pós-graduação como bolsista da Fulbright na Universidade de Oxford. Ele era um repórter do New York Times , de 1962 a 1988 Durante sua carreira com o New York Times , ele cobriu histórias como a Martin Luther King Jr. e da luta pelos direitos civis, a guerra do Vietname a Guerra Fria , tanto Moscovo e Washington. Em 1971, Smith trabalhou como correspondente diplomático chefe. Smith trabalhou para PBS desde 1989, onde criou 26 especiais em horário nobre. Seu trabalho se concentrou em temas como o terrorismo, a Wall Street, Soviética perestroika, Wal-Mart , a Enron , a evasão fiscal, a reforma educacional, a saúde, o ambiente, e jogo de poder de Washington. Em 1971, como o correspondente diplomático chefe Times, Smith era um membro da equipe que produziu a série Pentagon Papers; e em 1974, ele foi premiado com o Prémio Pulitzer de reportagem internacional por sua cobertura da União Soviética e seus aliados na Europa Oriental. O ex-chefe do departamento Tempos Washington passou a publicar cinco livros e produziu mais de 50 horas de forma longa televisão documentário. Seu livro mais recente, que roubou o sonho americano? , que saiu em Setembro de 2012, desembarcou na lista do bestseller nacional New York Times, mantendo-se um best-seller em várias cidades. Outro livro de grande sucesso de sua era Os russos , com base em seus anos como Moscow Bureau Chief New York Times ‘1971-74, que esmagou os gráficos como No. 1 americano best-seller. Desde então, foi traduzido para 16 idiomas e tem sido amplamente utilizado em cursos de universidades e faculdades. Esse livro foi seguido por mais um best-seller nacional, The Game Power: Como Washington Works , uma obra-prima política influente considerado uma bíblia para os membros recém-eleitos do Congresso e suas equipes, que também se tornou leitura de cabeceira para o presidente Clinton. Para PBS desde 1989, Smith criou 26 especiais em horário nobre e mini-série sobre tais temas discutidos debatidas e tanto quanto o terrorismo, Wall Street, Soviética perestroika, Wal-Mart, a Enron, a evasão fiscal, a reforma educacional, de saúde e de Washington jogo de poder. Dois de seus programas da linha de frente, The Wall Street Fix e você pode pagar para se aposentar? ganhou Emmys, enquanto outros dois, Estado crítico e Tax Me If You Can foram nomeados. Em duas ocasiões diferentes, Smith ganha ou compartilhado a Columbia-Dupont Ouro Baton, ou grande prémio, de melhor programa de relações públicas na televisão dos Estados Unidos para URSS de Dentro Gorbachev, em 1990, e para dentro da rede do terror em 2002, uma investigação do Al pilotos Qaeda que levaram a cabo o ataque 9/11 e como os EUA não conseguiram detê-los.Além da George Polk, George Peabody e Sidney Hillman prémios para relatar excelência, seus programas ganharam dois prémios nacionais de serviço público. Em 1971, ele era um membro da equipe que ganhou o Prémio Pulitzer por seu trabalho sobre os Documentos do Pentágono. Ele ganhou o Prémio Pulitzer de reportagem internacional , em 1974, para as histórias da Rússia e da Europa Oriental. Smith também ganhou muitos prémios de televisão. Seus shows de primeira linha, The Wall Street Fix e você pode pagar para se aposentar? ganhou Emmies e dois outros prémios e seus shows Frontline, Estado crítico e Imposto Me If You Can foram nomeados. Ele já ganhou ou compartilhado a Columbia-Dupont Ouro Baton para melhor programa de relações públicas do ano na televisão americana duas vezes. Ele também ganhou o George Polk , George Peabody e Hillman prémios por sua excelência na comunicação, juntamente com dois prémios nacionais de serviço público.


  • Por Uma Política de Concórdia e Grandeza Nacional (Do 25 de Abril ao 25 de Novembro)

    Por Uma Política de Concórdia e Grandeza Nacional
    Por Uma Política de Concórdia e Grandeza Nacional «€15.00»

    Francisco Salgado Zenha – Por Uma Política de Concórdia e Grandeza Nacional (Do 25 de Abril ao 25 de Novembro) – Perspectivas & Realidades – Lisboa – 1976. Desc. 299 pág / 21 cm x 14 cm / Br.


