Sentença Contra Ayres de Saldanha e Albuquerque Coutinho Mattos e Noronha

Sentença Contra Ayres de Saldanha e Albuquerque Coutinho Mattos e Noronha
Sentença Contra Ayres de Saldanha e Albuquerque Coutinho Mattos e Noronha – «€80.00»

Diz Diogo Jacinto de Almeida, Escrivão do processo formada contra Ayres de Saldanha Albuquerque Coutinho Mattos e Noronha, que foi 2º Conde da Ega, sua mulher, e filhas: E porque o Suplicante pertende fazer imprimir a Sentença ultimamente proferida….Na  Impressão Regia Lisboa 1811./ Desc. 8 Pág.

 

Aires de Saldanha e Albuquerque Coutinho Matos e Noronha, mais conhecido como Aires de Saldanha de Albuquerque e também chamado Aires de Saldanha e Albuquerque da Gama. Moço Fidalgo como o pai, e Fidalgo escudeiro por alvará de D. João V (inscrito no Libro segundo de Mercês em fevereiro de 1708. Gentil-homem da Câmara do Infante D. António: foi governador da Capitania Real do Rio de Janeiro; sargento-mor de batalha com exercício na torre de Belém, e antes mestre de campo, coronel e brigadeiro com exercício em ocasião de guerra; comendador de Santa Maria de Castro Laboreiro, na Ordem de Cristo. Nascido em Lisboa, baptizado em 6 de Janeiro de 1681 e morto em 14 de Novembro de 1756 na sua Quinta da Junqueira, na freguesia da Junqueira, da mesma cidade. Era filho de João de Saldanha de Albuquerque, moço fidalgo. Casou com D. Maria Leonor de Moscoso, morta em 1731, dama da Rainha D. Mariana d´Áustria, filha de D. João Mascarenhas, 5° conde de Santa Cruz e segundo marquês de Gouveia, e de D. Teresa Moscoso Osório, espanhola, filha de D. Gaspar Moscoso Osorio e D. Inês de Gusmão Espinola, dos Condes de Altamira. Com este casamento, Aires de Saldanha conseguiu importantes cunhados. Entre eles D. Martinho Mascarenhas, 6° conde de Santa Cruz e 3º Marquês de Gouvea por carta de janeiro de 1714, com tratamento de Sobrinho, que foi mordomo-mor e comendador de Mertola, Mendo Marques, Vargem e alcaide-mor de Mertola e de Alcacer do Sal. Outro cunhado foi D. Gaspar Moscoso, deão da Sé de Lisboa, Reitor da Universidade e depois frade do Varatojo, Reformador dos Crúzios, muito válido do rei D. João V. Entre dos seus onze filhos, um deles foi Manuel de Saldanha de Albuquerque e Castro, 1.º conde da Ega, capitão-general da Madeira, Vice-Rei da Índia e Governador da Índia, casado com Dona Ana Ludovina de Almada Portugal, filha de D. Luis José de Almada, mestre-sala da Casa Real.