  • Intervenção Política

    Intervenção Política
    Intervenção Política «€20.00»

    Eduardo Ribeiro, Humberto Soeiro, J. A. Santos Simões, Lino Lima e Vítor de Sá (texto Integrais) – Humberto Soeiro (Selecção e Edição) – Intervenção Política – Democratas de Braga 1949-1970 – Editorial Inova – Porto – 1973. Desc. 364 pág / 20 cm x 14 cm / Br.


  • O Pensamento de Salazar


  • Biblioteca Arcádia

  • Católicos e Politica De Humberto Delgado a Marcelo Caetano

    Católicos e Politica «De Humberto Delgado a Marcelo Caetano»
    Católicos e Politica «De Humberto Delgado a Marcelo Caetano» «€15,00»

    P.ª José da Felicidade Alves – Católicos e Politica De Humberto Delgado a Marcelo Caetano – Tipografia Leandro – Lisboa – S/D. Desc. 286 pág / 17,5 cm x 11,5 cm / Br.


  • Panorama da Ciência Contemporânea

    Panorama da Ciência Contemporânea
    Panorama da Ciência Contemporânea «€120.00»

    Prof. J. Arthur Thomson e Prof. Julian S. Huxley – (Organização) – Panorama da Ciência Contemporânea – Vol. I – II – III & IV -Edições Cosmos – Lisboa – 1947/1949. Desc. 353 + XXV + 414 + XX + 396 + XXII + 396 + XXIV pág + 40 + 56 + 56 + 56 Estampas / 23,5 cm x 16 cm /E. Ilust. (Completa)


  • A Crise de Confiança «Ideias, Poder e Violência na América»

    A Crise de Confiança «Ideias, Poder e Violência na América»
    A Crise de Confiança «Ideias, Poder e Violência na América» «€20.00»

    Arthur M. Schlesinger Jr. – A Crise de Confiança «Ideias, Poder e Violência na América» (Tradução F. Oliveira Faia) – Publicações Novo Mundo – Lisboa – 1969. Desc. 342 pág / 20 cm x 14 cm / Br.

    Arthur M. Schlesinger, Jr. (Columbus, Ohio, 15 de Outubro de 1917 — Manhattan, 28 de Fevereiro de 2007) foi um historiador norte-americano e crítico social, cujo trabalho incidiu sobre o liberalismo de líderes políticos Americanos, como Franklin D. Roosevelt, John F. Kennedy, e Robert Kennedy, tal como sobre os homens que cercavam Andrew Jackson. Serviu como Assistente Especial do Presidente durante a administração de John F. Kennedy. Escreveu uma nota detalhada sobre a administração Kennedy, com o título A Thousand Days. Schlesinger foi um prolífico contribuinte para a Teoria Liberal e um apaixonado e eloquente orador do estilo liberal de John F. Kennedy. Ele era admirado pelo seu humor, erudição, e devoção para delinear a história e natureza do liberalismo. Desde 1990 foi um crítico do multi culturalismo. Ele popularizou o termo “imperial presidency” (presidência imperial) durante a administração de Nixon. Schlesinger era filho de Arthur M. Schlesinger, Sr. (1888-1965), que foi um influente historiador social na Ohio State University e na Harvard University. O seu filho,Stephen Schlesinger, foi um cientista social. O nome de baptismo de Schlesinger era Arthur Bancroft Schlesinger; a sua mãe era uma Bancroft e a família assumira havia muito tempo (sem fortes evidências) que havia ligação sanguínea com o primeiro grande historiador americano George Bancroft. A partir de meados da sua adolescência passou a assinar como Arthur M. Schlesinger, Jr.


  • História da Civilização Ocidental do Homem das Cavernas Até a Bomba Atómica

    História da Civilização Ocidental do Homem das Cavernas Até a Bomba Atómica
    História da Civilização Ocidental do Homem das Cavernas Até a Bomba Atómica «€40.00»

    Edward Mc Nall Burns – História da Civilização Ocidental do Homem das Cavernas Até a Bomba Atómica Vol. I e II – Editora Globo – Porto Alegre – 1971. Desc. 1052 pág + 5 Mapas /22 cm x 15 cm / Br.Ilust


  • Mais Quatro Meses da Minha Candidatura a Presidência da República

    Mais Quatro Meses da Minha Candidatura a Presidência da República
    Mais Quatro Meses da Minha Candidatura a Presidência da República «€20.00»

    General Norton de Mattos – Mais Quatro Meses da Minha Candidatura a Presidência da República – Edição de Autor – Porto – 1949. Desc. 173 pág / 20 cm x 13,5 cm / Br.

    José Maria Mendes Ribeiro Norton de Matos (Ponte de Lima, Ponte de Lima, Rua do Pinheiro, 23 de Março de 1867 — Ponte de Lima, na sua casa de família, 2 ou 3 de Janeiro de 1955) foi um general e político português. Era filho de Tomás Mendes Norton, comerciante e Cônsul da Grã Bretanha e Irlanda em Viana do Castelo (afilhado de baptismo de Rodrigo da Fonseca Magalhães) e de Emília de Matos Prego e Sousa, neto paterno de José Mendes Ribeiro, da burguesia de Viana do Castelo, e materno de Manuel José de Matos Prego e Sousa, Doutor em Direito, da fidalguia de Ponte de Lima (Casa do Bárrio). Depois de frequentar o colégio em Braga foi, em 1880, para a Escola Académica, em Lisboa. Quatro anos depois iniciou o seu curso na Faculdade de Matemática em Coimbra. Fez o curso da Escola do Exército e, em 1898, partiu para a Índia Portuguesa, onde organizou os cadastros das terras. Começou aí a sua carreira na administração colonial, como director dos Serviços de Agrimensura. Acabada a sua comissão, viajou por Macau e pela China em missão diplomática. O seu regresso a Portugal coincidiu com a proclamação da República portuguesa. Dispondo-se a servir o novo regime, Norton de Matos foi chefe do estado-maior da 5.ª divisão militar. A 17 de Maio de 1912 é iniciado Maçon na Loja Pátria e Liberdade, N.º 332, de Lisboa (Rito Escocês Antigo e Aceite), sob os auspícios do Grande Oriente Lusitano Unido, com o nome simbólico de Danton. Nesse mesmo ano tomou posse como governador-geral de Angola. A sua actuação na colónia revelou-se extremamente importante, na medida em que impulsionou fortemente o seu desenvolvimento, protegendo-a, de certa forma, da ameaça contínua que pairava sobre o domínio colonial português, por parte de potências como a Inglaterra, a Alemanha e a França. Fundou a cidade do Huambo. A 27 de Janeiro de 1913 é elevado ao Grau 2 (Companheiro) e a 18 de Abril de 1914 é elevado ao Grau 3 (Mestre). Em Outubro desse ano dá-se a cisão da Maçonaria Portuguesa: a Loja Pátria e Liberdade, N.º 332 desliga-se da obediência do Grande Oriente Lusitano Foi demitido do cargo em 1915, como consequência da nova situação política que se vivia em Portugal durante a Primeira Guerra Mundial. Foi depois chamado, de novo, ao Governo, ocupando o cargo de ministro das Colónias, embora por pouco tempo. A 12 de Maio de 1916 reentra na obediência do Grande Oriente Lusitano Unido, filiando-se na Loja Acácia, de Lisboa (Rito Francês), e a 19 de Setembro de 1916 é elevado ao Grau 4 (Eleito) do Rito Francês. Em 1917, um novo golpe revolucionário obrigou-o a exilar-se em Londres, por divergências com o novo governo. A 16 de Fevereiro de 1918 é elevado ao Grau 5 (Escocês) do Rito Francês e a 31 de Outubro de 1918 é elevado ao Grau 6 (Cavaleiro do Oriente ou da Espada) do Rito Francês. Regressou à pátria e foi delegado de Portugal à Conferência da Paz, em 1919. Mais tarde, foi promovido a general por distinção e nomeado Alto Comissário da República em Angola. Na Primavera de 1919, foi delegado português à Conferência da Paz. A 31 de Outubro de 1919 é elevado ao Grau 7 e último (Príncipe Rosa Cruz) do Rito Francês. Em Junho de 1924, exerceu as funções de embaixador de Portugal em Londres, cargo de que foi afastado aquando da instauração da Ditadura Militar. A 6 de Novembro de 1928 a Loja Acácia, de que é membro, propõe, pela primeira vez, a sua candidatura ao cargo de Grão-Mestre Adjunto do Grande Oriente Lusitano Unido. A 7 de Dezembro de 1928 morre Sebastião de Magalhães Lima, 10.º Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano Unido, e a 31 de Outubro de 1929 morre António José de Almeida, 12.º Grão-Mestre eleito do Grande Oriente Lusitano Unido. Foi, a 31 de Dezembro de 1929, eleito 14.º Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano Unido para os anos de 1930 e 1931, cargo que ocupou entre 1930 e 1935. A 30 de Abril de 1930 toma posse do cargo de Grão-Mestre, dirigindo uma mensagem aos Maçons Portugueses. A 17 de Setembro parte para Antuérpia, a fim de participar na Semana Portuguesa e na Convenção Maçónica Internacional. De 25 a 30 de Setembro toma parte na Convenção da Association Maçonnique Internationale (A.M.I.), reunida em Bruxelas. Em Dezembro, devido ao período decrescente em que decorrem os trabalhos maçónicos em Portugal, é decidido suspendê-los nas lojas de Lisboa, convidando estas à imediata triangulação. Em Março de 1931 dirige uma importante mensagem à Grande Dieta e em Dezembro é reeleito Grão-Mestre. A 5 de Julho de 1932 Salazar ascende a Presidente do Conselho. A 31 de Janeiro de 1935 protesta, junto do Presidente da Assembleia Nacional, José Alberto dos Reis, contra o projecto de lei que proíbe as associações secretas. A 14 de Maio é emitida uma Resolução do Conselho de Ministros exonerando e / ou passando à reforma uma série de funcionários que oferecem poucas garantias de fidelidade ao regime, entre os quais Norton de Matos. A 21 de Maio dá-se a Publicação da Lei N.º 1.091 que proíbe as associações secretas. Norton de Matos demite-se do cargo de Grão-Mestre, para que pudesse ser eleito alguém desconhecido do Governo. Em 1948, participou nas eleições presidenciais de 1949, reivindicando a liberdade de propaganda e uma melhor fiscalização dos votos. O regime de Salazarrecusou-se a satisfazer estas exigências. Obteve vastos apoios populares e apoio de membros da oposição. Devido à falta de liberdade no acto eleitoral, e prevendo fraudes eleitorais, ele acabou por desistir depois de participar em comícios e outras manifestações de massas.


  • Gandhi

    Gandhi
    Gandhi «€20.00»

    Louis Fischer – Gandhi «Tradução de Ricardo Tavares» – Editorial Aster – Lisboa – 1950. Desc. 432 pág / 20,5 cm x 14 cm / Br. Ilust.

     

    Louis FischerLouis Fischer (29 de Fevereiro de 1896 – 15 Janeiro 1970) foi um jornalista e escritor judeu -americano. Entre as suas obras consta uma contribuição para o livro O Deus que Falhou, e a obra A vida de Lenin, que ganhou em 1965 o National Book Award em História e Biografia, bem como uma biografia de Mahatma Gandhi intitulada A Vida de Mahatma Gandhi. Este livro foi utilizado em 1982 como base para o filme Gandhi, vencedor de 8 Oscars, inclusive como o de melhor filme e melhor roteiro origimal. Sua esposa, Markoosha Fischer, era também uma escritora.


  • Missão em Portugal

    Missão em Portugal
    Missão em Portugal «€25.00»

    Álvaro Lins – Missão em Portugal – Centro do Livro Brasileiro – Lisboa – 1974. Desc. 534 pág / 21 cm x 14,5 cm / Br.

     

     

    Álvaro de Barros Lins (Caruaru, 14 de Dezembro  de 1912 — Rio de Janeiro, 4 de Junho de 1970) foi um advogado, jornalista,professor e crítico literário brasileiro, membro da Academia Brasileira de Letras. Foi casado com Heloísa Ramos Lins, com quem teve dois filhos. Filho de Pedro Alexandrino Lins e de Francisca de Barros Lins, Álvaro Lins fez o curso primário em sua cidade natal, mudando-se para cursar o secundário no Colégio Salesiano e no Ginásio Padre Félix, ambos no Recife. Ali ingressou na Faculdade de Direito da Universidade de Recife em 1931, bacharelando-se em 1935. Aos 20 anos, como representante do Directório de Estudantes, produziu seu primeiro trabalho cultural, chamado A universidade como escola de homens públicos. No período de 1932 a 1940, foi também professor de Geografia Geral e de História da Civilização em várias escolas da cidade. Em Outubro de 1934, convidado pelo então interventor e, mais tarde, governador de Pernambuco, Carlos de Lima Cavalcanti, assumiu o cargo de Secretário do Governo Estadual. Fez parte, em 1936, da chapa do Partido Social Democrático (PSD) de Pernambuco, para concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados. Contudo, o golpe que instaurou o Estado Novo interrompeu as eleições e Álvaro Lins deixou a Secretaria do Estado em Novembro de 1937 e esqueceu seus planos políticos. Firmou-se, a partir daí, no jornalismo, exercendo-o no Diário da Manhã de Pernambuco, no período de 1937 a 1940, onde foi redactor e director. Transferindo-se para o Rio de Janeiro, iniciou a fazer crítica literária, género que lhe deu fama nacional. Ali, foi jornalista do Diário de Notícias, Diários Associados, entre 1939 e 1940, e redactor-chefe do Correio da Manhã, de 1940 a 1956. Em 1952, partiu para Portugal para leccionar a disciplina Estudos Brasileiros na Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade de Lisboa. Regressando ao Brasil em Agosto de 1954, por causa da crise desencadeada pelo suicídio de Getúlio Vargas, reassumiu o jornalismo e a cátedra de Literatura Brasileira no Colégio Pedro II.Em 5 de Abril de 1955, aos 42 anos, foi eleito por unanimidade para se tornar o quarto ocupante da cadeira 17 da Academia Brasileira de Letras, vaga após a morte de Edgar Roquette-Pinto, sendo recebido pelo académico João Neves da Fontoura em 7 de Julho de 1956. Como jornalista, participou activamente da luta para garantir a posse de Juscelino Kubitschek na presidência da República, em 1956. Nesta época, trabalhando ainda no Correio da Manhã, deixou de lado a crítica literária para assumir a direcção política do jornal. Convidado por Juscelino, chefiou a Casa Civil do presidente entre Janeiro e Novembro de 1956, saindo do cargo para se tornar embaixador do Brasil em Portugal. Ainda nesse ano, recebeu a maior condecoração brasileira: a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito. Em 1957, recebeu a maior condecoração portuguesa, a Grã-Cruz da Ordem de Cristo, e conduzido a se tornar membro da Academia das Ciências de Lisboa. Algum tempo após a chegada de Álvaro Lins a Lisboa, o presidente de Portugal Francisco Higino Craveiro Lopes realizou uma visita ao Brasil, estabelecendo os termos dos actos de regulamentação do Tratado de Amizade e Consulta entre Brasil e Portugal. Considerando o acordo “lesivo aos interesses do Brasil”, sua posição entrou em choque contra a ditadura Salazarista e a defesa do colonialismo por ela. O impasse se tornou insustentável no início de 1959, na ocasião da aceitação do asilo político por parte do Itamaraty do líder oposicionista português, general Humberto Delgado, ato que não foi reconhecido pelo governo de Portugal, um “flagrante desacato”, nas palavras de Álvaro Lins, ao próprio Juscelino Kubitschek. Com a sensação de ter sido abandonado pelo seu presidente, sem poder contar com ele “para desagravá-lo e desafrontar a representação do Brasil em Lisboa”, o embaixador Álvaro Lins protestou ainda mais veementemente quando Juscelino aceitou o convite de uma comissão portuguesa que desembarcou no Brasil para participar dos festejos henriquinos na condição de co-anfitrião e co-chefe de Estado português, e solicitou que Portugal concedesse asilo ao refugiado ditador Fulgêncio Batista, deposto na revolução cubana de 1959. Algum tempo depois, enviou uma carta rompendo política e pessoalmente com o presidente Juscelino Kunbtschek, acusando-o de “cumplicidade com as ditaduras, de maneira particular com a de Portugal, a do Paraguai e a da República Dominicana” e repudiando seu “compromisso com a ditadura salazarista”. Em Outubro de 1959, Álvaro Lins foi desonerado da embaixada de Portugal, devolvendo antes de deixar o posto em Lisboa a comenda da Grã-Cruz da Ordem de Cristo que havia recebido três anos antes.Álvaro Lins foi o presidente da 1ª Conferência Inter-americana da Anistia para os Exilados e Presos Políticos da Espanha e de Portugal, sediada na Faculdade de Direito de São Paulo, em 1960, e director do Suplemento Literário do Diário de Notícias entre Março de 1961 e junho de 1964. Em 1962, chefiou a delegação brasileira ao Congresso Mundial da Paz, ocorrido em Moscou. Aposentando-se do jornal em 1964, Álvaro Lins dedicou seus últimos anos a escrever livros.